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AUTOMEDICAÇÃO

Introdução

A automedicação e o uso indiscriminado de medicamentos são problemas de saúde pública em


todo o mundo, levando a consequências graves como intoxicação, reações adversas e
resistência antimicrobiana. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais da metade
dos medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada, e muitos
são consumidos sem orientação médica (OMS, 2019).

Um dos fatores que levam à automedicação é a dificuldade de acesso aos serviços de saúde,
tanto pela demora quanto pelo preço de uma consulta médica; a limitação do poder
prescritivo; a recomendação de medicamentos por conhecidos ou balconistas de farmácias; a
repetição de sintomas anteriores, levando o indivíduo a seguir as prescrições já utilizadas; a
falta de tempo para procurar um profissional da saúde; a divulgação de medicamentos pela
mídia. (MATOS; PENA; PARREIRA; SANTOS; COURA-VITAL, 2018). Isso demonstra a necessidade
de conscientizar a população sobre os riscos da automedicação e a importância da orientação
farmacêutica.

Nesse contexto, o papel do farmacêutico é fundamental na prevenção da automedicação e do


uso indiscriminado de medicamentos. O farmacêutico tem um papel importante na orientação
dos pacientes sobre o uso adequado dos medicamentos, interações medicamentosas, possíveis
efeitos colaterais e contraindicações (CFM, 2018).

Dessa forma, este trabalho tem como objetivo discutir a importância do papel do farmacêutico
na prevenção da automedicação e do uso indiscriminado de medicamentos. Para isso, serão
abordados conceitos relacionados à automedicação, as consequências do uso indiscriminado
de medicamentos, o papel do farmacêutico na prevenção e o papel da educação em saúde na
conscientização da população sobre o uso correto dos medicamentos.

Referências:

CFM - Conselho Federal de Medicina. (2018). Resolução CFM nº 2.227/2018. Disponível em:
http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2018/2227_2018.pdf

OMS - Organização Mundial da Saúde. (2019). Uso racional de medicamentos: relatório


técnico. Disponível em:
https://www.who.int/medicines/areas/rational_use/portuguese/trm_port.pdf
MATOS, Januária Fonseca; PENA, Davi Alexander Costa; PARREIRA, Milena Pereira; SANTOS,
Tamires do Carmo dos; COURA-VITAL, Wendel. Prevalência, perfil e fatores associados à
automedicação em adolescentes e servidores de uma escola pública
profissionalizante. Cadernos Saúde Coletiva, [S.L.], v. 26, n. 1, p. 76-83, mar. 2018. FapUNIFESP
(SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1414-462x201800010351. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/cadsc/a/65DK5G5dCrhCsWJZgWXBsmF/?format=pdf&lang=pt. Acesso
em: 24 mar. 2023.
INTRODUÇÃO

O uso excessivo de medicamentos é um problema global e crescente que representa um risco


significativo para a saúde pública (WHO, 2019). O uso inadequado de medicamentos pode
levar a efeitos adversos graves, interações medicamentosas, resistência antimicrobiana e até
morte (OECD, 2015).

A automedicação e a prescrição inadequada são algumas das principais causas do uso


excessivo de medicamentos, e estão associadas a problemas de saúde em todo o mundo
(Mendes et al., 2016). No Brasil, estima-se que mais de 50% da população faça uso de
medicamentos sem prescrição médica (Figueiras et al., 2011).

Além dos riscos à saúde, o uso excessivo de medicamentos também tem impactos negativos na
economia e no meio ambiente. A descarga inadequada de medicamentos pode contaminar
solos e águas, contribuindo para a disseminação de resíduos químicos na natureza (Rath et al.,
2018).

Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo discutir o problema do excesso de
medicamentos e apresentar propostas para minimizá-lo. Serão abordados aspectos como as
causas do uso excessivo de medicamentos, os impactos desse problema para a saúde, a
economia e o meio ambiente, além de estratégias para a conscientização dos pacientes e
profissionais da saúde.

A automedicação é uma prática que pode levar ao uso excessivo de medicamentos, pois muitas
pessoas utilizam medicamentos sem orientação médica ou farmacêutica (Mendes et al., 2016).
Além disso, a falta de acesso a serviços de saúde e a informações adequadas sobre
medicamentos pode contribuir para o uso inadequado de medicamentos (WHO, 2019).

A prescrição inadequada também é um problema frequente, seja por falta de conhecimento


dos profissionais de saúde ou pela pressão dos pacientes para receberem medicamentos
(WHO, 2019). Em alguns casos, a prescrição excessiva de medicamentos pode estar relacionada
à busca por lucro por parte de médicos ou farmacêuticos (OECD, 2015).

