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INTRODUÇÃO
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Estima-se que a prescrição incorrecta pode acarretar gastos de 50 a 70% a mais nos recursos
governamentais destinados a medicamentos (LE GRAND, 1999). Ao contrário, quando
utilizados de forma correcta, os medicamentos representam o recurso terapêutico mais
frequente quanto ao custo efectividade no campo da saúde pública (MARIN et al., 2003).
As não conformidades em prescrição constituem um índice expressivo entre os erros de
medicação e, muitas vezes, essas ocorrências não são detectadas, resultando em deficiência na
terapêutica (ROSA et al., 2009).
A ausência de informações importantes, como dose, via de administração, forma
farmacêutica, posologia, tempo de tratamento, assim como ausência de legibilidade e
prescrições ambíguas podem levar a tratamentos ineficazes e a prejuízos terapêuticos
(ARRAIS; BARRETO; COELHO, 2007; CASSIANI, 2005).
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1.2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
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1.2. JUSTIFICATIVA
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1.3 OBJECTIVOS
Geral
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II REFERENCIALTEÓRICA
Erro de medicação é qualquer evento evitável que pode causar ou induzir ao uso
inapropriado do medicamento ou prejudicar o paciente, enquanto a medicação está sob o
controle de um profissional de saúde, paciente ou consumidor.
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2.2 BREVE HISTORIAL SOBRE A LEITURA DA PRESCRIÇÃO
MÉDICA.
A revolução terapêutica surgiu na década de 70, com o desenvolvimento de novos fármacos e
sistemas de liberação, o que obviamente criou grandes expectativas nas actividades da saúde e
vem desde então, produzindo efeitos benéficos. Porém, deve se redobrar a atenção para os
possíveis efeitos adversos da terapia medicamentosa, especialmente quando eles emergem
após uso prolongado nos tratamentos crónicos (SILVA, 2000).
Segundo o Manual de Orientações Básicas para Prescrição Médica, organizado por Madruga e
Souza (2009), a prescrição médica é composta por dados essenciais como:
2. Super inscrição – constituída por nome e endereço do paciente, idade, quando pertinente, e
sem obrigatoriedade do símbolo ℞ , que significa: “receba”; por vezes, esse último é omitido,
e, em seu lugar, se escreve: “uso interno” ou “uso externo”, correspondentes ao emprego de
medicamentos por vias enterais ou parenterais, respectivamente.
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4. Subscrição – designa a quantidade total a ser fornecida; para fármacos de uso controlado,
essa quantidade deve ser expressa em algarismos arábicos, escritos por extenso, entre
parênteses.
Dos mesmos autores, alguns dados são considerados facultativos em uma prescrição médica,
tais como: peso, altura, dosagens específicas como usadas na Pediatria. O verso do receituário
pode ser utilizado para dar continuidade à prescrição, aprazamento de consulta de controle, e
para as orientações de repouso, dietas, possíveis efeitos colaterais ou outras informações
referentes ao tratamento. Inúmeras teorias procuram explicar a prescrição médica. Alguns
médicos usam o símbolo ℞ precedendo suas prescrições, porém, não é um simples “R” e “X”,
e sim, uma derivação das três partes que compõem o Olho de Horus, contendo uma
simbologia com muitas explicações sobre sua origem. “Uma delas é de que o símbolo deriva
do “Olho de Horus” ou “Olho Sagrado”, um símbolo mitológico do Egipto antigo, que
significa protecção, restabelecimento da saúde, intuição e visão” (AMATO, 2011).
Para Wannmacher e Ferreira (1998), O símbolo ℞ faz alusão ao olho esquerdo de Horus,
arrancado por Seth em uma batalha. Ele foi restaurado por um deus, daí sua simbologia de
cura. Usado pelos egípcios para afastar má sorte, perigo e doença, o símbolo tem sido usado
por séculos, representando saúde e proteção. Outra teoria originada do latim é de que
“recipere” significa recuperação, e outra é que ℞ representa uma invocação a um deus romano,
uma prece, para que o tratamento seja efectivo. Para o Conselho Federal de Medicina – CFM
(2006), o ‘olho de Horus’ vem para iluminar o médico no momento de prescrever os
medicamentos capazes de curar.
