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FARMACÊUTICO
CLÍNICO
A farmácia clínica surgiu na década de 60 nos Estado Unidos;
1. Revisão de medicamentos;
2. Orientações sobre saúde e prescrição de
medicamentos;
3. Rastreamento em saúde.
IV - Analisar a prescrição de medicamentos quanto aos aspectos legais e técnicos;
Regulamenta-se aqui a liberdade do farmacêutico em revisar a prescrição em observância às boas práticas de prescrição de
cada profissional de saúde habilitado para tal.
Vale ressaltar que o farmacêutico desempenha uma função importante na monitorização da farmacoterapia prescrita e também
está capacitado para avaliar aspectos relacionados aos medicamentos, garantindo, assim, a segurança do paciente.
V - Realizar intervenções farmacêuticas e emitir parecer farmacêutico a outros membros da equipe de saúde, com o propósito de
auxiliar na seleção, adição, substituição, ajuste ou interrupção da farmacoterapia do paciente;
Habilita-se o farmacêutico para sugerir a outros profissionais de saúde, além das ações citadas no inciso, até mesmo a
desprescrição da farmacoterapia.
Na desprescrição é importante que o farmacêutico desenvolva uma abordagem clínica que permita a tomada de decisões bem
embasadas para priorizar os medicamentos a ser mantidos ou interrompidos, a fim de maximizar os benefícios e minimizar os
danos.
VI - Participar e promover discussões de casos clínicos de forma integrada com os demais membros da equipe de saúde;
Aqui o inciso reforça que para o cumprimento da missão das atribuições clínicas farmacêuticas, faz-se necessária a participação
de uma equipe transdisciplinar e multiprofissional.
VII - Prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em outro ambiente adequado, que garanta a privacidade do
atendimento;
Atenção para o termo “consultório farmacêutico”! Ou seja, não é mais sala de atenção farmacêutica, não é sala de serviços
farmacêuticos, muito menos sala de aplicação de injetáveis. Apesar de o inciso não detalhar o tipo de sala, a mesma pede
privacidade no atendimento ao paciente. Isso significa que salas de vidro ou com divisórias sem acústica estão inadequadas.
XI - Solicitar exames laboratoriais, no âmbito de sua competência profissional, com a finalidade de monitorar os resultados
da farmacoterapia;
Além de avaliar exames solicitados por outros profissionais de saúde, o farmacêutico está habilitado para solicitar novos
exames, não para diagnóstico, mas sim, para acompanhamento de tratamentos medicamentosos, principalmente junto aos
pacientes com doenças crônicas. O desafio nesse ponto da resolução é fazer com que os planos de saúde e laboratórios de
exames acatem a determinação.
XII - Avaliar resultados de exames clínico-laboratoriais do paciente, como instrumento para individualização da
farmacoterapia;
Novamente, o inciso dá autonomia ao farmacêutico para avaliação e interpretação de exames.
XIII - Monitorar níveis terapêuticos de medicamentos, por meio de dados de farmacocinética clínica;
Apesar do inciso autorizar o farmacêutico a solicitar exames que monitorem a absorção, a distribuição, a metabolização e a
excreção dos fármacos, o cumprimento desse inciso é praticamente inviável, tendo em vista o custo e a indisponibilidade
tecnológica dos laboratórios de exames.
XIV - Determinar parâmetros bioquímicos e fisiológicos do paciente, para fins de acompanhamento da farmacoterapia e
rastreamento em saúde;
O farmacêutico nesse inciso, fica habilitado para participar de equipes multiprofissionais, em programas que visem
determinar padrões de referências na verificação qualitativa e quantitativa de exames.
XV - Prevenir, identificar, avaliar e intervir nos incidentes relacionados aos medicamentos e a outros
problemas relacionados à farmacoterapia;
Isso é Farmacovigilância! Na atualidade, um dos problemas que mais vem incomodando os profissionais
farmacêuticos são os erros de medicação atribuídos à equipe de saúde, especialmente aqueles
relacionados ao preparo e à administração de medicamentos.
Quando o farmacêutico está inserido na equipe multiprofissional assistencial, reduzem-se os problemas.
Ao detectar erros no início ou no meio do sistema é mais fácil intervir e corrigir possíveis danos. Para que
a farmacoterapia resulte em melhora no quadro clínico do paciente, é importante que os problemas
relacionados aos medicamentos utilizados possam ser prevenidos, identificados e resolvidos.
