Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
Um dos fatores que levam à automedicação é a dificuldade de acesso aos serviços de saúde,
tanto pela demora quanto pelo preço de uma consulta médica; a limitação do poder
prescritivo; a recomendação de medicamentos por conhecidos ou balconistas de farmácias; a
repetição de sintomas anteriores, levando o indivíduo a seguir as prescrições já utilizadas; a
falta de tempo para procurar um profissional da saúde; a divulgação de medicamentos pela
mídia. (MATOS; PENA; PARREIRA; SANTOS; COURA-VITAL, 2018). Isso demonstra a necessidade
de conscientizar a população sobre os riscos da automedicação e a importância da orientação
farmacêutica.
Dessa forma, este trabalho tem como objetivo discutir a importância do papel do farmacêutico
na prevenção da automedicação e do uso indiscriminado de medicamentos. Para isso, serão
abordados conceitos relacionados à automedicação, as consequências do uso indiscriminado
de medicamentos, o papel do farmacêutico na prevenção e o papel da educação em saúde na
conscientização da população sobre o uso correto dos medicamentos.
Referências:
CFM - Conselho Federal de Medicina. (2018). Resolução CFM nº 2.227/2018. Disponível em:
http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2018/2227_2018.pdf
Além dos riscos à saúde, o uso excessivo de medicamentos também tem impactos negativos na
economia e no meio ambiente. A descarga inadequada de medicamentos pode contaminar
solos e águas, contribuindo para a disseminação de resíduos químicos na natureza (Rath et al.,
2018).
Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo discutir o problema do excesso de
medicamentos e apresentar propostas para minimizá-lo. Serão abordados aspectos como as
causas do uso excessivo de medicamentos, os impactos desse problema para a saúde, a
economia e o meio ambiente, além de estratégias para a conscientização dos pacientes e
profissionais da saúde.
A automedicação é uma prática que pode levar ao uso excessivo de medicamentos, pois muitas
pessoas utilizam medicamentos sem orientação médica ou farmacêutica (Mendes et al., 2016).
Além disso, a falta de acesso a serviços de saúde e a informações adequadas sobre
medicamentos pode contribuir para o uso inadequado de medicamentos (WHO, 2019).
Para enfrentar o problema do uso excessivo de medicamentos, são necessárias estratégias para
conscientizar os pacientes e os profissionais da saúde.
Objetivos
Objetivos Gerais:
Este trabalho tem como objetivo geral analisar o problema do excesso de medicamentos e suas
principais causas, impactos e estratégias para minimizar o uso excessivo desses produtos.
Objetivos Específicos:
Com estes objetivos, pretende-se contribuir para o debate sobre o uso excessivo de
medicamentos, fornecendo informações relevantes e estratégias para minimizar este problema
e promover um uso mais racional e consciente desses produtos na sociedade.
Metodologia
Para a realização deste trabalho, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema do
excesso de medicamentos, com a utilização de bases de dados eletrônicas, como PubMed e
Scopus, além de livros e artigos científicos relevantes na área.
Além disso, foram utilizadas referências de órgãos regulatórios brasileiros, como a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Conselho Federal de Farmácia (CFF), que têm um
papel importante na regulação do uso de medicamentos no país.
Por fim, foram apresentadas estratégias para minimizar o uso excessivo de medicamentos,
incluindo a conscientização dos pacientes e profissionais da saúde, o uso racional de
medicamentos e a implementação de políticas públicas efetivas no controle e regulação do uso
de medicamentos.
Contextualização do tema
O uso de medicamentos é uma prática comum na sociedade moderna, sendo que o aumento
da expectativa de vida e a incidência de doenças crônicas têm impulsionado o consumo de
medicamentos em todo o mundo. Apesar dos benefícios dos medicamentos para a saúde
humana, o uso excessivo desses produtos pode acarretar em uma série de problemas para a
saúde pública, economia e meio ambiente.
Além dos impactos na saúde pública, o uso excessivo de medicamentos também gera impactos
negativos na economia e meio ambiente, uma vez que o descarte inadequado de
medicamentos pode contaminar solos e águas, gerando riscos ambientais e para a saúde
humana.
Dessa forma, é fundamental que sejam implementadas estratégias para minimizar o uso
excessivo de medicamentos e promover um uso mais racional e consciente desses produtos,
visando garantir a saúde e o bem-estar da população, a sustentabilidade ambiental e o uso
eficiente dos recursos públicos.
Problema de pesquisa
Como o uso excessivo de medicamentos afeta a saúde pública, economia e meio ambiente,
quais são as principais causas desse problema e quais estratégias podem ser adotadas para
minimizar esse uso excessivo?
Este problema de pesquisa visa identificar e analisar as causas e os impactos do uso excessivo
de medicamentos, bem como as possíveis soluções para minimizar este problema e promover
um uso mais racional e consciente desses produtos na sociedade.
Desenvolvimento
O uso excessivo de medicamentos é um problema de saúde pública que tem sido cada vez mais
discutido e estudado nos últimos anos. O uso inadequado e excessivo de medicamentos pode
levar a uma série de problemas de saúde, como reações adversas, intoxicações, resistência a
antimicrobianos e aumento da morbidade e mortalidade. Além disso, este problema tem
impactos significativos na economia e meio ambiente.
Os impactos do uso excessivo de medicamentos na saúde pública são diversos e podem incluir
problemas de saúde graves, aumento dos custos de saúde, aumento da resistência a
antimicrobianos e impactos negativos no meio ambiente. A falta de regulamentação e
fiscalização adequadas no descarte de medicamentos também pode levar à contaminação do
meio ambiente, afetando a saúde humana e a biodiversidade.
Diante desse cenário, é importante adotar estratégias para minimizar o uso excessivo de
medicamentos e promover um uso mais racional e consciente desses produtos. Entre as
estratégias possíveis, estão a promoção de campanhas de conscientização sobre o uso racional
de medicamentos, o incentivo ao uso de alternativas terapêuticas não medicamentosas, a
regulamentação da publicidade de medicamentos e a implementação de sistemas de vigilância
e monitoramento para avaliar o uso de medicamentos e seus impactos na saúde pública e
meio ambiente.
Em suma, o uso excessivo de medicamentos é um problema de saúde pública que deve ser
abordado de forma ampla e multidisciplinar, com a participação de diversos setores da
sociedade, como profissionais de saúde, governos, indú
outro
Os impactos do uso excessivo de medicamentos na saúde pública são diversos e podem incluir
problemas de saúde graves, aumento dos custos de saúde, aumento da resistência a
antimicrobianos e impactos negativos no meio ambiente. De acordo com a Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA), a resistência a antimicrobianos é uma das maiores ameaças à
saúde pública mundial, e o uso excessivo de medicamentos é um dos principais fatores que
contribuem para essa ameaça (ANVISA, 2017).
Considerações Finais:
Referências
Alves, M. D. M., & Marques, T. C. (2019). Impacto do uso racional de medicamentos: uma
revisão integrativa. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 55, e01026.
https://doi.org/10.1590/s2175-97902019000101026
Castro, L. L., Silva, L. G., & Farias, M. R. (2020). Medicalização e uso racional de medicamentos:
uma revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, 25(1), 195-206.
https://doi.org/10.1590/1413-81232020251.30532018