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UNIEDUK
Farmácia Turno: Noturno
Disciplina: Manipulação Farmacêutica I Ano letivo: 2023
Professora: Glaucia Cristina Mello Santos
EXERCÍCIOS DE REVISÃO – P1
1. Descreva a diferença entre preparação magistral e oficinal.
1. Preparação Magistral:
• Uma preparação magistral é um medicamento personalizado que é preparado sob
medida para um paciente individual, de acordo com uma prescrição médica específica.
• Geralmente, as preparações magistrais são feitas em farmácias de manipulação ou
laboratórios especializados, sob a supervisão de um farmacêutico.
• Esses medicamentos são formulados para atender às necessidades específicas de um
paciente, como uma dosagem específica, forma farmacêutica personalizada ou a exclusão de
ingredientes aos quais o paciente possa ser alérgico.
• As preparações magistrais são autorizadas por prescrição médica e são destinadas a
atender a necessidades individuais que não podem ser atendidas por medicamentos comerciais
disponíveis no mercado.
2. Preparação Oficinal:
• Uma preparação oficinal é um medicamento que é produzido em conformidade com uma
fórmula padrão oficial ou monografia farmacopeica.
• Essas fórmulas são estabelecidas por autoridades regulatórias, como farmacopeias
nacionais ou internacionais, e são geralmente amplamente reconhecidas como padrões para a
produção de medicamentos.
• As preparações oficinais são produzidas em grande escala por fabricantes farmacêuticos e
estão disponíveis no mercado como produtos comerciais.
• Elas são padronizadas em termos de dosagem, qualidade e composição, e geralmente não
são personalizadas para necessidades individuais.
1. Fármaco e Droga:
• Fármaco: Refere-se a qualquer substância química que tenha efeitos biológicos ou
farmacológicos no corpo humano ou em outros organismos. Os fármacos podem incluir
substâncias ativas em medicamentos, mas também podem ser produtos químicos usados em
pesquisa, diagnóstico ou tratamento. Portanto, o termo “fármaco” é mais amplo e pode abranger
uma variedade de substâncias.
• Droga: Em contextos informais ou cotidianos, “droga” frequentemente se refere a
substâncias psicoativas, como drogas recreativas ilegais. No entanto, em um contexto
farmacológico e médico, “droga” é usado como sinônimo de “fármaco,” ou seja, qualquer
substância com efeitos farmacológicos.
2. Remédio e Medicamento:
• Remédio: O termo “remédio” é usado de forma mais genérica e informal para se referir a
qualquer substância ou tratamento utilizado para aliviar sintomas ou tratar doenças. Pode incluir
não apenas medicamentos, mas também terapias alternativas, medidas naturais, etc. É um termo
amplo e não técnico.
• Medicamento: É um termo mais específico e técnico. Um “medicamento” se refere a uma
substância ou produto farmacêutico que contém um ou mais fármacos (substâncias ativas) em
uma forma farmacêutica específica, destinada ao uso terapêutico ou diagnóstico. Medicamentos
são produzidos, regulamentados e prescritos com base em evidências científicas para tratar,
aliviar ou prevenir doenças.
Em resumo, “fármaco” e “droga” são termos farmacológicos que se referem a substâncias com
efeitos biológicos, sendo “droga” mais comum em contextos informais. Por outro lado, “remédio”
é um termo genérico que pode se referir a qualquer substância usada para tratamento, enquanto
“medicamento” é um termo técnico e regulamentado usado para descrever produtos
farmacêuticos específicos destinados ao uso médico.
Resposta: A manipulação farmacêutica tem vários objetivos essenciais, e vou descrevê-los com
minhas palavras:
Resposta: As formas farmacêuticas são classificadas de acordo com a sua apresentação física
e composição. Elas definem como um medicamento é apresentado para administração, seja
por via oral, parenteral (injeção), tópica (na pele ou mucosas) ou outras. Aqui estão algumas
das principais classificações das formas farmacêuticas:
Essas são algumas das principais classificações das formas farmacêuticas, mas existem
variações e formas específicas para atender às necessidades de administração e dosagem de
diferentes medicamentos e pacientes. A escolha da forma farmacêutica adequada depende
da natureza do medicamento, do objetivo do tratamento e das preferências do paciente.
