Introdução
GESTANTES: medicamentos com
➡ Farmácia Clínica é a ciência da saúde
cuja responsabilidade é assegurar,
mediante a aplicação de
conhecimentos e funções
relacionados ao cuidado dos
pacientes, que o uso de
medicamentos seja segurões
apropriado; necessita, portanto, de
educação especializada e
interpretação de dados, da
motivação pelo paciente e de
interações multiprofissionais
Objetivos
Fornecer informações sobre
medicamentos
Elaboração do perfil
farmacoterapêutico para pacientes
Monitoramento do tratamento
(eficácia e reações adversas)
Farmacêutico Clínico
- Avaliar o grau de conhecimento do
paciente a respeito de sua patologia e
tratamento
- Avaliar a adesão aos tratamentos
prescritos
- Investigar interações e reações
adversas
- Esclarecer dúvidas a respeito dos
tratamentos
- Integrar a equipe responsável pela
recuperação do paciente
Conceitos
REAÇÕES ADVERSAS AOS
MEDICAMENTOS: aquelas que são
imprevisíveis (respostas alérgicas) ou
previsíveis (evitáveis)
ERROS DE MEDICAÇÃO: resultados de
erros humanos ou de falhas no
sistema (medicamento inapropriado,
dosagem, frequência de adm
incorreta)
ERRO NA PRESCRIÇÃO DE AGENTES
ANTI-INFECCIOSOS: os antibióticos
são a classe mais utilizada em
hospitais, podendo levar a erros
utilização clínica maior e com doses
menores, por período de tempo
eficaz e reduzido
CRIANÇAS: dose adequada e
considerar todas as diferenças
corporais que modificam a ação do
fármaco no organismo
IDOSOS: fármacos para esse grupo
devem ser determinados por uma
série de fatores
PACIENTES COM ENFERMIDADES
CRÔNICAS: necessidade de um ajuste
no perfil terapêutico
ESTUDOS DE FARMACOECONOMIA:
apoio para tomada de decisão
Atividades Relacionadas ao Cuidado do
Paciente
1. Dispensação
• Realizada de forma centrada nas
necessidades do paciente
• Deve incluir orientação, informação e
educação para o uso racional de
medicamentos
2. Revisão/análise da farmacoterapia
• Avaliação sistemática da necessidade,
efetividade, segurança e adesão de
todos os medicamentos em uso pelo
paciente
• O farmacêutico deve conhecer a
indicação, dose, via de adm,
frequência e duração do tratamento
• Realizar a análise da prescrição, e
considerar sempre:
- Identificação do paciente (nome,
registro de internação, idade, sexo)
- Aspectos do paciente (registros de
alergia e uso de outros
medicamentos)
- Aspectos da adm dos medicamentos
(diluição, estabilidade,
incompatibilidade)
- Dose (dose adequada, dose máxima
diária, idosos, crianças, gestantes)
- Frequência
- Medicamento (disponibilidade do
mercado, padronização da
instituição)
- Via de administração
 - Interações medicamentosas
- Incompatibilidade medicamentosa
- Cronofarmacologia (influência dos
medicamentos nos ciclos
circadianos)
3. Conciliação de medicamentos
• Prevenir os erros de medicação
resultantes da discrepância da
prescrição
4. Acompanhamento
farmacoterapêutico
• Momento em que o farmacêutico
avalia os resultados obtidos pela ação
dos medicamentos
• Gerenciamento da farmacoterapia,
identificando os fatores de risco e
eventuais problemas relacionados ao
uso de medicamentos
• O acompanhamento deve ser
documentado
5. Análise dos exames laboratoriais e
monitoramento de fármacos
• Exame laboratorial —> tentativa de
representação numérica de uma
função orgânica
• O farmacêutico deve conhecer os
exames laboratoriais, bioquímicos e
microbiológicos e entender os
resultados e possibilidades de
interferências de medicamentos ou da
própria condição do paciente
• O farmacêutico pode solicitar exames
laboratoriais para monitorar os
resultados da farmacoterapia do
paciente
• Monitoramento sérico de fármacos
- Análise dos níveis de medicamento
no sangue
- Otimizar a farmacoterapia
- Ajustar a dose do medicamentos de
acordo com as características do
paciente
- Classe de medicamentos que
precisam ser monitoradas:
antimicrobianos, anticonvulsivantes e
imunossupressores
• Individualização da terapia —> idade,
peso, gênero, função renal/hepática e
alterações hemodinâmicas
6. Anamnese farmacêutica
• Procedimento de coleta de dados
sobre o paciente, por meio da
entrevista
• Tem a finalidade de conhecer a história
de saúde do paciente, elaborar o perfil
farmacoterapêutico e identificar suas
necessidades relacionadas à saúde
• Entrevista
- Experiência de medicação do
paciente
- Conhecer como o paciente organiza
os medicamentos na sua rotina
- Qual o grau de cumprimento do
regime posológico pelo paciente
7. Visita multiprofissional
• Momento em que a equipe de saúde se
reúne para discutir os casos clínicos
• Os profissionais identificam as
possíveis melhorias na terapêutica
aplicada a cada doente, para elaborar
