Você está na página 1de 8

INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CACOAL

FANORTE
FARMÁCIA HOSPITALAR

PROFESSOR: ANDRÉ TOMAZ TERRA JR.


NOME: THAÍS VALERIA TEIXEIRA 8º PERÍODO DE FARMÁCIA

1. Apresente uma definição para o Termo: “Farmacovigilância Hospitalar ”

A definição para o termo farmacovigilância hospitalar, é um conjunto de procedimentos de


detecção, de registro e de avaliação de RAM para determinar sua incidência, gravidade e
de sua relação de causalidade, com a forma de dosificação de um medicamento ou
fórmula magistral, objetivando a prevenção, com base no estudo sistemático e
pluridisciplinar das ações dos medicamentos.

2. Quais os objetivos da Farmacovigilância (FVIG)?

Os objetivos específicos de farmacovigilância são:


- Identificação de RAM desconhecidas ou Interações Medicamentosas.
- Detecção do aumento de frequência de Reações Adversas aos Medicamentos
conhecidas e determinar fatores que predispõem ao seu aparecimento.
- Análise dos aspectos quantitativos das Reações Adversas aos Medicamentos.
- Criação de programas de formação e informações sobre Reações Adversas aos
Medicamentos dirigidos a todos os profissionais de saúde.
- Promoção da análise do equilíbrio entre risco e benefício dos medicamentos
comercializados.
Outras questões relevantes:
- Desvios da qualidade de produtos farmacêuticos (afastamento dos parâmetros de
qualidade estabelecidos para um produto ou processo).
- Erros de administração de medicamento.
- Perda da eficácia.
- Uso de fármacos para indicações não aprovadas que não possuem base científica
adequada.
- Notificação de casos de intoxicação aguda ou crônica por produtos farmacêuticos.
- Avaliação de mortalidade.
- Abuso e uso errôneo de produtos farmacêuticos e químicos.
- Interações com efeitos adversos de fármacos com substâncias químicas, outros
fármacos e alimentos

3. Sobre as “Reações Adversas aos Medicamentos”, responda:

a) Definição

As reações adversas à medicamentos são definidas como ocorrências clínicas


prejudiciais e indesejáveis, atribuídas ao uso de medicamentos em doses adequadas à
sua condição clínica e a patologia existente. A OMS, Reações Adversas aos
Medicamentos são reações prejudiciais ou indesejáveis e não intencionais que ocorrem
após administração de medicamentos em doses normalmente utilizadas na profilaxia,
diagnóstico, tratamento de doença ou para modificação de funções fisiológicas, e danos
decorrentes de inefetividade / falha terapêutica, Intoxicação Medicamentosa
(superdosagem acidental ou intencional) e erro de medicação são considerados erros de
administração de medicamentos.

b) Classificação

São classificadas as reações:


TIPO A – Farmacologicamente previsíveis, pouco graves e dose-dependentes, com
diminui a taxa mortalidade e ↑Incidência e morbilidade. São reações produzidas por
mecanismos de Interações Medicamentosas, superdosagem relativa, citotoxicidade, efeito
colateral e alterações na forma farmacêutica.
TIPO B – Farmacologicamente imprevisíveis, raras, idiossincráticas, não são dose-
dependentes, com maior taxa de mortalidade podendo causar doença grave ou levar ao
óbito, são menos comuns e afetam apenas indivíduos susceptíveis, tem diminui a
incidência e diminui a taxa de morbidade. São causadas por mecanismos
farmacogenéticos ou imunológicos.
TIPO C – Tempo e dose-dependentes. Estão relacionadas ao uso crônico e doses
acumulativas.
TIPO D – Início demorado e dose relacionada, são pouco comuns, tendo como exemplo a
Carcinogênese por ciclosporina.
• TIPO E – Tempo-dependente, está relacionada à retirada do medicamento.
• TIPO F – Dose-dependente. Está relacionada à inefetividade terapêutica resultante de
subníveis de fármacos, ocasionado, geralmente, por Interação medicamentosa.

c) Fatores que podem aumentar o risco do surgimento das RAM

Alguns fatores podem aumentar a susceptibilidade ao aparecimento das Reação


Adversas aos Medicamentos:
- Fatores individuais, com a idade, patologia crônicas (renal e hepática), gestação ou
amamentação,dentre outras.
- Fatores farmacoterapêuticos, a Interações Medicamentosas, Medicamentos de alta
vigilância, Polifarmácia, Uso de medicamentos de alta vigilância, dentre outros.
- Fatores institucionais, sistemas de informação ineficientes, Protocolos de uso de
medicamentos desatualizados, Práticas imprecisas de manipulação, dispensação e
administração de medicamentos, dentre outros.

