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Farmacotécnica

2 Prof. Daniel Antunes Junior


Farmacêutico – PUC - CAMPINAS Especialista em Homeopatia USP MBA em Marketing e
Vendas UNISA Autor dos livros: Farmácia de Manipulação – Noções Básicas Ativos
Dermatológicos – 8 volumes Atendimento: A Arte de Encantar Clientes de Farmácias e
Drogarias Diretor Farmacêutico na Drogaria Quarteirão da Saúde Consultor na Área Magistral
pelo no CTB – Centro de Treinamento e Estudos Botika Docente nos cursos de Pós-Graduação,
CRF-SP e CFF.

3 Conceitos Básicos Ciências Farmacêuticas> Pensamos em farmacotécnica. Reúne


conhecimentos práticos e teóricos. Maior objetivo do profissional farmacêutico: produzir
medicamentos e cosméticos. É a ciência do encantamento. É a ciência do conhecimento. Ao
farmacêutico não cabe somente o conhecimento da sua realidade; assuntos que se relacionam
ou não, de uma forma ou de outra, com o saber farmacêutico.

4 FARMACOTÉCNICA: É a ciência responsável pelo desenvolvimento e produção de


medicamento. Leva em conta o efeito terapêutico e a estabilidade do produto final. Condições
de acondicionamento, transporte e armazenamento. Forma ideal de administração e
dispensação.

5 FORMAS FARMACÊUTICAS

6 Sólidas Cápsulas Com revestimento Sem revestimento Pós Granulados


Sachês/sopas Talco Tabletes e pastilhas

7 Gotas orais, xaropes, edulitos e elixires Tópicas / colutórios


Líquidas Soluções Estéreis Colírios Parenterais Não estéreis Gotas otológicas Gotas nasais
Gotas orais, xaropes, edulitos e elixires Tópicas / colutórios Irrigação Suspensões Emulsões:
falsas suspensões - leites

8 Semissólidas Transdérmicos Óvulos Emulsões O/A A/O Aniônicas


Catiônicas Não-iônicas Cremes Loções Géis Aniônicos e Não-iônicos Transdérmicos Pomadas
unguentos Vaselina Lano-vaselina PEG Pastas Óvulos Gomas Supositórios

9 Termos empregados na Prática Farmacêutica


Q.S F.S.A Rx Q.S.P

10 Passos básicos a serem seguidos na manipulação de medicamentos


Transformar matérias-primas em formas farmacêuticas Farmácia Galênica pressupõe a posse
de uma preparação científica e técnica Operações farmacêuticas 08/04/2017

11 Manipulação de medicamentos
Leia e interprete a prescrição cuidadosamente. Pode ser necessário ou útil consultar o médico
e o paciente sobre a intenção do uso do medicamento e sobre as preferências ou limitações do
paciente. Observe qualquer informação confusa ou faltante; esclareça, tire conclusões e
adicione essa informação na prescrição. Verifique a dose, a posologia, a forma farmacêutica e
a via de administração. 08/04/2017

12 Manipulação de medicamentos
Determine previamente a técnica de preparação Realize os cálculos necessários Verifique os
cálculos Selecione os componentes exigidos Escolha os equipamentos de manipulação Use as
técnicas recomendadas 08/04/2017

13 Manipulação de medicamentos
Realize os procedimentos de CQ Realize a inspeção visual do produto Faça medidas como
variação do peso ou medida de pH Orientar o paciente: observar alguma mudança na
aparência do produto Pode indicar instabilidade física, degradação química ou crescimento
microbiano. A contatar o farmacêutico quando observar alguma dessas alterações.
08/04/2017

14 Manipulação de medicamentos
Escolha um recipiente apropriado e acondicione a preparação Determine um prazo de validade
Rotule o recipiente, incluindo os rótulos auxiliares recomendados Confira todo o trabalho
realizado 08/04/2017

15 Manipulação de medicamentos
Documente todo o processo de manipulação Anote informações adicionais colocadas na
prescrição ou do controle de qualidade. Dispense o produto ao paciente ou responsável com
aconselhamento apropriado e a certeza do entendimento adequado da maneira de utilização
do medicamento. 08/04/2017

16 OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS
08/04/2017

17 Pesagem - Medidas Minoxidil 3 % Propilenoglicol 5%


Loção Hidroalcoólica qsp 100 mL 08/04/2017

18 OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS
Diluições e pré-diluições Quando utilizar pré-diluições? Ex: Receitas… 08/04/2017

19 Exercícios: De 1 g de matéria-prima:
Faça uma diluição 1:10:_______ + __________ Faça uma diluição 1:50: _______ + __________
Faça uma diluição 1:100: _______ + __________ Faça uma diluição 1:200: _______ +
__________

20 Exercícios: De 100 mg de matéria-prima:


Faça uma diluição 1:10: _______ + __________ Faça uma diluição 1:50: _______ + __________
Faça uma diluição 1:100: _______ + __________ Faça uma diluição 1:200: _______ +
__________

21 08/04/2017

22 MATÉRIAS-PRIMAS QUE NECESSITAM DE CORREÇÃO


08/04/2017

23 Quando a substância é Comercializada na forma diluída


Diluída na farmácia Comercializada na forma de sal e a dose é administrada em relação a base
Comercializada na forma de sal ou base hidratada, e o produto de referência é dosificado em
relação à base ou sal anidro Sais minerais ou minerais aminoácidos quelados Correção do teor
08/04/2017
24 Cálculo do fator de equivalência:
Feq = Peso molecular do sal Peso molecular da base Exemplos 08/04/2017

25 Ranitidine Hydrochloride
C13H22N4O3S·HCl 1,1-Ethenediamine, N-[2-[[[5-[(dimethylamino)methyl]-2-
furanyl]methyl]thio]ethyl]-N¢-methyl-2-nitro-, monohydrochloride. N-[2-[[[5-
[(Dimethylamino)methyl]-2-furanyl]methyl]thio]ethyl]-N¢-methyl-2-nitro-1,1-ethenediamine,
hydrochloride [ ]. » Ranitidine Hydrochloride contains not less than 97.5 percent and not more
than percent of C13H22N4O3S·HCl, calculated on the dried basis.

26 Amoxicillin C16H19N3O5S·3H2O 4-Thia-1-azabicyclo[3.2.0]heptane-2-carboxylic acid, 6-


[[amino(4-hydroxyphenyl)acetyl]amino]-3,3-dimethyl-7- oxo-, trihydrate [2S-[2a,5a,6b(S*)]]-.
(2S,5R,6R)-6-[(R)-(-)-2-Amino-2-(p-hydroxyphenyl)acetamido]-3,3-dimethyl-7-oxo-4-thia-1-
azabicyclo[3.2.0]heptane-2-carboxylic acid trihydrate [ ]. Anhydrous [ ].

27 Amitriptyline Hydrochloride
C20H23N·HCl 1-Propanamine, 3-(10,11-dihydro-5H-dibenzo[a,d]cyclohepten-5-ylidene)-N,N-
dimethyl-, hydrochloride. 10,11-Dihydro-N,N-dimethyl-5H-dibenzo[a,d]cycloheptene- D5, g-
propylamine hydrochloride [ ]. » Amitriptyline Hydrochloride contains not less than 99.0
percent and not more than 100.5`percent of C20H23N·HCl, calculated on the dried basis.

28 Exercícios 08/04/2017

29 PÓS Uso interno – Formas de uso Uso externo 08/04/2017

30 VANTAGENS DAS FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS


São mais estáveis na ausência de água; Acondicionados, transportados, administrados e
armazenados mais facilmente; O sabor indesejável é mais marcante (pós); Doses exatas; A
liberação controlada; Altas doses de fármaco; Velocidade de dissolução mais rápida
08/04/2017

31 DESVANTAGENS DAS FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS


Mascarar o sabor Os pós e grânulos a granel não são adequados para administração de
pequenas doses Inativados no estômago ou que possam causar danos na mucosa gástrica, os
quais seriam melhor veiculados na forma de comprimidos ou cápsulas com revestimento
entérico, por exemplo. 08/04/2017

32 PRINCÍPIOS DA PREPARAÇÃO DE PÓS


Redução do tamanho da partícula Trituração Quando dois ou mais sólidos são combinados, é
necessária uma mistura homogênea dos pós. 08/04/2017

33 Redução do tamanho da partícula:


O processo de redução do tamanho da partícula é chamado cominuição. Os métodos de
cominuição disponíveis para o farmacêutico são a trituração, que foi descrita anteriormente, e
a pulverização por intervenção. 08/04/2017

34 Podemos adicionar aos pós


Produtos antissépticos Adstringentes Antiseborreicos Antifúngicos, etc. 08/04/2017

35 Pós ou grânulos efervescentes


Misturas eflorescidas ácido cítrico / ou ácido tartárico (ácidos) com bifosfato sódico e ou
bicarbonato de sódio (bases) Em presença de água, o ácido reage com a base e libera dióxido
de carbono, produzindo efervescência Mapric: Efervs / + 1 g de ácido cítrico 08/04/2017

36 Pós efervescentes A solução carbonatada e a liberação de CO2 mascaram sabores salinos e


amargos. Os grânulos apresentam vantagem sobre os pós, pelo controle da velocidade da
efervescência. O pó dissolve mais rápido (maior superfície) do que os grânulos que se hidratam
e dissolvem lentamente. Baixa estabilidade e dificuldade na manipulação em manter os
ingredientes secos durante o preparo e o armazenamento. 08/04/2017

37 Sopa Instantânea A Sopa instantânea é uma alternativa de forma farmacêutica para aqueles
pacientes que apresentam alguma dificuldade de utilizar as formas tradicionais. Compostas
por ingredientes de baixas calorias, havendo a possibilidade de ser utilizada para tratamentos
de emagrecimento. Podem também ser enriquecidas com vitaminas e minerais, em doses
individualizadas. Foram realizados testes de bancada para averiguar quais ativos mais
compatíveis com esta forma farmacêutica.

