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FACIDER Revista Científica

ISSN 2316-5081

ATENÇÃO FARMACÊUTICA: USO RACIONAL DE MEDICAMENTO NA REDE


PÚBLICA PELOS IDOSOS

Vanessa da Silva Bechi


Faculdade de Colider – FACIDER. Av. Júlio Campos, 1039- Setor Leste, Colider, Centro – MT, 78.500-000.
*E-mail: bechivanessa@bol.com.br

RESUMO: O aumento da população idosa no Brasil ocasiona desafios tanto para os serviços de
saúde quanto para os profissionais, já que as práticas assistenciais apontam para os cuidados e as
atenções ao idoso, devido as suas particularidades físicas, biológicas e sua forma de viver em
sociedade refletem na sua saúde. O objetivo deste estudo foi demonstrar a importância da atenção
farmacêutica na rede pública e sua atuação ao paciente-cliente idoso quanto ao uso racional de
medicamentos. O material que constitui este estudo foi reunido e organizado através de levantamento
de dados, entre os estudiosos da profissão farmacêutica, por meio de uma revisão bibliográfica, que
evidenciam a importância dos cuidados farmacêuticos a saúde dos idosos. Devido às graves
complicações do uso de medicamentos no idoso, estratégias precisam ser usadas para aumentar os
efeitos terapêuticos e evitar danos à saúde. A avaliação cuidadosa da importância do uso racional de
medicamentos é a primeira etapa. Neste aspecto a atenção farmacêutica ao idoso é uma ferramenta
para prevenir a automedicação e melhorar a eficácia do tratamento, garantindo assim o uso seguro
dos medicamentos e a obtenção de resultados terapêuticos positivos.

Palavras-chave: Atenção Farmacêutica, Uso Racional de Medicamentos, Idosos, Sistema Único de


Saúde (SUS).

ABSTRACT: The increase in the elderly population in Brazil brings challenges for both health services
and for professionals, since the care practices point to the care and attention to the elderly, due to
their physical characteristics, biological, and their way of living in society reflect in your health. The
objective of this study was to demonstrate the importance of pharmaceutical care in the public system
and its performance to the client-old patient about the rational use of medicines. The material
comprising this study was gathered and organized through data collection, among and scholars of the
pharmaceutical profession, through a literature review, which showed the importance of
pharmaceutical care the health of the elderly. Because of the serious complications of medication use
in the elderly, strategies need to be used to increase the therapeutic effects and prevent damage to
health. Careful evaluation of the importance of rational use of drugs is the first step. In this respect the
pharmaceutical care for the elderly is a tool to prevent self-medication and improve the effectiveness
of treatment, thus ensuring the safe use of medications and getting positive therapeutic results.

Keywords: Pharmaceutical Care, Rational Use of Medicines, Seniors, Unified Health System.
_________________________________________________________________________________
.
1. INTRODUÇÃO

O número de idosos em nosso país vem aumentando consideravelmente


refletindo sobre a prestação de serviços da assistência em saúde, uma vez que as
práticas assistenciais estão voltadas para os cuidados e a atenção a faixa etária. Já
que suas características físicas, biológicas e sua forma de viver em sociedade,
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requerem uma atenção diferenciada (MS, 2010). O envelhecimento populacional


