Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ISSN 0103-5150
Fisioter. Mov., Curitiba, v. 30, n. 3, p. 527-536, Jul./Set. 2017
Licenciado sob uma Licença Creative Commons
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1980-5918.030.003.AO11
Resumo
Introdução: As deficiências motoras, que são prevalentes em indivíduos que sofreram acidente
vascular cerebral (AVC), requerem reabilitação fisioterapêutica (TP). Na atenção primária do sistema
público de saúde brasileiro, a fisioterapia faz parte do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
Objetivo: Descrever a assistência de fisioterapia prestada a pacientes com AVC em uma unidade básica de
saúde. Métodos: Foram analisados os registros de todos os pacientes com AVE (n = 44; 69,23 ± 13,12 anos)
identificados pelos profissionais de saúde. Usando o reconhecimento de palavras-chave, foi realizada a análise de
frequência dos serviços oferecidos pelo PT. Os indivíduos foram classificados de acordo com a Escala de Rankin
Modificada. Resultados: Nos 44 registros, 45,5% tinham a descrição da assistência prestada por algum
profissional do NASF e 36,4% do atendimento do TP. O atendimento de TP foi realizado no domicílio do sujeito
(94,2%) e no posto de saúde (5,8%). As práticas de TP foram identificadas como: orientação (93,8%), avaliação
(87,5%), exercícios (50%), acompanhamento (37,5%), encaminhamento para outro serviço ou para alunos
de graduação em TP (18,8%) e encaminhamento para outros profissionais do NASF (12,5%). A maioria
dos sujeitos foi classificada como portadora de deficiência leve/moderada. Conclusões: A minoria dos registros
teve registro de atendimento pelo PT do NASF. A maioria das sessões ocorreu no domicílio do sujeito,
o que revela uma prática voltada para o atendimento individual. A orientação foi comum, o que ilustra
que na atenção primária há um foco no empoderamento para o autoaperfeiçoamento da saúde. O
acompanhamento não foi comum, apesar de as diretrizes clínicas afirmarem que os indivíduos com
Resumo
Introdução: As deficiências motoras são prevalentes após o Acidente Vascular Cerebral (AVC), necessitando de
atendimento fisioterápico (AF). Na atenção básica (AB) do Sistema Único de Saúde, os fisioterapeutas fazem
parte do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Objetivo: Descrever o perfil da RF do NASF aos
indivíduos pós-AVC usuários da AB. Methods: Os prontuários de todos os indivíduos pós-AVC (n=44) foram
analisados. Com o reconhecimento de palavras-chave, realizou-se análise de frequência das condutas do AF.
Em seguida, os indivíduos foram avaliados quanto à autopercepção de saúde e incapacidade (Escala
Modificada de Rankin). Resultados: A maioria avaliou sua saúde como razoável ou ruim (61%) e 31,8%
apresentaram incapacidade grave. Apesar disso, apenas 45,5% dos prontuários apresentavam registro de
assistência do NASF, sendo o AF o mais frequente: 36,4% receberam AF, com um total de 35 atendimentos.
Desses, 94,2% foram em domicílio, contemplando as seguintes condutas: orientação (93,8% dos casos),
avaliação (87,5%), tratamento (50%), acompanhamento (37,5%), encaminhamento a outro serviço ou para
acadêmicos da fisioterapia (18,8%) e encaminhamento a outro profissional do NASF (12,5%). Conclusão:
Apesar de ser o profissional do NASF com atendimento mais frequente, a minoria dos prontuários apresentava
registro de FA. Os atendimentos ocorreram, principalmente, em domicílio, revelando que a prática profissional
pauta-se em atendimentos individualizados. A grande quantidade de orientação ilustra que a fisioterapia na AB
contempla o empoderamento como cuidado à saúde. O acompanhamento foi uma prática pouco frequente,
apesar de estabelecido em guias clínicos que indivíduos pós-AVC devem ser acompanhados pelo menos
anualmente pela equipe de reabilitação.