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2.3 CUIDADOS FARMACEUTIOS NA LEITURA DE PRESCRIÇÃO
MÉDICA.
O cuidado farmacêutico constitui a acção integrada do farmacêutico com a equipe de saúde,
centrada no usuário, para promoção, protecção e recuperação da saúde e prevenção de
agravos. Visa à educação em saúde e à promoção do uso racional de medicamentos prescritos
e não prescritos, de terapias alternativas e complementares, por meio dos serviços da clínica
farmacêutica e das actividades técnico-pedagógicas voltadas ao indivíduo, à família, à
comunidade e à equipe de saúde. (OMS, 2001)
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2.4 AS PRESCRIÇÕES MÉDICAS COMO FACTOR CONTRIBUINTE
PARA O ERRO DE MEDICAÇÃO.
De acordo com Pepe e Castro (2000), a prescrição medicamentosa é o resultado de uma série
complexa de decisões que o profissional vai tomando durante a consulta, após entrar em
contacto com o paciente. Desta maneira ela constitui documento legal pelo qual se
responsabilizam o prescritor (médico, médico-veterinário e cirurgião dentista), Quem
dispensa o medicamento (farmacêutico) e quem o administra (equipe de enfermagem),
estando sujeitos a legislações de controle e vigilância sanitários (GONÇALVES, 2004).
A elaboração de uma prescrição médica não é fácil de dominar com proficiência. Quando se
fala de prescrição adequada, quer-se dizer a prescrição do fármaco apropriado, na dose
correcta de uma formulação adequada, na frequência correcta de administração e por um
período de tempo apropriado (GRAHAME-SMITH; ARONSON, 2004).
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interacções medicamentosas e doses máximas, até sistemas mais simples onde as informações
são digitadas pelo médico ou transcritor e enviadas directamente, ou por fax, à farmácia,
evitando-se, desta maneira, as indesejáveis dificuldades com a letra ilegível, ou prescrições
ambíguas e incompletas (CASSIANE et al., 2002; KAUSHAL et al., 2003; FREIRE et al.,
2004).
As prescrições médicas têm papel ímpar na prevenção do erro e, actualmente sabe se que
prescrições ambíguas, ilegíveis ou incompletas, bem como uma falta de padronização da
nomenclatura de medicamentos prescritos (nome comercial x genérico); o uso de abreviaturas
e a presença de rasuras são factores que podem contribuir com os erros de medicação
(WINSLOW et al., 1997; COHEN, 1999; CASSIANE et al., 2003).
Por conseguinte, estudos têm revelado que a maioria destes erros é iniciada nesta fase,
necessitando de serem implantadas melhorias em sua elaboração para que os erros possam ser
minimizados (KAUSHAU et al., 2001a; ALLARD et al., 2002; WINTERSTEIN et al., 2004).
3. Dose errada;
6. Paciente errado;
7. Prescrição ilegível;
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8. Omissão de informações, incluindo nome e do prescritor e data.
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2.5 USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E A PRESCRIÇÃO
Uma prescrição pode conter diversos erros. Por isso, a OMS (2002) preconiza indicadores
para correcta elaboração do receituário. Estes indicadores servem como base para promover o
URM. Tais indicadores são uma maneira de descrever e avaliar com segurança os aspectos
que irão afectar a actuação do profissional farmacêutico nos diferentes centros de saúde
(SOUZA et al., 2013).
