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AGOSTO - GARANHUNS-PE
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................4
2. ATENÇÃO FARMACÊUTICA..........................................................................................6
3. FITOTERAPIA...................................................................................................................10
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................17
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..................................................................................18
ANEXO A- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL (FICHA DE ANAMNESE
FARMACÊUTICA) E TABELA DE FITOTÉRÁPICOS..................................................20
4
1. INTRODUÇÃO
A Assistência Farmacêutica é conceituada como um grupo de atividades relacionadas
com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade.
Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas
constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos
medicamentos, o acompanhamento e avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de
informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do
paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos (ANGONESI;
SEVALHO, 2010).
O papel-chave deste na Assistência Farmacêutica na medida em que é o único
profissional da equipe de saúde que tem sua formação técnico-científica fundamentada na
articulação de conhecimentos das áreas biológicas e exatas é de extrema importância, porém
sua inserção ocorre de forma gradativa e heterogênea, encontrando-se, hoje, muito aquém das
necessidades, tanto do ponto de vista quantitativo, quanto qualitativo (CORADI, 2012).
O uso de plantas medicinais é provavelmente um método tão antigo quanto o
aparecimento da humanidade, sendo utilizadas na cura de enfermidades e, sobretudo na
fabricação de medicamentos fitoterápicos. O termo fitoterapia foi dado à terapêutica que
utiliza os medicamentos cujos constituintes ativos são plantas ou derivados vegetais, e que
tem a sua origem no conhecimento e no uso popular (SANTOS, R. L. et al., 2011).
O farmacêutico é o elo entre o conhecimento popular e a ciência, prestando assistência
e passando as informações sobre o uso racional de medicamentos, sobre as interações entre
medicamentos, fitoterápicos e alimentos. É papel deste profissional apresentar seu
conhecimento sobre as plantas, drogas vegetais e fármacos onde a utilização desta prática é
parte essencial no trabalho do farmacêutico, já que a Organização Mundial da Saúde
ressalta que 80% da população mundial necessita das práticas tradicionais no que se refere
à atenção primária à saúde e que 67% das espécies vegetais medicinais do mundo são
procedentes de países em desenvolvimento (MARQUES et al., 2019).
A atual ascensão destes medicamentos é explicada pelos avanços ocorridos na área
científica, que permitiram o desenvolvimento de fitoterápicos seguros e eficazes e também
está relacionada à uma forte tendência de busca da população por terapias menos agressivas,
destinadas ao atendimento primário a saúde, ademais, deve-se considerar que são
medicamentos de fácil acesso e baixo custo, em comparação aos comercializados pelas
indústrias farmacêuticas e de acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), entre os anos de 1994 e 1998, o Brasil importou
para os Estados Unidos e Alemanha três mil toneladas de plantas, que seguem para esses
países sob o rótulo genérico de “material vegetal do Brasil”, toda via o Brasil possui a maior
diversidade de plantas do mundo, com mais de 56 mil espécies catalogadas, um total de 19%
da flora mundial, onde apenas 8% das citadas foram estudadas, e dentre estas, apenas 1.100
espécies estão disponíveis no mercado, como fitoterápicos (ZAMRODAH, 2016).
Sendo assim, ao indicar um medicamento ao paciente, como parte de um plano de
cuidado, o farmacêutico deve definir com clareza o objetivo terapêutico, as opções
terapêuticas disponíveis, deve negociar com o paciente a escolha do melhor medicamento e
fornecer todas as orientações necessárias para o cumprimento do regime posológico,
incluindo o agendamento do retorno de seguimento, em que a decisão terapêutica, portanto, é
feita num modelo compartilhado com o paciente, unindo a prescrição farmacêutica à
automedicação orientada (SCREMIN et al., 2016).