o plano terapêutico mais adequado,
eficaz e humanizado
8. Documentação farmacêutica
• O farmacêutico deve registrar no
prontuário do paciente a sua evolução
farmacêutica
• Na documentação:
- Continuidade do cuidado ao paciente
- Comunicação entre outros
profissionais
- Apoio diagnóstico
- Operacionalização da estatística
epidemiológica
- Verificação do cuidado prestado
9. Farmacovigilância
• O farmacêutico deve analisar:
- RAM
- Desvios da qualidade de produtos
farmacêuticos
- Erros de adm de medicamentos
- Notificações de perda de eficácia
- Uso de fármacos para indicações
não aprovadas
- Notificações de intoxicações aguda
ou crônica
- Abuso e uso inadequado de produtos
- Interações medicamentosas
 Método Dáder de
Seguimento
F macoterapêutico
➡ Procedimento operativo que permite
realizar SF a qualquer paciente, em
qualquer âmbito assistencial, de
forma sistematizada, continuada e
documentada
➡ Registar, monitorar e avaliar os
efeitos da farmacoterapia utilizada
por um paciente, através de
procedimentos simples e claros
➡ Obter informação sobre os
problemas de saúde e sobre a
farmacoterapia do paciente para ir
elaborando a história
farmacoterapêutica
ar
1. OFERTA DO SERVIÇO
‣ Explicar, de forma clara e concisa, a
prestação dos cuidados de saúde que
o paciente vai receber
‣ O serviço de SF é oferecido quando
se percebe alguma necessidade do
paciente relacionada com seus
medicamentos
2. ENTREVISTA FARMACÊUTICA
‣ O paciente revela a sua visão sobre
os problemas de saúde de que sofre
e o seu tratamento, que o
farmacêutico vai recolher,
compreender e interpretar
‣ Finalidade da entrevista —> obter
informação inicial sobre os problemas
de saúde e os medicamentos do
paciente, que permita iniciar a
história farmacoterapêutica
‣ A primeira entrevista é divida em 3
partes:
A. Preocupações e problemas de saúde
Pergunta aberta sobre as
preocupações de saúde
Pretende explorar o que o paciente
pensa sobre a sua doença
O objetivo é que o paciente faça uma
descrição dos problemas de saúde
desde o seu início, expondo suas
preocupações e suas dúvidas
B. Medicamentos
Perguntas semiabertas sobre os
medicamentos
- Você usa o medicamento?
- Para que você usa?
- Quem o receitou/indicou?
- Desde quanto tempo você usa esse
medicamento? Vai usá-lo até quando?
- Quanto usa?
- Como o utiliza?
- Nota alguma coisa estranha com o uso
do medicamento?
C. Revisão geral por sistemas
Realiza uma revisão da cabeça aos pés
—> crânio-caudal
- Cabelo, cabeça, ouvidos, olhos, nariz,
garganta, pescoço, mãos, braços,
coração, pulmões, barriga, rins, fígado,
órgãos genitais, pernas, pés, músculos,
pele, psicológico
- Parâmetros quantificáveis (PA,
colesterol, peso, altura)
- Estilos de vida (tabaco, álcool, dieta,
exercício)
- Vacinas e alergias
3. ESTADO DE SITUAÇÃO
‣ Documento que esquematiza os
problemas de saúde e medicamentos
do paciente que permite dispor de
uma “visão geral” sobre o estado de
saúde do mesmo
‣ Elabora-se esse documento com a
informação da história
farmacoterapêutica do paciente
‣ Tem a finalidade de:
- Avaliar a farmacoterapia do
paciente
- Visualizar o panorama global do
estado de saúde do paciente
- Expor um caso numa sessão clínica
4. FASE DE ESTUDO
‣ Nessa fase, deve-se aportar
informação necessária que permita
- Avaliar criticamente a necessidade,
efetividade e segurança dos
medicamentos que o paciente utiliza
- Desenhar um plano de atuação com
o paciente para melhorar e/ou
manter os resultados da
farmacoterapia
- Promover a tomada de decisões
clínicas baseada na evidência
científica
5. FASE DE AVALIAÇÃO
‣ Identificar os resultados negativos
associados à medicação (RNM)
- Necessidade: O medicamento é
necessário?
- Efetividade: O medicamento está
sendo efetivo?
- Segurança: O medicamento pode
causar um problema de segurança?
6. FASE DE INTERVENÇÃO
‣ Tem o objetivo de conceber e levar a
efeito o plano de atuação com o
paciente
‣ Intervenção farmacêutica —>
qualquer ação que surge de uma
tomada de decisão prévia e que
pretende alterar qualquer
característica do tratamento
‣ A finalidade dessa fase é:
- Resolver ou prevenir os RNM
- Preservar ou melhorar os resultados
positivos alcançados
- Assessorar ou instruir o paciente
7. ENTREVISTAS SUCESSIVAS
‣ Essas entrevistas servem para:
- Conhecer a resposta do paciente e/
ou do médico à proposta de
intervenção realizada pelo
farmacêutico
- Comprovar a continuidade da
intervenção
- Obter informações sobre o
resultado da intervenção
farmacêutica
 MPP’s Medicamentos
inapropriados
Medicamentos Potencialmente Perigosos
⚠ Medicamentos de alta vigilância
⚠ Possuem risco aumentado de