38 Sopa Salgada Instantânea


Formulação 1: Vegesoy Isolated 10g Colágeno Hidrolisado 10g Caldo em pó (Maggi) 3g Aromax
carne ou frango 1g Goma guar g Leite em pó desnatado (Molico) 3g

39 Sopa Salgada Instantânea


Formulação 2: Colágeno Hidrolisado 10g Caldo em pó (sazon) 3g Goma guar g Leite em pó
desnatado (Molico)3g

40 Relação de ativos 5-Hidroxitriptofano Aspartato de Magnésio BCAA


Cassiolamina Faseolamina Ferro taste free Koubo (até 200mg) Pholiamagra (até 200mg)
Vitamina B6 Whey protein Zinco

41 CÁPSULAS 08/04/2017

43 08/04/2017

44 Conteúdo: Consistência sólida, líquida ou pastosa


Constituído por um ou mais princípios ativos, adicionados ou não de excipientes como:
solventes, diluentes, lubrificantes, desagregantes O conteúdo não deve provocar a
deterioração do envelope Deve ser profundamente alterado pelos sucos digestivos, o que
resulta na liberação do conteúdo 08/04/2017

45 Categorias Cápsulas duras; Cápsulas moles;


Cápsulas gastrorresistentes; Cápsulas com liberação modificada. 08/04/2017

46 Volume das cápsulas Número Volume aproximado 000 1,37 mL 00 0,95 mL


08/04/2017

47 Preenchimento É importante que o pó seja distribuído uniformemente, respeitando a


granulometria, a espessura das partículas e a adição dos excipientes ou diluentes. Método da
proveta Verificação: peso médio, desvio padrão 08/04/2017

48 Excipientes ou adjuvantes
“Excipiente é qualquer substância, diferente do fármaco ou do pró-fármaco, que tem sua
segurança avaliada e, a partir de então, pode ser incluída na forma farmacêutica, com as
seguintes intenções: 08/04/2017

49 Excipientes ou adjuvantes
Possibilitar a preparação do medicamento Proteger, fornecer ou melhorar a estabilidade e a
disponibilidade biológica do fármaco, além da aceitabilidade do paciente Propiciar a
identificação do produto Melhorar ou promover qualquer outro atributo relacionado, não
somente à segurança mas, também, com a efetividade do produto durante a estocagem e/ou
o uso.

50 Influência dos excipientes na liberação do fármaco a partir de formas farmacêuticas sólidas

51 Principais excipientes farmacotécnicos


Diluentes Absorventes Aglutinantes Desagregantes Lubrificantes Tensoativos (molhantes)
Agentes tamponantes Corantes, aromatizantes e flavorizantes

52 Principais excipientes farmacotécnicos


Agentes plastificantes Agentes de revestimento Agentes formadores de matrizes para
liberação controlada Agentes anti-oxidantes Desintegrantes Tensoativos Lubrificantes

53 Excipientes empregados como diluente para FF sólidas


Celulose microcristalina (Microcel) Lactose Amido Talco Fosfato de cálcio tribásico Dióxido de
silício coloidal (Aerosil) Sorbitol (sorbita) Fosfato de cálcio dibásico (Encompress) Caolin
(caulim) Manitol Óxido de magnésio Carbonato de magnésio

54 Classificação - Resumo
Diluentes solúveis: lactose e manitol; Diluentes insolúveis: amidos, celulose microcristalina,
caulim, talco; Diluentes mistos: amidos + lactose; Absorventes: aerosil®, óxido de magnésio,
carbonato de magnésio; Aglutinantes: açúcares, amidos, gomas, polividona, pectina, alginatos,
celuloses, PEGs; Desagregantes: celulose microcristalina, carbopol 934; Lubrificantes: talco e
carbowaxes, estearato de magnésio, amidos; Tampões: Carbonato de cálcio, citrato de sódio,
glicinato de alumínio, trissilicato de alumínio, bicarbonato de sódio; Molhantes: – Aniônicos e
não iônicos. Antioxidantes: BHA, BHT 08/04/2017

55 Biofarmacotécnica X Biodisponibilidade

56 Biodisponibilidade Relaciona-se com a quantidade de fármaco que é absorvido e a


velocidade na qual este processo ocorre

57 Biofarmacotécnica Estuda os processos que ocorrem no organismo, a partir da


administração da forma farmacêutica, considerando as fases de liberação e dissolução do
fármaco, que precedem sua absorção.

58 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO BIOFARMACÊUTICA


Sistema de classificação de fármacos baseado nas propriedades de solubilidade em meio
aquoso e permeabilidade intestinal. A absorção oral e a disponibilidade são determinadas pela
extensão da solubilidade e permeabilidade do fármaco.

59 Fármacos de Classe I: Apresentam poucos problemas de biodisponibilidade,


consequentemente, apresentam poucos requerimentos para escolha do excipiente.
60 Fármacos de Classe II: Têm na dissolução um fator limitante da absorção. Apresente baixa
solubilidade Recomendável optar por excipientes que auxiliem na dissolução: lactose ou outro
excipiente solúvel agentes molhantes e desintegrantes

61 Fármacos de Classe III:


Têm absorção limitada pela permeabilidade

62 Fármacos de Classe IV: Podem apresentar sérios obstáculos à biodisponibilidade oral, e


alguns podem ser formulados na forma solubilizada, como em líquidos anidros e massa
semissólida para posterior encapsulação.

63 Classe Solubilidade Permeabilidade Correlação in vivo / in vitro (IV/IV) I Anfifílico Alta


Haverá correlação IV/IV se a velocidade de dissolução for menor que a velocidade de
esvaziamento gástrico; de outro modo não haverá correlação ou ela será limitada. II Lipofílico
Baixa Haverá correlação IV/IV se a velocidade de dissolução in vitro for similar à velocidade de
dissolução in vivo, exceto se a dose for muito alta. III Hidrofílico Correlação IV/IV da absorção
(permeabilidade) com a velocidade de dissolução limitada. IV Hidrofóbico Correlação IV/IV
limitada ou ausente.

64 CLASSE l E CLASSE III Doses de 50 -100 mg Doses de 100 a 1000 mg


Doses < 50 mg Estearato de magnésio Dióxido de silício coloidal Celulose microcristalina (25%)
Lactose ou amido pré-gelatinizado ou manitol Doses de mg Aumenta quantidade de Celulose
microcristalina (50%) Doses de 100 a 1000 mg Aumenta quantidade de Celulose microcristalina
(75%)

65 CLASSE II e IV Doses < 50 mg Doses de 50 mg a 100 mg


Lauril sulfato de sódio Glicolato sódico de amido ou Croscarmelose sódica Dióxido de silício
coloidal Lactose + Celulose microcristalina Doses de 50 mg a 100 mg Aumenta quantidade de
glicolato e Celulose microcristalina (50%) Doses de 100mg a 1000mg ou mais Aumenta
quantidade lauril sulfato de sódio ou polissorbato

66 FÁRMACOS MUITO HIGROSCÓPICOS


L-camitina, cloreto de magnésio, sulfato de neomicina: Dióxido de silício coloidal + caolim ou
carbonato de magnésio ou óxido de magnésio leve.

67 Fármacos higroscópicos
Aminoácidos Dióxido de silício coloidal + estearato de magnésio + Fosfato de cálcio dibásico ou
tribásico

68 Fármacos moderadamente higroscópicos


Anfepramona Dióxido de silício coloidal + talco Dióxido de silício coloidal + talco ou manitol +
celulose microcristalina

69 Fármacos oxidáveis Lovastatina, pravastatina, sinvastatina, isotretinoína Acrescentar BHT


dióxido de silício coloidal + lactose + celulose microcristalina Classe II e IV + LSS

70 Revestimento de cápsulas
Devem desagregar-se rapidamente no suco intestinal, e por isso se diz que são
gastrorresistentes ou enterossolúveis. 08/04/2017

71 Devemos utilizar esta técnica:


Para proteger fármacos instáveis em meio ácido da ação dos fluidos gástricos (exemplo: alguns
antibióticos como a eritromicina base, enzimas, pantoprazol e etc). Quando o fármaco é
irritante para a mucosa gástrica (exemplo: anti-inflamatórios como naproxeno, fenilbutazona,
oxifenilbutazona, cloreto de potássio, indometacina, diclofenaco,...) Quando o fármaco produz
náuseas ou vômitos se liberado no estômago (exemplo: ácido nicotínico). 08/04/2017

72 Devemos utilizar esta técnica:


Quando for importante que o princípio ativo não sofra diluições antes de atingir o intestino
(exemplo: mesalazina, sulfassalazina). Quando o fármaco só deverá produzir o seu efeito
máximo no duodeno ou jejuno (exemplo: pancreatina). Quando se deseja fazer com que as
substâncias ativas estejam disponíveis após um período de tempo (Liberação retardada, ex.:
fluoreto de sódio, quinidina, efedrina, etc). 08/04/2017

73 Farmacopéia Portuguesa V:
Acetoftalato de celulose 8,0 % Óleo de rícino 4,0 % Acetona qsp ,0 % Procedimento: Imersão e
secagem com ar quente repetindo-se por 4 vezes e com a secagem a cada duas imersões.
08/04/2017

74 Relação de alguns fármacos que requerem revestimento entérico


Alendronato de sódio Alfa-quimotripsina Anti-inflamatórios não-esteroidais (opcional)
Bisacodil Bromelina Digoxina Fluoreto de sódio acima de 50mg Lipase Mesalazina Pancreatina
Pantoprazol Sulfassalazina Tripsina

75 FORMULANDO GOMAS Vantagens Melhor adesão ao tratamento:


Gelatina como agente geleificante; Colágeno hidrolisado como ingrediente adicional; Ausência
de sacarose; Boa estabilidade da formulação. Melhor adesão ao tratamento: Como veículo
ideal em formulações para crianças e idosos; Pelo sabor agradável; Facilidade de administrar.

76 Nutrientes possíveis de serem incorporados em Balas de Goma


Vitaminas: A, C, E, B1, B2, B3, B6, B12, D; Ácido fólico, Biotina. Minerais: Cálcio, Magnésio,
Zinco, Cromo, Selênio. Fitoterápicos: Não utilizar extratos que contenham álcool. Nutrientes: É
possível incorporar ativos hidrossolúveis, lipossolúveis e até mesmo insolúveis.

77 Incompatibilidades e problemas mais comuns das formulações em Gomas


Sofre alterações pela umidade: amolecimento e surgimento de manchas em sua superfície;
Incompatível com compostos alcoólicos; Perdem a viscosidade em meio alcalino; Ativos
termolábeis; Possibilidade de contaminação.