causa impacto sobre os serviços de saúde, em termos de capacidade de
atendimento da demanda e de custeio. Os problemas crônicos de saúde fazem dos
idosos grandes consumidores de serviços de saúde e de medicamentos (MS, 2010).
Os idosos constituem 50% dos usuários de medicamentos. Desta forma, é
comum encontrar, em suas prescrições, dosagens e indicações não adequadas,
interações medicamentosas, associações, redundâncias e medicamentos sem valor
terapêutico. Tais fatores podem gerar reações adversas aos medicamentos,
algumas delas podendo ser fatais (ANDRADE, et al., 2004. CAZARIM, et al., 2011).
Pessoas acima de 40 anos estão mais acometidos à utilização de
medicamentos, devido o grande número de patologias. Sendo assim, necessitando
de uma atenção maior a essa faixa etária, perante a isso, é provável que existam
preocupações, quanto à qualidade do sistema de saúde, e a influência da Atenção
Farmacêutica (AF), com objetivo de educar os usuários da importância do uso
corretos dos medicamentos (COSTA, et al.,2011). Para que esse propósito seja
obtido, e indispensável à atuação do farmacêutico nas Unidades Básicas de Saúde
(UBS). Nas UBS há carência da atuação do farmacêutico, atuando em defesa do
uso racional de medicamentos. Essas dificuldades encontradas na prática da AF são
grandes dentro de sua atuação no (SUS). A população em especial os idosos,
necessitam da atuação do farmacêutico junto à equipe de saúde, pois quando um
cliente idoso utiliza um medicamento inapropriado, as conseqüências são graves
(OLIVEIRA, et al., 2010). Eis então a necessidade de atuação do farmacêutico nas
(UBS), pois o farmacêutico possui habilidades de comunicação, os usuários através
do processo de AF, receberá todas as informações necessárias sobre o uso dos
medicamentos (ALVES, et al., 2010). Os medicamentos simbolizam um dos itens
mais necessários da atenção à saúde dos idosos que tendem a fazer uso de mais
medicamentos, que os tornam, vulneráveis as reações adversas (CAZARIM, et al.,
2011). O propósito da AF não é interferir no diagnóstico ou na prescrição, mas
garantir uma farmacoterapia racional (MENESES, et al.,2010). A realização do
cliente é um importante resultado que reflete o grau de envoltura do farmacêutico,
durante o cuidado clínico (JUNIOR, et al., 2005). Os medicamentos são produtos
farmacêuticos, com objetivos paliativos, curativos e profiláticos. Os Problemas
Relacionados aos Medicamentos (PRM) são problemas de saúde, compreendido
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como resultados negativos, que levam ao não alcance dos objetivos terapêuticos, ou
ao aparecimento de efeitos indesejáveis. Alguns hábitos comuns entre idosos
afetam a eficácia da farmacoterapia, como o armazenamentos inapropriados dos
medicamentos, e também, o costume de utilizar uma metade do comprimido e
guardar a outra metade, para estar utilizando depois e armazenar fora blísteres
(ALVES, et al.,2010). O conhecimento das medicações utilizadas por idosos
representam uma ferramenta para racionalização que possibilitam o uso seguro dos
medicamentos (ANDRADE, et al., 2004).
Estudos têm mostrado que a intervenção farmacêutica por meio de ações
educativas e orientações sobre o regime terapêutico traz benefícios à saúde do
cliente e ao processo de promoção da saúde. Essa orientação pode ser destinada
ao idoso, ao seu acompanhante, familiar, cuidador e, ainda, ao médico prescritor e
demais profissionais de saúde envolvidos diretamente na assistência à saúde
(MENESES, et al., 2010).
Os profissionais farmacêuticos podem estar auxiliando os clientes no uso
correto dos medicamentos e na melhoria da qualidade de vida através de atividades
que estimulam a alimentação adequada, a AF ocasiona uma boa interação do
profissional com os usuários (DANTAS, 2011). Um dos propósitos da AF é fazer os
reconhecimentos de problemas referentes ao uso irracional de medicamentos
(CARVALHO, et al., 2012), tornando o tratamento mais eficaz, e capacitando os
idosos a lidar com os possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas
(ALVES, et al., 2010).
Desta forma, o objetivo deste trabalho e demonstrar a importância da
atenção farmacêutica na rede pública e sua atuação ao paciente-cliente idoso
quanto ao uso racional de medicamentos.

2. DESENVOLVIMENTO

A atenção farmacêutica (AF) vem sendo discutida junto a instituições de


saúde e de educação como umas das diretrizes principais na reformulação da
atividade profissional em nosso país, está realidade e um tanto abstrata nos postos
de atendimento público de saúde, pois há a dificuldade de acesso ao medicamento
pelo Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 2007). Apesar de fazer parte do plano
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de apoio em saúde, às unidades básicas encontram-se sem farmacêutico, na


