Bom noite a todos, gostaria de iniciar a minha apresentação agradecendo a
presença de todos aqui e, em especial, à minha orientadora, a professora (?), pelo apoio e orientação ao longo deste trabalho. Meu nome é (?), e hoje venho compartilhar com vocês o resultado do meu trabalho de conclusão de curso CANNABIS SATIVA: uso medicinal e seus efeitos adversos Antes de dar inicio a apresentação do slide gostaria de fazer uma breve introdução sobre o tema: Antes de dar inicio a apresentação do slide gostaria de fazer uma breve introdução sobre o tema: A Cannabis é uma planta que possui diversas espécies, sendo a Cannabis sativa a mais conhecida e utilizada para fins medicinais e recreativos. Ela contém mais de 100 compostos químicos conhecidos como canabinoides, sendo os mais conhecidos o delta-9-tetraidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD). O THC é responsável pelos efeitos psicoativos da maconha, enquanto o CBD não possui efeitos psicoativos e pode ajudar a modular alguns dos efeitos indesejados do THC. A Cannabis é utilizada há milhares de anos para fins medicinais, religiosos e recreativos em diversas culturas ao redor do mundo.
O primeiro ponto que gostaria de abordar é a INTRODUÇÃO
A Cannabis sativa não é uma planta nativa do Brasil. Escravos negros foram responsáveis por trazer a planta Cannabis sativa para o Brasil durante o período colonial. A planta era utilizada em práticas culturais e religiosas dessas comunidades. A Cannabis sativa tem uma longa história de uso na medicina tradicional asiática e indiana. Diversas culturas utilizavam a planta para seus potenciais efeitos medicinais, incluindo propriedades analgésicas e relaxantes. No século XIX, a Cannabis começou a ser introduzida na medicina ocidental, sendo utilizada para tratar uma variedade de condições médicas. Substâncias derivadas da planta eram frequentemente incluídas em formulações medicinais. A partir da década de 1920, o Brasil iniciou um processo de demonização da maconha, associando-a a ideias de criminalidade e problemas sociais. Medidas restritivas foram implementadas, culminando na proibição da planta e contribuindo para a construção de estigmas em torno do seu uso. O problema de pesquisa define a questão central que o trabalho visa abordar. No contexto deste estudo, o problema é: "Como a ambiguidade da Cannabis sativa impacta seu uso medicinal e os efeitos adversos associados?" Isso sugere uma investigação sobre os aspectos contraditórios ou incertos relacionados ao uso da Cannabis sativa, especialmente no âmbito medicinal, e os possíveis impactos negativos que podem surgir. A hipótese é uma proposição inicial que faz como resposta ao problema de pesquisa. Neste caso, a hipótese é: "A Cannabis sativa apresenta uma ambiguidade marcante, oferecendo benefícios terapêuticos, mas exigindo uma avaliação cuidadosa dos riscos associados, incluindo comprometimento cognitivo e dependência psicológica." Essa hipótese sugere que a planta possui propriedades terapêuticas, mas também carrega consigo desafios e riscos que devem ser considerados e avaliados de forma cautelosa. A justificativa fornece razões e motivações para a realização do estudo. Neste contexto, a justificativa aborda três pontos principais: A importância de entender os benefícios e riscos da Cannabis sativa: Destaca a relevância de compreender tanto os potenciais benefícios medicinais quanto os riscos associados ao uso da planta, reconhecendo que a ambiguidade da Cannabis sativa requer uma análise cuidadosa. Consequências do uso recreativo e terapêutico na saúde e bem-estar: Indica a preocupação com os impactos que o uso recreativo e terapêutico da Cannabis sativa pode ter na saúde física e mental das pessoas, sublinhando a importância de uma abordagem equilibrada. Necessidade de uso responsável e informado: Enfatiza a importância de um uso consciente e informado da Cannabis sativa, sugerindo que a tomada de decisão sobre seu uso deve ser baseada em conhecimento e responsabilidade. O objetivo geral é a meta ampla buscada afim de alcançar o estudo. No contexto deste trabalho, o objetivo geral é "Mostrar a ambiguidade da Cannabis sativa, sua importância medicinal e seus efeitos adversos." Isso significa que o propósito central do estudo é oferecer uma visão abrangente e equilibrada da Cannabis sativa, destacando tanto suas potenciais vantagens medicinais quanto os possíveis efeitos negativos associados ao seu uso. Os objetivos específicos são metas mais detalhadas que, quando atingidas, contribuem para o alcance do objetivo geral. Neste caso, há três objetivos específicos: Abordar os benefícios terapêuticos: Este objetivo específico destaca a intenção de explorar e explicar os potenciais benefícios medicinais da Cannabis sativa. Pode envolver a revisão de estudos e evidências que demonstram como a planta pode ser utilizada no tratamento de diversas condições de saúde. Analisar os efeitos adversos: Este objetivo específico concentra-se na análise crítica dos possíveis efeitos negativos associados ao uso da Cannabis sativa. Pode envolver a revisão de estudos que abordam os impactos adversos na saúde física e mental dos usuários. Apresentar pesquisas recentes sobre o tema: Este objetivo específico tem como foco fornecer uma atualização sobre a pesquisa mais recente relacionada à Cannabis sativa. Pode incluir a discussão de descobertas recentes, tendências e avanços na compreensão dos aspectos medicinais e adversos da planta. Em conjunto, esses objetivos específicos ajudam a desdobrar o objetivo geral, oferecendo uma abordagem mais detalhada e estruturada para a análise da ambiguidade da Cannabis sativa. Eles buscando criar um panorama completo, permitindo assim alcançar uma compreensão abrangente e informada da planta e seus usos.