78 Produtos de Aplicação Tópica


Géis, Emulsões, Pomadas e Pastas 08/04/2017

79 Farmacotécnica das Formas Farmacêuticas Semissólidas


Conceitos das principais formas farmacêuticas semissólidas (emulsões, géis, pasta, pomadas)
Definições e principais diferenças Classes de Matérias-primas (emolientes, umectantes,
agentes espessantes, agentes emulgentes, modificadores reológicos) Agentes gelificantes mais
usados, blends para géis e cremes Noções sobre aditivação e sugestões de formulações

80 Principais funções das preparações de uso tópico


Proteger ferimentos cutâneos do meio ambiente e permitir sua cicatrização; Promover a
hidratação ou possibilitar uma ação emoliente (amolecer); Prover meios de transporte para
um medicamento, com o objetivo de obter-se um efeito terapêutico tópico ou sistêmico.
81 Denominações não oficiais
Sérum Clean Oil-free Light Eye contour ou Contorno dos olhos Creme-gel ou gel-creme
08/04/2017

82 GÉIS Formas farmacêuticas e cosméticas bem aceitas


Aparência cristalina, a sensação da não oleosidade São formados por macromoléculas
orgânicas ou inorgânicas, com propriedades de reter moléculas de água e incorporar-se,
originando dispersões viscosas. 08/04/2017

83 GÉIS Existem os géis inorgânicos, derivados da sílica - Ressecantes


Formas comerciais de sílica - Diferem por suas propriedades físicas que dependem de seu
processo de fabricação, mas a sua propriedade mais importante é o alto poder adsorvente.
08/04/2017

84 Os géis mais utilizados na dermatologia são os orgânicos


Não iônico (Natrosol®/Cellosize®) Iônico (Carbopóis) Os géis de CMC, goma xantana, goma
guar são géis orgânicos derivados da celulose e são utilizados como agentes de estabilização
das suspensões. 08/04/2017

85 Géis aniônicos Possuem carga negativa: Carbopol®


Carbopóis®, CMC, Goma adragante, Goma caraya Carbopol® Polímero de elevado peso
molecular, derivado do ácido vinílico. A dispersão deste polímero em água, origina uma
solução ácida (pH 3,0). Neutralização São incompatíveis com íons, zinco, bismuto, ácido
benzoico, benzoatos, resorcinol, fenol, polímeros catiônicos e ácidos fortes. 08/04/2017

86 Gel de Carbopol ® Estável - pH 4 a 10


Nos extremos pode ocorrer perda de viscosidade. Os ácidos, quando neutralizados, formam
sais, que reduzem a viscosidade do gel. Os géis de Carbopol® são incompatíveis com ácidos,
eletrólitos, sais sódicos dos AHA’s, despigmentantes e antioxidantes.
08/04/2017

87 Fórmula orientativa Gel Aniônico 1%


Carbopol ,0% EDTA dissódico 0,1% Propilenoglicol 5,0% Metilparabeno 0,1% Propilparabeno
0,05% Água purificada qsp 100% Hidróxido de sódio 10% qs pH 5,5 a 6,5 08/04/2017

88 Aristoflex AVC Polímero sintético pré-neutralizado


Pode ser usado em pH entre 4,0 e 9,0. Estável com AHAs, Raffermine, papaína, ácido salicílico,
ATA, filtros físicos, despigmentantes (Skin Whitening Complex, ácido kójico, arbutin),
antibióticos (eritromicina), álcool etílico em altas concentrações 70%,... Agente espessante de
toque suave, aspecto brilhante, espalhamento e absorção rápida na pele, não pegajoso. A
concentração usual varia de 0,5% a 5,0% Incompatível com eletrólitos e com alguns
tensoativos em baixa concentração.

89 Gel Não-iônico Compostos orgânicos que, quando hidratados, não se ionizam.


Polivinilpirrolidona (PVP) Celuloses Metilcelulose Etilcelulose Hidroxietilcelulose –
Natrosol®/Cellosize® Hidroxipropilcelulose Amido, Dextrano, Ágar, Goma guar, Goma xantana
08/04/2017

90 Fórmula orientativa Gel Não Iônico a 1,5%


Água destilada qsp 100% Propilenoglicol 3,0% Hidroxietilcelulose 1,5% EDTA dissódico 0,1%
Metilparabeno 0,10% 08/04/2017
91 Gel-Creme Associação entre doadores de viscosidade e emulsionantes que possibilita o
preparo de emulsões com quantidade reduzida da fase oleosa. Pode ser usado no preparo de
emulsões leves do tipo creme-gel O/A utilizado em cremes “anti-aging”, creme com pH ácido,
creme para área dos olhos, emulsões faciais para pele mista e oleosa, filtros solares,
formulações anti-acne, gel-creme com ácido glicólico, sérum base, gel-creme base. 08/04/2017

92 Creme Oil-Free Net FS® 2,0 a 4,0% Gel de carbopol 0,7% qsp 100% Net FS® 2,0 a 4,0% Gel
de hidroxietilcelulose 2% qsp 100% 08/04/2017

93 Hostacerin SAF (Clariant)


Associação entre doadores de viscosidade e emulsionantes que possibilita o preparo de
emulsões com caráter aniônico a frio. ARISTOFLEX AVC (Ammonium Acryloyldimethyl-
taurate/VP Copolymer)- doador de viscosidade, EMULSOGENSRO (Rapeseed Oil Sorbitol
Esters), emulsionante de origem vegetal baseado em óleo de canola, e HOSTAPHAT KL 340D
(Triéster fosfórico de Álcool Laurílico Etoxilado) - emoliente, óleo mineral e o Palmitato de
Isopropila. A adição de água, conservantes e HOSTACERIN  SAF, em temperatura ambiente dá
origem a emulsões do tipo O/A, de toque suave, não pegajoso e de fácil espalhabilidade, cujo
aspecto final da preparação não apresenta aspecto “gel-gelatina”.

94 Hostacerin SAF (Clariant)


O produto final é compatível com diversos princípios ativos farmacêuticos e cosméticos,
incluindo a hidroquinona, Filtros Solares, alfa-hidroxiácidos, ácido salicílico, ácido
tricloroacético, entre outros. Pode ser usado no preparo de emulsões leves do tipo creme-gel
O/A utilizado em cremes “anti-aging”, creme com pH ácido, creme para área dos olhos,
emulsões faciais para pele mista e oleosa, filtros solares, formulações antiacne, gel-creme com
ácido glicólico, sérum base, gel-creme base. A concentração utilizada está entre 3 % a 10%.

95 Hostacerin SAF (Clariant)


Adicionar: Água Conservantes Hidratantes Hidroviton Ceramidas Não consta
incompatibilidades

96 Aristoflex AVL É formador de gel creme (possui na composição o polímero AVC +


emulsionante fosfolipídico + Triglicérides como fase oleosa), isso faz do AVL um formador de
gel creme já com a função de opacidade. Se na prescrição houver vários ativos onde alterará a
viscosidade final do produto, por ser a frio e não formar “rolinhos”, basta adicionar algumas
gotas do AVL no gral, misturar que está de volta a reologia desejada. Não comedogênico.
Compatível com hidroquinona, filtro solar (exceto o dióxido de titânio e de zinco), ácidos, etc.

97 08/04/2017

98 Grau de absorção Tópicas Ação terapêutica Cosméticas Hidratação,


proteção, embelezamento e higienização Transdérmicos Circulação sistêmica 08/04/2017

99 Característica Uso e da pele Pele seca ou descamativa Pomadas


Proteção de determinadas áreas Pastas Lesões úmidas ou descamativas Cremes Intertriginosos
(atrito) Loções 08/04/2017

100 Quanto ao uso: Além do grau de penetração que se deseja


Características da pele: Seca ou lesões descamativas: pomadas Proteção de determinada área:
pastas Lesões úmidas ou exsudativas: cremes Locais intertriginosos (atritos): loções Estética

101 EMULSÃO Aspecto leitoso Constituído por 2 partes imiscíveis pH


mistura íntima pH Aplicação - irritabilidade

102 Cremes Média a alta viscosidade


Podem ser colocados em potes e retirá-los com uma espátula, ou em tubos.

103 Loções Cremosas valores médios de viscosidade e recebem esta denominação para não
serem confundidas com as loções tônicas, hidroalcoólicas ou aquosas. Podem ser colocadas
em frascos com bico dosador (ou válvula pump), e podem ser retirados por inversão e
escoamento.

104 Leites Baixa viscosidade, semelhante ao leite bovino.


A baixa viscosidade faz com que seja facilmente aplicado. Porém, é o tipo de emulsão mais
difícil de estabilizar, sendo a separação de fases o problema mais freqüente.

105 Tensoativos e Agentes Emulsionantes


Surfactantes ou tensoativos São moléculas ou íons que são adsorvidos nas interfaces. A
estrutura molecular é composta de duas partes: porção hidrofílica porção hidrofóbica

106 Tensoativos e Agentes Emulsionantes


Reduzem a energia livre produzida pela presença de interface. Eles reduzem a tensão
superficial entre um líquido e um gás (p. ex., o ar) ou a tensão interfacial entre dois líquidos.
Agentes molhantes, detergentes, agentes de espuma, agentes dispersantes, solubilizantes e
agentes emulsionantes.

107 CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES EMULSIONANTES


Polímeros solúveis em água: polímeros naturais – polissacarídeos e polipeptídeos derivados de
celulose – etil, metil, CMC hidrofílicos sintéticos - polímeros vinílicos, carbômero, copolímero
do ácido acrílico, e polietilenoglicóis. Apresentam a vantagem de serem agentes de
viscosidade, além de terem atividade de superfície.

108 Detergentes e sabões aniônicos


Sabões leves: são os sais de ácidos graxos nos quais o íon positivo é monovalente, como Na+,
K+, NH4+. Os ácidos graxos comuns utilizados são o esteárico (C18), oléico (C18∆9Cis),
palmítico (C16) e láurico (C12). Freqüentemente, o emulsionante é formado durante a
emulsificação, ocorre pela adição de um álcali-base (p. ex., NaOH, KOH, NH4OH, borato de
sódio) ou uma amina na orgânica básica (p. ex., trietanolamina) a um óleo fixo que contém
uma quantidade suficiente de ácidos graxos.

109 Sabões leves apresentam as seguintes propriedades:


São solúveis e / ou dispersíveis em água. Formam, em geral, emulsões o/a. Duas exceções são
a pomada de Rose water (água de rosas) e o Cold cream. Estas são emulsões a/o formadas
quando uma solução de borato de sódio (bórax) é adicionada a ceras brancas e ésteres
cetílicos fundidos, que contêm ácidos graxos suficientes para a formação de um sabão
emulsionante.

110 Detergentes: Sais dos sulfatos de alquila, sulfonatos, fosfatos e sulfosuccinatos. Ex.
laurilsulfato de sódio e dioctilsulfosuccinato de sódio (docusato de sódio). Apresentam as
seguintes propriedades: São muito hidrofílicos e solúveis em água. Sempre formam emulsões
o/a. são mais estáveis aos ácidos São mais utilizados em conjunto com emulsionantes não-
iônicos secundários, como álcool cetílico e estearílico. Inadequados para uso interno
112 Exemplos Nos sabões, estearato de sódio, o grupo hidrofílico, - COO-Na+, é relativamente
dominante sobre a cadeia hidrocarbonada lipofílica, C17H35-. Como resultado, o estearato de
sódio é solúvel em água e insolúvel em óleo. Ele apresenta um equilíbrio suficiente entre os
grupos de modo que se localiza na interface óleo/água e produz emulsões óleo em água.