realidade o profissional representa um investimento e não um custo (PEREIRA, et
al., 2008).
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a AF é indispensável para
reduzir os gastos do governo com a saúde pública, e também para melhor
compreensão dos clientes quanto ao uso adequados dos medicamentos, com isso a
mesma tem como principal preocupação possíveis problemas relacionados à
automedicação (MEROLA et al., 2008). Frente a essa realidade em 2004 foi
aprovada a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), vem reforçar as
diversas atividades da assistência farmacêutica garantindo os princípios do SUS, de
universalidade, integralidade e equidade (OLIVEIRA et al., 2010). Voltada à
promoção, proteção e a recuperação da saúde, tendo o uso racional de
medicamentos o seu objetivo essencial (FOPPA et al., 2008). Diante da PNAF,
verifica-se a inserção da AF como uma prática norteadora das atividades do
farmacêutico dentro da assistência farmacêutica (OLIVEIRA et al., 2010).
No Brasil, segundo Angonesi e Rennó (2011), o conceito de atenção
farmacêutica que tem sido aceito é aquele constante na proposta de consenso
brasileiro de atenção farmacêutica:

É um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da


assistência farmacêutica. Compreendem atitudes, valores éticos,
comportamentos, habilidades, compromissos e corresponsabilidades na
prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma
integrada á equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o
usuário, visando uma farmacoterapia racional e a qualidade de vida. Esta
interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos,
respeitadas as suas especificidades bio-psico-socias, sob a ótica da
integralidade das ações de saúde.

Nesta proposta, a AF dentro do SUS, tem a pretensão de um atendimento


mais humano, instituindo um vínculo acolhedor em relação ao usuário (OLIVEIRA et
al., 2010). A AF está na parte final da assistência farmacêutica no momento da
dispensação onde o profissional está orientando o cliente para melhor adesão ao
tratamento (MEROLA et al., 2008). Para ter uma boa assistência basta seguir as

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etapas na qual são divididas tendo seu principal objetivo manter as UBS abastecidas
e o uso racional de medicamento, frente ao processo de seleção, programação,
aquisição, armazenamento, prescrição e dispensação (FOPPA, et al., 2008).
No SUS o profissional farmacêutico que é responsável pela compra de
medicamentos deve atentar as quantidades a serem adquiridas e quais os
medicamentos, junto à equipe multidisciplinar fazer uma breve discussão com
relação à padronização e seleção de medicamentos com base em critérios
epidemiológicos (BANHOS, 2006). A grande maioria da população tem o SUS como
o único método de decidir questões da saúde, sendo assim, a falta do medicamento
e do serviço farmacêutico é preocupante. Para a autoridade a idéia é que o
farmacêutico custe caro ao serviço público, mas esquece do desaproveitamento do
medicamento, a não adesão ao tratamento por falta de orientação podendo gerar
problemas ainda maiores de cliente que tenha eventual complicação e necessite de
internação (OLIVEIRA et al., 2010).
No Brasil, segundo Brandão (2005), 51% da população não possuem acesso
aos medicamentos, além disso, são desperdiçados por ano cerca de 20% desses
produtos e os 80% dos medicamentos aproveitados correm o risco de serem mal
utilizados, podendo impedir que o cliente apresente resultados esperado pelo
médico.

Os medicamentos são administrados com o propósito de alcançar a cura da


patologia, eliminação ou redução dos sintomas, interromper ou controlar o
processo de uma doença e também para prevenção de uma patologia
(OSHIRO; CASTRO, 2006).

Entretanto, os riscos de morte relacionada com os medicamentos são


inúmeros, gerando preocupação entre os profissionais de saúde, alguns problemas
merecem destaque: a ocorrência do fracasso da terapêutica, reações adversas,
toxicidade, não adesão ao tratamento. Alguns destes problemas podem levar a
ineficácia terapêutica definitiva. Frente a tantos problemas decorrentes do uso de
medicamentos a necessidade de diminuí-los e programar o seu uso racional, a
prática farmacêutica deve ficar mais focada no cliente, para assegurar uma terapia
efetiva (OSHIRO, et al., 2006).