Vamos agora ao CORPO DO TRABALHO , onde será contextualiza a
importância de informações sobre a Cannabis. Destaca-se a influência da Cannabis sativa no Sistema Endocanabinóide (SEC), que é um sistema de sinalização presente no corpo humano. Os receptores CB1 e CB2 são mencionados, sendo o CB1 principalmente encontrado no sistema nervoso central, e o CB2 predominantemente no sistema imunológico. A Cannabis sativa interage com esses receptores, afetando diversos processos fisiológicos. Indica-se que os endocanabinóides, substâncias naturalmente produzidas pelo corpo, desempenham um papel na modulação da dor. A Cannabis sativa, ao interagir com esses receptores, pode influenciar a percepção e resposta à dor. A exploração dos benefícios medicinais da Cannabis sativa, com destaque para seu uso no tratamento de câncer. Especificamente, há uma ênfase na capacidade da planta em modular sintomas associados a tratamentos contra o câncer, como náuseas e vômitos. Componentes como o delta-9-tetraidrocanabinol (THC) são mencionados por suas propriedades terapêuticas nesse contexto. A discussão sobre como o consumo de Cannabis sativa pode afetar a massa cerebral e a cognição, sugerindo possíveis impactos sobre o funcionamento do cérebro. Pode envolver a revisão de estudos que abordam alterações estruturais e funcionais no cérebro associadas ao uso da planta. Exploração da relação entre o consumo de Cannabis sativa e possíveis alterações na percepção de odores e sabores. Isso implica analisar como a planta pode influenciar os sentidos olfativos e gustativos dos usuários. Na sequência será apresentado os MATERIAIS E METÓDOS utilizados para chegar a está pesquisa. Agora será discorrido sobre os RESULTADOS E DISCUSSÕES acerca do trabalho apresentado: O Sistema Endocanabinóide (SEC) desempenha um papel crucial na modulação da dor, sendo composto pelos receptores CB1 e CB2. Identificado em 1988, esse sistema inclui endocanabinóides como a anandamida, que atuam como agonistas dos receptores, regulando vias de sinalização associadas à fisiopatologia da dor. A Cannabis sativa, por sua vez, possui mais de 100 compostos identificados, aproximadamente 60 dos quais são canabinóides, destacando-se o ∆9 -THC, CBD, Dronabinol, Nabilone e extrato de cânhamo. Esses compostos são objeto de estudo em diversas formas de aplicação, como administração oral e pulverização sublingual. Os canabinóides são empregados no sistema nervoso central como ansiolíticos, anticonvulsivantes, antieméticos e para controlar espasmos, como em pacientes com esclerose múltipla. No entanto, apesar dos benefícios terapêuticos, seu uso pode acarretar efeitos colaterais, como mudanças na cognição, euforia, depressão e efeito sedativo. A segurança e tolerabilidade devem ser cuidadosamente avaliadas, especialmente em pacientes vulneráveis. Estudos demonstraram que o consumo regular de cannabis afeta a função cognitiva em jovens, resultando em deterioração no desempenho, especialmente em grupos mais vulneráveis, como os jovens. No entanto, a pesquisa destaca o uso terapêutico da Cannabis sativa no tratamento da epilepsia, onde o canabidiol (CBD) se mostra promissor, oferecendo benefícios sem efeitos prejudiciais perigosos. Investigações genéticas revelaram uma associação importante entre predisposição genética e a ação da cannabis no desenvolvimento inicial do cérebro, especialmente em crianças que nunca utilizaram a droga. O interesse e debate sobre a Cannabis sativa na medicina são evidentes em estudos científicos que exploram seus efeitos terapêuticos e benefícios em condições de saúde. Futuros estudos são necessários para aprofundar as potenciais aplicações medicinais, inclusive no tratamento de pacientes com câncer, onde os canabinóides têm demonstrado efeitos positivos no controle de sintomas associados à doença. Entretanto, pesquisas também analisaram o impacto psicológico