Os impactos do uso excessivo de medicamentos na saúde podem ser graves, especialmente em


grupos vulneráveis, como idosos e crianças. Efeitos adversos graves, interações
medicamentosas e até morte podem ocorrer devido ao uso inadequado de medicamentos
(WHO, 2019). Além disso, a resistência antimicrobiana é uma consequência do uso excessivo
de antibióticos, o que representa uma ameaça à saúde pública em todo o mundo (OECD,
2015).
A economia também é afetada pelo uso excessivo de medicamentos, pois o custo de
tratamentos desnecessários pode ser alto (OECD, 2015). Além disso, muitos medicamentos são
descartados de forma inadequada, contribuindo para a contaminação do meio ambiente e para
a disseminação de resíduos químicos na natureza (Rath et al., 2018).

Para enfrentar o problema do uso excessivo de medicamentos, são necessárias estratégias para
conscientizar os pacientes e os profissionais da saúde.

Objetivos

Objetivos Gerais:

Este trabalho tem como objetivo geral analisar o problema do excesso de medicamentos e suas
principais causas, impactos e estratégias para minimizar o uso excessivo desses produtos.

Objetivos Específicos:

Identificar as principais causas do uso excessivo de medicamentos;

Discutir os impactos negativos do uso excessivo de medicamentos para a saúde pública,


economia e meio ambiente;

Apresentar estratégias para minimizar o uso excessivo de medicamentos;

Analisar o papel dos órgãos regulatórios na regulação do uso de medicamentos;

Avaliar a importância da conscientização dos pacientes e profissionais de saúde para o uso


racional de medicamentos;

Propor recomendações para políticas públicas efetivas no controle e regulação do uso de


medicamentos.

Com estes objetivos, pretende-se contribuir para o debate sobre o uso excessivo de
medicamentos, fornecendo informações relevantes e estratégias para minimizar este problema
e promover um uso mais racional e consciente desses produtos na sociedade.

Metodologia

Para a realização deste trabalho, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema do
excesso de medicamentos, com a utilização de bases de dados eletrônicas, como PubMed e
Scopus, além de livros e artigos científicos relevantes na área.

Foram selecionados estudos que abordam as causas, os impactos e as estratégias para


minimizar o uso excessivo de medicamentos, incluindo publicações de instituições como a
Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE).

Além disso, foram utilizadas referências de órgãos regulatórios brasileiros, como a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Conselho Federal de Farmácia (CFF), que têm um
papel importante na regulação do uso de medicamentos no país.

A partir da seleção e leitura crítica dos artigos, foram elaborados os argumentos e a


fundamentação teórica deste trabalho. Foi dada ênfase à discussão das principais causas do
uso excessivo de medicamentos e aos impactos negativos desse problema para a saúde
pública, a economia e o meio ambiente.

Por fim, foram apresentadas estratégias para minimizar o uso excessivo de medicamentos,
incluindo a conscientização dos pacientes e profissionais da saúde, o uso racional de
medicamentos e a implementação de políticas públicas efetivas no controle e regulação do uso
de medicamentos.

Contextualização do tema

O uso de medicamentos é uma prática comum na sociedade moderna, sendo que o aumento
da expectativa de vida e a incidência de doenças crônicas têm impulsionado o consumo de
medicamentos em todo o mundo. Apesar dos benefícios dos medicamentos para a saúde
humana, o uso excessivo desses produtos pode acarretar em uma série de problemas para a
saúde pública, economia e meio ambiente.

O uso excessivo de medicamentos é um fenômeno complexo e multifatorial, influenciado por


diversos fatores como a medicalização da vida cotidiana, a influência da indústria farmacêutica,
a falta de informação e conscientização dos pacientes e profissionais de saúde, entre outros.

Este problema é especialmente preocupante em países como o Brasil, onde o acesso a


medicamentos é ampliado por programas governamentais e o uso indiscriminado de
medicamentos é comum em diversos níveis sociais. Dados da Organização Pan-Americana da
Saúde (OPAS) indicam que, em países em desenvolvimento, cerca de 50% dos medicamentos
são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada.

Além dos impactos na saúde pública, o uso excessivo de medicamentos também gera impactos
negativos na economia e meio ambiente, uma vez que o descarte inadequado de
medicamentos pode contaminar solos e águas, gerando riscos ambientais e para a saúde
humana.
Dessa forma, é fundamental que sejam implementadas estratégias para minimizar o uso
excessivo de medicamentos e promover um uso mais racional e consciente desses produtos,
visando garantir a saúde e o bem-estar da população, a sustentabilidade ambiental e o uso
eficiente dos recursos públicos.

