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ISSN 2316-5081
RESUMO: O aumento da população idosa no Brasil ocasiona desafios tanto para os serviços de
saúde quanto para os profissionais, já que as práticas assistenciais apontam para os cuidados e as
atenções ao idoso, devido as suas particularidades físicas, biológicas e sua forma de viver em
sociedade refletem na sua saúde. O objetivo deste estudo foi demonstrar a importância da atenção
farmacêutica na rede pública e sua atuação ao paciente-cliente idoso quanto ao uso racional de
medicamentos. O material que constitui este estudo foi reunido e organizado através de levantamento
de dados, entre os estudiosos da profissão farmacêutica, por meio de uma revisão bibliográfica, que
evidenciam a importância dos cuidados farmacêuticos a saúde dos idosos. Devido às graves
complicações do uso de medicamentos no idoso, estratégias precisam ser usadas para aumentar os
efeitos terapêuticos e evitar danos à saúde. A avaliação cuidadosa da importância do uso racional de
medicamentos é a primeira etapa. Neste aspecto a atenção farmacêutica ao idoso é uma ferramenta
para prevenir a automedicação e melhorar a eficácia do tratamento, garantindo assim o uso seguro
dos medicamentos e a obtenção de resultados terapêuticos positivos.
ABSTRACT: The increase in the elderly population in Brazil brings challenges for both health services
and for professionals, since the care practices point to the care and attention to the elderly, due to
their physical characteristics, biological, and their way of living in society reflect in your health. The
objective of this study was to demonstrate the importance of pharmaceutical care in the public system
and its performance to the client-old patient about the rational use of medicines. The material
comprising this study was gathered and organized through data collection, among and scholars of the
pharmaceutical profession, through a literature review, which showed the importance of
pharmaceutical care the health of the elderly. Because of the serious complications of medication use
in the elderly, strategies need to be used to increase the therapeutic effects and prevent damage to
health. Careful evaluation of the importance of rational use of drugs is the first step. In this respect the
pharmaceutical care for the elderly is a tool to prevent self-medication and improve the effectiveness
of treatment, thus ensuring the safe use of medications and getting positive therapeutic results.
Keywords: Pharmaceutical Care, Rational Use of Medicines, Seniors, Unified Health System.
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1. INTRODUÇÃO
como resultados negativos, que levam ao não alcance dos objetivos terapêuticos, ou
ao aparecimento de efeitos indesejáveis. Alguns hábitos comuns entre idosos
afetam a eficácia da farmacoterapia, como o armazenamentos inapropriados dos
medicamentos, e também, o costume de utilizar uma metade do comprimido e
guardar a outra metade, para estar utilizando depois e armazenar fora blísteres
(ALVES, et al.,2010). O conhecimento das medicações utilizadas por idosos
representam uma ferramenta para racionalização que possibilitam o uso seguro dos
medicamentos (ANDRADE, et al., 2004).
Estudos têm mostrado que a intervenção farmacêutica por meio de ações
educativas e orientações sobre o regime terapêutico traz benefícios à saúde do
cliente e ao processo de promoção da saúde. Essa orientação pode ser destinada
ao idoso, ao seu acompanhante, familiar, cuidador e, ainda, ao médico prescritor e
demais profissionais de saúde envolvidos diretamente na assistência à saúde
(MENESES, et al., 2010).
Os profissionais farmacêuticos podem estar auxiliando os clientes no uso
correto dos medicamentos e na melhoria da qualidade de vida através de atividades
que estimulam a alimentação adequada, a AF ocasiona uma boa interação do
profissional com os usuários (DANTAS, 2011). Um dos propósitos da AF é fazer os
reconhecimentos de problemas referentes ao uso irracional de medicamentos
(CARVALHO, et al., 2012), tornando o tratamento mais eficaz, e capacitando os
idosos a lidar com os possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas
(ALVES, et al., 2010).
Desta forma, o objetivo deste trabalho e demonstrar a importância da
atenção farmacêutica na rede pública e sua atuação ao paciente-cliente idoso
quanto ao uso racional de medicamentos.