113 Em contrapartida, o estearato de cálcio contém duas cadeias hidrocarbonadas longas, nas
quais os grupos lipofílicos são dominantes. O estearato de cálcio é insolúvel em água, solúvel
em óleo e promove a formação de emulsões água em óleo.

114 Tensoativos catiônicos:


Compostos de amônio quaternário cloreto de benzalcônio cloreto de benzetônio cloreto de
cetilpiridínio São muito hidrofílicos e muito solúveis em água. Não são utilizados como
emulsionantes, mas são úteis como agentes antimicrobianos.

115 Tensoativos não-iônicos naturais


Álcoois graxos: álcool estearílico e álcool cetílico Lanolina ou ceras e seus derivados Álcoois de
lanolina e colesterol e derivados Ceras naturais Espermacete Ceras de ésteres cetílicos
espermacete sintético

116 Tensoativos não-iônicos sintéticos


São ésteres complexos e ésteres-éteres, derivados dos polióis, óxidos, de alquilenos, ácidos
graxos e álcoois graxos. A porção hidrofílica dessas moléculas consiste em hidroxilas livres e
grupos óxidos de etileno. Monooleato de sorbitano (Span 80) Polissorbato 80 (Tween 80) é
polioxietileno 20-monooleatol sorbitano; o número 20 indica que há aproximadamente 20
moles de óxido de etileno para cada mol de sorbitol e sorbitol anidrido. Os tensoativos não-
iônicos comumente usados incluem vários Spans, Tweens, etc.

117 TIPOS DE EMULSÃO

118 Óleo em água (o/a) O óleo está disperso como gotículas em uma solução aquosa. Mais
comum. Para produtos de uso oral quando a sensação de óleo na boca é desagradável. Uso
externo: preparação fácil de remover e/ou sem sensação oleosa é desejada.

119 Água em óleo (a/o) Água está dispersa como gotículas em um óleo ou material oleaginoso.
Produtos de uso externo: emoliência, lubrificação e proteção. Muitas pomadas, que se
apresentam como sistemas emulsionados, são emulsões a/o.

120 Preparo de Emulsões 2 fases:


Acrescentar a fase interna na fase externa, ou seja, o menos no maior. Fase única Temperatura
Componentes termolábeis

121 Componentes das emulsões

122 Emulsões Tensoativos e agentes emulsionantes


Conservantes (Sistema preservante) Água Reguladores de pH PAs, corantes, essências Agentes
emolientes e umectantes e modificadores de sensorial Agentes doadores de consistência
(espessantes)

123 Preparações Emulsionadas Componentes Básicos


ESPESSANTES Espessantes de fase aquosa (formadores de gel): Melhorar a estabilidade em
altas temperaturas Suspensão de materiais particulados (pós insolúveis, microesferas) Em altas
concentrações conferem pegajosidade Ex.: gomas xantana, poliacrilatos, celuloses, goma guar,
silicato de alúminio e magnésio (Veegun®), bentonitas e derivados do ácido acrílico
Espessantes de fase oleosa (ceras): Espessamento e emoliência Suspensão de materiais
particulados Ex.: ceras de carnaúba, parafina, álcoois graxos, cera de abelhas

124 Características e Aplicação


Espessantes Graxos Classe Descrição Química Características e Aplicação Álcoois Graxos Álcool
cetílico Álcool cetoestearílico (30/70, 50/50) Álcool estearílico Álcool berrênico São os mais
efetivos, mas têm desvantagens: aumento da viscosidade com o tempo, fornecem emulsões
mais transparentes, em altas concentrações geram aspecto ceroso e alta pegajosidade. Ésteres
de ácidos e álcoois graxos Miristato de miristila Palmitato de cetila Estearato de cetila Possuem
grande capacidade de espessamento e estabilização das emuslões. Fornecem corpo e
opacicidade às formulações. Ésteres de poliglicóis e polióis Monoestearato de glicerila
Monoestearato de etileno e dietilenoglicol Monoestearato de sorbitan Sesquiestearato de
metilglucose Mono e diestearato de sacarose Bons para combinação com álcoois graxos nas
formulações para evitar perda de viscosidade

125 Características e Aplicação


Espessantes Graxos Classe Descrição Química Características e Aplicação Ceras minerais
Parafinas Ceresinas Ceras microcristalinas São usadas em emulsões com alto grau de absorção
de óleo. Óleos, gorduras vegetais, ceras naturais e/ou modificadas Óleo de soja Óleo de ricino
Manetigas vegetais (karité, murumuru, cupuaçú, babaçú) Os melhores são aqueles que
apresentam ponto de fusão 20oC acima da TA.

126 Características e Aplicação


Espessantes Aquosos Classe Descrição Química Características e Aplicação Polímeros derivados
de celulose CMC (aniônica) HEC HPC HPMC Excelentes espessantes. Os não-iônicos são mais
resistentes ao calor e pH ácido. Conferem alta pegajosidade à pele. Gomas naturais Gomas
guar Goma Xantana (aniônica) Esteroglucanos Excelente estabilidade e viscosidade ao sistema.
Acima de 1% levam à alta pegajosidade. Polímeros naturais Amido modificado de batata
Estável em pH de 3,5 a 9,0. Pode ser usado com eletrólitos fortes e ativos críticos. Excelente
sensorial (sedosidade à pele). Polissacarídeos Alginatos (aniônicos) Bons espessantes. Alta
pegajosidade e aspecto grosseiro às emulsões.

127 Características e Aplicação


Espessantes Aquosos Classe Descrição Química Características e Aplicação Polímeros acrílicos
Polimetacrilato de glicerila + propilenoglicol (Lubragel CG) Gel viscoso com alto grau de
transparência. Possui toque untuoso e propriedades umectantes. Poliacrilamida + C13-14
isoparafina + álcool laurílico 7EO (Sepigel 305) Forma gel a 2% em água. Possui boa
estabiliadade em pH de 3,5 a 9. Excelente estabilizante e promotor sensorial. Copolímeros de
ácido acrílico dispersos 50% em óleo mineral + PPG-1 trideceth 6 (Salcare SC91) ou + óleo de
soja (Salcare AST) São aniônico mas não requerem neutralização. São líquidos e estáveis em pH
de 5 a 12. Bons establizantes em emulsões a frio. Instáveis à RUV. Steareth-10 alkylether
acrylate copolymer (Salcare SC 80) São aniônicos e devem ser neutralizados com TEA.
Produzem géis transparentes.

128 Características e Aplicação


Espessantes Aquosos Classe Descrição Química Características e Aplicação Polímeros acrílicos
Copolímero de acrilato de sódio e triglicerídeo do ácido cáprico/caprílico (Luvigel EM)
Dispersão de aparência leitosa, de característica aniônica, já pré-neutralizado. Deve ser usado
a 1% em creme (Fase oleosa). Confere excelente sensorial. Hydroxyethylacrylate/ sodium
acryloyldimethyltaurate copolymer/ squalane/ polisorbate 60 (Simulgel NS) Agente de
viscosidade e emulsificante, de fácil incorporação à frio. Excelente sensorial, toque aveludado
e não comedogênico. Estável em pH de 3,5 a 9,0. Polímeros carboxivinílicos Carbômeros São
aniônicos, produzem géis transparentes e conferem boa viscosidae às emulsões. Toque
pegajoso à pele.

129 Características e Aplicação


Espessantes Aquosos Classe Descrição Química Características e Aplicação Tensoativos
etoxilados PEG-120 metilglicose trioleato, propilenoglicol e água (Glucamate LT) É líquido,
pode ser usado a frio e serve para reduzir a irritabilidade dos outros componentes em
formulações hipoalergênicas. Espessantes inorgânicos Silicato de alumínio e magnésio
(Veegun) Silicato de alumínio (bentonita) São dotados de grande capacidade de absorção de
água, o que determina o poder espessante

130 EMOLIENTES Lubricidade à pele


Solubilização de ativos (filtros solares) Formação de filme e hidro-repelência Ex.: ésteres,
éteres, álcoois graxos, hidrocarbonetos, silicones “atenção na escolha do emoliente... alguns
são altamente comedogênicos...”

131 Classificação sensorial dos emolientes

132 Sensação de espalhabilidade


Toque Sensação de espalhabilidade Emoliente Seco Maior Laurato de hexila Éter dicaprílico
Neopentanoato de isoestearila Carbonato de dicaprilila Ciclopentassiloxano Caprilil
trimeticona Menor Adipato de di-isopropila Adipato de dibutila Semisseco Maleato de
dicaprilila Palmitato de isopropila Oleoato de decila Cocoato de etilexila Ciclometicone Fenil
Trimeticona Miristato de PPG-3 benzil éter Dicaprilato/dicaprato de butileno glicol

133 Sensação de espalhabilidade


Toque Sensação de espalhabilidade Emoliente Semioleoso Maior Triglicerídeo caprílico/cáprico
Estearato de octildodecila Isononanoato de cetearila Trietilhexanoína Menor Miristato de
miristila Isostearato de isostearila Tetraetilexanoato de pentaeritritila Oleoso Etilexanoato de
cetearila Óleo de jojoba Óleo de calêndula Óleo de amêndoas Óleo mineral Óleo de amendoim
Estearato de octildodecil estearoíla Estearoil estearato de isocetila Óleo de sementes de uva
Óleo de abacate Óleo de gérmen de trigo Óleo de macadâmia

134 Nome Comercial e Fornecedor Características e Aplicação


Emolientes Diferenciados Descrição Química Nome Comercial e Fornecedor Características e
Aplicação Isonanyl isonanoate (Isonanoato de isonanila) Lanol 99 (Seppic/Chemyunion/DEG)
Pelemol IN-2 (Phoenix Chemical/Midelt) Dermol 99 (Alzo/Bernel Chemical/HighChem)
Excelente éster emoliente, doador de toque aveludado e excepcional espalhabilidade [ ] = 2 a
10% Cetyl acetate + Acetylated lanolin alcohol (Acetato de cetila + Álcool de lanolina acetilado)
Chemylan AGLA (Chemyunion) Acetol 1706 (Cognis) Emoliente suave de rápida absorção na
pele. Cremes, loções e produtos para peles sensível. Myristyl lactate (Lactato de miristila)
Uniester LM (Chemyunion/DEG) Crodamol ML (Croda) Dermol ML (Alzo/Bernel
Chemical/HighChem) Nikkol ML (Nikko Chemicals/Gaena) Éster derivado de AHA com
propriedade umectante. Promove brilho à pele e à formulação e toque suave e sedoso. [ ] = 1 a
5%