Amostra
verificaram os dados extraídos de seus registros verificar a normalidade das variáveis quantitativas. Todas
médicos e realizaram uma autoavaliação da saúde. elas foram distribuídas normalmente. Assim, foram
Todos os pacientes foram classificados por usados a mediana e o desvio padrão para a análise
nível de deficiência usando a Escala de Rankin estatística descritiva. Para a análise descritiva das
Modificada (MRS) (26). A MRS é uma das medidas de variáveis categóricas, foi realizada a análise de
funcionalidade/incapacidade mais amplamente frequência. Todas as análises estatísticas foram realizadas
utilizadas em pacientes com AVC. Sua versão com o software estatístico SPSS® for Windows, versão 17.0,
traduzida para o português brasileiro apresenta (SPSS Inc., Chicago, Illinois, EUA).
boa validade e confiabilidade (27). Todos os dados
foram coletados por um único
pesquisador/fisioterapeuta e auxiliado por outro
pesquisador. Ambos os pesquisadores haviam
sido previamente treinados com relação às
tarefas.
Com relação aos dados contidos nos
prontuários, primeiramente foram coletados os
dados associados à caracterização da amostra, a
saber: idade, dados clínicos relacionados ao AVC,
como número de episódios, tipo, lado acometido pelo
mesmo e tempo de evolução. Em seguida, foram
coletados dados para a caracterização do perfil do
atendimento prestado pelos fisioterapeutas do NASF:
local onde os pacientes foram atendidos e tipos de
intervenção realizados (orientações, que
consistiram, por exemplo, em explicações sobre
exercícios domiciliares, posicionamento adequado no
leito e uso de dispositivos de auxílio à marcha);
avaliação fisioterapêutica - que orienta a tomada de
decisão clínica; tratamento fisioterapêutico - definido
como intervenções realizadas diretamente pelo
fisioterapeuta, como exercícios supervisionados
durante o tratamento; acompanhamento -
caracterizado como duas ou mais sessões de
atendimento; encaminhamento para outro serviço de
saúde; encaminhamento para alunos de graduação
em fisioterapia da UFMG; encaminhamento para
outro profissional do NASF. Para a coleta de dados,
foi utilizada uma ficha de avaliação previamente
elaborada. No caso específico da variável utilizada
para determinar os tipos de intervenção realizados
pelos fisioterapeutas do NASF, os dados foram
coletados da seguinte forma: os prontuários dos
profissionais foram lidos e analisados para que fossem
identificadas as palavras-chave associadas a cada uma
das categorias descritas anteriormente. Foi calculada
a frequência de cada categoria.
Resultados Variáveis n = 44
Gênero, % (n)
A primeira análise identificou 66 possíveis Mulheres 54.5 (24)
Homens 45.5 (20)
participantes do estudo. Após a análise dos
Idade (anos), média (DP) 69.23 (13.12)
prontuários médicos, verificou-se que 13,6% (n
Episódios de AVC, % (n)
= 9) não tinham diagnóstico clínico de AVC
Um episódio 68.2 (30)
(embora tivessem sido identificados por um Dois ou mais episódios 31.8 (14)
membro da equipe de Saúde da Família como Tipo de derrame, % (n)
pacientes com AVC); 9% (n = 6) não estavam Isquêmico 68.2 (30)
registrados na UBS (porque só visitavam a Hemorrágico 18.2 (8)
UBS para pegar os medicamentos prescritos e, Nenhuma informação no 13.6 (6)
portanto, não tinham prontuários médicos); registro médico/Não é
4,5% (n = 3) não moravam mais na área de possível informar
abrangência da unidade (um paciente havia Envolvimento lateral, % (n) 52 (23)
se mudado para o interior e dois indivíduos Direito 45.5 (20)
haviam sido institucionalizados); e 3% (n = Esquerda 2.3 (1)
Ambos os lados
2) haviam falecido. Dois pacientes optaram
por não participar do estudo. Assim, no
total, 44 indivíduos foram incluídos no
estudo.
Como mostra a Tabela 1, a maioria dos
participantes era do sexo masculino (54,5%),
com idade média de 69,2 ± 13,1 anos e tempo
médio de evolução do AVC de 67 ± 66,5
meses. Com relação à autopercepção da
saúde, dos 44 pacientes, dois não podiam
falar porque estavam traqueostomizados,
cinco tinham afasia motora e/ou sensitiva e
um tinha diagnóstico de demência grave.