p a o idoso
provocar danos significativos ao
paciente em decorrência de uma
falha no processo de utilização
⚠ As consequências dos erros 👴 Garantir a segurança
associados a esses medicamentos farmacoterapêutica dos idosos, o que
tendem a ser mais graves, podendo é uma tarefa mais complexa do que
ocasionar danos permanentes ou a em outras faixas etárias
morte 👴 Alterações fisiológicas e
⚠ É recomendado que os profissionais consequentes mudanças no perfil
de saúde conheçam os riscos farmacocinético e farmacodinâmico
associados ao uso dos MPPs e de inúmeros fármacos
implantem barreiras especiais para 👴 A presença de comorbidades tende a
prevenir a ocorrência de erros potencializar tais alterações, fazendo
com que os idosos representem um
Estratégias que podem ser usadas para grupo-alvo prioritário para
a prevenção de erros com MPPs implementação de estratégias de
Padronização da prescrição prevenção de erros de medicação
Adoção de medidas de segurança para
sua identificação e armazenamento Sistema Nervoso Central
Adequações para sua dispensação e
preparo seguros Medicamento Efeitos Exceção

Implantação de sistema de suporte a Antiparkinsonia Toxicidade

decisões clínicas com emissão de nos anticolinérgica
alertas automatizados Risco de
Anti-
Limitação do acesso a esses histamínicos de
sedação e
medicamentos 1ª geração
efeitos
anticolinérgicos
Disponibilização de informações sobre
os MPPs para profissionais e pacientes Antipsicóticos
Risco de AVC e Uso deve ser
de 1ª e 2ª
Duplo check geração
mortalidade restrito