7. Indique uma das principais Resoluções que se refere à manipulação farmacêutica, com a
abordagem de Boas Práticas.
Resposta: Uma das principais resoluções que se refere à manipulação farmacêutica com foco
nas Boas Práticas é a RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) nº 67/2007 da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Brasil. Esta resolução estabelece as Boas Práticas de
Manipulação de Medicamentos em farmácias magistrais (farmácias de manipulação) e em
drogarias.
A RDC 67/2007 estabelece diretrizes detalhadas para a manipulação segura e de alta qualidade
de medicamentos em farmácias de manipulação, incluindo requisitos relacionados a:
A RDC 67/2007 é uma resolução fundamental que estabelece as bases para a operação segura
e de alta qualidade de farmácias de manipulação no Brasil, alinhando-se com as Boas Práticas
de Manipulação reconhecidas internacionalmente. Ela visa proteger a saúde pública,
garantindo que os medicamentos manipulados sejam seguros, eficazes e de alta qualidade.
Resposta: Uma farmácia de manipulação deve manter uma variedade de documentações para
atender às exigências regulatórias e garantir a qualidade, segurança e eficácia dos produtos
manipulados. Aqui estão algumas documentações gerais, técnicas e de garantia da qualidade
que são necessárias:
Documentações Gerais:
1. Licença de Funcionamento: Uma licença emitida pelas autoridades de saúde locais que
permite que a farmácia opere legalmente.
2. Registro no Conselho de Farmácia: Os farmacêuticos responsáveis pela manipulação
devem estar registrados no conselho de farmácia local.
3. Registros de Funcionários: Documentação que comprova a qualificação e a formação
dos funcionários, incluindo cópias de diplomas e certificações.
4. Registros de Receitas: Uma documentação das receitas médicas recebidas e
manipuladas, incluindo informações sobre o paciente, o médico e os produtos manipulados.
5. Registro de Fornecedores: Documentação que lista os fornecedores de matérias-primas
e ingredientes utilizados na manipulação, juntamente com as especificações de qualidade
desses materiais.
Documentações Técnicas:
Resposta: A estrutura física de uma farmácia de manipulação deve atender a várias exigências
regulatórias e práticas para garantir a qualidade, a segurança e a eficácia dos produtos
manipulados. Aqui estão algumas das exigências com suas razões:
1. Área de Manipulação Segura: A área de manipulação deve ser separada das áreas de
atendimento ao público e de armazenamento de produtos acabados. Isso ajuda a prevenir
contaminações cruzadas e protege a integridade dos produtos em processo.
2. Salas Limpas ou Áreas Controladas: Dependendo das regulamentações locais, pode ser
necessário ter áreas específicas, como salas limpas, para manipular produtos estéreis. Isso
garante a esterilidade dos produtos que serão injetados ou aplicados em áreas estéreis do
corpo.
3. Controle de Temperatura e Umidade: Muitos produtos farmacêuticos são sensíveis à
temperatura e à umidade. É importante manter ambas controladas para preservar a
estabilidade dos produtos.
4. Áreas de Armazenamento Adequadas: Os produtos químicos e as matérias-primas
devem ser armazenados de acordo com suas características, evitando a degradação ou a
contaminação. Por exemplo, produtos sensíveis à luz devem ser armazenados em embalagens
opacas.
5. Sistema de Ventilação: Um sistema de ventilação adequado é essencial para manter a
qualidade do ar na área de manipulação, removendo poeira e partículas que possam
contaminar os produtos.
6. Equipamentos Adequados: Os equipamentos usados na manipulação devem ser
calibrados e mantidos regularmente para garantir a precisão das medições e a qualidade dos
produtos.
7. Esterilização: Para produtos estéreis, a farmácia deve ter métodos de esterilização
apropriados, como autoclaves, para garantir que os produtos não estejam contaminados por
microrganismos.
8. Treinamento da Equipe: A equipe que manipula os produtos deve ser treinada em boas
práticas de manipulação, higiene pessoal e segurança no trabalho para garantir a qualidade e a
segurança dos produtos.
9. Registros e Documentação: É essencial manter registros detalhados de todos os
processos de manipulação e controle de qualidade para rastreabilidade e conformidade
regulatória.
10. Segurança contra Incêndios: Deve haver medidas de segurança contra incêndios,
incluindo extintores, saídas de emergência e sistemas de alarme, para proteger a equipe e os
produtos.