Assim, 18,2% (n = 8) dos participantes não
conseguiram autoavaliar sua saúde. Dos 36
pacientes que conseguiram autoavaliar sua
saúde, 47% (n = 17) a consideraram
"razoável", enquanto 14% (n = 5) a
classificaram como "ruim". Todos os 44
participantes foram avaliados com relação ao
seu nível de deficiência. A maioria dos
pacientes, 31,8% (n = 14), tinha
comprometimento moderado, enquanto
20,5% (n = 9) tinham comprometimento leve
(Tabela 1).
amento
Orientação
equipe do NASF, verificou-se que os pacientes foram
atendidos por cinco dos oito profissionais de saúde
Fisioterapeuta Fonoaudiólogo Nutricionista
que fazem parte da equipe interdisciplinar e que 80%
desses tratamentos foram realizados por Figura 1 - Percentual de primeiro atendimento a pacientes com AVC
fisioterapeutas (n = 16) por a (Figura 2). Os categorizado por profissional do NASF de acordo com os registros
fisioterapeutas foram os únicos membros da equipe do médicos na unidade básica de saúde.
NASF que prestaram atendimento a mais da metade
dos pacientes.
Nos 20 prontuários analisados, verificou-se que os
fisioterapeutas prestaram um total de 35 sessões de
atendimento. A caracterização dessas sessões revelou
que a maioria (94,2%, n = 33) havia sido de
atendimento domiciliar e que os serviços mais comuns
prestados pelos fisioterapeutas do NASF foram a
orientação (em 93,8% dos casos) e a avaliação
fisioterapêutica (87,5% dos casos), enquanto o serviço
menos comum foi o encaminhamento para outro
profissional do NASF (12,5%) (Figura 3).
15%
20%
65%
Discussão
enquanto o serviço menos comum prestado por eles pelo NASF, os casos dos usuários devem ser discutidos
foi o encaminhamento para outro profissional do entre as duas equipes para avaliar a necessidade de
NASF. atendimento conjunto ou de ações específicas dos diferentes
A primeira questão importante a ser discutida grupos profissionais" (17). No local do estudo, a notificação
é a alta porcentagem de pacientes que foram da alta hospitalar não ocorreu para todos os casos. As
inicialmente identificados pelos profissionais do equipes da SF e do NASF foram notificadas sobre as
NASF como pacientes com AVC, mas que na condições de saúde de alguns pacientes pelos agentes
realidade não tinham esse diagnóstico. Isso nos comunitários de saúde (ACS) ou quando eles ou seus
leva a questionar a perspicuidade e até mesmo o nível familiares/cuidadores procuraram espontaneamente
de desconhecimento do AVC por parte desses um dos serviços de saúde para
profissionais e dos usuários da UBS. Esse resultado
pode sugerir que o oposto também ocorreu, ou seja,
que os usuários da UBS com AVE podem não ter sido
identificados como tal pelos profissionais de saúde da
UBS. A falta de conhecimento sobre AVE entre os
membros da equipe da FH pode contribuir para a
prestação de cuidados inadequados. Neves et al.
(28) realizaram um estudo de campo com
profissionais de saúde sobre dificuldades, dúvidas e a
importância de receber orientações sobre como
prestar atendimento a pacientes com AVE.
Constataram que a maioria dos profissionais (85%)
não seguia nenhuma diretriz, guia ou manual de
orientação para prestar atendimento aos pacientes com
AVC. O não uso de tais documentos foi atribuído
ao desconhecimento de sua existência. Além disso,
constatou-se que, à medida que os profissionais
passam a conhecer mais sobre outras áreas de
atendimento a pacientes com AVE, eles aplicam seu
conhecimento geral relacionado à condição, o que
leva a um aprimoramento de suas habilidades
profissionais
(28). Portanto, o treinamento e a educação
relacionados ao AVE para profissionais de saúde
devem ser planejados e implementados no SUS.