Recomendações para prevenção de
erros de medicação envolvendo os MPPs
Implantar barreiras de
reduzam, di cultem ou
eliminem a possibilidade da
ocorrência de erros
Adotar protocolos,
elaborando documentos
claros e datalhados para
utilizados dos MPPs
Revisar continuamente a
padronização de MPPs
Reduzir o nº de alternativas
farmacêuticas
Centralizar os processos com
elevado potencial de indução
de erros
ar
fi
fi
Dependência
física, tolerância
na indução do
Barbitúricos
sono e risco de
overdose em
Usar procedimentos de dupla doses baixas
checagem dos medicamentos
Tratam crises
Benzodiazepíni Comprometimen
convulsivas,
cos to cognitivo
Incorporar alertas distúrbios de
automáticos nos sistemas sono, ansiedade
informatizados Antidepressivos Tratam dor e/ou
Anticolinérgicos
tricíclicos depressão grave
Fornecer e melhorar o acesso
à informação por pro ssionais
da saúde e pacientes
Sistema Cardiovascular
Estabelecer protocolos com o
objetivo de minimizar as
consequências de erros Medicamento Efeito
Monitorar o desempenho das
estratégias de prevenção de Bloqueadores alfa-1 Hipertensão ortostática
erros
Alfa agonistas de ação
Efeitos adversos no SNC
central
 Prolongamento do Petidina Neurotoxicidade
Antiarrítmicos
intervalo QT

Aumento do risco de
Aspirina
hemorragia digestiva Diversos
Diminuição do clearance
Digoxina
renal Medicamento Efeito

Dipiridamol Sem evidência de e cácia Nitrofurantoína Toxicidade pulmonar

Diuréticos de alça Sem evidência de e cácia Corticosteroides

Efeitos adversos
sistêmicos
Nifedipino Hipotensão
Teo lina Efeitos adversos

Espironolactona Risco de hipercalemia

Sistema Endócrino Conciliação

Medicamento

Estrógenos
Efeito

Carcinogênico
Medicamentosa
➡ Processo de cuidado com o paciente
Andrógenos Problemas cardíacos ➡ Obtenção de uma lista completa,
Meia-vida prolongada em precisa e atualizada dos
medicamentos que ada paciente
Clorpropamida
idosos
utilizada em casa
Glibenclamida Hipoglicemia
➡ Essa lista deve ser comparada com
Sistema Gastrointestinal as prescrições médicas feitas na
admissão, transferência, consultas
Medicamento Efeito ambulatoriais e alta hospitalar
➡ Visa assegurar a terapêutica do
Antiespasmódicos Anticolinérgico tratamento individualizado

Loperamida ou Codeína Constipação com diarreia

Reconciliação medicamentosa
➡ Garantir que os medicamentos que o
Metoclopramida Efeito extrapiramidais
paciente usa continuem a ser
Óleo mineral
Aspiração e efeitos prescritos
adversos ➡ Garantir a segurança terapêutica
Inibidores de bomba de ➡ Garantir adesão do paciente ao
Osteoporose
prótons tratamento

Sistema Musculoesquelético Por que conciliar?

• Erros de medicação
Medicamento Efeito • Discrepância entre medicamentos pré-
admissão e internação
Relaxantes musculares Mal tolerada por idosos • Eventos adversos a medicamentos até
Risco de hemorragia
a segunda semana de pós-alta
Anti-inflamatórios não
esteróides (AINE)
gastrointestinal e úlcera • Pobre transmissão de informações de
apéptica assistência
Risco de hemorragia
Indometacina
gastrointestinal