XVI - Identificar, avaliar e intervir nas interações medicamentosas indesejadas e clinicamente significantes;
Reforça-se aqui o poder de intervenção e desprecrição farmacêutica quando necessária, colocando em
prática a Farmacovigilância.
XVII - Elaborar o plano de cuidado farmacêutico do paciente;
Neste ponto a resolução visa estabelecer que não basta uma consulta com uma prescrição ou encaminhamento no final. Os
serviços clínicos farmacêuticos, exigem mais que isso, requerem um acompanhamento amplo e documentado no médio e
longo prazo junto ao paciente.
XVIII - Pactuar com o paciente e, se necessário, com outros profissionais da saúde, as ações de seu plano de cuidado;
Além de requerer um acompanhamento documentado de médio e longo prazo, o inciso objetiva que esse cuidado prolongado
tenha o compromisso do paciente, que parte do poder de convencimento do farmacêutico, e que tenha ainda, a participação
e/ou acompanhamento de outros profissionais de saúde.
XIX - Realizar e registrar as intervenções farmacêuticas junto ao paciente, família, cuidadores e sociedade;
Traduzindo: é obrigatório ter um prontuário documentando todo o histórico clínico do paciente.
XX - Avaliar, periodicamente, os resultados das intervenções farmacêuticas realizadas, construindo indicadores de qualidade
dos serviços clínicos prestados;
Não basta documentar em prontuário os resultados de cada acompanhamento e intervenção farmacêutica. O inciso determina
o levantamento de indicadores qualitativos a partir dos serviços prestados. No entanto deixa em aberto o que fazer com esses
indicadores.
Reação
Posologia
adversa
Tempo de
Concentração
infusão
Prescrição
Interações Aprazamento
Incompatibilidades Diluição
Resolução nº 586, de
29 de agosto de 2013
Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências.
Prescrição/Prescrição medicamentosa
Além dessa consideração, é de extrema importância conter nessa prescrição nome completo do
paciente. Quando houver terapia farmacológica sempre há a necessidade de conter o nome do
medicamento ou formulação com sua devida concentração, dose, frequência de uso e tempo de
duração do tratamento prescrito.
Tão importante quanto as informações acima, ainda é necessário conter o nome do profissional
prescritor com identificação do número de seu conselho de classe, identificação do estabelecimento
farmacêutico onde foi realizado aquele atendimento com elaboração da prescrição e, por fim, esse
documento deverá ser datado, informando local e assinatura do profissional.
Art. 9º - A prescrição farmacêutica deverá ser redigida em vernáculo, por extenso, de modo legível,
observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas ou rasuras,
devendo conter os seguintes componentes mínimos:
I - identificação do estabelecimento farmacêutico ou do serviço de saúde ao qual o farmacêutico
está vinculado;
II - nome completo e contato do paciente;
III - descrição da terapia farmacológica, quando houver, incluindo as seguintes informações:
Apesar de a Resolução 586/13 ser bem clara quanto ao tipo de medicamentos que
podem ser prescritos pelo farmacêutico, no caso dos Medicamentos Isentos de
Prescrições Médicas (MIP), observamos que os medicamentos cuja dispensação exija
prescrição médica podem ser prescritos pelos farmacêuticos, mas apenas quando
condicionados à existência de diagnóstico prévio e apenas quando estiver previsto em
programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, aprovados para uso no âmbito de
instituições de saúde ou quando da formalização de acordos de colaboração com outros
prescritores ou instituições de saúde.
Título: Júri Simulado sobre a Prescrição de PrEP por Farmacêuticos
Contexto e Descrição: A PrEP é uma estratégia de prevenção do HIV em que
medicamentos antirretrovirais são tomados por pessoas soronegativas para reduzir o
risco de infecção pelo HIV. Em alguns lugares, a legislação permite que farmacêuticos
prescrevam PrEP, enquanto em outros, apenas médicos podem fazê-lo. Este júri
simulado envolverá alunos em uma discussão sobre os méritos e desafios da
prescrição de PrEP por farmacêuticos.
Participantes:
Defesa da Prescrição de PrEP por Farmacêuticos: Alunos que argumentarão a favor da
ideia de que farmacêuticos devem ser autorizados a prescrever PrEP.
Oposição à Prescrição de PrEP por Farmacêuticos: Alunos que argumentarão contra a
ideia de que farmacêuticos devem ser autorizados a prescrever PrEP.
Jurados: Outros alunos que atuarão como jurados, avaliando os argumentos
apresentados e chegando a uma conclusão.
Regras: