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A Química e a

Indústria Farmacêutica

Turma: 12ºA Trabalho realizado por:


Curso: Ciências e Tecnologias Gonçalo Mota, nº 13
Disciplina: Química Luís Lopes, nº 20
Professora: Justina Vieira Rúben Silva nº 24
Data: 24/11/2022

fig.1- A Química e a Indústria Farmacêutica


Índice
● Resumo
● Introdução
● Desenvolvimento
○ Capítulo 1- Indústria farmacêutica
○ Capítulo 2- História da indústria farmacêutica
○ Capítulo 3- Tipos de medicamentos
○ Capítulo 4- Formas farmacêuticas
○ Capítulo 5- Princípio Ativo
○ Capítulo 6- A influência da química na indústria farmacêutica
○ Capítulo 7- Vantagens e desvantagens
● Conclusão
● Webgrafia

Resumo
Os setores químico e farmacêutico incluem a preparação de matérias-primas orgânicas e inorgânicas
para produtos químicos, bem como a produção de matérias-primas farmacêuticas. Somente uma
pequena parte dos produtos produzidos na indústria química pode ser vendida como produto
pronto. Na maioria das vezes, os produtos produzidos são fornecidos para continuação do
processamento industrial na Indústria têxtil, na construção civil ou fabricação de veículos.
Introdução

A química apresenta uma grande importância em todas as áreas da ciência. Todas essas
áreas necessitam do auxílio da química no desenvolvimento dos seus estudos. Todos os
processos em algum momento passam por análises químicas, em busca de resultados mais
fidedignos.
Os resultados são responsáveis por determinar as consequências das decisões no controlo
de qualidade dos produtos produzidos, no controlo de processo de produção, no
desenvolvimento de novos produtos, e também nos fatores ambientais e de saúde. Todo
esse trabalho é realizado pelo químico. Na maior parte dos casos, o seu trabalho refletirá
numa série de benefícios para o usuário consumidor dos produtos elaborados pelas
indústrias ou empresas.
Capítulo 1- Indústria farmacêutica

É responsável por produzir medicamentos essenciais a todos. É uma atividade que serve
para pesquisar, desenvolver, comercializar e distribuir medicamentos. Com o crescimento da
Indústria Farmacêutica foi possível descobrir novos medicamentos, para doenças até então
incuráveis. Novos fármacos trouxeram maior esperança média de vida, melhor qualidade de
vida e enormes ganhos na
saúde para a humanidade nas
últimas décadas. A química é
importante e essencial na
indústria farmacêutica, pois
permite estudar as
propriedades dos produtos
utilizados na produção de
medicamentos.

fig.2- Indústria farmacêutica

Capítulo 2- História da indústria farmacêutica

Para contar a História da Indústria Farmacêutica é preciso contar primeiro como a Química
possibilitou o surgimento de várias indústrias.

No século XVIII a química como ciência passou de descobertas arcaicas para uma ciência com
significativos avanços e novas descobertas.Um dos primeiros produtos químicos a ser produzido em
grandes quantidades através de processo industrial foi o ácido sulfúrico pelo farmacêutico Joshua
Ward, em 1736. O ácido sulfúrico é utilizado para produzir fármacos, o que comprova a importância
da indústria química na indústria farmacêutica.

Grande parte das empresas farmacêuticas tiveram início entre o final do século XIX e o início do
século XX. As principais descobertas aconteceram entre os anos 1920 e 1930.
Capítulo 3- Tipos de medicamentos
● Manipulados
● Biossimilares
● Homeopáticos
● Pediátricos
● Genéricos
● À base de plantas

- Medicamentos Manipulados:
São medicamentos preparados segundo fórmulas magistrais ou oficinais.
-Fórmula magistral: medicamento preparado em farmácia de oficina ou nos serviços farmacêuticos
hospitalares, requer receita médica que especifica o
doente a quem o medicamento se destina;
-Preparado oficinal: medicamento preparado em
farmácia de oficina ou nos serviços farmacêuticos
hospitalares, segundo as indicações de uma
farmacopeia ou de um formulário destinado
a ser dispensado diretamente aos vários doentes
assistidos por essa farmácia ou serviço. fig.3 - Medicamentos manipulados

