Estudo de Caso 2 – Dispensação, Uso Racional de Medicamentos e
Polifarmácia
O processo de dispensação de medicamentos, parte importantíssima
do ciclo da assistência farmacêutica, permite dentre seus vários pontos um melhor controle do uso de medicamentos, um maior acesso da população a medicamentos adequados, com base nos critérios clínicos e epidemiológicos, e o devido acompanhamento profissional de acordo com as necessidades clínicas do paciente. Sabemos que é parte do processo, trabalharmos com o uso racional de medicamentos, com vistas a garantir à população a ciência dos riscos causados pelos medicamentos, evitando assim problemas e agravos comuns quanto ao uso inadequado, como as intoxicações e as reações adversas. Uma das formas de atuação nesse cenário se dá por meio de programas de educação em saúde/orientações para sociedade, esclarecendo por exemplo os riscos de danos causados pelo uso inadequado de medicamentos e de polifarmácia. Essas orientações perpassam por cenários como a conscientização da população, problemas da automedicação, armazenamento e descartes corretos dos medicamentos, além é claro de permear maior adesão e eficiência dos tratamentos propostos. Essas formas de atuação baseadas na orientação devem atingir não somente os usuários do Sistema Único de Saúde, mas também os prescritores desses medicamentos. Assim como, devem contemplar os medicamentos, fitoterápicos, homeopáticos, e plantas medicinais. Você como profissional responsável pela atenção farmacêutica, com base nos dados epidemiológicos da sua Regional de Saúde/Unidade de Saúde, elabore um (a): a) Proposta de monitoramento de medicamento pós-medicação; b) Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para o componente especializado da Assistência Farmacêutica;