11. Iluminação Adequada: A iluminação adequada é importante para garantir que os
procedimentos de manipulação sejam realizados com precisão e que os produtos sejam
inspecionados corretamente.
12. Proteção contra Insetos e Pragas: Medidas devem ser implementadas para evitar
infestações de insetos e pragas que possam contaminar os produtos.
Essas exigências visam garantir que as farmácias de manipulação atendam aos padrões de
qualidade e segurança estabelecidos para a produção de produtos farmacêuticos
personalizados. Além disso, a conformidade com regulamentações locais e nacionais é
fundamental para operar legalmente e garantir a saúde e o bem-estar dos pacientes.
10. Qual é a diferença entre água potável e purificada? Qual são as diferenças em termos de
controle de qualidade entre uma e outra? Quais são as análises mínimas a serem realizadas com
a água?
Resposta: A diferença entre água potável e água purificada está relacionada à qualidade e ao
uso pretendido. Aqui estão as distinções básicas entre elas:
Água Potável:
Água Purificada:
• A água purificada é tratada para remover impurezas, mas não necessariamente atende
aos padrões de qualidade para consumo humano. Ela é frequentemente usada em aplicações
industriais, farmacêuticas e laboratoriais.
• O processo de purificação remove a maioria das impurezas, incluindo sólidos
dissolvidos, íons e partículas, tornando-a adequada para usos específicos, como preparação de
soluções, fabricação de medicamentos e limpeza de equipamentos.
• Não é destinada ao consumo direto e não possui os mesmos padrões rigorosos de
qualidade que a água potável.
Controle de Qualidade:
Para a água purificada, as análises variam dependendo do uso pretendido, mas geralmente
incluem testes de pureza, como medição de condutividade, teor de sólidos totais dissolvidos e
controle de microrganismos.
É importante observar que os requisitos de controle de qualidade podem variar de acordo com
as regulamentações locais e as especificações do usuário final. Portanto, é fundamental seguir
as normas e regulamentos aplicáveis ao tipo de água e sua finalidade.
Importância:
13. Formas farmacêuticas sólidas possuem muitas vantagens frente às demais formulações,
porém alguns pontos críticos devem ser cuidadosamente monitorados. Quais são esses pontos
críticos? Como monitorar?
A escolha entre formulações sólidas e líquidas depende das características do medicamento, das
necessidades do paciente e das considerações de formulação. Cada forma farmacêutica tem seu
lugar na terapêutica, e a seleção é feita com base em critérios de eficácia, segurança e
conveniência.
Resposta: A preparação de pós na indústria farmacêutica envolve várias etapas cuidadosas para
garantir a qualidade, uniformidade e segurança dos produtos. Aqui estão as etapas típicas
envolvidas na preparação de pós:
1. Seleção de Ingredientes:
• Comece selecionando os ingredientes ativos e excipientes necessários para a formulação
do medicamento. Esses ingredientes devem ser de alta qualidade e atender às especificações
regulatórias.
2. Pesagem e Medição:
• Os ingredientes são pesados com precisão de acordo com a formulação especificada. Isso
inclui a medição do ingrediente ativo, excipientes e outros aditivos.
3. Mistura:
• Os ingredientes ativos, excipientes e aditivos são misturados em um misturador de alta
qualidade. A mistura é realizada de maneira a garantir uma distribuição uniforme dos
componentes.
4. Peneiramento (Opcional):
• Em alguns casos, os ingredientes podem ser peneirados para remover partículas grandes
ou aglomerados, garantindo uma distribuição de tamanho de partícula uniforme.
5. Granulação (Opcional):
• Em algumas formulações, é preferível converter os pós em granulados. Isso envolve a
adição controlada de líquido para aglomerar as partículas, melhorando a uniformidade e a
compressibilidade.
6. Secagem (Se Granulação For Realizada):
• Se a granulação for usada, os granulados são secos para remover o excesso de umidade.
7. Peneiramento e Classificação (Se Aplicável):
• Os pós ou granulados podem ser peneirados e classificados para garantir que as partículas
tenham o tamanho desejado.
8. Adição de Excipientes Adicionais (Opcional):
• Lubrificantes, desintegrantes ou outros aditivos podem ser adicionados à mistura,
dependendo da formulação e das necessidades do medicamento.
