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sido objeto de estudo e debate em relação ao seu potencial uso terapêutico no tratamento de
diversas doenças. O CBD tem demonstrado propriedades anti-inflamatórias, neuroprotetoras,
ansiolíticas e antipsicóticas, o que o torna uma possível alternativa terapêutica para o
tratamento de doenças crônicas.
No Brasil, o uso de CBD para fins medicinais foi aprovado em 2015 pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), mas somente em casos excepcionais e mediante prescrição
médica. Em 2019, a ANVISA aprovou a regulamentação da produção e comercialização de
produtos à base de cannabis no país, incluindo o CBD.
No entanto, apesar dos resultados promissores, ainda há questões em aberto sobre a eficácia e
segurança do uso de CBD no tratamento do TEA. Um estudo clínico randomizado e controlado
em larga escala é necessário para avaliar os efeitos a longo prazo do CBD no TEA, bem como os
efeitos adversos e interações medicamentosas (ARDINO et al., 2020). Além disso, é importante
considerar a qualidade e a pureza do CBD, bem como a dosagem e a via de administração, para
garantir a eficácia e a segurança do tratamento.
Referências:
ANVISA
ARAN, A. et al. Cannabidiol (CBD) treatment for irritable behavior and anxiety in children and
adolescents with autism spectrum disorder (ASD). Journal of Autism and Developmental
Disorders, v. 49, n. 11, p. 1-9, 2019.
ARDINO, V. et al. Cannabidiol for treating autism spectrum disorders: A systematic review.
European Child & Adolescent Psychiatry, v. 29, n. 9, p. 1071-1081, 2020.