4. Descreva sobre o processo de Notificação voluntária dos casos de intoxicação


medicamentosa, destacando o que se deve notificar e quais os seus objetivos.

Profissional de saúde tem livre arbítrio para notificar uma ocorrência que, na sua opinião
pode ser uma Reação Adversa aos Medicamentos. Ato universalmente adotado na FVIG
que consiste na coleta e comunicação de reações indesejadas manifestadas após o uso
dos medicamentos. Notificador deverá não só comunicar as suspeitas de Reações
Adversas a Medicamentos, como também, as queixas técnicas relativas ao medicamento.
O que se deve notificar, os medicamentos novos, tem se notificar todas as reações
suspeitas (graves e não graves). Em muitos países, os medicamentos ainda são
considerados novos até 5 anos após seu registro no Mistério da Saúde.
Medicamentos estabelecidos (bem conhecidos), tem notificar todas as suspeitas de
Reações Adversas aos Medicamentos graves e as inesperadas (incomuns).
Aumento da frequência de determinada Reações Adversas aos Medicamentos.
Suspeitas de Reações Adversas aos Medicamentos associadas as interações, IME,
Medicamento, a suplementos alimentares, incluindo-se produtos fitoterápicos e de
medicina alternativa.
Reações Adversas aos Medicamentos em campos específicos de interesse, como abuso
de drogas e uso de medicamentos na gravidez e durante a lactação.
Reações Adversas aos Medicamentos estiver associada à retirada de medicamentos do
mercado.
Reações Adversas aos Medicamentos decorrentes de superdosagem ou de erro de
medicação.
Perda de eficácia ou quando forem observados desvios da qualidade do medicamento.
Os objetivos da notificação voluntária dos casos de intoxicação medicamentosas, são a
identificação problemas de segurança dos medicamentos; investigar a causalidade;
estabelecer a incidência das Reações Adversas aos Medicamentos; facilitar a
comunicação de opiniões sobre riscos – benefícios e informar os Prescritores e aos
Pacientes.

5. Quais questões relacionadas aos medicamentos são consideradas relevantes


para a FVIG?

As questões relacionadas aos medicamentos para a Farmacovigilância que são


considerada relevantes, são:
- Desvios de qualidade de medicamentos.
- Erros de medicação.
- Notificações de perda de eficácia.
- Uso de medicações para indicações não aprovadas e/ou que não possuem evidência
clínica comprovada.
- Notificações de casos de intoxicação aguda ou crônica por medicamentos.
- Avaliação da mortalidade relacionada a medicamentos.
- Abuso e desvio de uso de medicamentos.
- Interações medicamentosas, a indução e Inibição enzimática (CYP450),
Farmacodinâmicas, Farmacocinéticas, Fator de Qualidade.

6. Quais parâmetros são considerados como desvio de qualidade dos


medicamentos em FVIG?

Qualquer afastamento dos parâmetros de qualidade estabelecidos para um produto ou


processo (RDC 210/2004).Presença de partículas estranhas dentro de um frasco ampola,
Falta de adesividade do rótulo do produto, comprimidos ou drágeas esfarelados,
alterações organolépticas (cor, odor, sabor), falta de informações no rótulo, dificuldade de
homogeneização, dissolução etc. – Qualquer alteração considerada como um “Defeito de
fabricação”.
Alterações organolépticas
- Mudanças de coloração
- Mudanças de odor
- Mudanças de sabor
- Turbidez;
Alterações físico-químicas
- Precipitação
- Dificuldades de solubilização (pó para suspensão)
- Dificuldades de homogeneização (suspensões, emulsões)
- Problemas de desintegração e dissolução
- Formação de gases
- Fotosensibilidade e Termosensibilidade;
Alterações gerais
- Partículas estranhas
- Falta de informações no rótulo
- Rótulo com pouca adesividade ao material de embalagem
- Problemas de registro
- Troca de rótulo ou de conteúdo
- Rachaduras e bolhas no material de acondicionamento.

7. Quais são as principais causas de Erros de Medicação?

As principais causas de Erros de Medicação, são o uso de medicamentos vencidos,


inclusive pelo não consumo após aberto (Colírios, Xaropes); perda de potência por
armazenagem incorreta (Temperatura, Luminosidade e Umidade); indicação, dose ou via
de administração incorreta (Erros na leitura da prescrição); preparo, misturas e diluições
indevidas; interação medicamentosa e não adesão ao tratamento.