Os indicadores de qualidade estabelecidos pela OMS (2002) são usados para medir a
qualidade das informações contidas na prescrição, mas outras informações de relevância
terapêutica são exigidas nos receituários, auxiliando na terapia do paciente. Estabelece
condições pertinentes ao receituário médico, além das informações essenciais que devem
constar na prescrição elaborada, são eles: nome do paciente, data e endereço da clínica ou
consultório de atendimento, nome do medicamento, concentração, dosagem, posologia, forma
farmacêutica, via de administração, frequência, horário de administração, assinatura e registo
no Conselho do profissional prescritor, e de forma legíveis e sem rasuras. Estes requisitos são
obrigatórios a todos os prescritores. Segundo Abjaude et al. (2012), foram avaliadas as
conformidades destas informações, perante a legislação vigente, foram avaliadas.
Neste estudo foram observadas se as prescrições estavam legíveis, tal como a presença de
informações obrigatórias que são a identificação do profissional; do paciente; das substâncias;
dosagem; forma farmacêutica; posologia; endereço e data da consulta, além das interacções e
aspectos farmacológicos. O estudo demonstrou a má qualidade em relação às prescrições de
medicamentos, o que indica a falta de preparo dos profissionais prescritores ou mesmo a
despreocupação em seguir as normas de prescrição.
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2.7.1 Legibilidade
Outro factor que deve ser investigado durante a análise da qualidade da receita médica é as
informações que neles devem estar contidas. Este indicador auxiliará tanto a dispensação
correcta da terapia medicamentosa prescrita, quanto à utilização da medicação de maneira
correcta. Alguns itens são importantes constar no receituário, pois, a ausência da informação
pode levar ao uso incorrecto da medicação, podendo levar a danos ainda maiores na saúde de
seu usuário.
Desta maneira, para que não se tenha nenhum equívoco durante o uso da medicação, as
informações constantes nas receitas médicas deve cumprir as seguintes considerações sendo
considerados requisitos obrigatórios:
Nome do paciente;
Data de realização da prescrição;
Nome do medicamento a ser administrado;
Dosagem;
Via de administração;
Forma Farmacêutica;
Posologia;
Frequência/horário de administração;
Assinatura e número de registo do medico na ordem na e da área de actuação.
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Nas prescrições de medicamentos, deve-se conter informações de identificação do paciente e
outras necessárias para que o tratamento medicamentoso seja realizado. Estas informações
contribuem para a correcta dispensação e utilização da medicação.
Além da legibilidade das prescrições manuscritas, as informações nelas contidas são também
de relevância nos estudos quanto ao uso de medicamentos na população. Sendo assim, a OMS
estabelece indicadores para estudos através da análise deste documento. Estes indicadores são
considerados ferramentas de estudo da qualidade de prescrições dispensadas no atendimento à
saúde de uma população. A organização preconiza seguintes indicadores:
Fröhlich & Mengue (2011) sugerem que estes indicadores devem ser revistos, pois, podem
estar ultrapassados. Durante estudo realizado, são feitas as avaliações das prescrições perante
os indicadores propostos como também, são sugeridos novos indicadores para aplicação.
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A Assistência Farmacêutica é parte indispensável nos processos de atenção à saúde em todos
os níveis de complexidade. Tanto para o âmbito hospitalar e como em outros serviços de
saúde definidos nessa política, dadas às características das acções desenvolvidas e dos perfis
dos usuários atendidos, torna-se essencial que as actividades do serviço de farmácia sejam
executadas de forma que garantam efectividade e segurança no processo de utilização dos
medicamentos, valorizando resultados clínicos e económicos. Ao longo dos anos, vários
esforços têm sido realizados para promover o uso racional de medicamentos, diminuindo os
custos e efeitos adversos decorrentes da utilização incorrecta dos mesmos (GOMES, 2001).
Segundo Marin et al., (2003) para chegar aos resultados positivos e necessárias gerências,
utilizando eficientemente os recursos de assistência farmacêutica, um bom agenciamento é
fruto de conhecimento, os profissionais necessitam ter habilidades e atitudes para resolver
problemas com eficiência. Actuar nas acções de planeamento, execução, acompanhamento e
avaliação dos resultados. Esta é permanente, pois a avaliação dos resultados resultara em
novos planeamentos, novas execuções, novos acompanhamentos e novas avaliações.