9. Controle de Qualidade:
• Realize análises de controle de qualidade, como testes de teor do ingrediente ativo e
testes de uniformidade de conteúdo, para garantir que os pós atendam às especificações.
10. Embalagem:
• Os pós finais são embalados em recipientes apropriados, como sachês, frascos ou
envelopes.
11. Rotulagem:
• Os recipientes são rotulados com informações importantes, como nome do
medicamento, dosagem, data de validade e instruções de uso.
12. Armazenamento e Distribuição:
• Os produtos acabados são armazenados em condições adequadas, geralmente de acordo
com as diretrizes de armazenamento especificadas, antes de serem distribuídos para farmácias e
pacientes.
Essas etapas são realizadas com base em diretrizes rigorosas de Boas Práticas de Fabricação
(GMP) para garantir que os produtos farmacêuticos sejam de alta qualidade, seguros e eficazes. A
formulação e a preparação de pós podem variar dependendo do tipo de medicamento e das
necessidades específicas da formulação.
Além disso, é importante considerar fatores como a temperatura e a umidade durante o processo
de fabricação, pois eles podem afetar a homogeneidade dos pós. A manutenção de condições
ambientais controladas é fundamental.
Lembre-se de que a escolha entre granulados e pós depende da formulação específica e das
necessidades do medicamento. Em muitos casos, os granulados são preferidos quando a precisão
da dosagem, a fluidez e a mistura uniforme são essenciais para a qualidade do produto final.
1. Preparação da Mistura:
• Os ingredientes ativos e os excipientes são pesados com precisão de acordo com a
formulação especificada.
2. Adição de Líquido:
• Um líquido adequado é adicionado à mistura de ingredientes. O líquido pode ser água ou
um solvente apropriado, dependendo da formulação. A quantidade de líquido é controlada para
obter a consistência desejada.
3. Mistura:
• Os ingredientes são misturados de forma homogênea para formar uma pasta úmida. Isso
pode ser feito manualmente ou usando um misturador de alta velocidade.
4. Granulação:
• A pasta úmida é então processada em um granulador. Isso pode ser um granulador de
leito fluidizado, um granulador de tambor ou outro equipamento apropriado. Durante esse
processo, o líquido é distribuído de maneira uniforme nos ingredientes, formando pequenos
grânulos.
5. Secagem:
• Os grânulos úmidos são secos para remover o excesso de umidade. Isso pode ser feito em
um secador de leito fluidizado ou em um forno de secagem apropriado.
6. Peneiramento e Classificação:
• Os grânulos secos são peneirados para remover partículas muito pequenas ou muito
grandes, garantindo que os grânulos tenham o tamanho desejado e sejam uniformes.
7. Adição de Excipientes Adicionais (Opcional):
• Se necessário, outros excipientes, como lubrificantes ou desintegrantes, podem ser
adicionados aos grânulos antes da compressão em comprimidos ou encapsulamento.
8. Compressão (Opcional):
• Se a forma farmacêutica final for um comprimido, os grânulos podem ser comprimidos
em uma máquina de compressão para formar os comprimidos.
9. Embalagem:
• Os granulados finais são embalados em recipientes apropriados, como blister packs ou
frascos.
O processo de obtenção de granulados por via úmida é usado para melhorar a fluidez, a
compressibilidade e a uniformidade dos ingredientes ativos e excipientes, o que facilita a
fabricação de comprimidos e cápsulas de alta qualidade. A escolha dos ingredientes, a quantidade
de líquido e as condições de granulação são cuidadosamente controladas para garantir a
consistência do produto final.
1. Aumento de Volume: Alguns adjuvantes, como os diluentes, são usados para aumentar o
volume do pó, facilitando assim a medição precisa e a dosagem adequada do medicamento.
2. Melhoria da Fluxibilidade: Adjuvantes como os lubrificantes e deslizantes ajudam a
melhorar a fluidez do pó, tornando-o mais fácil de manusear, medir e misturar durante o processo
de formulação e fabricação.
3. Melhoria da Compressibilidade: Em formulações de comprimidos, os adjuvantes
chamados de aglutinantes podem ser usados para melhorar a capacidade de compactação do pó,
facilitando a formação de comprimidos sólidos e resistentes.