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E indiscutível a influência da AF na UBS, observado que este nível de


atenção tem obrigação de resolver os problemas de saúde. Para que as UBS sejam
resolutivas, estabeleça vinculo e se encarregue pelos clientes alguns fatores são
importantes. Dentre eles é essêncial que o cliente tenha acesso a medicamentos de
qualidade no instante propício e de modo lógico, ou seja, receba todas as
orientações referentes ao uso correto das medicações (OLIVEIRA et al., 2010).
As contribuições da legislação e das normativas do Ministério da Saúde
(MS) para atuação do farmacêutico nas UBS são indiscutíveis. Entretanto, existe
uma grande diferença entre a AF básica determinada da AF básica verídica dos
municípios brasileiros (OLIVEIRA et al., 2010). O MS com apoio do conselho
nacional de saúde realizou uma conferência nacional de medicamentos e
assistência farmacêutica. Esse evento ocorreu em setembro de 2003, estavam
presente os gestores do SUS, profissionais de diversa área da saúde, na sua
maioria farmacêutico, discutiram o problema de acesso aos medicamentos. Uma da
parte abordada nessa conferência foi na qual pede o acesso do usuário e das
administrações municipais a medicamentos seguros eficazes, produtivos com
qualidade, de acordo com a necessidade, com regularidade, suficiência e orientação
para o uso correto. Para que isto aconteça se faz necessária a presença do
farmacêutico nas UBS (BANHOS, 2006).
Um método do profissional para divulgar o seu papel a população pode ser
em forma de palestra que divulgue a educação em saúde que tem com objetivo
tornar pessoas mais informadas quanto à manutenção de uma boa saúde
(VINHOLES et al., 2009). Segundo a OMS, “entre as intervenções fundamentais
para a promoção do uso racional de medicamentos está à educação da população a
respeito dos medicamentos, a qual pode estar associada á atenção farmacêutica”
(VINHOLES et al., 2009).
A educação em saúde tem o primeiro objetivo preparar pessoas da
comunidade para que atuem na promoção da saúde juntamente com o
conhecimento e o avanço na área social, pensando na melhoria da saúde
(VINHOLES et al., 2009). O profissional farmacêutico pode contribuir para que a
comunidade esteja informada sobre o estado de saúde (VIEIRA, 2007). A educação
em saúde visa mudança em cada indivíduo pretendendo formar cidadãos com mais
conhecimentos para manter uma boa saúde (VINHOLES et al., 2009 GENNARO,
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2012). Essa mudança ajuda na identificação dos problemas corriqueiros e