2. ATENÇÃO FARMACÊUTICA
De acordo com o Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica ela é uma
prática farmacêutica, ampliada da assistência farmacêutica, que abrange um conjunto de
atitudes ligadas a prevenção de doenças e recuperação da saúde, de forma integrada a saúde,
além de se ligar a valores éticos e outros compromissos relacionados, nela ocorre a interação
única e direta do profissional com o paciente, com a finalidade de ajudar na farmacoterapia
racional e obter resultados comprobatórios e satisfatórios, voltados à melhoria e qualidade de
vida do usuário, envolvendo o seu ponto de vista e suas especificidades biopsicossociais,
integrando ações voltadas a saúde (SOUZA, B. O. De; QUINTÃO, 2021). Hoje em dia,
segundo a OMS e outros compêndios oficiais denominam a atenção farmacêutica como
atividade única e exclusiva do profissional farmacêutico, o qual deve ter como preferência o
desenvolvimento pleno da profissão (MEROLA; EL-KHATIB; GRANJEIRO, 2005).
Segundo alguns colaboradores oficiais, a atenção farmacêutica é um sistema que
engloba algumas etapas fundamentais; primeiro é necessário analisar as necessidades
presentes do paciente com relação a farmacoterapia, a elaboração de um plano a seguir,
abrangendo os objetivos do tratamento farmacológico e as intervenções adequadas e por fim,
avaliar e determinar os resultados reais do paciente (PEREIRA; FREITAS, DE, 2008).
A Resolução nº 338 de 2004, determina que os medicamentos são considerados
insumos fundamentais para a saúde humana e por isso, é necessário cautela na hora do uso,
por isso, são feitos de forma coerente de acordo com evidências científicas, através do modo
correto de desenvolvimento e produção para que cada medicamento possa passar por
inspeções durante seu processo de programação, seleção, distribuição, aquisição, dispensação,
acompanhamento, garantia de qualidade dos produtos a serem produzidos, devem ser
administrados para melhor alcançar os efeitos certos então tendo isso como base, os
medicamentos são considerados o foco primordial da atenção farmacêutica (HORST; SOLER,
2010) .
Diante do desconhecimento e despreparo, bem como da rejeição o farmacêutico, na
farmácia, passou a ser visto pela sociedade como um mero vendedor de medicamentos, a
insatisfação provocada por esta condição levou, na década de 1960, estudantes e professores
da Universidade de São Francisco (EUA) à profunda reflexão, a qual resultou no movimento
denominado “Farmácia Clínica”, onde esta nova atividade objetivava a aproximação do
farmacêutico ao paciente e à equipe de saúde, possibilitando o desenvolvimento de
habilidades relacionadas à farmacoterapia (PEREIRA; FREITAS, DE, 2008).
farmacêutica foi realizado nos Estados Unidos utilizando os dados do Projeto Minnesota de
Atenção Farmacêutica, em que esses resultados mostraram que após um ano aumentou o
número de pacientes que alcançaram resultado terapêutico positivo e a resolução dos
problemas relacionados a medicamentos reduziu a complexidade da demanda
farmacoterápica, observando a relação custo-benefício favorável (AMORIM et al., 2019).
O plano de cuidado auxilia o farmacêutico na anamnese do paciente para saber seu
nível de conhecimento sobre ações de autocuidado, a partir disso, pode-se criar direcionar ao
plano de cuidado individualizado conforme a necessidade do paciente, promovendo assim um
melhor autogerenciamento onde esse plano de cuidado é composto por: consulta
farmacêutica, entrevista farmacêutica, plano de cuidado definido e avaliação dos resultados
(GOSSENHEIMER; RIGO; SCHNEIDERS, 2020).
A realização de uma seleção de grupos de pacientes é imprescindível, já que não é
possível analisar todos os grupos. Para tanto se torna extremamente necessário escalonar os
pacientes que se encontram em um grupo de maior risco para o desenvolvimento de
problemas relacionados aos medicamentos (AMARAL, M. F. Z. J.; AMARAL, R. G.;
PROVIN, 2008).