2. DESENVOLVIMENTO
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etapas na qual são divididas tendo seu principal objetivo manter as UBS abastecidas
e o uso racional de medicamento, frente ao processo de seleção, programação,
aquisição, armazenamento, prescrição e dispensação (FOPPA, et al., 2008).
No SUS o profissional farmacêutico que é responsável pela compra de
medicamentos deve atentar as quantidades a serem adquiridas e quais os
medicamentos, junto à equipe multidisciplinar fazer uma breve discussão com
relação à padronização e seleção de medicamentos com base em critérios
epidemiológicos (BANHOS, 2006). A grande maioria da população tem o SUS como
o único método de decidir questões da saúde, sendo assim, a falta do medicamento
e do serviço farmacêutico é preocupante. Para a autoridade a idéia é que o
farmacêutico custe caro ao serviço público, mas esquece do desaproveitamento do
medicamento, a não adesão ao tratamento por falta de orientação podendo gerar
problemas ainda maiores de cliente que tenha eventual complicação e necessite de
internação (OLIVEIRA et al., 2010).
No Brasil, segundo Brandão (2005), 51% da população não possuem acesso
aos medicamentos, além disso, são desperdiçados por ano cerca de 20% desses
produtos e os 80% dos medicamentos aproveitados correm o risco de serem mal
utilizados, podendo impedir que o cliente apresente resultados esperado pelo
médico.
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pessoa que não é formada na área possa entregar medicamentos, faz com que se
enriqueçam mais a quantidade dos medicamentos entregues e não a resolubilidade
da assistência farmacêutica (MS, 2001).
Segundo a OMS, o farmacêutico tem um papel indispensável na equipe de
saúde pelo conhecimento dos medicamentos, mas ele não se faz presente em todas
as unidades de saúde, porque o medicamento tem sido visto como mercadoria.
Dessa maneira, dificultando a atuação do farmacêutico no SUS, pois fica mais
centrada na consulta médica, isso pode ser pelo lugar que os profissionais ocupam
na secretaria de saúde assumindo outras funções (ARAÚJO et al., 2008).
A AF deve ser um complemento do serviço médico onde o cliente possa
sanar suas dúvidas em relação à interação medicamentosa, para ter mais
humanização na farmácia é necessário que o profissional disponibilize de uma sala
reservada para atender aos clientes que chegam com a receita cheio de dúvidas,
muitas vezes não perguntam ao farmacêutico, porque a farmácia está cheia de
clientes esperando e ficam constrangidos de perguntar (VIEIRA, 2007). Vendo por
este lado o farmacêutico deve se posicionar como profissional da saúde e assumir
seu papel na AF, vendo que a profissão é voltada na prevenção da saúde (ARAÚJO
et al., 2008). Por meio da educação em saúde pode-se mudar o pensamento da
população, pois uma boa orientação vai influenciar no tratamento
farmacoterapêutico (VINHOLES et al., 2009).
O aconselhamento farmacêutico engloba a dispensação e informação sobre
o uso de medicamentos como instrumento de educação terapêutica para uso
racional de medicamentos (ANDRADE, et al.,2004).
A prática da AF é uma base para o uso racional de medicamentos, na forma
de grupo a educação em saúde possibilita a identificação entre os participantes, pois
as situações de outro reflete na sua situação individual (VINHOLES et al., 2009). Na
AF, o profissional identifica eventuais problemas relacionados aos medicamentos,
onde entra o seguimento farmacotêrapeutico em que o farmacêutico e responsável
pelo usuário em relação com os medicamentos (FOPPA et al., 2008).
Na educação em saúde a automedicação e um ícone, proporcionando mais
informações sobre o uso racional de medicamentos (VINHOLES et al., 2009 ). A
atividade do farmacêutico frente á equipe de saúde, colabora significativamente para
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3. CONCLUSÃO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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GOMES, C. A. P.; FONSECA, A. L.; ROSA, M. B.; MACHADO, M. C.; FASSY, M. F.;
SILVA, R. M. C. A assistência farmacêutica na atenção a saúde. Editora
Fundação Ezequiel Dias FUNED, p. 144 Belo Horizonte 2010.
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