compartilhado com o farmacêutico sendo ele responsável pelas informações
(VIEIRA, 2007). O uso racional de medicamentos é indispensável na educação em
saúde, pois a população recebe muitas informações sobre uma prescrição. A
orientação é para melhorar a saúde da população, mas a educação e um processo
que envolve responsabilidade e direitos que engloba ações no sistema público. O
uso racional de medicamentos está envolvido na educação em saúde, dessa forma
torna necessário que a população tem acompanhamento farmacêutico para melhor
adesão ao tratamento (VINHOLES et al., 2009). Com acompanhamento
farmacêutico de atenção primaria contribui para diminuição de custos (VIEIRA,
2007).
O governo precisa atentar, pois não cabe mais a idéia que o farmacêutico
custe caro, pois custoso é o uso irracional dos medicamentos. O SUS funcionando
sem assistência farmacêutica e um atraso muito grande, quanto ao prejuízo que sua
ausência tem gerado (OLIVEIRA et al., 2010). O farmacêutico na dispensação torna-
se co-responsável pela qualidade de vida do usuário. Dessa forma a AF é
indispensável para a promoção da saúde (VIEIRA, 2007). O farmacêutico é um
conhecedor dos medicamentos atuando na orientação e acompanhamento,
entretanto na rede pública ainda não são todos os Programa Saúde da Família –
(PSF) que disponibilizam da atuação desses profissionais dificultando a melhoria da
saúde da população (ARAÚJO et al., 2008). As UBS’s são o ponto de entrada da
assistência à saúde, mas a orientação farmacêutica e quase que impossível, os
medicamentos são dispensados por uma janela o tempo disponível do profissional
fica voltado a resolver problemas da gestão de estoque (ARAÚJO et al., 2008). O
número de usuário é grande e os recursos humanos são quase que escassos,
sendo assim o tempo de atendimento é mínimo. Um dos principais problemas do
SUS é a dificuldade ao acesso de medicamentos, no setor público a farmácia e
considerada depósito de medicamentos (PEREIRA, et al.,, 2008). Além disso, a
farmácia é muito pequena, ficando difícil o armazenamento correto dos
medicamentos, ainda a grade que separa dificultando atendimento mais humanizado
e a dispensação é feita por pessoas sem capacitação (OLIVEIRA et al., 2010). Isso
tem deixado o farmacêutico afastado de sua atividade e dificultando o cuidado com o
uso racional de medicamento (VIEIRA, 2007). Ao concordar com a conduta que uma
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pessoa que não é formada na área possa entregar medicamentos, faz com que se
enriqueçam mais a quantidade dos medicamentos entregues e não a resolubilidade
da assistência farmacêutica (MS, 2001).
Segundo a OMS, o farmacêutico tem um papel indispensável na equipe de
saúde pelo conhecimento dos medicamentos, mas ele não se faz presente em todas
as unidades de saúde, porque o medicamento tem sido visto como mercadoria.
Dessa maneira, dificultando a atuação do farmacêutico no SUS, pois fica mais
centrada na consulta médica, isso pode ser pelo lugar que os profissionais ocupam
na secretaria de saúde assumindo outras funções (ARAÚJO et al., 2008).
A AF deve ser um complemento do serviço médico onde o cliente possa
sanar suas dúvidas em relação à interação medicamentosa, para ter mais
humanização na farmácia é necessário que o profissional disponibilize de uma sala
reservada para atender aos clientes que chegam com a receita cheio de dúvidas,
muitas vezes não perguntam ao farmacêutico, porque a farmácia está cheia de
clientes esperando e ficam constrangidos de perguntar (VIEIRA, 2007). Vendo por
este lado o farmacêutico deve se posicionar como profissional da saúde e assumir
seu papel na AF, vendo que a profissão é voltada na prevenção da saúde (ARAÚJO
et al., 2008). Por meio da educação em saúde pode-se mudar o pensamento da
população, pois uma boa orientação vai influenciar no tratamento
farmacoterapêutico (VINHOLES et al., 2009).
O aconselhamento farmacêutico engloba a dispensação e informação sobre
o uso de medicamentos como instrumento de educação terapêutica para uso
racional de medicamentos (ANDRADE, et al.,2004).
A prática da AF é uma base para o uso racional de medicamentos, na forma
de grupo a educação em saúde possibilita a identificação entre os participantes, pois
as situações de outro reflete na sua situação individual (VINHOLES et al., 2009). Na
AF, o profissional identifica eventuais problemas relacionados aos medicamentos,
onde entra o seguimento farmacotêrapeutico em que o farmacêutico e responsável
pelo usuário em relação com os medicamentos (FOPPA et al., 2008).
Na educação em saúde a automedicação e um ícone, proporcionando mais
informações sobre o uso racional de medicamentos (VINHOLES et al., 2009 ). A
atividade do farmacêutico frente á equipe de saúde, colabora significativamente para

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que a população entenda com clareza a necessidade da adesão ao tratamento


(ARAÚJO et al., 2008).
Para a OMS, o uso irracional de medicamento inclui: uso excessivo,
inapropriado, exagerado e não adesão à terapia se torna um problema em todo o
mundo, por isto ela vem apresentando algumas intervenções para promover o uso
racional de medicamentos tais como: educar a respeito de como utilizar os
medicamentos, ter medicamentos suficientes para a demanda da população,
treinamento em farmacoterapia, fazer uso da Relação Nacional dos Medicamentos
Essenciais (RENAME) com base no tratamento de escolha (GOMES et al., 2010).
Os desafios para a implantação da atenção farmacêutica nas UBS’s
começam pela conscientização dos gestores, da importância da AF. Através de
investimentos em estrutura física, organização dos profissionais envolvidos com as
atividades que fazem parte do ciclo da assistência farmacêutica. Desta forma a
melhoramento na distribuição de medicamentos a população tornando-se viável,
racional e mais eficiente (OLIVEIRA, et al., 2010).
Nesta perspectiva, há necessidade do profissional farmacêutico se
aproximar das unidades de saúde, não estar se comprometendo somente com a
programação e aquisição, mas também com a relação entre usuário e o uso racional
de medicamentos. A AF é uma nova conduta do farmacêutico frente ao usuário de
medicamentos, perante a mesma o profissional teria que instituir uma relação mais
humana com o usuário e se comprometer com o sucesso de sua terapia. Desta
maneira o profissional farmacêutico deixará de se ocupar somente com as
atividades de caráter burocrático para se ocupar também do usuário (OLIVEIRA et
al., 2010).