Problemas de fluxo de pacientes no local do
estudo, incluindo o encaminhamento de pacientes
para um fisioterapeuta do NASF que costumava
auxiliar a equipe de SF, podem justificar a alta
porcentagem de pacientes que foram inicialmente
identificados pelos profissionais do NASF como
pacientes com AVE, mas que na realidade não
tinham esse diagnóstico, bem como a ocorrência
do oposto: a não identificação de verdadeiros
pacientes com AVE. De acordo com as Vias de
Atendimento para AVC (17), "após a alta hospitalar
de um paciente, a UBS deve ser notificada para
monitorar e acompanhar a evolução do paciente".
Além disso, também é recomendado que "todo o
atendimento ao paciente seja coordenado pela equipe
básica de saúde" e "se a equipe da UBS for apoiada
Fisioter Mov. 2017 Jul/Set;30(3):527-536
Assistência prestada por fisioterapeutas da atenção primária à saúde a pacientes após
acidente vascular cerebral
estado de saúde, indicando o provável prognóstico Foi constatada uma lacuna de oferta e demanda na
fisioterapêutico e incluindo uma estimativa da prestação de cuidados de saúde pelos profissionais do NASF
evolução do caso; VI - Plano terapêutico: descrição aos pacientes com AVC. Os fisioterapeutas foram os
dos procedimentos, recursos, métodos e técnicas de membros da equipe do NASF que primeiro atenderam e
fisioterapia propostos a serem utilizados, bem como prestaram cuidados à maioria dos pacientes. A maioria das
o(s) objetivo(s) terapêutico(s) a ser(em) sessões de fisioterapia foi realizada em
alcançado(s) e a provável quantidade de cuidados.
Dessa forma, os fisioterapeutas são obrigados a
registrar a avaliação fisioterapêutica no prontuário do
paciente (42).
Os resultados do presente estudo mostram que
apenas 50% dos casos receberam atendimento
fisioterápico, com um total de 35 intervenções
registradas nos prontuários médicos. Isso nos leva a
inferir que o atendimento prestado pelos
fisioterapeutas não alcançou resultados satisfatórios,
pois não seguiu a premissa da continuidade. Além
disso, o acompanhamento não foi uma prática
muito comum, embora os guias clínicos atuais
recomendem que os pacientes com AVC sejam
acompanhados pelo menos anualmente pela
equipe de reabilitação (14, 15).
Os encaminhamentos para outros serviços de
saúde, para estudantes de graduação em fisioterapia
da UFMG ou para outros profissionais do NASF
foram, isoladamente, práticas incomuns, mas, em
conjunto, constituíram uma proporção significativa
dos casos. Esses encaminhamentos podem ser
vistos como uma transferência de responsabilidade
sanitária, que deve ser feita de forma criteriosa e,
segundo o Ministério da Saúde (43), deve levar em
conta "a necessidade de saúde e a indicação clínica,
bem como a gravidade do problema". Diante do
exposto, é importante destacar: a importância de o
fisioterapeuta conhecer o fluxo da rede dentro do
SUS para poder encaminhar adequadamente os
pacientes a outros serviços de saúde; a necessidade
de fortalecer os vínculos entre as instituições de
ensino que oferecem programas de estágio em BC e
os profissionais de BC, capacitando-os
adequadamente para trabalhar em conjunto com os
alunos de graduação; o aprimoramento do trabalho
realizado pela equipe multidisciplinar, garantindo
que os diversos profissionais que atuam no NASF
sejam capazes de reconhecer as necessidades dos
pacientes e resolver os problemas, de acordo com
seus conhecimentos específicos.
Conclusão
Agradecimentos
Referências
26. Wilson JT, Hareendran A, Grant M, Baird T, Schulz 35. Morera EA, Machado JM, Puldón LP. Atención
UG, Muir KW, et al. Improving the assessment of rehabilitadora de la enfermedad cerebrovascular en
outcomes in stroke use of a structured interview to el municipio Artemisa. Rev Cubana Med Gen
assign grades on the Modified Rankin Scale. Stroke. Integr. 2010;26(2).
2002;33(9):2243-6.