Risco de hemorragia
Cetorolaco
gastrointestinal

Corticosteroides
Efeitos adversos graves
sistêmicos

Opióides fortes Não segue escala da OMS

fi
fi
fi
Quando conciliar?
• Admissão hospitalar - até 24 a 48h
após
• Transferência entre unidades -
geralmente quando não existe
prescrição eletrônica
• Alta hospitalar - durante a
programação da alta e no momento de
alta
• Consulta e retornos ambulatoriais
Vantagens da CM
✓ Prevenção de eventos adversos a
medicamentos
✓ Redução de erros de medicação
(transcrição, duplicidade ou falta do
medicamento na prescrição)
✓ Redução da permanência no hospital
Interações
medicamentosas
➡ Evento clínico em que os efeitos de
um fármaco são alterados pela
presença de outro fármaco, alimento,
bebida ou algum agente químico
ambiental
➡ Quando 2 medicamentos são
administrados juntos, eles podem agir
de forma independente ou
interagirem entre si, com aumento ou
diminuição de efeito terapêutico ou
tóxico de um ou de outro
Classificação das interações
medicamentosas
A. INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
‣ Um fármaco altera a velocidade ou a
extensão de absorção, distribuição,
biotransformação ou excreção de
outro fármaco
‣ Mensurado por mudança em um ou
mais parâmetros cinéticos
‣ Pode ocorrer nos mecanismos de:
Absorção: alteração do pH
gastrintestinal, adsorção, quelação,
alteração na motilidade
gastrintestinal e má absorção
causada por fármacos
Distribuição: competição na ligação a
proteínas plasmáticas, diminuição de
proteínas plasmáticas
Biotransformação: indução ou inibição
enzimática
Excreção: alteração do pH urinário,
alteração na excreção ativa tubular
renal
B. INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
‣ Ocorre nos sítios de ação dos
fármacos, envolvendo os
mecanismos pelos quais os efeitos
desejados se processam
‣ Efeito —> dois fármacos no mesmo
receptor ou enzima
C. INTERAÇÕES FARMACÊUTICAS
‣ Quando os fármacos se misturam in
vitro, e acontecem reações físico-
químicas que resultam em:
 - Alterações organolépticas
- Diminuição da atividade de um ou
mais dos fármacos originais
-
Inativação de um ou mais fármacos
originais
- Formação de novo composto
- Aumento da toxicidade de um ou
mais dos fármacos originais
Possíveis soluções para as IM
Selecionar um fármaco que não
produza interação
Administrar os medicamentos que
interagem entre si sob cuidados
apropriados
O médico deve ser informado sobre as
combinações potencialmente perigosas
Paciente pode ser alertado para
observar sinais e sintomas que
denotem um efeito adverso
Medicamentos mais associados à
ocorrência de efeitos perigosos são
aqueles que possuem
- Baixo índice terapêutico
- Aqueles que requerem controle
cuidadoso de dose
Orientações gerais
‣ Esteja alerta com medicamentos que
possuem baixo índice terapêutico ou
que necessitem manter níveis séricos
específicos
‣ Lembre-se dos medicamentos que
são indutores ou inibidores
enzimáticos
‣ Analise a farmacologia básica dos
medicamentos considerando
problemas óbvios
‣ Considere que os idosos estão sob
maior risco
Incompatibilidades químicas entre
fármacos e fluidos intravenosos
• Os medicamentos não devem ser
adicionados a sangue, soluções de
aminoácidos ou emulsões lipídicas
ar
Consultório
F macêutico
➡ A transformação da farmácia em
estabelecimento de saúde vem se
firmando desde a aprovação da Lei
Federal 13.021, de 2014
➡ Contribuem para criar elos de
confiança entre a população e os
farmacêuticos
➡ Ampliam a taxa de adesão do
tratamento
➡ Contribuem para reduzir a pressão
sobre os serviços públicos e privados
de saúde
➡ Reforçam a imagem da farmácia
com estabelecimento de saúde e não
um simples comércio de
medicamentos
➡ É muito bom pois a população é muito
carente de informação de educação
em saúde, orientação sobre doenças
e a importância da adesão ao
tratamento prescrito pelo médico
➡ Quando você consolida a orientação
farmacêutica, melhora a adesão e
todos ganham com isso
Serviços de acompanhamento
farmacoterapêutico
• Teste de glicemia capilar
• Aferição da pressão arterial
• Orientação para pacientes
polimedicamentados
• Revisão de medicamentos
• Interpreta os resultados dos testes
realizados juntamente com as
informações obtidas do paciente
• Verificar se existe algum problemas
relacionado à adesão, efetividade e
segurança do tratamento
Farmácia independentes
‣ Fortalecimento da atuação clínica do
farmacêutico possibilita o resgate da
atuação profissional com foco na
saúde da população
 Acreditação
10 passos para implantar um consultório
farmacêutico