135 Nome Comercial e Fornecedor Características e Aplicação


Emolientes Diferenciados Descrição Química Nome Comercial e Fornecedor Características e
Aplicação C12-15 Alkyl Benzoate (C12-C15 benzoato de alquila) Cetiol AB (Cognis) Crodamol AB
(Croda) Emoliente seco ultrafino Excelente solvente para compostos graxos e filtros solares
químicos Espalha facilmente sobre a pele Modifica a fase emoliente de cremes e loções [ ] =
0,5 a 5% Cetyl lactate (Lactato de cetila) Dermol CL (Alzo/Bernel Chemical/HighChem)
Crodamol CL (Croda) Emoliente versátil com boas propriedades molhantes Éster de alfa
hidróxiácido Funde em contato com a pele Boa solubilidade hidroalcoólica [ ] = 2 a 8%
Manteiga de Karité etoxilada (PEG-75 Shea Butter Glycerides) Lipex Shea PEG-75
(OleoChemicals, Vital) Emoliente de origem vegetal excelente sensorial; não irritante. [ ] = 1 a
3%

136 Nome Comercial e Fornecedor Características e Aplicação


Emolientes Diferenciados Descrição Química Nome Comercial e Fornecedor Características e
Aplicação Ésteres cetílicos do karité (Shea Butter Cetyl Esters) Lipex Shea W (OleoChemicals,
Vital) Emoliente de sensorial destacado. Alternativa vegetal aos ésteres cetílicos. Excelente
doador de viscosidade e sedosidade à formulação. [ ] = 0,5 a 3% Ésteres de babaçú (Cetyl
babassuate, Butyl babassuate) Polygreen Orbignya Cetila (OleoChemicals, Vital) Polygreen
Orbignya Butila (OleoChemicals, Vital) Cetila = ajuda aumentar a viscosidade do sistema e
forma filme protetor. Butila = éster diferenciado, com toque seco, sedoso e suave. [ ] = 2 a 5%
Óleo de oliva hidrogenado (Hydrogenated Olive Oil, Olive Oil, Olive Oil) Oliwax (B&T, Via
Farma) Cera modificadora da reologia e do sensorial, rica em frações insaponificáveis e
esqualeno. Previne a lipoperoxidação e proporciona textura leve à formulação. [ ] = 1 a 10%

137 Emolientes Diferenciados


Emolientes / Repositores Lipídicos Ativo / Fornecedor Descrição Química Propriedades e
Concentração de Aplicação Farmacotécnica Manteiga de Cupuaçú Crodamazon cupuaçú
(Croda) Chemyforest Cupuaçú (Chemyunion/DEG) Rainforest Cupuaçú (Beraca/Pharma Nostra)
Teobroma grandiflirum Rica em fitosteróis, reestruturação da barreira hidro-lipídica. [ ] = 4 a
10% Todos os tipos de formulação. Ideal para pele normal a seca. pH = não-dependente
Manteiga de Karité Crodamazon karité (Croda) Unibase Karité (Chemyunion/DEG) Rainforest
karité (Beraca/Pharma Nostra) Butirospermum parkii Rica em fitosteróis e vitamina E.
Reestruturação da barreira hidro-lipídica. Efeito antiirritante. [ ] = 5 a 10%

138 Emolientes Diferenciados


Emolientes / Repositores Lipídicos Ativo / Fornecedor Descrição Química Propriedades e
Concentração de Aplicação Farmacotécnica Biomimetic LRF Complex (Chemyunion/DEG)
Astrocarium murumuru butter Mantém e reestrutura a barreira hidrolipídica. Brilho e
emoliência à pele. [ ] = 1 a 10% Todos os tipos de formulação. Ideal para pele normal a seca.
pH = não-dependente

139 Emolientes Siliconados


Silicone Comercial Características Aplicação Dimeticones (polidimetilsiloxano) DC Fluído
200/10 200/50 200/ /350 (Dow Corning) L 45/300 Osi/Witco Apresentam cadeia linear; São
insolúveis em água, devenso ser emulsionados na fase quente; Quanto  PM =  viscosidade =
 sensorial oleoso e pegajoso e  espalhamento na pele; Formam filmes hidro-repelentes; Não
são oclusivos (não-comedogênicos) Proporcionam espalhamento, brilho e maciez à pele
Cremes e loções hidratantes para o rosto (pele seca) Cremes e loções para o corpo.
Ciclometicones (fluídos ou silicones voláteis) (polidimetilsiloxanos cíclicos) DC 244 DC 245 DC
246 DC 344 (Dow Corning) UCL 7349 Witco Quanto  PM =  volatilidade Devem ser utilizados
abaixo de 50 oC São insolúveis em água, devendo ser emulsionados Proporcionam
espalhamento e lubricidade com toque mais seco que os dimeticones, pois evaporam;
Conferem brilho, maciez, formação de filme e condicionamento. Cremes e loções para o rosto
(pele normal à oleosa) Cremes e loções para o corpo Máscaras

140 Emolientes Siliconados


Silicone Comercial Características Aplicação Dimeticonol (goma linear de silicone) DC (mistura
de ciclometicone e dimeticonol 91/9%) DC 1052 (emulsão não-iônica de ciclometicone e
dimeticonol) Dow Corning Apresenta grupos hidroxilas nas extremidades É volátil (deve ser
usado abaixo de 50oC) É insolúvel em água Proporciona brilho e maciez (toque sedoso)
Quanto + dimeticonol na mistura =  viscosidade e  espalhamento Mistura de dimeticonol
com ciclometicone é mais leve e mais agradável Cremes e loções hidratantes para pele normal
à oleosa Dimeticone copoliol ou Silicone copoliol DC 190 DC 193 (Dow Corning) Silwet L7087
Silwet L7622 (Witco) São obtidos a partir da etoxilação do dimeticone São solúveis em água
Proporcionam brilho, maciez, hidratação, formação de filme, condicionamento e sensorial
menos oleoso que os demais silicones Atuam como emulsionantes e antiespumantes Cremes e
loções para o rosto (pele normal à oleosa) e corpo

141 Mistura de ciclometicone


Emolientes Siliconados Silicone Comercial Características Aplicação Feniltrimeticone DC 556
(Dow Corning) Apresenta alto índice de refração, proporcionando brilho para a pele Grande
solubilidade em óleo mineral, etanol, isopropanol, miristato de isopropila Melhora o
espalhamento de compostos apolares sobre a pele Solubilizante de filtros solares,
apresentando ação antiaderente da areia na pele Pode ser aquecido até 80oC Protetores
solares Batons Cremes Loções com FPS Mistura de ciclometicone e dimeticone copoliol Silsoft
ME5 (Witco) DC 3225 (Dow Corning) Apresenta sensorial seco e suave Atua como
emulsionante Cremes para pele normal à oleosa

142 Goma tridimensional dissolvida em silicone volátil


Emolientes Siliconados Silicone Comercial Características Aplicação Octil trimeticone Silsoft
O34 (Witco) Insolúvel em água Solúvel em óleo mineral Melhora sensorial de formulações
oleosas Cremes e loções para pele normal ou seca Estearil dimeticone Silsoft W18 Na forma de
cera, apresenta alta repelência à água Lipsticks Protetores solares Goma tridimensional
dissolvida em silicone volátil DC 9040 (Dow Corning) Apresenta toque sedoso e seco Toque
aveludado Solúvel em ativos como alfa-bisabolol e aloe vera Cremes para peles oleosas para
adsorver oleosidade

143 Umectantes Desempenham vários papéis nas emulsões:


Ligam-se à água (pontes de H) – ação hidratante Solubilizantes, dispersantes (levigação)
Remoção e espalhabilidade das emulsões na pele Demaquilantes (facilitam a remoção da
maquilagem) Glicerina, propilenoglicol, butilenoglicol, sorbitol, hialuronato de sódio Altas
concentrações (acima de 10%) podem resultar em pegajosidade

144 Emulsionantes: Aniônicas – Os alquil sulfatos de sódio e os mais usados são o Lauril sulfato
de sódio (Tipo Lanette) e o cetilestearil sulfato de sódio. Catiônicas – Sais de quaternário de
amônio (Cloreto de cetil-trimetil-amônio); Não iônicas – Não apresentam carga elétrica
predominante (Álcool cetoestearílico, lanolina etoxilada, dietanolamina de ácido graxo de
coco)

145 Água Água purificada (USP)

146 Conservantes O conservante ideal:


Sistema conservante (RDC(s) 161 e 162 de 11/09/01; 38 de 21/03/01 da ANVISA, que consta a
lista de conservantes, corantes, filtros UV permitidos, produtos proibidos para produtos de
higiene pessoal, cosméticos e perfumes) O conservante ideal: eficaz em pequenas
concentrações Inodoro Incolor Compatível com a via de administração Lipo ou hidrossolúvel
Amplo espectro de ação Inócuo Estável
147 Conservantes Principais fontes contaminantes e os microorganismos mais prováveis: Água
(Pseudomonas, Xantomonas, Flavobacterium e Achromobacter), Ar (esporos de fungos,
Penicillium, Mucor, Aspergillus, Bacillus sp, leveduras e esporos bacterianos); Matéria-prima
(Clostridium sp, Salmonella, coliformes, Actinomyces, bolores e leveduras); Pessoal
operacional (coliformes, Staphylococcus, Streptococcus e Corynebacteria).

148 Conservantes Antioxidantes


Álcoois (etanol e propanol), polióis (glicerina e propilenoglicol acima de 20% exercem ação
antimicrobiana) Antioxidantes NDGA - ácido nordiidroguaiacético BHA - butilidroxianisol BHT -
butilidróxidotolueno Ésteres do ácido ascórbico Ésteres do ácido gálico Tocoferoóis e o
Metabissulfito de sódio O abaixamento do potencial de oxi-redução diminui a velocidade de
crescimento de microorganismos aeróbios e os anaeróbios facultativos

149 COMPLEXANTES DE METAIS


EDTA Ácido cítrico e citrato de sódio Ácido fosfórico e derivados Podem remover íons
bivalentes necessários à estabilidade da parede celular do microorganismo

150 CONSERVANTES Parabenos (Metilparabeno, propilparabeno, etilparabeno, butilparabeno)


Imidazolinidil ureia Diazolidinil Ureia Iodopropynyl Butylcarbamate 2-Bromo-2-nitropropane-
1,3-diol Glutaral Fenoxietanol DMDM Hidantoína

151 Blends de conservantes


As misturas comercialmente disponíveis entre conservantes, também conhecidas como
blends, apresentam efeito sinérgico em razão da associação de produtos com diferentes
mecanismos de ação, o que garante maior espectro de ação, permitindo redução na
concentração de uso, além de facilitar a escolha do sistema conservante, visto que a
composição e a concentração dos componentes já foram anteriormente testadas e analisadas,
garantindo melhor eficácia e redução no custo.