A análise dos dados na consulta farmacêutica é essencial para se obter bons resultados
na monitorização terapêutica, as informações pertinentes devem ser obtidas através da história
clínica do paciente, falando diretamente com este ou seus familiares, ou ainda buscando
informações adicionais com os outros profissionais da saúde responsáveis por este, em
resumo, os dados a serem reunidos são: informações gerais sobre o paciente (sexo, idade,
peso, altura, dentre outros), casos de patologias crônicas ou neoplasias no histórico familiar,
diagnóstico da patologia, alergias, hábitos (consumo de álcool e cigarro), dieta alimentar,
cumprimento do tratamento prescrito; exames laboratoriais e medicamentos utilizados, deste
modo tais informações são formadas de forma padronizada onde são utilizados modelos de
formulários, nas quais todas as informações anteriores são incluídas, facilitando o processo de
unificação dos dados da anamnese e a frequência com que são realizadas tais entrevistas
depende da situação especifica de cada paciente, nos quais alguns requerem monitorização
semanal, outros quinzenais ou até mensais (MOURA; SANTOS, J. R. B. Dos, 2021).
Realizada a análise, a informação obtida pode ou não gerar uma lista de problemas
farmacoterapêuticos do paciente, para tanto são avaliadas questões como se há duplicidade na
terapia, se a posologia é adequada, se o medicamento selecionado é o ideal, se há alergias e
intolerância ao medicamento, avaliações das reações adversas, se há interações, se há ou não
Deste modo, plantas são usadas como o único recurso terapêutico de uma parcela da
população brasileira e de mais de 2/3 da população do planeta, onde os principais fatores que
influenciam na manutenção desta prática são o baixo nível de vida da população e o alto custo
dos medicamentos, dessa forma, usuários de plantas de todo mundo, mantém em voga a
prática do consumo de fitoterápicos, tornando válidas algumas informações terapêuticas que
foram acumuladas durante séculos (SANTOS, R. L. et al., 2011)
É inegável, no entanto, que o uso popular e mesmo tradicional não são suficientes
para validar as plantas medicinais como medicamentos eficazes e seguros, nesse sentido, as
plantas medicinais não se diferenciam de qualquer outro xenobiótico sintético, e a
preconização ou a autorização oficial do seu uso medicamentoso deve ser fundamentada em
evidências experimentais comprobatórias e que há um risco aqueles que a utilizam ou são
suplantados pelos benefícios que possam advir das mesmas (TRINDADE et al., 2018).
Doutores e gente comum se cuidam com chás, mezinhas e até garrafadas e segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial utiliza plantas medicinais
onde no Brasil, no entanto, a maioria dos médicos não usa e nem acredita nelas e, por isso,
não as prescrevem, essa atitude pode ser atribuída ao desconhecimento da classe médica, que
nos seus currículos não trazem disciplinas de farmacognosia, mas o assunto é mais complexo
e passa pelo mercado farmacêutico que, sobretudo, pela baixa qualidade das matérias primas
naturais brasileiras, prescritos fitoterápicos por médicos na Alemanha sendo o maior
consumidor individual de fitomedicamentos no Ocidente, são éticos, isto é, passaram por
todas as fases dos ensaios de segurança e eficácia antes de irem parar nas prateleiras das
farmácias (FRANÇA et al., 2008).
O Brasil, embora seja rico em biodiversidade e domine a maioria das tecnologias para
a produção de fitomedicamentos, a dificuldade de produção se vê onde somente neste ano
uma empresa lançou o primeiro medicamento ético brasileiro vindo de uma planta medicinal,
a erva-baleeira (Cordia verbenaceae), em que o custo, estimado pela indústria de US$ 5
milhões, é apenas 1% desse valor de um novo medicamento nos EUA, desenvolvido em
parceria com a Unicamp, a pesquisa e desenvolvimento desse medicamento anti-inflamatório
mudou o paradigma de cinco séculos de importação, abrindo uma perspectiva para que o
Brasil entre no sofisticado e excludente mercado farmacêutico com um dote de US$ 500
milhões por ano e embora uma janela de oportunidades possa entrar nesse mercado, isso
significa que se deve superar os gargalos existentes que não são poucos (BARATA, 2020).