2.1 ATENCÃO FARMACÊUTICA AO IDOSO

Para Fidêncio e Yamacita (2011), a atenção farmacêutica ao idoso demanda


mais comprometimento, pois eles necessitam de orientação especial, verbal e/ou
escrita para otimização do tratamento e redução dos riscos à saúde. Nesse sentido,
algumas orientações apresentadas abaixo podem ajudar:

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Elaboração de fichas de controle para acompanhamento de aferição da


pressão arterial; Orientação quanto ao horário para a administração dos
fármacos bem como realizar; Pacientes idosos que não sabem ler: elaborar
desenhos, como sol e lua, que indicam o dia e a noite no esquema
posológico de medicamentos; Ao paciente idoso que faz uso de mais de um
medicamento sendo estes comprimidos que podem ser confundidos por ter
a mesma cor, neste caso, podem-se estudar alguns símbolos para ajudá-lo
a diferenciar tais medicamentos; Orientar quanto à importância de uma boa
alimentação e realização de atividades físicas para auxiliar nos bons
resultados do tratamento; Não fazer uso de medicamentos sem
acompanhamento do médico ou farmacêutico responsável (FIDÊNCIO;
YAMACITA, 2011).

O número médio de medicamentos utilizados pelos idosos está entre dois e


cinco com tendência a aumentar quando considerados os medicamentos de venda
livre (FIDÊNCIO, et al., 2011, ELIOPOULOS, 2011). Com o aumento da população
idosa, há conseqüência para o sistema de saúde, pois eles necessitam de
medicação continua. Essa confirmação induz à preocupação com a elevada busca
por serviços de saúde, além do acréscimo de seus custos (BALDONI, et al., 2011).
O uso correto de medicamentos conduz a benefícios terapêuticos, mas o consumo
exacerbado pode ocasionar riscos à saúde (DANTAS, 2011).
A polimedicação implica em sérias conseqüências para o cliente e, no idoso,
elas são mais graves e podem ser fatais devido às alterações no metabolismo
produzidas pelo avanço da idade (FIDÊNCIO, et al.,2011). Com a faixa etária mais
avançada, a gordura corporal aumenta e a massa magra diminui, podendo
comprometer o metabolismo, dificultando a eliminação de metabólitos, ocasionando
um acumulo de substâncias tóxicas, sendo assim, aumentando as reações adversas
(CARVALHO, et al., 2012). Desta forma, os idosos precisam da AF para minimizar
danos e garantir a qualidade da terapêutica medicamentosa (FIDÊNCIO, et al .,
2011). Uma não adesão a medicação é um problema comum em clientes de todas
as idades, não é exclusivo dos idosos, mas como estes utilizam maior número de
medicações do que os jovens e como a não adesão aumenta em proporção com o
número de medicações utilizadas, esta não adesão se torna mais comum nos idosos
(DUTHE, et al.,2002).

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Nos problemas que costumam ocorrer com maior freqüência no uso de