152 Emulsionantes secundários ou co-emulsionantes:


Umectantes e às vezes espessantes: Monoestearato de Etilenoglicol Diestearato de
Etilenoglicol Monoestearato de dietilenoglicol Propilenoglicol Glicerina Sorbitol

153 Preparações Emulsionadas Novos Aditivos para Sensorial Destacado


NITRETO DE BORO Características: pó branco, inodoro, insolúvel em água dispersível em
ésteres emolientes estrutura cristalina hexagonal promove sensorial misto sensorial cremoso +
acabamento de pó Concentração de uso: 2 a 10% em emulsões

154 Preparações Emulsionadas Novos Aditivos para Sensorial Destacado


MICROGRÂNULOS DE SÍLICA AMORFA (sílica hidrofóbica) Características: pó branco, inodoro,
insolúvel em água dispersível em ésteres emolientes e óleos vegetais partículas de 3 a 15 m
alta capacidade de adsorção de óleo (120 mL/100g) Concentração de uso: 1 a 10%

155 Preparações Emulsionadas Novos Aditivos para Sensorial Destacado


MICROGRÂNULOS DE SÍLICA AMORFA (sílica hidrofóbica) sensorial destacado toque seco efeito
“matificante” reduz aspecto untuoso e oleoso das formulações, inclusive fotoprotetores

156 Preparações Emulsionadas Novos Aditivos para Sensorial Destacado


COPOLÍMEROS DE POLIAMIDA (nylon derivados) Características: pó branco, inodoro dispersível
em água e solúvel em glicóis etoxilados partículas de forma esférica que apresentam
microporos apresenta baixa densidade promovem sensorial: suave, macio, leve, delicado
Concentração de uso: 1 a 5%
157 Preparações Emulsionadas Novos Aditivos para Sensorial Destacado
COPOLÍMEROS DE POLIAMIDA (nylon) partículas de forma esférica que apresentam
microporos apresenta baixa densidade promovem sensorial suave, maciez toque seco efeito
“matificante” reduz aspecto untuoso e oleoso das formulações, inclusive fotoprotetores

160 BASES DIFERENCIADAS

161 Creme-base aniônico para Incorporação de Ativos Críticos


Sugestão de Substituição ao Lanette Fase 1 Água deionizada… qsp……………………..……..…..
….100% EDTA………………………………………………….………………………………….……….……..…………….0,1%
Metabissulfito de sódio……………………………………………………………….………….…………………0,15%
Sorbitol………………………………...………………………………………………………………………………....3%
Poliquaternium 7……………………………...………………………………… …………………...0,6% Fase 2
Amigel………………………………………………………………………………………………………………….0,2% Fase 3
Lactato de cetila…………………………………………………………………………………….…………...……...2%
Olivem 700 (PEG-4 Olivate)…..……………………………….………………..……...……………………………..3%
Lanette N ou Unibase N…………………………………………..…………………………………………..……..…6%
Álcool cetoestearílico 30/70…………………………………………………………………………………………1,5%
Emulgade SE ou Uniox B ……………………..………………………………………….……………………….3% Fase 4
Mistura de Fenoxietanol e Parabenos………………………………………………………………………… ,8%
Ciclometicone (DC 245)…………………………………………………………………..………………………….1,8%
Nitreto de boro…………………………………………………………………………………………………………..3%
Sepigel 305…………………………………………………………………………………………………...……….1,3%

162 Creme-base aniônico para Incorporação de Ativos Críticos


Características da Formulação Estável em pH de 2,8 a 8,7; Excelente sensorial; Toque mais
agradável após 30 segundos da aplicação; Sensorial não-oleoso, sem deixar a pele com aspecto
ressecado. Estável com os seguintes ativos críticos: Uréia – até 12% Ácido salicílico – até 9,5%
Uréia 10% + Ácido salicílico 8% Ácido glicólico – até 13,8% DMAE – até 15% Relievene SK – até
1% Hidroquinona – até 12%

163 Serum base para Incorporação de Ativos Críticos


Serum para Incoporação de Ativos Críticos Fase 1 Água deionizada……………… qsp……………..
….100% EDTA…………………………………………………………………………….………………….0,1% Fase 2 Goma
Xantana……………………………………………………………………………….…….0,2%
Hidroxietilcelulose………………………………………………………………………………….0,4% Amido
modificado de batata……………………………………………………………………...0,3% Fase 3 Isonanoato de
isonanila (Lanol 99)………………………………………...………………………2% DC
3225………………………………………………………… …………………….1,3% Fase 4 Água
deionizada…………………………………………………………………….…..………….30% Sorbitol…………..
…………………………………………………………………..………………..3% Simulgel NS………….
………………………………………………..……………………………0,8% Mistura de Fenoxietanol e
Parabenos……………………………………...…………………...0,8% Copolímero de poliamida (nylon-16)
………………………………………………………………2%

164 Serum base para Incorporação de Ativos Críticos


Características da Formulação Estável em pH de 3,3 a 8,4; Excelente sensorial; Rápida
“absorção” pela pele após aplicação; Não apresenta aspecto pseudoplástico; Estável com os
seguintes ativos críticos: Ácido salicílico – até 7% Ácido glicólico – até 10% DMAE – até 11,5%
Relievene SK – até 1% Hidroquinona – até 10,4%
165 Creme-gel base para Incorporação de Ativos em Geral
Sugestão de Creme-gel Fase 1 Água deionizada……………… qsp………...………..….100%
Sorbitol…………………………………………………………………………………………………2,5%
EDTA…………………………………………………………………………………………………..0,2% Fase 2 Pemulen
TR1……………………………………………….…………….………………………….0,3% Polímero Carboxivinílico
(Carbopol)…………….……….………………………………………...0,4% Fase 3 Álcool cetoestearílico
20OE…………………………………………………………………………0,4% C12-15 Alkyl benzoate (Cetiol AB ou
Crodamol AB).....……………………………………………2% Montanov
68……………………………………………………………………..………..…………….3% Amphisol
K………………………………………………………………………………………...…….2% Fase 4 DC
9040……………………………………………………..…………………………………………..4% Sepigel 305 ou
Hostacerin NCB…..……………………………..…………………………………0,3% Mistura de Fenoxietanol e
parabenos………………………………………………......…………0,8% Água
deionizada……………………………………………………………… ………………….10%

166 Creme-gel base para Incorporação de Ativos em Geral


Características da Formulação Estável em pH de 4,7 a 8,1; Excelente sensorial; Não oleoso,
altamente hidratante sem gerar alta umectação; Sensorial não-oleoso, no entanto sem deixar
a pele com aspecto ressecado. Estável com ativos em geral, com excessão de altas
concentrações de ativos críticos.

167 Fluido emulsionado para Incorporação de Ativos em Geral


Fluído Emulsionado Base para Incoporação de Ativos (Geral) Fase 1 Água deionizada………………
qsp…………...…..….100% Sorbitol………….
…………………………………………………………………………………….3%
EDTA…………………………………………………………………………………….………….0,1% Fase 2 Pemulen
TR2……………………………………………….……………………………..……….0,3% Fase 3 Álcool cetoestearílico
20 OE……………………………….…………………….……...……….0,4% Isonanoato de isonanila (Lanol 99)
………………………………………………..……………….2% Montanov
L………………………………………………………………………..…..……………..3% Nitreto de Boro…………….
…………………………………………………………………………3% Fase 4 Simulgel NS ou Salcare
AST………………………………………..……………………………0,3% Mistura de Fenoxietanol e
Parabenos…………………………………………………………..0,8% DC 193……………….
………………………………………………………………………………2% Água
deionizada…………………………………………………………………………………....20%

168 Fluido emulsionado para Incorporação de Ativos em Geral


Características da Formulação Estável em pH de 4,5 a 8,5; Excelente sensorial, toque
aveludado; Sensorial não-oleoso; Estável com ativos em geral, com excessão de altas
concentrações de ativos críticos.

169 Creme-base não-iônico para Incorporação de Ativos em Geral


Sugestão de Substituição ao Polawax ou Croda Base CR-2 Fase 1 Água deionizada…
qsp……………………..……..…..….100% EDTA………………………………………………….
………………………………….……….……..…………….0,1% Metabissulfito de
sódio……………………………………………………………….………….…………………0,15%
Sorbitol………………………………...………………………………………………………………………………....3%
Poliquaternium 7……………………………...………………………………… …………………...0,6% Fase 2
HEC…………………………………………………………………………………………………………………….0,3% Amido de
Tapioca (Tapioca Pure)………………………………………………..…………….……………………0,4% Fase 3
Chemylan AGLA (álcool de lanolina acetilado + acetato de cetila)….………………….…….…………...
……...2% Sorbitan Olivate (Olivem 900)..……………………………….………………..……....
……………………………..3% Uniox Cristal…………………………………………..
………………………………………………………..……..…6% Sílica hidrofóbica % Fase 4 Mistura de
Fenoxietanol e Parabenos………………………………………………………………………… ,8% Ciclometicone
(DC 245)…………………………………………………………………..………………………….1,8% DC 9040
(Elastômero de silicone)…………………………………………….………………………………………2%

170 Creme-base não-iônico para Incorporação de Ativos em Geral


Características da Formulação Estável em pH de 3,9 a 8,0; Excelente sensorial; Sensorial não-
oleoso, porém com excelente umectação; Estável com os seguintes ativos críticos: Uréia – até
8% Ácido salicílico – até 6% Uréia 6% + Ácido salicílico 4% Ácido glicólico – até 9% DMAE – até
8,7% Relievene SK – até 0,5% Hidroquinona – até 4%

171 Fotoprotetor Creme-gel FPS 30 estimado


Fase 1 Água deionizada……………… qsp……………………………….….100%
Propilenoglicol…………………………………………………………………………………………..…………..3% Tinosorb
M…………………………………………………………………………………………………………….8%
EDTA…………………………………………………………………………………………………………..…….0,1% Fase 2
Pemulen TR1……………………………………………….……………………………………………………….0,3% Polímero
Carboxivinílico (Carbopol)…………………………………………………………………………...0,2% Fase 3
Metoxinamato de octila……………………………….…………………….…………………………………….8%
Benzofenona 3……………..…………………………………………………………………………..…………….3% Salicilato
de octila………………………………………………………………………………………..………….4% Álcool
cetoestearílico 20 OE………………………………………………………………… …..0,2% Montanov
68……………………………………………………………………..…………………………..……….3% Sensanov
WR………………………………………………………………………………………..……………….3% Triglicerídeos de
ácido cáprico/caprílico………………………………………………………………………..2% Fase 4 Sepigel 305.
…………….……………...……………………………..…………………………………….………0,5% Mistura de
Fenoxietanol e Parabenos………………………………………………………………….….…..0,8% Água
deionizada…………………………………………………………………………… …....20%

172 PROBLEMAS DAS EMULSÕES


Incorporação de ar Formação de grumos Cristalização Incorporação dos princípios ativos
Desenvolvimento de micro-organismos Redução ou o aumento da viscosidade Separação de
fases Perda de atividade dos princípio ativos: pH, cargas iônicas opostas, ausência de um
sistema preservante, solubilidades e interações com outras substâncias da fórmula.