36. Reis DC, Flish TMP, Vieira MHF, Santos-Junior WS.
27. Caneda MAG, Fernandes JG, Almeida AG, Mugnol Perfil de atendimento de um Núcleo de Apoio à Saúde
FE. Confiabilidade de escalas de comprometimento da Família na área de reabilitação, Município de
neurológico em pacientes com acidente vascular Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Brasil,
cerebral. Arq Neuro-Psiquiatr. 2006;64(3a):690-7. 2009. Epidemiol Serv Saúde. 2012;21(4):663-74.
28. Neves PP, Fontes SV, Fukujima MM, Matas SLA, 37. Organização Mundial da Saúde. Health
Prado GF. Profissionais da saúde, que assistem promotion evaluation: recommendations to
pacientes com acidente vascular cerebral, necessitam policy-makers (Avaliação da promoção da saúde:
de informação especializada. Rev Neurocienc. recomendações para os formuladores de
2004;12(4):173-81. políticas). Relatório do Grupo de Trabalho
Europeu da OMS sobre Avaliação da Promoção
29. Ribeiro KSQS, Neves RF, Brito GEG, Morais JD,
da Saúde. [cited 2015 Jan 23]. Disponível em:
Lucena EMF, Medeiros JM, et al. Perfil de usuários
http://tinyurl.com/j7mrtfx.
acometidos por acidente vascular cerebral adscritos à
estratégia saúde da família em uma capital do 38. Candeias NMF. Conceitos de educação e de
nordeste do Brasil. R bras ci Saúde. 2013;16(Suppl promoção em saúde: mudanças individuais e
2):35-44. mudanças organizacionais. Rev Saúde Pública.
1997;31(2):209-13.
30. Costa FA, Silva DLA, Rocha VMD. Severidade
clínica e funcionalidade de pacientes hemiplégicos 39. Llano JS, Miranda HCFS, Felippe LA, Andrade LP,
pós-AVC agudo atendidos nos serviços públicos de Silva CD, Christofoletti G. Investigação dos
fisioterapia de Natal (RN). Ciênc Saúde Colet. métodos avaliativos utilizados por fisioterapeutas na
2011;16(Suppl 1):1341-8. especificidade da neurologia funcional. Fisioter
Pesqui. 2013;20(1):31-6.
31. Paixão LM. Perfil da funcionalidade em indivíduos
acometidos por acidente vascular encefálico na 40. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Texto
cidade de Campina Grande-PB [Monografia]. de apoio em registros de saúde. Rio de Janeiro:
Campina Grande: Universidade Estadual da Paraíba; Fiocruz; 999.
2012.
41. Wray NP, Ashton CM, Kuykendall DH, Hollingworth
32. Arruda GO, Santos AL, Teston EF, Cecilio HPM, JC. Using administrative databases to evaluate the
Rado- vanovic CAT, Marcon SS. Associação entre quality of medical care: a conceptual framework. Soc
autoper- cepção de saúde e características Sci Med. 1995;40(12):1707-15.
sociodemográficas com doenças cardiovasculares em
42. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia
indivíduos adultos. Rev Esc Enferm USP.
Ocupacional. Resolução nº 414/2012. Dispõe sobre
2015;49(1):61-8.
a obrigatoriedade do registro em prontuário pelo
33. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância fisioterapeuta, da guarda e do seu descarte e dá
em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e outras providências.
Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. D.O.U. nº99, Seção 1, 23/05/2012.
Vigitel Brasil 2012: Vigilância de Fatores de Risco e
43. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.820, de 13
Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito
de agosto de 2009. Dispõe sobre os direitos e
Telefônico. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
deveres dos usuários da saúde. Diário Oficial da
34. Schepers VPM, Ketelaar M, Van de Port IGL, União. 14 ago. 2009.
Visser-Meily JMA, Lindeman E. Comparing
contents of functional outcome measures in stroke
rehabilitation using the International Classification
Recebido em 18/11/2015
of Functioning. Disabil Rehabil. 2007;29(3):221-30.
Recebido em 18/11/2015
Fisioter Mov. 2017 Jul/Set;30(3):527-536
Faria CDCM, Araújo DC, Carvalho-Pinto BPB.
540
Aprovado em 29/11/2016
Aprovado em 29/11/2016