Essa situação começa a mudar com a recente portaria da Anvisa (RDC 48/04 de
16.03.04) que estabeleceu uma legislação específica, que se baseia na “garantia de qualidade
(...) exigindo a reprodutibilidade dos fitoterápicos produzidos”, o que só pode ser alcançado se
as empresas se utilizarem de extratos padronizados e estabelecerem rígido controle de
qualidade, no entanto, como raramente se conhece o princípio ativo (PA) existente nas plantas
medicinais brasileiras, a lei permite um controle via “marcadores moleculares”, o que em
princípio poderia ser qualquer substância presente com regularidade no extrato e dentro de
certa concentração nos extratos (JR, 2014).
Um fitoterápico é, frequentemente, composto por mais de uma espécie química e
quando padronizado como “medicamento fitoterápico” deveria estar submetido às mesmas
exigências de identificação, pureza, teor e aos demais estudos farmacopeicos que os
medicamentos industrializados obtidos por síntese ou processos biotecnológicos, além de
testes clínicos e pré-clínicos, antes de sua comercialização como descrito anteriormente, no
entanto, nem sempre essas exigências são observadas, nesta situação é difícil estimar
exatamente quais princípios ativos estarão presentes e em que concentração (FRANÇA et al.,
2008).
Hoje há uma tendência a generalização do uso de plantas medicinais por se entender
que tudo que é natural não é tóxico nem faz mal à saúde, este conceito é errôneo, porque
existe uma imensa variedade de plantas medicinais que dentre outras propriedades
prejudiciais ao organismo humano, são providas de grande teor de toxicidade pela presença de
constituintes farmacologicamente ativos, por conseguinte muito tóxicos onde alguns autores
desaconselham o uso de plantas medicinais ou de partes destas, concomitantes com o uso de
medicações alopáticas, por se constituírem produtos xenobiótico em que os fitoterápicos
empregados no período pré-operatório podem afetar o ato anestésico ao interagir com os
agentes anestésicos, tanto na fase farmacocinética, como na farmacodinâmica (SANTOS, R.
L. et al., 2011).
Os medicamentos alopáticos, os medicamentos fitoterápicos e as plantas medicinais
tem sua correlação e divergência, onde os alopáticos são medicamentos e/ou terapêutica que
agem de forma contrária à doença tratada, já os fitoterápicos têm seu princípio baseado na
alopatia, diferenciando-se desta pelo uso de preparados tradicionais padronizados e de
qualidade controlados, elaborados com base em plantas medicinais, onde estas são qualquer
espécie vegetal usada com a finalidade de prevenir e tratar doenças ou aliviar sintomas de
uma doença, então os produtos fitoterápicos, nutracêuticos e suplementos contendo vitaminas
e minerais se desobrigam dos testes rigorosos impostos aos fármacos e medicamentos
(RIBEIRO et al., 2015).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
estado ou união trazendo uma nova realidade no tratamento da população com fitoterápicos e
plantas medicinais regionais determinado pelo prescritor farmacêutico evitando assim o uso
indiscriminado medicamentoso diminuindo Problemas Relacionados aos Medicamentos
(PRMs).
E por fim, de grande importância, o conhecimento de alguns gêneros e espécies
importantes para o uso medicinal deixando claro ao estudante o nível de complexidade
quando falamos de fitoterápicos devido a falta de informação existente principalmente no
Brasil o qual é detentor da posse da maior flora do mundo e por falta de investimento em
pesquisa é suplantado em descoberta de metabólitos secundários por diversos Países com
pequena variedade de plantas voltadas ao uso medicinal.
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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ZAMRODAH, Y. 済無 No Title No Title No Title. 2016. v. 15, n. 2, p. 1–23.