4. Máscara de Sabor e Odor: Alguns adjuvantes, como os aromatizantes e edulcorantes,
podem ser usados para mascarar sabores ou odores desagradáveis dos ingredientes ativos,
tornando o medicamento mais palatável.
5. Controle de Liberação: Adjuvantes podem ser usados para controlar a taxa de liberação
do medicamento, garantindo uma ação prolongada ou uma liberação imediata, conforme
necessário.
6. Aumento da Solubilidade: Certos adjuvantes, como os surfactantes e solubilizantes,
podem ser usados para melhorar a solubilidade de ingredientes ativos que têm baixa solubilidade
em água ou outros solventes.
7. Proteção do Medicamento: Alguns adjuvantes, como os antioxidantes e estabilizadores,
ajudam a proteger o medicamento da degradação causada pela exposição ao oxigênio, luz ou
umidade, aumentando sua estabilidade.
8. Melhoria da Adesão: Em formulações tópicas, adjuvantes como os adesivos podem ser
usados para melhorar a adesão do pó à pele ou a outras superfícies.
9. Coloração e Marcação: Adjuvantes como corantes e marcadores são usados para dar cor
ao pó e facilitar a identificação do medicamento.
10. Redução de Irritação: Em formulações tópicas ou inaláveis, adjuvantes podem ser
usados para reduzir a irritação da pele ou membranas mucosas causada pelo contato direto com
o medicamento.
Resposta: As cápsulas são uma forma farmacêutica que oferece várias vantagens, o que as
torna uma escolha popular na indústria farmacêutica. Aqui estão algumas das vantagens das
cápsulas:
Resposta: As cápsulas duras e moles são duas formas farmacêuticas diferentes que são usadas
para a administração de medicamentos. A principal diferença entre elas está na composição do
invólucro (cápsula) e nas características de cada uma:
Cápsula Dura:
Cápsula Mole:
Em resumo, a principal diferença entre cápsulas duras e moles está na textura e no tipo de
conteúdo que podem conter. As cápsulas duras são rígidas e podem conter sólidos ou líquidos,
enquanto as cápsulas moles são flexíveis e geralmente contêm líquidos ou substâncias
semissólidas. A escolha entre as duas depende das necessidades específicas de formulação e
administração de um medicamento.
1. Seleção de Ingredientes:
• Escolha dos ingredientes ativos e excipientes necessários para a formulação do
medicamento.
2. Pesagem e Medição:
• Os ingredientes são pesados com precisão de acordo com a formulação específica. Isso
inclui a pesagem do ingrediente ativo, excipientes, e outros aditivos.
3. Mistura:
• Os ingredientes ativos e excipientes são misturados de forma homogênea para garantir a
distribuição uniforme do medicamento na formulação.
4. Granulação (se aplicável):
• Se a formulação exigir granulação, a mistura é umedecida e aglomerada para formar
grânulos.
5. Preenchimento das Cápsulas:
• As cápsulas vazias são preenchidas com a mistura da formulação. Isso pode ser feito
manualmente em pequena escala ou usando máquinas de enchimento automáticas em grande
escala.
6. Compressão (se aplicável):
• Algumas cápsulas, como as cápsulas duras de liberação modificada, podem passar por um
processo de compressão após o preenchimento para criar uma forma específica.
7. Verificação da Peso Individual (Opcional):
• Cada cápsula é pesada individualmente para garantir que contenha a quantidade correta
de medicamento.
8. Inspeção Visual:
• As cápsulas são inspecionadas visualmente para identificar qualquer problema, como
cápsulas quebradas ou danificadas.
9. Fechamento das Cápsulas:
• As cápsulas são seladas, fechando a parte superior e inferior para proteger o conteúdo.
10. Rotulagem e Embalagem:
• As cápsulas são rotuladas com informações importantes, como nome do medicamento,
dosagem, data de validade e outras informações regulatórias. Em seguida, são embaladas em
recipientes adequados.
11. Controle de Qualidade:
• As cápsulas são submetidas a testes de controle de qualidade para garantir que atendam
aos padrões de qualidade e eficácia estabelecidos.
12. Armazenamento e Distribuição:
• As cápsulas são armazenadas em condições adequadas, geralmente em locais que
atendem às diretrizes de armazenamento especificadas para o produto, antes de serem
distribuídas para farmácias e pacientes.