medicamentos em idosos, se podem citar os seguintes: escolha inadequada do
medicamento, falha ao receber o medicamento, uso inadequado (esquecimento),
dose sub-terapêutica, superdosagem, efeitos adversos, interações farmacológicas e
automedicação (MS, 2010. CAPUCHO, et al., 2011). É essencial que os
profissionais estejam atentos com os problemas referentes ao uso de medicamentos
em idosos, pois esses clientes são mais suscetíveis aos efeitos adversos dos
medicamentos e interações medicamentosas, a droga dependerá da sensibilidade
do órgão-alvo para ter seu efeito desejado, os riscos se elevam com o número de
medicamentos administrado (DUTHE, et al.,, 2002. CAPUCHO, et al., 2011. MURTA,
2012 ).
Diante do exposto a AF abrange a dispensação da terapia medicamentosa e
o fornecimento de informação para tomada de decisões sobre o uso dos
medicamentos pelos clientes (MS, 2010). Isso inclui decisões sobre a não utilização
de determinados medicamentos, assim como opiniões sobre a seleção da terapia
medicamentosa: dose, via de administração, o acompanhamento da terapia
farmacológica e o provimento de informação e conselhos aos clientes relacionados
com os medicamentos (ANDRADE, et al., 2004).
Um plano de cuidado ao cliente idoso, a partir dos PRM, ou a outros que o
profissional farmacêutico possa diminuir, é parte fundamental da AF, assim como
identificar alternativas para resolver os problemas encontrados utilizando
intervenções, caso necessário (MENESES, et al., 2010).
O uso de medicamentos em idosos é elevado e pode afetar a qualidade de
vida destes quando da irracionalidade de sua utilização, sujeitando-o a riscos
potenciais, sendo que estes podem ser elevados pelas alterações nos aspectos
farmacocinéticos e farmacodinâmicos decorrentes de modificações fisiológicas
próprios da idade (DUTHE, et al., 2002). Essas situações são agravadas pela
polimedicação, que leva a riscos de interações medicamentosas e reações
adversas, fora as associações de remédios que muitas vezes não apresentam
racionalidade terapêutica (ANDRADE, et al., 2004). Uma não adesão ao tratamento
é a principal responsável pelas falhas no tratamento e por agravos no processo
patológico. Apresentando assim, maiores custos a saúde pública devido à

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amplificação nos números de casos de intoxicação e internações hospitalares


(CARVALHO, et al,. 2012).
Para tratar o usuário idoso é importante saber o que faz parte do
envelhecimento e o que é patológico, evitando que queixas do envelhecimento
natural sejam confundidas com sintomas de patologias (MS, 2001). A orientação ao
cliente e as habilidades de comunicação devem ser os mecanismos do farmacêutico
para prevenir a automedicação por idosos e contribuir para um tratamento eficaz. O
uso desses mecanismos no processo de cuidado ao idoso contribuirá para o uso
seguro dos medicamentos e resultados terapêuticos positivos (MS, 2001). A
automedicação baseia-se no uso de medicamentos sem a orientação ou
acompanhamento do médico, sendo prática comum na população idosa (COSTA, et
al, 2011).
O profissional farmacêutico é capaz de aperfeiçoar a eficácia do tratamento,
não só através do medicamento, mas pela atenção que ele oferta aos usuários. Na
AF, a relação direta entre farmacêutico e cliente é constituída de segurança e o
bem-estar do cliente é confiado ao farmacêutico, que se compromete, através de
ações profissionais a servir ao melhor interesse do mesmo, em especial o idoso
(MS, 2010). É preciso identificar o potencial do farmacêutico e incorporá-lo na
equipe de saúde para que tenha melhoria da utilização de medicamentos, como
redução de interações medicamentosas e melhor adesão ao tratamento
(VINHOLES, et al ., 2009).

3. CONCLUSÃO

A atenção farmacêutica é uma prática profissional em que o cliente é o


principal beneficiário das ações do farmacêutico, pois assegura que o usuário tenha
acesso a informação a cerca da utilização adequada dos medicamentos, o que
contribui para seu uso racional. No entanto, existe a uma grande diferença entre a
AF básica determinada da AF básica verídica das UBS. A população, em especial os
idosos, necessitam da atuação do farmacêutico junto à equipe de saúde, essas
dificuldades encontradas na prática da AF são grandes dentro de sua atuação no
SUS. O uso irracional de medicamentos é um problema de saúde pública, com isto é
preciso conscientização que o farmacêutico não representa custos ao governo e sim
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traz melhorias à saúde da população. A população recebe contribuição significativa


das ações de educação em saúde, para que haja mudanças de atitude da população
requer processos envolvidos em educar, rompendo barreiras ainda existentes a
serem superadas para que tenha ação atuante deste profissional nas UBS dos
municípios, embora a maior dificuldade concentra-se na falta de recursos para tal. A
inserção definitiva do profissional farmacêutico dentro das UBS sofre com a
ausência de conhecimento quanto à importância da sua presença no atendimento na
atenção primaria de saúde pública.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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