- Medicamentos biossimilares:
São desenvolvidos de modo a serem semelhantes a um
medicamento biológico já existente.
O medicamento biossimilar e o seu medicamento de
referência são basicamente iguais, embora existam
ligeiras diferenças nas suas substâncias ativas. O
desenvolvimento de medicamentos biossimilares tem
por base os conhecimentos científicos obtidos com o
medicamento de referência.

fig.4- Medicamentos biossimilares


- Medicamentos Homeopáticos:
São preparados a partir de substâncias extraídas da natureza, provenientes dos reinos mineral,
vegetal, animal ou de compostos químicos.
O fabrico do medicamento homeopático caracteriza-se pela diluição e dinamização sucessivas da
substância base.

fig.5-Medicamentos homeopáticos

- Medicamentos Pediátricos:

Considera-se população pediátrica os indivíduos desde o nascimento até aos 18 anos.


A razão pela qual existem poucos estudos sobre a utilização de medicamentos na população
pediátrica, prende-se com o facto da realização desses estudos poder pôr em causa o seu bem-estar.
As formas farmacêuticas mais usadas são os elixires, os xaropes e as suspensões para administração
oral.
Os elixires são soluções hidro-alcoólicas nas quais
as moléculas de substância ativa se encontram
dissolvidas, dispensando a agitação antes de cada
administração.
Os xaropes são soluções que contêm muito açúcar
na sua composição.

As suspensões contêm partículas não dissolvidas


que devem ser agitadas antes do seu consumo.

fig.6-Medicamentos pediátricos

- Medicamentos Genéricos:
Um medicamento genérico tem a mesma substância ativa, forma farmacêutica, dose e mesma
indicação terapêutica que o medicamento inovador (de marca, que lhe serve de referência).
Os medicamentos genéricos atuam no organismo da mesma forma que um medicamento de
referência. fig.7-Medicamentos genéricos

- Medicamentos à base de plantas:

São medicamentos que têm como substâncias ativas, exclusivamente, substâncias derivadas de
plantas e/ou preparações à base de plantas.
Existem dois tipos diferentes de medicamentos
à base de plantas, aqueles que têm de cumprir
todas as exigências relativas à demonstração da
sua qualidade, segurança e eficácia, como
qualquer medicamento e os medicamentos
tradicionais à base de plantas que também têm
de demonstrar o cumprimento das exigências
de qualidade e segurança mas cujas indicações
terapêuticas são baseadas na longa tradição de
utilização. fig.8-Medicamentos à base de plantas

Capítulo 4- Formas farmacêuticas


● Comprimido
● Drageia
● Cápsula
● Suspensão
● Xarope
● Supositório
● Pomada

- Comprimidos:

Um comprimido é a forma sólida de um pó


medicamentoso, preparado por compressão.
Podem ter ranhuras para permitirem uma divisão da dose. Os comprimidos apresentam diversas
vantagens em relação às formas de administração orais líquidas, pela sua facilidade no transporte,
embalamento e conservação.
fig.9-Comprimidos

- Drageia:

É um comprimido revestido com sacarose. Após a sua


fabricação passa por um processo numa máquina onde é
feita a aplicação de dois tipos de xarope, o xarope fino e o
xarope grosso, além da solução de brilho. Geralmente são
utilizados para "esconder" sabores desagradáveis dos
princípios ativos.
São comprimidos revestidos por substâncias que resistem
à ação da secreção gástrica.
fig.10-Drageia

- Cápsula:

Uma cápsula tem consistência sólida e é constituída


por um invólucro duro ou mole, que contém uma
quantidade de substância ativa que normalmente se
usa de uma só vez, por via oral.
Existem 4 tipos de cápsulas, cápsulas duras, cápsulas
moles, cápsulas gastrorresistentes e cápsulas de
libertação modificada.
fig.11-Cápsula

- Suspensão:

Uma suspensão é um tipo de mistura formada por uma ou


mais fases (mistura heterogénea).
Existe a fase externa que normalmente é um líquido ou semi-sólido e a fase interna formada por
partículas sólidas insolúveis. São preparações geralmente líquidas, constituídas por vários princípios
sob a forma de pequenas partículas dispersas.
fig.12-Suspensão