Resposta: Para manipular a forma farmacêutica descrita, vamos fazer alguns cálculos com base
nas informações fornecidas:
• Como a dose de excipiente não foi especificada, você precisa calcular com base na
quantidade de sulfato de glucosamina e na densidade do excipiente.
Para o excipiente:
Resposta: Para manipular a forma farmacêutica descrita, é necessário fazer alguns cálculos com
base nas informações fornecidas:
Para uma cápsula, você precisaria de 0,5 g de paracetamol e 1 mL de amido. Geralmente, cápsulas
de gelatina de tamanho 0 (zero) podem conter aproximadamente 0,68 mL de volume interno.
Portanto, você pode usar cápsulas de tamanho 0 para essa formulação.
26. Que parâmetros devem ser analisados no Controle de Qualidade de cápsulas? E de pós?
Cada método de preparo de comprimidos é escolhido com base nas propriedades dos
ingredientes ativos, nos requisitos de liberação do medicamento, na dose necessária e em outros
fatores específicos da formulação. A seleção do método adequado é fundamental para garantir a
qualidade e eficácia dos comprimidos.
Resposta: As cápsulas moles e os comprimidos são duas formas farmacêuticas com vantagens e
desvantagens distintas:
Cápsulas Moles:
Vantagens:
Desvantagens:
Vantagens:
1. Estabilidade: Comprimidos são geralmente mais estáveis e têm uma vida útil mais longa
do que cápsulas moles.
2. Variedade de Tamanhos e Formas: Eles podem ser fabricados em várias formas e
tamanhos, tornando-os adequados para diferentes tipos de medicamentos e preferências do
paciente.
3. Facilidade de Armazenamento: Comprimidos são fáceis de armazenar e transportar, não
requerendo condições especiais de armazenamento na maioria dos casos.
Desvantagens:
29. Quais são as vantagens e desvantagens das cápsulas moles? E dos comprimidos?
Resposta: As cápsulas moles e os comprimidos são duas formas farmacêuticas com vantagens e
desvantagens distintas:
Cápsulas Moles:
Vantagens:
Desvantagens:
Comprimidos:
Vantagens:
1. Estabilidade: Comprimidos são geralmente mais estáveis e têm uma vida útil mais longa do
que cápsulas moles.
2. Variedade de Tamanhos e Formas: Eles podem ser fabricados em várias formas e tamanhos,
tornando-os adequados para diferentes tipos de medicamentos e preferências do paciente.
3. Facilidade de Armazenamento: Comprimidos são fáceis de armazenar e transportar, não
requerendo condições especiais de armazenamento na maioria dos casos.
Desvantagens:
Resposta: Drágeas são formas farmacêuticas sólidas que consistem em pequenos comprimidos
revestidos com camadas de substâncias geralmente açucaradas. Essas camadas de revestimento
podem conter corantes, aromatizantes e agentes endurecedores para dar forma ao comprimido.
As vantagens relacionadas às drágeas incluem:
Em resumo, as drágeas são uma forma farmacêutica que oferece várias vantagens, tornando a
administração de medicamentos mais conveniente, eficaz e aceitável para os pacientes.
1. Máscaras de Sabor e Odor: Podem ser usados para mascarar sabores desagradáveis ou
odores ruins, tornando a ingestão do medicamento mais palatável.
2. Proteção contra Umidade e Luz: Revestimentos podem proteger o conteúdo do comprimido
da umidade e da luz, o que é essencial para medicamentos sensíveis a esses fatores.
3. Liberação Controlada: Alguns revestimentos são projetados para liberar o medicamento de
forma controlada no trato gastrointestinal, garantindo uma ação prolongada e estável.
4. Facilitam a Deglutição: Revestimentos podem tornar os comprimidos mais fáceis de engolir,
especialmente para pacientes com dificuldades de deglutição.
5. Proteção do Estômago: Alguns medicamentos podem causar irritação gástrica, e os
revestimentos entéricos ajudam a evitar isso, liberando o medicamento no intestino.
6. Identificação e Marcação: Os revestimentos podem ser usados para identificar comprimidos
por meio de cores e marcações, o que é importante para evitar erros de medicação.
7. Estabilidade Química: Podem proteger ingredientes ativos de interações indesejadas com
outros componentes do comprimido.