8. Apresente uma definição para o Termo: “uso off label de medicamentos ”

O termo uso off label, medicamentos prescritos de forma diferente daquela orientada na
bula ou compêndios oficiais, relativamente a dose, indicação, faixa etária, intervalo de
administração ou forma de administração.

9. Apresente uma definição para Infecção Hospitalar e descreva seus objetivos.

Definida como qualquer infecção adquirida no hospital e que não estava presente, ou em
período de incubação, quando da admissão do paciente, relacionada com a internação ou
procedimentos hospitalares, a Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS)
podem manifestar-se durante a internação ou após a alta.
Os objetivos são, proporcionar melhores resultados para os pacientes; estabilização da
RM0, menor custos com os tratamentos; buscando a cura de infecções e menor
mortalidade decorrentes das infecções hospitalares (IH) .

10. Descreva sobre a atuação do Farmacêutico no Controle de infecção Hospitalar e


as suas atribuições?

Perante a atuação do Farmacêutico no controle de infecção hospitalar as suas


atribuições, são:
Na Infecção Hospitalar são problemáticas, com o alto custos hospitalares e altas taxas de
morbimortalidade hospitalar, com ponto crucial no combate da Infecção Hospitalar, na
prevenção, evitar a proliferação microbiana, diminui risco de infecções.
São necessárias a racionalidade e a participação ativa do farmacêutico na Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH):
Promoção o uso racional de antimicrobianos (ATMs), equilíbrio entre a prescrição e
administração).
Baixa chances de RMΦ e evitando graves infecções.
Baixo custos com Tratamento e diminui o Tempo de Hospitalização.
Promovem apoio técnico junto à equipe clínica, a escolha dos antimicrobianos (ATMs),
comissão de farmácia e terapêutica (CFT), Análise de prescrição, monitorização da
terapêutica e da representação clínica do paciente durante o seu internamento.
Auxiliar na seleção dos agentes antissépticos, desinfetantes e esterilizantes a serem
padronizados.
Resolução nº 300/97 do Conselho Federal de Farmácia (CFF), na participação e
atribuições do Farmacêutico na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH):
- Contribuição na monitorização dos níveis de suscetibilidade.
- Prevalência de MΦ.
- Averiguações de epidemias.
- Regulamentação dos processos de limpeza, desinfecção, esterilização e antissepsia.
- Participação nos estudos de emprego de antimicrobianos (ATMs), priorizando os de uso
restrito.
- Monitorização das ações de controle de vetores e da qualidade da água.
- Participação nos treinamentos e cursos, relacionados à sua área de atuação.

11. Quais são as ações da CCIH?

As ações da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), são a realização da


vigilância epidemiológica para detecção de casos de infecção hospitalar (IH), seguindo
critérios de diagnósticos previamente estabelecidos, a fim de entender sua ocorrência e
planejar ações de melhoria em conjunto com a Direção Hospitalar e Equipe Assistencial;
elaboração de diretrizes para a prevenção das Infecções Relacionadas a Assistência a
Saúde, que devem sem incorporadas nas normas e rotinas de atendimento ao paciente e
serviços de apoio, com o objetivo de diminuir riscos de ocorrência de uma Infecção
Hospitalar; colaboração no treinamento de todos os profissionais da saúde no que se
refere à prevenção e controle das infecção hospitalar (IH); elaboração de orientações para
prescrição adequada de antibióticos e implantação de ações que contribuam para o
controle de seu uso, evitando prescrição indevida; estabelecimento de recomendações
quanto às medidas de precaução e isolamento para pacientes com Doenças
transmissíveis ou Portadores de BΦ resistentes a antibióticos, a fim de diminuir o risco de
transmissão entre pacientes ou profissionais de saúde e oferecer apoio técnico à
Administração Hospitalar, aquisição de materiais e equipamentos e para o planejamento
adequado da área física dos estabelecimentos de saúde.

12. Apresente uma definição para o termo: “Farmácia Satélite ”

São definidas como uma farmácia localizada no próprio setor da dispensação, com a
finalidade de estocar adequadamente os medicamentos e materiais e proporcionar uma
assistência farmacêutica; efetiva e direta de uma forma que o paciente seja prontamente
atendido. Podem ser compreendidas como núcleos farmacêuticos distribuídos em locais
específicos, a fim de garantir uma maior rapidez na entrega dos medicamentos para os
pacientes, com controles rigorosos dos estoques.