e comportamental do consumo de Cannabis sativa, revelando resultados diversos, desde redução na massa cerebral e densidade do hipocampo até aumento na suscetibilidade à falsa memória, dependendo da intensidade do consumo. O uso recreativo da substância é considerado ilegal no Brasil, estimulando a produção de dopamina no núcleo accumbens e gerando sensação de bem-estar, o que pode levar ao vício. O texto enfatiza que o uso prolongado de Cannabis sativa pode resultar em complicações, como tremores, convulsões, desenvolvimento de esquizofrenia em predispostos, perda de memória, confusão mental, ansiedade, insônia, lentidão e dificuldades cognitivas e motoras. Essa constatação destaca a necessidade de um debate fundamentado sobre a legalização e descriminalização da Cannabis sativa no Brasil, considerando seus impactos na saúde pública, sociedade e economia. É valido ressaltar a importância de uma discussão embasada em evidências sobre a Cannabis sativa. Considerações sobre seus benefícios terapêuticos e riscos potenciais devem ser baseadas em resultados de pesquisa científica. A última seção ressalta que a legalização deve considerar implicações para a saúde pública e a economia, sendo essencial realizar avaliações abrangentes, tanto clínicas quanto econômicas, para tomar decisões informadas sobre o uso da Cannabis sativa. Chegamos à CONCLUSÃO do estudo, ela destaca que: A ambiguidade da Cannabis sativa reside na dualidade de seus efeitos, apresentando tanto benefícios terapêuticos quanto efeitos secundários adversos. Enquanto é reconhecida por seu potencial medicinal no alívio da dor e controle de sintomas em diversas condições médicas, a planta também está associada a efeitos adversos, como comprometimento cognitivo, dependência psicológica e problemas respiratórios. Os benefícios terapêuticos da Cannabis sativa são notáveis, especialmente em condições como o tratamento do câncer, controle de náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia, e potencial alívio da ansiedade. No entanto, é crucial reconhecer os efeitos secundários significativos, como a possibilidade de deficiência cognitiva, impactos psicológicos e até problemas respiratórios, alertando para a necessidade de uma abordagem equilibrada ao considerar seu uso. O debate sobre a legalização e descriminalização da Cannabis sativa é uma questão complexa e em constante discussão. A legalização envolve tornar aceitável o uso da planta para fins recreativos ou medicinais, enquanto a descriminalização busca reduzir as penalidades legais associadas ao seu uso. Este debate é essencial, pois envolve considerações não apenas de saúde pública, mas também sociais, econômicas e políticas. Compreender os riscos potenciais associados ao uso da Cannabis sativa requer uma abordagem fundamentada em evidências científicas. A opinião pública deve ser informada por pesquisas rigorosas que analisem tanto os benefícios quanto os possíveis efeitos adversos da planta. Uma opinião embasada em evidências ajuda a evitar polarizações no debate, permitindo uma compreensão mais equilibrada dos riscos e benefícios. Ainda há lacunas no conhecimento sobre a Cannabis sativa, especialmente em relação às suas aplicações medicinais específicas e aos desafios associados ao seu uso. Portanto, é crucial realizar mais pesquisas para explorar completamente o potencial terapêutico da planta, identificar possíveis riscos e desenvolver abordagens mais seguras e eficazes para seu uso, tanto na medicina quanto em outros contextos. A pesquisa contínua é vital para orientar políticas públicas e práticas clínicas relacionadas à Cannabis sativa. Antes de concluir, gostaria de agradecer novamente à minha orientadara, (?), por todo o apoio e direcionamento ao longo deste trabalho, bem como a todos os presentes aqui. Estamos desde já abertos a perguntas e discussões sobre o trabalho. Muito obrigado.