- Xarope:
É uma solução que contém muito açúcar na sua composição, o
que faz com que a sua consistência seja viscosa. É neste líquido
que é colocada a substância ativa que vai trazer o efeito
benéfico desejado.

fig.13-Xarope

- Supositório:
Um supositório é uma forma farmacêutica destinada a ser inserida em orifícios corporais nos quais
amolece, dissolve-se e exerce efeitos no organismo ou atua
localmente. É envolvido por uma camada de gelatina, glicerina ou
manteiga de cacau. Quando inserido no corpo, o calor do organismo
dissolve esta proteção e assim os componentes internos serão
absorvidos. Pode ser administrado em crianças e em adultos.
fig.14-Supositório

- Pomadas:
As pomadas são preparações farmacêuticas semi-sólidas, de
consistência mole para uso externo. São constituídas por um
ou mais princípios ativos. Através de massagens na pele, com
o aumento da temperatura, as pomadas ficam menos
viscosas, permitindo assim ao princípio ativo atingir o local
pretendido. Estas podem ser: epidérmicas (atuam na
superfície da pele e a base é vaselina e/ou óleo mineral),
endodérmicas ( atuam mais profundamente e a sua base é fig.15-Pomadas
óleo vegetal) e hipodérmicas ( são absorvidas e podem
desencadear um efeito sistémico, a sua base é lanolina)

Capítulo 5- Princípio Ativo

O princípio ativo é a substância que vai exercer efeito farmacológico, ou seja , é a molécula dentro
da matéria-prima responsável pelo efeito terapêutico. Apenas uma ou mais substâncias se expressa
e consegue ter efeito sobre o organismo.
Atualmente, é possível identificar e realizar a síntese do princípio ativo em laboratório para a
formulação dos medicamentos, de modo a atingir melhoria das condições de saúde do paciente.

fig.16-princípio ativo

fig.17- fórmula estrutural de um princípio ativo (brufen)

Capítulo 6- A influência da química na indústria farmacêutica


A cadeia farmacêutica transforma, fig.18-A química na indústria
farmacêutica intermediários químicos e
extratos vegetais em fármaco-químicos
para tratamento e prevenção de
doenças no ser humano.

Também é possível a obtenção de


medicamentos pela rota biotecnológica.

É possível considerar que a química


pode: facilitar a administração da
substância ativa no organismo; garantir
a precisão das doses necessárias para a
ação terapêutica, evitando a
intoxicação; proteger a substância ativa
evitando a sua inativação; garantir a
presença da substância ativa no local de
ação; facilitar a ingestão da droga, evitando a rejeição por parte do paciente.

Capítulo 7- Vantagens e Desvantagens

Vantagens

● Estudar as propriedades dos produtos que serão posteriormente utilizados na produção de


medicamentos;
● Contribui para o combate de determinadas patologias,doenças ou infeções;
● Melhorar a qualidade e o tempo de vida do ser humano.

Desvantagens
● O desconhecimento dos efeitos colaterais dos medicamentos;
● O uso incorreto/irresponsável da medicação.
Conclusão
Assim, o crescimento da Indústria Farmacêutica potenciou a descoberta de novos medicamentos
para doenças até então incuráveis. Novos fármacos trouxeram, nas últimas décadas, maior
esperança média de vida, melhor qualidade de vida e enormes ganhos em saúde para a
humanidade, sendo a química essencial para esta indústria devido a estudar as propriedades dos
produtos utilizados na produção de medicamentos.
Webgrafia
➢ https://www.durr.com/pt/solucoes-industriais/industria-quimica-e-farmaceutica
[28/11/2022]
➢ https://www.instituto-camoes.pt/images/stories/tecnicas_comunicacao_em_portugues/
Quimica/Quimica%20-%20Quimica%20no%20dia%20a%20dia.pdf [28/11/2022]
➢ https://pt.linkedin.com/pulse/industrias-farmac%C3%AAuticas-e-engenharia-qu
%C3%ADmica-barroca-de-castro [1/12/2022]
➢ https://treinamento24.com/library/lecture/read/442253-qual-a-importancia-da-quimica-
farmaceutica [1/12/2022]

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