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A atenção farmacêutica é uma nova filosofia de prática, na qual o farmacêutico assume a
responsabilidade pelo planeamento, orientação e acompanhamento do tratamento
farmacológico visando a uma terapia efectiva. Neste processo, o profissional farmacêutico
passa a ser corresponsável pela farmacoterapia, uso racional de medicamentos e melhoria da
qualidade de vida do paciente, assim como passa a ter actuação mais activa nas equipes
multiprofissionais. (Martins et al., 2008).
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3. METODOLOGIA
3.1 Tipo de estudo
Trata-se de um estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, que foi realizado
na farmácia Mecofarma.
O estudo foi realizado nas redes de farmácia Mecofarma localizado no Talatona, Brisas de
Talatona Bloco 1 Tal-ZR9-GUO 1BURG101 Comuna do Benfica, Município de Belas, Rua
Presidente Marien N´gouabi n.º 47 Bairro da Maianga, estrada lar do patriota s∕n, Galerias
Patriota Belas, Patriota, Luanda. A escolha deste local para a realização deste estudo deveu-se
pelo facto de eu ser funcionário da mesma farmácia.
Idade
Sexo
Categoria profissional
Categoria profissional
Tempo de serviço
3.6 Critérios de inclusão e exclusão
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Foram excluídos todos os farmacêuticos que não trabalham na área de atendimento e
isolaram-se por qualquer motivo e não mostraram qualquer interesse.
3.7 ˗ Procedimentos
Para autorização de recolha de dados foi apresentado uma credencial passado pelo Instituto
Superior da Ciência da Saúde solicitando á autorização á direcção da farmácia Mecofarma.
Aos Farmacêuticos participantes do estudo foi lhes entregue um termo de consentimento livre
e informado (Apêndice A).
A recolha de dados foi realizado de forma manual com base num questionário (Apêndice B),
com uma parte estruturada para colectar os dados de caracterização dos Farmacêuticos outra
parte semi estruturada com a questão de Avaliar o conhecimento dos farmacêuticos da
farmácia Mecofarma sobre as interacções medicamentosas, no IIº Trimestre de 2018.
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CAPITULO V- RESULTADOS E DISCUSSÃO
IDADE Frequência %
20 24 1 4
25 29 14 54
30 34 2 8
35 39 4 15
40 44 5 19
TOTAL 26 100
A tabela n 1 mostra que dos 26 inqueridos 54% tinham idade compreendida entre os 25 aos 29
anos e 1 tinha idade compreendida entre os 20 aos 24.
Desta realidade, percebe-se que os serviços, particularmente onde o presente estudo foi
realizado, está sendo exercido por profissionais farmacêuticos com idade adequada, e que
pode gerar melhor rendimento. Acreditamos que este facto está relacionado com a constante
renovação da força de trabalho que a farmácia em si tem levado a cabo através de ingresso de
novos funcionários na rede de farmácia Mecofarma.
Para Kurgant, (1991) quanto maior for a idade do profissional, maior será a responsabilidade
e entrega pelo trabalho que presta em prol da sociedade.
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TABELA 2. Distribuição dos Farmacêuticos da farmácia Mecofarma segundo o sexo.
SEXO Frequência %
Masculino 10 38
Feminino 16 62
TOTAL 26 100
A tabela n 2 mostra que dos 26 inqueridos 62% eram do sexo feminino e 38% do sexo
masculino.
Os dados obtidos nesta tabela, são semelhante aos encontrados por BARLIM (2003), num
estudo realizado com profissionais de saúde num hospital em Espanha, e outro estudo
realizado por PEDRO (2005), num hospital em Angola, em que o género predominante foi o
feminino, onde a história regista que a maior força de trabalho na área de saúde são as
mulheres.