13. Quais as vantagens e desvantagens dos 03 sistemas de dispensação de


Medicamentos:

a) Dose Coletiva;

VANTAGENS:
- Movimentações do estoque são registradas com facilidade;
- Menor custo de implantação;
- Menor número de colaboradores na Farmácia;
- Horário reduzido de funcionamento da farmácia.

DESVANTAGEM:
- Formatação de sub-estoques;
- Dificuldades no controle logístico dos estoques;
- Erro de administração de medicamentos;
- Maior quantidade de perdas.
- Dispensação feita pela Enfermagem, maior risco de desvio de atividade.

b) Dose Individualizada;

VANTAGENS:
- Farmácia centraliza os estoques;
- Quantidade reduzida de estoques, se comparado com a Dose Coletiva.
- Maior quantidade de perdas e desvios;
- Possibilidade de garantia de qualidade.

DESVANTAGEM:
- Maior custo de implantação;
- Maior número de colaboradores, em comparação á Dose Coletiva;
- Farmácia funciona em horário integral;
- Erros de medicação ainda podem ocorrer.

c) Dose Unitária.

VANTAGENS:
- Segurança na Farmacoterapia (Otimizada);
- Disponibiliza maior tempo para a Enfermagem se dedicar ao cuidado do paciente;
- Promove a qualidade da instituição.

DESVANTAGEM:
- Custo de implementação, embora seja facilmente recuperado a curto ou médio prazo;
- Investimento em contratação de colaboradores e treinamento.

14. Quais os objetivos e as vantagens do processo de Padronização de


Medicamentos na Farmácia Hospitalar?

Os objetivos primários do processo de Padronização de Medicamentos na Farmácia


Hospitalar, são o Uso Racional de Medicamentos, adquirindo apenas os medicamentos
que atenda as demandas institucionais com valor terapêutico comprovado, nos Hospitais
a Política do Uso Racional de Medicamentos deve ser instrumentada por uma elaboração
de uma Padronização de medicamentos; minimizar a quantidade de medicamentos em
estoque além de ganhos terapêuticos e econômicos; garantir uma terapêutica racional,
eficaz e de baixo custo; assegurar medicamentos seguros, eficazes e custo-efetivos com
a finalidade de racionalizar seu uso; harmonizar condutas terapêuticas; direcionar o
processo de Aquisição, Produção (Manipulação) e Políticas farmacêuticas. Deve ser
acompanhada da Elaboração de Formulário Terapêutico, documento que reúne
informações técnico-científicas relevantes e atualizadas sobre os medicamentos
selecionados, servindo de subsídio fundamental aos prescritores. Processo dinâmico,
participativo, que precisa ser bem articulado e deve envolver a maior representatividade
de especialidades médicas e profissionais da saúde (multiprofissional).
Os objetivos gerais do processo de Padronização de Medicamentos na Farmácia
Hospitalar, são:
- Reduzir o número de especialidades farmacêuticas.
- Uniformizar condutas terapêuticas.
- Melhorar o acesso aos medicamentos selecionados.
- Contribuir para promoção do Uso Racional de Medicamentos.
- Assegurar o acesso a Medicamentos Seguros, Eficazes e Custo-Efetivos.
- Racionalizar custos e possibilitar maior otimização dos recursos disponíveis.
- Melhorar a qualidade da Farmacoterapia e facilitar o seu Monitoramento.
- Otimizar a gestão administrativa e financeira, simplificando a rotina operacional de
Aquisição, Armazenamento, Controles e Gestão de estoques.
- Racionalizar o uso de medicamentos.
- Adquirir apenas medicamentos que atenda as demandas institucionais com valor
terapêutico comprovado.
- Minimizar a quantidade de medicamentos em estoque.
- Reduzir o custo de manutenção do estoque.
- Ampliar o manejo e agilizar a dispensação.
- Racionalizar a área de armazenamento.
- Viabilizar a disseminação através do sistema de Dose Unitária.

As VANTAGENS são:
- Minimiza o custo da terapêutica, sem perdas na garantia e efetividade do tratamento.
- Racionalizar a quantidade de medicamentos e produtos correlatados (germicidas), com
decorrente redução de custos operacionais.
- Viabilizar as atividades de planejamento, obtenção e armazenamento, disseminação e
controle, com minimização dos custos operacionais.
- Regularizar o receituário médico – hospitalar e padronizar a conduta terapêutica.
- Elevar a qualidade da Farmacoterapia.
- Facilitar a Farmacovigilância.