DATA: / /
Nome:
Endereço:
Profissão:
Tipo sanguíneo/Fator Rh: Peso: Altura: Raça: ( ) Branca ( ) Negra ( ) Parda ( ) Indígena
A. E.
B. F.
C. G.
D. H.
2. HÁBITOS ATUAIS
7. MEDICAMENTOS EM USO:
Farmacêutico (a):________________________________________
Nome Nome Parte (s) Forma de Posologia e Via Contraindicações Efeitos Mecanismo de
botânico popular utilizada utilização modo de usar adversos ação
(s)
Aloe vera Babosa Folhas Pomada e Aloax pode ser Via Mulheres Sensação de A manose-6-
comprimido utilizado tópica grávidas e que queimação, fosfato, o
diariamente, 2 (na pele) estejam seguido de principal
vezes ao dia. e oral. amamentando, vermelhidão polissacarídeo
não devem fazer e inflamação presente na Aloe
o uso deste da pele vera gel, seja o
medicamento sem devido a responsável pela
a orientação reação propriedade
médica. alérgica. cicatrizante ela
Em caso de ocorre pela
hipersensibilidade estimulação direta
(alergia) ao da atividade dos
produto, macrófagos e
recomenda-se fibroblastos e age
descontinuar o como antioxidante
uso. no caso do
Diabetes.
Lycium Goji berry Fruto Possui atividade 2 cápsulas por Via oral Crianças, lactentes, Náusea, Inibe a atividade
barbarum antioxidante nas dia, uma no grávidas, pessoas em uso indigestão, dos radicais livres
bagas goji ajudando almoço e outra de medicamentos diarreia e e, por sua vez,
a regular o açúcar no jantar anticoagulantes, vômitos. diminui o estresse
no sangue e durante 3 portadores de doenças Reação oxidativo.
prevenir a diabetes meses sensíveis ao estrogênio e alérgica às
em forma de hemofílicos não devem bagas de goji
cápsulas. consumir Goji Berry também pode
resultar em
distúrbios
digestivos.
Camellia Chá verde Folhas Pode ser Tomar 1 Via oral Pacientes que apresentem O chá verde Ingerido em
sinensis frescas da consumido como cápsula, 2 gastrite, úlcera apresenta excesso tem uma
planta chá quente, frio e vezes ao dia gastroduodenal, cafeína e o ação termogênica,
Camellia também há a versão (até no ansiedade, insônia ou seu uso em reduzindo o tecido
sinensis em cápsulas. máximo, às 17 taquicardia (batimentos excesso pode Adiposo.
horas). acelerados do coração). causar
insônia e
nervosismo.
Pode ser
prejudicial ao
fígado e
causar
hepatite
aguda.”
Eleutherine Marupá Bulbos. Através de Chá e Usar 25 mg/kg Via oral Grávidas e Lactantes Reação Os
americana cápsulas de peso. alérgica aos polissacarídeos e
Tomar uma metabólitos flavonoides tem
xícara de chá secundários. se destacado
antes das dentre os
refeições. demais grupos
químicos de
metabólitos
vegetais têm se
evidenciado pela
ação
imunoestimulante
através da
capacidade de
regular a função
dos macrófagos.
Cynara Alcachofra Brácteas e Através de cápsulas Ingerir 2 Via oral Crianças com menos de Dor de Os polifenóis
scolymus folhas em dietas para (duas) 12 anos, em caso de barriga, apresentam ações
emagrecer e cápsulas, 3 obstrução do ducto biliar, diarreia, importantes na
melhora a digestão (três) vezes ao gravidez risco C, gases, redução da
por estimular a dia. lactação e em caso de náuseas, absorção de
produção de bile alergia à plantas da fraqueza e açúcar, aumentam
pelo fígado e família Asteraceae. azia a captação de
facilita a digestão glicose nos
dos alimentos com músculos
alto teor de esqueléticos e
gordura. tecido adiposo e
reduz os níveis de
glicose no sangue.