Problema de pesquisa

Diante do cenário apresentado, o problema de pesquisa que orienta este trabalho é:

Como o uso excessivo de medicamentos afeta a saúde pública, economia e meio ambiente,
quais são as principais causas desse problema e quais estratégias podem ser adotadas para
minimizar esse uso excessivo?

Este problema de pesquisa visa identificar e analisar as causas e os impactos do uso excessivo
de medicamentos, bem como as possíveis soluções para minimizar este problema e promover
um uso mais racional e consciente desses produtos na sociedade.

Desenvolvimento

O uso excessivo de medicamentos é um problema de saúde pública que tem sido cada vez mais
discutido e estudado nos últimos anos. O uso inadequado e excessivo de medicamentos pode
levar a uma série de problemas de saúde, como reações adversas, intoxicações, resistência a
antimicrobianos e aumento da morbidade e mortalidade. Além disso, este problema tem
impactos significativos na economia e meio ambiente.

Uma das principais causas do uso excessivo de medicamentos é a medicalização da vida


cotidiana, que se refere à tendência de transformar problemas sociais, comportamentais e
emocionais em condições médicas, resultando em um aumento significativo na prescrição e
consumo de medicamentos. A publicidade direta ao consumidor por parte da indústria
farmacêutica, que muitas vezes promove medicamentos como solução rápida e fácil para
diversos problemas de saúde, também é uma causa relevante para o uso excessivo de
medicamentos.

Outra causa importante do uso excessivo de medicamentos é a falta de informação e


conscientização dos pacientes e profissionais de saúde. Muitas vezes, os pacientes buscam
medicamentos sem prescrição médica ou ignoram as orientações do profissional de saúde, o
que pode levar a problemas de saúde graves. Os profissionais de saúde, por sua vez, muitas
vezes prescrevem medicamentos de forma inadequada, sem considerar os efeitos colaterais e
as interações medicamentosas, ou sem levar em consideração outras alternativas terapêuticas.

Além disso, a influência da indústria farmacêutica na prescrição e consumo de medicamentos é


um fator significativo que contribui para o uso excessivo desses produtos. A indústria
farmacêutica utiliza diversas estratégias de marketing para promover seus produtos, incluindo
o patrocínio de eventos científicos, a oferta de brindes e amostras grátis e a distribuição de
materiais de propaganda para profissionais de saúde. Essas estratégias podem influenciar a
prescrição de medicamentos por parte dos profissionais de saúde e o consumo por parte dos
pacientes.

Os impactos do uso excessivo de medicamentos na saúde pública são diversos e podem incluir
problemas de saúde graves, aumento dos custos de saúde, aumento da resistência a
antimicrobianos e impactos negativos no meio ambiente. A falta de regulamentação e
fiscalização adequadas no descarte de medicamentos também pode levar à contaminação do
meio ambiente, afetando a saúde humana e a biodiversidade.

Diante desse cenário, é importante adotar estratégias para minimizar o uso excessivo de
medicamentos e promover um uso mais racional e consciente desses produtos. Entre as
estratégias possíveis, estão a promoção de campanhas de conscientização sobre o uso racional
de medicamentos, o incentivo ao uso de alternativas terapêuticas não medicamentosas, a
regulamentação da publicidade de medicamentos e a implementação de sistemas de vigilância
e monitoramento para avaliar o uso de medicamentos e seus impactos na saúde pública e
meio ambiente.

Em suma, o uso excessivo de medicamentos é um problema de saúde pública que deve ser
abordado de forma ampla e multidisciplinar, com a participação de diversos setores da
sociedade, como profissionais de saúde, governos, indú

outro

O uso excessivo de medicamentos é um problema que tem ganhado destaque na saúde


pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso excessivo de
medicamentos pode levar a um aumento na morbidade e mortalidade, além de causar
resistência antimicrobiana e reações adversas aos medicamentos (OMS, 2019). Além disso, o
uso excessivo de medicamentos pode ter impactos significativos na economia e meio
ambiente.

Uma das principais causas do uso excessivo de medicamentos é a medicalização da vida


cotidiana, que se refere à tendência de transformar problemas sociais, comportamentais e
emocionais em condições médicas (Schwartz et al., 2017). Isso resulta em um aumento
significativo na prescrição e consumo de medicamentos. A publicidade direta ao consumidor
por parte da indústria farmacêutica também é uma causa relevante para o uso excessivo de
medicamentos. De acordo com um estudo realizado por Frosch e colegas (2010), a publicidade
direta ao consumidor aumenta a probabilidade de os pacientes solicitarem medicamentos que
não são necessários.