15. Quais as atribuições da CFT?

As atribuições da comissão de farmácia e terapêutica (CFT) são a participação na


elaboração da Política de medicamentos da instituição, incluindo Seleção e Dispensação
de medicamentos; estipular critérios para obtenção de medicamentos que não constem
na Padronização; participar na elaboração de protocolos de tratamento elaborados por
diferentes serviços clínicos; investigar a utilização de medicamentos na instituição; avaliar
as Intoxicação Medicamentosa dos pontos de vista Farmacodinâmico e Farmacocinética e
avaliar incompatibilidades Fator de Qualidade entre os componentes utilizados; participar
ativamente da educação permanente dirigida à equipe de saúde e assessorar todas as
atividades relacionadas à promoção do Uso Racional de Medicamentos.

16. Quais as etapas do Processo de Padronização de Medicamentos?

A primeira etapa na implantação da PM, é o estudo da estrutura técnica,


administrativa e organizacional do hospital e a análise da regulamentação em
relação aos fármacos. A segunda é a formação da comissão de farmácia e terapêutica
(CFT). A terceira é elaborar quais são os fármacos utilizados no hospital que apresentam
consumo médio contínuo e podem ser incluídos em métodos de aquisição. Logo após,
devem ser analisados as normas, os protocolos e as considerações econômicas. A quarta
etapa baseia-se em realizar a listagem com a seleção dos fármacos essenciais para
arsenal terapêutico do hospital

17. Apresente uma definição de Gerenciamento de risco e segurança do paciente.

O Gerenciamento de Risco é uma Aplicação sistêmica e contínua de políticas,


procedimentos, condutas e recursos na avaliação de riscos e eventos adversos (EAS) que
afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a
imagem institucional. A ANVISA o risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de
um dano e a gravidade de tal dano. Gerenciamento de risco (GRS) é a tomada de
decisões relativas aos riscos ou a ação para a redução das consequências ou
probabilidade de ocorrência. No sentido de minimizar os riscos potenciais de eventos
adversos (EAS) que se faz necessário conhecer e controlar esses riscos, que são fontes
de danos no ambiente hospitalar. Quando um eventos adversos (EAS) ocorre, a
organização (Hospital) sofre todas as consequências (Sociais, Econômicas ou Materiais).
A mais grave delas é a perda da vida humana.
Na Segurança do paciente é a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano
desnecessário associado ao cuidado de saúde; assistência à saúde sempre envolverá
riscos, mas esses riscos podem ser reduzidos quando os mesmos são analisados e
combatidos, evitando que sejam possíveis causas de eventos adversos (EAS), é preciso
conhecer os riscos e profissionais de saúde, devem informar quando há um problema nos
Processos assistenciais do Hospital e observar melhor as situações do dia a dia e notificar
falhas nestes processos, essas atitudes fazem parte da cultura de segurança do paciente.

18. Quais as atribuições do Serviço de GRÃS?

19. Quais os Protocolos aplicados na Segurança do Pacientes?

Os protocolos na Segurança do paciente são a identificação do paciente; prevenção de


úlcera por pressão; segurança na prescrição, no uso e na administração de
medicamentos; cirurgia segura; prática de higiene das mãos em serviços de saúde;
prevenção de quedas.

20. Em Relação a Rede Sentinela da ANVISA, responda as questões abaixo:

a) Definição

É uma estratégia iniciada em meados de 2001, com o objetivo de ser observatório ativo
do desempenho e segurança de produtos de saúde regularmente usados –
Medicamentos, Kits para vexames laboratoriais, Órteses, Próteses, Equipamentos e
Materiais médico-hospitalares, Saneantes, Sangue e seus componentes.

b) Objetivos

Objetivos da Rede Sentinelas são, a obtenção de informações de qualidade sobre


eventos adversos (EAS) e queixas técnicas relacionados a produtos sob vigilância no
período pós-uso/pós-comercialização – VIGIPÓS, para subsidiar a tomada de decisão por
parte do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS); promover e divulgar o Sistema
de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, com o intuito de
consolidar a cultura da notificação; contribuir para o aprimoramento do Gerenciamento de
risco (GRS); desenvolver e apoiar estudos de interesse do Sistema de Saúde Brasileiro e
cooperar para atividades de formação pessoal, educação continuada e produção de
conhecimento no âmbito do VIGIPÓS.

Você também pode gostar