Padilha e Mancia (2005 apud PIRES e VASCONCELOS 2011) referem que, uma forma de
explicar o porque da grande maioria dos enfermeiros serem do sexo feminino está relacionada
a fundadora ou iniciadora da profissão Florence Nithingale e sem contar que o cuidado
antigamente era tarefa das mulheres-irmãs, mães, tias e avôs, dessa forma a perspectiva de
trabalhar na área ainda foca muito a mulher.
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Tabela 3. Distribuição dos Farmacêuticos da farmácia Mecofarma segundo as categorias
profissionais.
Auxiliar Farmacêutico 1 4
Técnico Médio 13 50
Bacharel 8 31
Licenciado 4 15
TOTAL 26 100
A tabela n 3 mostra que dos 26 inqueridos 50% eram técnico médio e 1 era auxiliar
farmacêutico.
Hoje o mercado espera algo mais dos farmacêuticos, pois os profissionais farmacêuticos da
actualidade requerem um conjunto de conhecimento técnico científicos, é preciso que estes
profissionais saibam com mestria lidar equilibradamente com a razão e a emoção, que tenham
conhecimento e atitudes racionais, que desenvolvam competência de assistir a pessoa,
valorizando enfim, o seu desenvolvimento profissional. NASCIMENTO, (2007)
Tem-se a percepção com os resultados desse estudo, que a população estudada possuía na sua
maioria formação acadêmica média o que pode estar relacionada com o facto de que as
instituições que formam licenciados em ciências farmacêuticas começam a lançá-los para o
mercado de trabalho há menos de 6 anos.
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Tabela 4˗Distribuição dos Farmacêuticos da farmácia Mecofarma segundo o tempo de
serviço.
1–5 18 69
6 – 10 5 19
11 – 15 3 12
TOTAL 26 100
A tabela n 4 mostra que dos 26 inqueridos 69% tinham de 1 a 5 anos de tempo de serviço e
12% tinham entre 11 a 15 anos de serviço.
O estudo feito por FIGUEIREDO (2003) refere que, a história revela, que quanto maior for o
tempo de exercício profissional numa determinada unidade, maior será a experiência.
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Tabela 5˗Distribuição dos Farmacêuticos da farmácia Mecofarma segundo se têm
conhecimento sobre a leitura da prescrição médica.
SIM 22 85
NÃO 4 15
TOTAL 26 100
A tabela n 5 mostra que dos 26 inqueridos 85% têm conhecimento sobre conhecimento sobre
a leitura da prescrição médica e 15% afirmaram que não têm conhecimento.
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Tabela 6˗Distribuição dos Farmacêuticos da farmácia Mecofarma segundo qual foi a origem
da informação.
TOTAL 26 100
A tabela n 6 mostra que dos 26 inqueridos 20% afirmaram que a fonte de informação foi o
livro de farmacologia e 4.5% afirmaram micro computador e revistas científicas.
O acesso à informação nas sociedades modernas é muito maior, o que permite uma difusão
dos saberes periciais para o leigo, por meios de comunicação de massa, escolarização da
população, maior acesso a fontes de saúde, que permitem a incorporação do saber pericial
pelo leigo. Deste modo, o saber não é mais fundamentado apenas em aspectos relativos a
crenças, hábitos, costumes e modo de vida. Estas pessoas passam a assimilar o saber
científico, reinterpretando sua prática, de modo a haver uma troca entre o saber sistematizado
na área e o público leigo. (FIGUEIREDO, 2005).
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Tabela 7˗Distribuição dos Farmacêuticos da farmácia Mecofarma segundo o Tipos de
receitas a identificar na prescrição médica.
Escrita manual 18 69
Digitada 7 27
Mista 1 4
TOTAL 26 100
A tabela n 7 mostra que nos 26 inqueridos 69% afirmaram que têm alguma percepção a
identificar a prescrição médica escrita e 1 afirmou mista.