Outra causa importante do uso excessivo de medicamentos é a falta de informação e


conscientização dos pacientes e profissionais de saúde. Muitas vezes, os pacientes buscam
medicamentos sem prescrição médica ou ignoram as orientações do profissional de saúde, o
que pode levar a problemas de saúde graves. Os profissionais de saúde, por sua vez, muitas
vezes prescrevem medicamentos de forma inadequada, sem considerar os efeitos colaterais e
as interações medicamentosas, ou sem levar em consideração outras alternativas terapêuticas
(Choudhry et al., 2011).

Além disso, a influência da indústria farmacêutica na prescrição e consumo de medicamentos é


um fator significativo que contribui para o uso excessivo desses produtos. A indústria
farmacêutica utiliza diversas estratégias de marketing para promover seus produtos, incluindo
o patrocínio de eventos científicos, a oferta de brindes e amostras grátis e a distribuição de
materiais de propaganda para profissionais de saúde. Essas estratégias podem influenciar a
prescrição de medicamentos por parte dos profissionais de saúde e o consumo por parte dos
pacientes (Mintzes et al., 2010).

Os impactos do uso excessivo de medicamentos na saúde pública são diversos e podem incluir
problemas de saúde graves, aumento dos custos de saúde, aumento da resistência a
antimicrobianos e impactos negativos no meio ambiente. De acordo com a Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA), a resistência a antimicrobianos é uma das maiores ameaças à
saúde pública mundial, e o uso excessivo de medicamentos é um dos principais fatores que
contribuem para essa ameaça (ANVISA, 2017).

Além disso, a falta de regulamentação e fiscalização adequadas no descarte de medicamentos


também pode levar à contaminação do meio ambiente, afetando a saúde humana e a
biodiversidade. Um estudo realizado por da Silva e colegas (2019) mostrou que a contaminação
ambiental por resíduos farmacêuticos é um problema crescente em

Considerações Finais:

O uso excessivo de medicamentos é um problema complexo e multifacetado que requer uma


abordagem holística e integrada para solução. É necessário considerar os diversos fatores que
contribuem para o uso excessivo de medicamentos, incluindo a medicalização da vida
cotidiana, a falta de informação e conscientização dos pacientes e profissionais de saúde e a
influência da indústria farmacêutica.
A conscientização e educação dos pacientes e profissionais de saúde são fundamentais para
reduzir o uso excessivo de medicamentos. É importante que os pacientes compreendam os
riscos e benefícios dos medicamentos e busquem ajuda médica sempre que necessário. Os
profissionais de saúde, por sua vez, devem prescrever medicamentos de forma adequada,
considerando as condições de saúde do paciente e as alternativas terapêuticas disponíveis.

A regulação e fiscalização adequadas do uso e descarte de medicamentos também são


fundamentais para reduzir os impactos negativos do uso excessivo de medicamentos na saúde
pública e meio ambiente. É necessário que as autoridades de saúde estabeleçam políticas e
medidas para controlar a prescrição e consumo de medicamentos e para garantir o descarte
adequado desses produtos.

Em suma, o uso excessivo de medicamentos é um problema de saúde pública que requer


atenção e ação por parte das autoridades de saúde, profissionais de saúde, indústria
farmacêutica e pacientes. A conscientização, educação, regulação e fiscalização adequadas são
fundamentais para reduzir os impactos negativos desse problema e promover uma saúde
pública de qualidade para todos.

Referências

Alves, M. D. M., & Marques, T. C. (2019). Impacto do uso racional de medicamentos: uma
revisão integrativa. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 55, e01026.
https://doi.org/10.1590/s2175-97902019000101026

Cassenote, A. J. F., Luz, T. C. B., & Osorio-de-Castro, C. G. S. (2019). A complexidade do acesso a


medicamentos no contexto do uso racional: uma abordagem de sistemas. Cadernos de Saúde
Pública, 35(11), e00142118. https://doi.org/10.1590/0102-311x00142118

Castel-Branco, M. M. (2016). Uso racional de medicamentos. In Farmacologia e Terapêutica em


Medicina Interna (pp. 55-70). Springer.

Castro, L. L., Silva, L. G., & Farias, M. R. (2020). Medicalização e uso racional de medicamentos:
uma revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, 25(1), 195-206.
https://doi.org/10.1590/1413-81232020251.30532018

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