173 Produtos para Cuidado dos Cabelos


Xampus

174 RESUMO CLASSIFICAÇÃO DOS SURFACTANTES


HIDRÓFOBO HIDRÓFILO aniônicos _________________________ COO-Na+ CH3 / catiônicos
__________________________ N+ - CH3Cl- \ não iônicos _________________________ O -
C2H4O - C2H4OH anfóteros __________________________ N+ - CH2COO- 13

175 XAMPUS -Produto para limpeza do cabelo e do couro cabeludo


Um produto formulado, em que se utilizam surfactantes que apresentam propriedades
detergentes, molhantes, emulsificantes e de formação de espuma. Devem promover a limpeza
do cabelo, enquanto o deixa macio, brilhante, solto, fácil de pentear e de ser “arrumado” 4

176 Estabilizadores de espuma Condicionadores Princípios ativos


COMPONENTES Agentes de limpeza Estabilizadores de espuma Condicionadores Princípios
ativos Espessantes Opacificantes Acidulantes Sequestrantes Essência e corante Preservantes 6
177 SURFACTANTES MAIS UTILIZADOS EM XAMPUS
aniônicos não-iônicos anfóteros 14

178 Classificação de tensoativos


Aniônico Catiônico Anfótero pH > 7 Não-iônico

179 SURFACTANTES ANIÔNICOS


1. Lauril sulfato de sódio e lauril sulfato de amônio boa capacidade espumante alto poder
irritante sódio - baixa solubilidade em água 2. Lauril éter sulfato de sódio e lauril éter sulfato
de amônio são os mais utilizados menos irritante que os sulfatos de alquila mais solúveis que
os sulfatos de alquila respondem muito bem a eletrólitos 15

180 SURFACTANTES ANIÔNICOS


3. Lauril éter sulfossuccinato de sódio muitos suaves não produzem muita espuma não
respondem muito bem a eletrólitos 4. Lauril sarcosinato de sódio excelente capacidade
espumante baixo poder de irritação espuma estável na presença de matérias gordurosas alta
afinidade pelo cabelo 15

181 SURFACTANTES NÃO-IÔNICOS


1. Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco largamente utilizada Sobre-engordurante
solubilização de essências espessamento estabilização de espumas 2. Monolaurato de Sorbitan
baixo poder espumante minimizam a irritação ocular 15

182 SURFACTANTES NÃO-IÔNICOS


3. Alquilpoliglicosídeos origem vegetal muitos suaves diminuem a capacidade de irritação dos
aniônicos espessamento espuma mais cremosa 15

183 ANFÓTEROS 1. Cocoanfocarboxiglicinato 2. Cocoanfocarboxipropionato


suavidade condicionamento diminuem poder de irritação dos aniônicos 3. Betaínas
estabilizadores de espuma Betaínas 15

185 IRRITAÇÃO DÉRMICA PRIMÁRIA DE SURFACTANTES


Oleofina Sulfonato de Sódio C14-C16 Lauril Sulfato de Sódio Lauril Éter Sulfato de Sódio
Cocoamidopropil amina óxida Cocoamidopropilbetaína Cocoil Sarcosinato de Sódio Lauril Éter
Sulfossuccinato de Sódio Cocoanfocarboxiglicinato de Sódio 21

186 ESTABILIZADORES DE ESPUMA


Benefícios: melhoram a qualidade da espuma bolhas menores maior cremosidade maior
estabibilidade melhor sensorial 25

187 ADITIVOS OU AGENTES CONDICIONADORES


Benefícios: melhoram a penteabilidade aumentam o brilho aumentam a maciez aumentam o
volume realçam a cor do cabelo 27

188 ADITIVOS OU AGENTES CONDICIONADORES


1. Betaínas 2. Materiais Graxos álcoois graxos, triglicerídeos, lanolina e derivados, óleos
minerais sobreengordurantes melhoram a penteabilidade a seco e a úmido maciez 3. Silicones
melhoram a penteabilidade diminuem a formação de carga estática 28

189 ADITIVOS OU AGENTES CONDICIONADORES


4. Polímeros Quaternizados condicionadores formam filmes aumentam o brilho, volume,
maciez melhoram a penteabilidade diminuem a formação de carga estática podem causar
“build up” 5. Catiônicos com baixo PM aumentam maciez, brilho reduzem formação de carga
estática diminuem irriratação dos aniônicos 29

190 Diésteres de Polietilenoglicol PEG 6000


ESPESSANTES Eletrólitos (NaCl) Derivados de Celulose Diésteres de Polietilenoglicol PEG 6000
Dioleato de metilglucose (Glucamate DOE-120) Crothix Jaguar HP105 31

191 ESPESSANTES Viscosidade(cp) [ NaCl] 31

192 - Cl- Na+ Na+ ESPESSANTES H O _ H O _ H O _ H O _ + + + + HIDRÓFOBO


HIDRÓFILO 31

193 Diestearato de Dietilenoglicol Monoestearato de Glicerila


OPACIFICANTES Diestearato de Dietilenoglicol Monoestearato de Glicerila Álcoois Cetílico e
Estearílico 33

194 ACIDULANTES SEQUESTRANTES


Ácido Cítrico Ácido Fosfórico Ácido Lático SEQUESTRANTES EDTA e derivados 35

195 Metilcloroisotiazolinona e Metilisotiazolinona


PRESERVANTES Metilparabeno Propilparabeno Formaldeído Imidazolidinilureia DMDM
Hidantoína Quaternium 15 Metilcloroisotiazolinona e Metilisotiazolinona 39

196 Tocoferol - insolúvel em água BHT (Butilhidroxitolueno)


ANTIOXIDANTES Tocoferol - insolúvel em água BHT (Butilhidroxitolueno) BHA
(Butilhidroxianisol) 41

197 Devem estar de acordo com as tendências da moda


ESSÊNCIAS Devem estar de acordo com as tendências da moda Combinar com o “claim”
explorado Estudo de estabilidade Explosão Fixação 43

198 Corantes Naturais: urucum Promover o benefício Estabilidade


Devem ser evitados Aspecto Natural Corantes Naturais: urucum Promover o benefício
Estabilidade 45

199 Tipos de xampus

200 Cabelos normais Combinação balanceada: Tensoativos Condicionadores


Agentes de reposição de componentes engordutantes

201 Cabelos oleosos e mistos


> Tensoativos Pouco agente condicionante Podem conter adstringentes Hamamélis, arnica,
cavalinha, hipérico, urtiga Sais de metais Cobre, zinco, alumínio Asebiol, Citobiol Iris = xampus
para cabelos oleosos Condicionador nas pontas

202 Cabelos secos e ressecados


Ressecados e afroétnicos Menos tensoativos Maior efeito condicionante Derivados de lanolina
Silicones Aminoácidos e proteínas Poliquatérniuns Vitaminas Ceramidas Extratos hidratantes
Efeito condicionante + profundo = cabelos secos, mas com maior [ ] dos ativos e dos
condicionantes
203 Cabelos Hidratantes Aminoácidos Extratos vegetais Ceramidas
Frágeis e quebradiços Infantis e extrassuaves Hidratantes Aminoácidos Extratos vegetais
Ceramidas Baixo poder irritante MPs suaves Lauril éter sulfossuccinato de sódio Lauril e cocoil
sarcosinatos Alquil poliglucosídeos Cocoanfocarboxiglicinatos Extratos: camomila, calêndula,
aloé vera, malva, pepino, tília PEG 7 gliceril cocoato, poliquatérnium 10, TACC, óleo de
amêndoas etoxilado

204 Xampus Tensoativos suaves Pouco ou nenhum condicionante


Antirresíduos, Anticloro e pós-piscina Fortalecedores da raiz Tensoativos suaves Pouco ou
nenhum condicionante EDTA e seus sais (quelar os resíduos, o cloro e o cálcio presentes na
piscina) Vitaminas Silícios orgânicos Oligoelementos Zinco, cobre

205 Xampus Anticaspa Antiqueda Antifúngicos – Ptirosporum ovale


Cetoconazol, climbazol e Octopirox Coaltar, enxofre e derivados Sulfeto de selênio, piritionato
de zinco Tintuta de jaborandi Tintura de cápsicum Tintura de cantárida Nicotinamida Ácido
salicílico Vitamina H – Biotina Minoxidil

206 PRINCÍPIOS ATIVOS FILTROS SOLARES protegem contra radiação UV 49

207 PRINCÍPIOS ATIVOS HAMAMÉLIS vasoconstritor, adstringente,


descongestionante, tônica SÁLVIA adstringente, antisseborreico, antisséptico, estimulante
ARNICA adstringente, cicatrizante, descongestionante HENNA condicionadora, brilho, volume
50

208 PRINCÍPIOS ATIVOS CAMOMILA antisséptica, calmante, antinflamatória,


emoliente, umectante ÓLEO DE ANDIROBA cicatrizante, maciez, brilho ÓLEO DE CASTANHA-
DO-PARÁ brilho e maciez ÓLEO DE COPAÍBA cicatrizante, antisséptico, emoliente, tratamento
da caspa 51

209 Princípios ativos ÓLEO DE JOJOBA


brilho, estiumulante do crescimento, tratamento da caspa, regulador das secreções sebáceas
ÓLEO DE MACADÂMIA / ABACATE brilho, maciez PROTEÍNAS brilho, volume, aumenta
resistência e hidratação, melhora a penteabilidade VITAMINAS proteção contra UV,
hidratação, brilho e condicionamento, formar filmes 52

210 Silicones Xampus Condicionadores Reparadores de pontas Fixadores


Estabilizam a espuma Proporcionam condicionamento Melhoram a penteabilidade do cabelo
seco e molhado Reduzem o tempo de secagem e os danos causados pelos secadores
Condicionadores Toque suave e sedoso São doadores de brilho Lubrificam os cabelos
Condicionam Reduzem a estática Reparadores de pontas Modelar o cabelo, deixando-o suave
e sedoso Condicionamento Brilho Unem as pontas Fixadores Alisantes Descolorantes Tinturas
capilares

211 Silicones Condicionadores DC 200 Fluid – Dimethicone 1 a 10%


DC 5225C Formulation Aid - Cyclopentasiloxane (and) PEG/PPG-18/18 Dimethicone – 1 a 10%
DC 9011 Silicone Elastomer Blend - Cyclopentasiloxane (and) PEG-12 Dimethicone
Crosspolymer – 1 a 10% DC 9040 e 9041 Silicone Elastomer Blend - Cyclomethicone (and)
Dimethicone Crosspolymer – 1 a 50% DC HMV 2220 Non-Ionic Emulsion - Divinyldimethicone /
Dimethicone Copolymer (and) C12-C13 Pareth-3 (and) C12-C13 Pareth-23 – 2 a 10% DC 200
Fluid – Dimethicone 1 a 10% DC 245 Fluid – Cyclomethicone ou Cyclopentasiloxane – 1 a 50%
DC 345 Fluid – Cyclomethicone – 1 a 50% DC 556 – Feniltrimenticone – 1 a 5% (brilho e
reparador de pontas com o 245 e 345) DC 5330 Fluid – PEG/PPG-15/15 Dimethicone – 1 a 5%