Hospital
1. O começo
- Descoberta, exploração, preparação,
piloto, operação e sustentabilidade
Modelo de acreditação hospitalar
2. O produto
- Saber o perfil da sua comunidade ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
- Disponibilizar os serviços que atendam ➡ Focada no medicamento
suas necessidades ➡ Garante a segurança do paciente

3. A estrutura física do consultório fornecedores —> entrado do

- Experiência do atendimento medicamento —> cadeia logística de
- Se tem estacionamento suprimentos —> dispensação (dose
- Se a marcação da consulta foi fácil unitária, kits procedimento, ficha de
- Se o tempo de espera não foi atendimento
exagerado
- Se o acolhimento foi bom CUIDADO FARMACÊUTICO
➡ Farmácia clínica
4. Os processos ➡ Focada no paciente
- Pensar na jornada do paciente forma
abrangente Avaliação da prescrição médica
- Quanto mais o profissional equacionar (fármaco, dose, sorologia, V.A)
os parâmetros entre o serviço que o - Reconciliação
paciente espera com o que é - Entrevista ao paciente
oferecido - Evolução
- Análise das interações
5. As evidências medicamentosas —>
- É o desafio de transformar o serviço farmacovigilância —> análise de RAM
em uma experiência sensorial (checagem com os resultados dos
exames laboratoriais)
6. O preço Plano de alta
- Calcular corretamente o preço dos - Seguimento do plano terapêutico
seus serviços - Intervenção
- Consultório farmacêutico
7. A promoção
- Elaborar uma estratégia comercial Conciliação
tendo como alvo o público potencial
- Propaganda para gerar comunicação MEDICAMENTO CASA HOSPITAL
ÚLTIMO
HORÁRIO

8. O profissional
- Cuidar bem das pessoas garante o Estatinas Sinvastatina Atorvastatina Ontem 19h

sucesso do consultório
- 3 modelos de profissionais: técnico, Anti-
gestor e empreendedor
Capoten Captopril Ontem 20h
hipertensivo

9. As métricas
- Só pode melhorar aquilo que mede e só
Hipoglicimiante Metformina Suspenso Ontem 19h

pode medir aquilo que registra

10. O software
- A tecnologia otimiza processos e torna
o serviço incrível
ar
Farmácia - Nível 1
➡ Infraestrutura e segurança
➡ Assistência farmacêutica
➡ Administrada por um profissional
habilitado
➡ Possui sistema de armazenamento
em condições adequadas
➡ Faz controle de estoque
➡ Possui um sistema de dispensação de
medicamentos aos clientes/pacientes
Itens de orientação
Farmácia - Nível 3
➡ Indicadores, resultados
➡ Cuidado farmacêutico
➡ Sistema de aferição da satisfação
dos clientes
➡ Programa institucional de qualidade e
produtividade, com evidências de
ciclos de melhoria
➡ Sistemas de informação com dados,
taxas e indicadores para avaliar o
serviço e comprar com referenciais
adequados

Itens de orientação

Farmácia - Nível 2
➡ Processos
➡ Transição da assistência
farmacêutica para o cuidado
farmacêutico
➡ O serviço dispõe de manual de
normas, rotinas e procedimentos
documentados, atualizados e
disponíveis
➡ Protocolos clínicos e estatísticas
básicas
➡ Possui programa de educação e
treinamento continuado para
melhorar os processos e prevenir
sequelas e acidentes

Itens de orientação