Segundo a OMS, 1999 mbora isso não seja comprovado cientificamente, a caligrafia dos
médicos é famosa por ser ilegível. A destreza e o cuidado necessário para uma boa escrita
muitas vezes ficam em segundo plano no momento de prescrever, devido à pressa e ao
estresse das múltiplas jornadas de trabalho do médico. Isso abre espaço para que todas as
possibilidades de estilos e formas de letras estejam presentes nas receitas. Devido à
padronização, a digitação e impressão da receita é a alternativa mais recomendada atualmente.
Embora o estudo de Berwick e Winickoff (1996) não tenha sido conclusivo sobre a qualidade
da letra dos prescritores, ele trouxe um dado interessante: as letras irreconhecíveis tinham
relação com a pressa em escrever, resultado similar ao de outro estudo que aponta relação
com a alta quantidade de pacientes atendidos em um setor de emergência (DAWDY,
MUNTER et al., 1997).
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Tabela 8˗Distribuição dos Farmacêuticos da farmácia Mecofarma segundo como é feita a
avaliação a legibilidade das informações prescritas.
Legível 17 65
Legibilidade 3 12
Ilegível 2 8
Pouco legível 4 15
TOTAL 26 100
A tabela n 8 mostra que dos 26 inqueridos 65% afirmaram que avaliam a legibilidade das
informações prescrita legível e 2 que representa 8% afirmaram ilegível.
As prescrições devem ser legíveis, não apresentar nenhum equívoco, sere, datadas e assinadas
com clareza para comunicação entre o prescritor, o farmacêutico e o enfermeiro. Além disto,
uma boa prescrição deve conter informações suficientes para permitir que o farmacêutico ou o
enfermeiro detectem possíveis erros antes de o fármaco ser fornecido ou administrado ao
paciente (AGUIAR et al., 2006).
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Tabela 9˗ Distribuição dos Farmacêuticos da farmácia Mecofarma segundo como é avaliado
a presença de informações essenciais nas prescrições colectadas na farmácia mecofarma.
BOM 19 73
MAL 1 4
RAZOAVEL 6 23
TOTAL 26 100
A tabela n 9 mostra que dos 26 inqueridos 73% afirmaram que a presença de informação
essenciais nas prescrições colectadas na farmácia mecofarma é bom e 4% afirmaram mal.
Este facto se deve porque a prescrição é uma ordem escrita e conduzida ao farmacêutico, onde
se define como o medicamento deve ser entregue ao paciente, e a este, indicando as devidas
condições em que o fármaco deve ser usado (GUZATO; BUENO, 2007). É documento
legalíssimo pelo qual se comprometem o prescritor e quem dispensa a medicação
(farmacêutico), estando sujeito à legislação de controlo e vigilância sanitários (GUZATO;
BUENO, 2007).
41
5- CONCLUSÕES
42
6. - SUGESTÕES
Para a direcção da farmácia Mecofarma sugere-se que haja mais formação contínua nos
técnicos farmacêuticos de forma a melhoria a atenção farmacêutica em relação a prescrição
médica.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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LOPES, Letícia Nobre et al. Qualidade das prescrições médicas em um Centro de Saúde
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of the Brazilian Amazon. Sociedade Brasileira de Clínica Médica, Belém - PA, v. 12, 2014.
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para gerentes municipais.
MORENO AH, NOGUEIRA EP, PEREZ MPMS, LIMA LRO. Atenção farmacêutica na
prevenção de interacções medicamentosas em hipertensos. Rev Inst Ciênc Saúde. 2007.
OGA S., BASILE, A. C. Medicamentos e suas interacções. Atheneu Editora. São Paulo,
1994.
OGA, S.; BASILE, A. C. Medicamentos e suas interações. 1ªed. São Paulo: Atheneu,
1994.
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SILVA, BELCHIOR. (2004) Estatística para ciências humana. 1ᵒ edição, editora Lito- tipo.
Luanda.
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mestrado. Ribeirão Preto Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de
São Paulo, 2002.
46