212 Silicones Outros produtos Xampu DC 193 Fluid DC 5330 Fluid


PEG-12 Dimethicone – 1 a 2% DC 5330 Fluid PEG/PPG-15/15 Dimethicone – 1 a 2% DC HMV
2220 Non-Ionic Emulsion Divinyldimethicone / Dimethicone Copolymer (and) C12-C13 Pareth-
3 (and) C12-C13 Pareth-23 – 2 a 4% Pecosil Ps-100 Dimeticone Copolyol Phosphate – 1 a 3%
Pecosil PS-112 Dimethicone PEG-7 Phosphate – 1 a 10% DC Auxiliar de Modelagem
Cyclopentasiloxane (and) Dimethiconol (and) Dimethicone Crosspolymer - escova, chapinha,
para reparar pontas duplas Emulsão de Silicone Amino Elastomérica - Silicone Quaternium
16/Glycidoxy Dimethicone Crosspolymer (and) Trideceth-12 - géis, mousses, sprays,
condicionadores com e sem enxágue e xampus

213 Xampu Hidratante Lauril Éter Sulfato de Sódio ,00 Betaína 5,00 Água Deionizada q.s.p.
100,00 Ácido Cítrico 0,01 Plantarem ,00 Água Deionizada ,00 EDTA-Dissódico 0,10
Vegecomplex® VC-FV 5,00 Poliquaternium 7 1,00 Conserve C 0,05 Cocoamida DEA 2,50
Essência Erva Doce PR ,80 Água Deionizada 5,00 NaCl 1,00

214 Lauril Éter Sulfato de Sódio 28,00


Xampu Cabelos Secos FASE MATÉRIA-PRIMA % 1 Agua Desmineralizada Qsp100,00 Lauril Éter
Sulfato de Sódio 28,00 Cocoamidopropilbetaína 4,00 Base Perolizante Glucamate LT 2,00
Glicerox HE 1,00 Poliquatérnio 7 5,00 2 Água Desmineralizada 10,00 Alquilpoliglicosídeo
(Plantaren 1200) 3 Extrato Vegetal de Abacate 0,50 Extrato Vegetal de Aloe Vera Silicone EDTA
0,10 Kathon CG 0,05 Fragrância 4 Ácido Cítrico qsp pH=5,0-6,0 0,08 Corante qs 5 Cloreto de
Sódio 1,60 63

215 Lauril Éter Sulfato de Sódio 30,00 Glucamate LT 2,00 Glicerox HE 1,00
Xampu Cabelos Oleosos FASE MATÉRIA-PRIMA % 1 Água Desmineralizada Qsp100,0 Lauril Éter
Sulfato de Sódio 30,00 Glucamate LT 2,00 Glicerox HE 1,00 2 10,00 Plantaren 1200 3 Extrato
Vegetal de Alecrim 0,50 Extrato Vegetal de Arnica EDTA 0,10 Kathon CG 0,05 4 Dietanolamida
Ác. Graxo de Coco Fragrância Óleo de Mamona Hidrog.PEG 40 Mentol 0,20 5 Ácido Cítrico qsp
pH=5,00-6,00 0,80 Corante qs 6 Cloreto de Sódio 1,50 63

216 Xampu Limpeza Profunda


Xampu Limpeza Profunda FASE MATÉRIA-PRIMA % 1 Água Desmineralizada Qsp 100,0 Lauril
Éter Sulfato de Sódio 32,00 Álc.Laurílico Etox. 2 EO 1,00 Glucamate LT 2,00 Glicerox HE 0,50 2
10,00 Plantaren 1200 3,00 3 Extrato Vegetal de Hamamélis Extrato Vegetal de Raspa de Juá
EDTA 0,10 Kathon CG 0,05 4 Dietanolamida Ác. Graxo de Coco Fragrância Óleo de Mamona
Hidrog.PEG 40 5 Ácido Cítrico qsp pH=5,00-6,00 0,80 Corante qs 6 Cloreto de Sódio 1,50

217 Condicionadores

218 Condicionadores Caráter Catiônico Melhora Penteabilidade


Formação de Filme na Superfície do Cabelo Faixa de pH = 3,50 – 5,00

219 Condicionadores + + + + + Fibra Capilar

220 Componentes Agente Condicionante Cloreto de Cetil Trimetil Amôneo


Agente de Consistência Álcool Cetilico, cetoestearílico, cloreto de berrentrimônio Agente
lubrificante Silicones, óleo mineral, glicerina, óleo vegetal, PEG-14M Conservante
Phenoxiethanol, parabenos, DMDM Hidantoína Fragrâncias, cor Fragrância, corantes (CI)
Acerto de pH Ácido Cítrico, Treietanolamina, NaOH Condicionante Poliquatérnio, silicone,
dimeticone Emolientes Palmitato de isopropila, de octila, miristato de isopropila
Condicionantes Manteiga de karité, oliva, óleo de abacate, amêndoas Ativos Extratos,
proteínas, aminoácidos

221 Condicionador Cabelos Normais a Secos


Fase A Água Desmineralizada……..30,0% CCTA 50%…………………3,50% Fase B Álcool
Cetoestearílico……….4,00% Incroquat Behenyl TMS……..3,00% Óleo Mineral…………………1,00%
Silicone……………………….1,00% Fase C Água Desmineralizada………..qsp 100,0% EDTA
Dissódico………………0,10% Kathon CG…………………….0,05% Extrato Vegetal Aloe vera...…..0,50%
Extrato Vegetal de Aveia.……0,50% Fragrância…………………….0,50% Ácido Cítrico……..qsp
pH=3,50 –4,50 Aquecer Fase A e B a 75oC. Adicionar fase B sobre A. Agitar lentamente. A 35oC
Adicionar os itens da fase C.

222 Condicionador Spray Fixador


CCTA 50%………………………0,50% PVP K30…………………………1,00% Dimeticone
Copoliol……………..1,00% Álcool Etílico……………………25,00% Água Desmineralizada……
qsp100,0%

223 Reparador de Pontas

224 Reparador de Pontas Ciclometicone.................40,00%


Dimeticonol …qsp 100,00% Vitamina E ,50%

225 Reparador de Pontas Doador de Brilho


Ciclometicone ,00% Dimeticone Copoliol.…qsp 100,00% Feniltrimeticone ,50%

226 Creme de Pentear

227 Fases Matéria – Prima Função Concentração (g)


1 Água Desmineralizada Veículo Qsp 100,00 Jaguar C162 (cloreto de hidroxipropil guar e
hidroxipropiltrimônio) Agente condicionante 0,10 Ácido Cítrico Acidulante, acerto de pH 0,05
Cloreto de Cetil Trimetil Amônio 50% Emulsionante 3,50 2 Polawax NF Agente de viscosidade
3,00 Álcool Cetílico 2,00 Óleo Mineral Emoliente 1,50 Dimeticone DC 200/350 Silicone,
lubrificante 3 10,00 4 D-Pantenol Agente hidratante 0,02 Incroquat UV 283 (cloreto de
cinamidopropiltrimônio) Filtro solar Silicone DC 556 Lubrificante 0,20 Phenova Conservante
Poliquaternio-7 0,30 Fragrância

228 Ativador de Cachos

229 Ativador de cachos 1.Água Desmineralizada.....qsp 100,00%


1.Carbopol ,10% 2.Dimeticone copoliol ,00% 2.Glicerina ,00% 2.Cocoato de Glicerila PEG ,00%
2.Bronopol ,05% 3.TEA qsp..pH 5,00-6,00 4. Fragrância ,30% 4. Cremophor RH ,30%

230 Para saber mais A.T Florence e D. Attwood, Princípios Físico – Químicos em Farmácia, pág.
198, 199, 213, 215, 216. ALLEN Jr., L.V., POPOVICH, N.G., ANSEL, H.C. Formas Farmacêuticas e
Sistemas de Liberação de Fármacos. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, p (ISBN ). ANSEL, H.C. &
POPOVICH, N.G. Pharmaceutical Dosage Forms and Drug Delivery Systems. 6 ª ed.,
Philadelphia: Lea & Febiger, 1995. ANSEL, H.C., POPOVICH, N.G., ALLEN, L.V. Formas
Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. São Paulo: Premier, 2000. ANTUNES
JUNIOR, Daniel. Farmácia de Manipulação – Noções Básicas. São Paulo: Tecnopress, 2002.
AULTON, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, p. (ISBN: x)
AUTON, M.E. Delineamento de Formas Farmacêuticas. 2 ed. Porto Alegre: Artmed,
BATISTUZZO J.A.O.; ITAYA M.; ETO Y. Formulário Médico Farmacêutico. 4 ed. São Paulo:
Pharmabooks, 2011.

231 Para saber mais BRASIL. Farmacopeia Brasileira. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Vol 1. 5 ed. Brasília: Anvisa, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira. 2.ed. Brasília: Anvisa, p.
CHARPENTIER, B., et al. Conceitos Básicos para a Prática Farmacêutica. São Paulo: Organização
Andrei Editora Ltda., p. FERREIRA, Anderson de O. Guia Prático da Farmácia Magistral, 4 ed. V.
1. São Paulo: Pharmabooks, 2011. FERREIRA, Anderson de O. Guia Prático da Farmácia
Magistral, 4 ed. V. 2. São Paulo: Pharmabooks, 2011. FERREIRA, Anderson de O. Preparações
Orais Líquidas. 3 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2011. FlORENCE, A.T., A TTWOOD, D. Princípios
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Farmacotécnica. São Paulo: Artpress, 1975.

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Farmacêutica. V. 1. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. LE HIR A. Noções de Farmácia
Galênica. 6 ed. São Paulo: Andrei, 1997. LEONARDI, G. R. Cosmetologia Aplicada. 2 ed. São
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Ativos Dermatológicos. Volume 1 ao 8. São Paulo: Pharmabooks, 2013. SWEETMAN, S.
Martindale The complete drug reference. 35.ed. London: Pharmaceutical Press, The
THOMPSON, Judith E. A Prática Farmacêutica na Manipulação de Medicamentos. Porto Alegre:
Artmed, p VOIGT, H.R.; BORNSCHEIN, M. Tratado de Tecnologia Farmacêutica. Zaragoza:
Editorial Acribia, 1982.

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