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Disciplina Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica

Tema Introdução à Farmácia Clínica e à Atenção


Farmacêutica
Professor Joy G. Longhi

Introdução
O exercício profissional do farmacêutico passa, atualmente, pela
concepção clínica de sua atividade, sua integração e colaboração com o restante
da equipe de saúde e cuidado direto com o paciente. A variabilidade enorme de
patologias unida à ampla disponibilidade terapêutica oferece múltiplas
possibilidades de abordagem e resolução de problemas relacionados à
terapêutica (ANDRDADE, 2015).
Para a otimização da terapia medicamentosa, tornam-se muito
importantes a análise da prescrição médica, a anamnese farmacológica, a
monitorização terapêutica, a participação no plano terapêutico, o incentivo na
prescrição de medicamentos padronizados e o desenvolvimento de mecanismos
de notificação de reações adversas, além da avaliação contínua da atenção
farmacêutica prestada aos pacientes (FERRACINI, 2005).

Tema 1: Atenção farmacêutica e farmácia clínica


O código de ética da American Pharmacists Association (AphA), de 1952,
estabelecia que os farmacêuticos não podiam discutir os efeitos terapêuticos dos
medicamentos com os pacientes e que deveriam encaminhá-los ao médico ou
ao dentista, caso houvesse alguma dúvida, acabando de vez com o poder que
os farmacêuticos detinham sobre o uso dos medicamentos.
Assim, os farmacêuticos comunitários se limitaram a comprar e vender
medicamentos, sem poder interferir na terapêutica. Mas os farmacêuticos
hospitalares realizavam outras atividades variadas, como a distribuição dentro
da instituição e a participação na Comissão de Farmácia e Terapêutica. Dessa

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forma, eles resistiram à influência da indústria e dos médicos sobre o uso dos
medicamentos e garantiram à farmácia uma voz na decisão terapêutica (HIGBY,
2002).
Começaram, então, a surgir questionamentos sobre a função social da
farmácia. Esses e outros questionamentos levaram Brodie e Benson a afirmar,
na década de 1960, que os farmacêuticos deveriam ser responsáveis pelo
controle do uso de medicamentos. Surgiu o movimento que resultou num modelo
de prática farmacêutica, aplicado especialmente em hospitais, denominado
farmácia clínica (HIGBY, 2002).
Em 1960, surgiu o primeiro conceito de farmácia clínica, esta seria a
prestação de serviços do farmacêutico ao paciente, ou seja, tratar do paciente
tendo como base principal a terapia farmacológica, seus efeitos adversos e suas
interações indesejáveis (SILVA, 2005). As atividades são voltadas para
maximizar os efeitos da terapêutica e minimizar os riscos e os custos do
tratamento ao paciente (ALMEIDA, 2005).
A partir de então, o conceito de farmácia clínica tem evoluído até incluir
todas as atividades relacionadas ao uso racional e ao seguro do medicamento
(ANGONESI; SEVALHO, 2010). O farmacêutico clínico trabalha promovendo a
saúde, prevenindo e monitorando os eventos adversos, intervindo e contribuindo
na prescrição de medicamentos para a obtenção de resultados clínicos positivos,
otimizando a qualidade de vida dos pacientes, sem perder de vista a questão
econômica relacionada à terapia (ALMEIDA, 2005).
A farmácia clínica propôs a introdução da prestação de serviços
farmacêuticos voltados diretamente ao paciente. Houve uma conscientização de
que os serviços farmacêuticos não resumiriam somente a orientar os pacientes
e, sim, que a intervenção farmacoterapêutica melhoraria a qualidade de vida do
paciente (SILVA, 2005).
A Associação Americana dos Farmacêuticos Hospitalares define farmácia
clínica como:

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Ciência da Saúde, cuja responsabilidade é assegurar, mediante a
aplicação de conhecimentos e funções relacionados com o cuidado aos
pacientes, que o uso de medicamentos seja seguro e apropriado e que
necessita de uma educação especializada e/ou um treinamento
estruturado. (OMS, 1994).

No entanto, em 1990, Hepler e Strand publicaram um trabalho que


influenciaria toda a profissão farmacêutica dos anos seguintes. Embora
reconhecessem a importância da farmácia clínica para a profissionalização da
farmácia, esses autores consideram que algumas de suas definições situavam o
medicamento em primeiro plano em detrimento do paciente. Portanto eles
defendem que os farmacêuticos, além de apoiar a concepção funcional da
farmácia clínica, devem estar preparados para assumir a responsabilidade
sanitária de prevenir a morbimortalidade relacionada com os medicamentos.
Para isso, deverão modificar a sua prática.
A profissão farmacêutica deve ser baseada em uma filosofia apropriada
de prática e uma estrutura organizada que oriente a prática.
Em 1990, a atenção farmacêutica foi descrita como a “prestação
responsável de cuidados integrais relacionados à medicação, que têm como
objetivo principal a melhora da qualidade de vida dos pacientes” (SILVA, 2005).
Representa uma mudança na atividade do profissional farmacêutico elaborada a
partir da farmácia clínica, onde o farmacêutico assume a responsabilidade em
relação ao paciente e, junto com ele e outros profissionais, desenha, implementa
e monitora a conduta terapêutica estabelecida (ALMEIDA, 2005).
Hepler e Strand (1990) defenderam a adoção de um enfoque centrado no
paciente e o desenvolvimento de uma relação terapêutica na qual o paciente e o
profissional trabalhem juntos para resolver os problemas relacionados aos
medicamentos. Esses autores propuseram uma definição para a atenção
farmacêutica, que foi amplamente aceita pelos profissionais no mundo inteiro
como ideia fundamental da profissão de farmácia: provisão responsável do
tratamento farmacológico com o propósito de alcançar resultados concretos que
melhorem a qualidade de vida do paciente.

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Esses resultados são:
1) a cura da doença;
2) a redução ou eliminação dos sintomas;
3) a interrupção ou retardamento do processo patológico; 4) a
prevenção de uma doença ou dos sintomas.

O princípio da atenção farmacêutica é estabelecer uma relação entre o


farmacêutico e o paciente, que permite um trabalho em comum, com o objetivo
de buscar, identificar, prevenir e resolver os problemas que poderão surgir
durante o tratamento farmacológico desses pacientes (SILVA, 2005).
Segundo a resolução do Conselho Federal de Farmácia n. 357/2001, de
27 de abril de 2001, anexo I, artigo 6º, a definição de atenção farmacêutica é:
um conjunto de prática profissional na qual o paciente é o principal
beneficiário das ações do farmacêutico. A atenção é o compêndio das
atitudes, dos comportamentos, dos compromissos, das inquietudes,
dos valores éticos, das funções, dos conhecimentos, das
responsabilidades e das habilidades do farmacêutico na prestação da
farmacoterapia, com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos
definidos na saúde e na qualidade de vida do paciente.

Em 2002, um grupo de profissionais coordenado pela Organização


PanAmericana da Saúde (OPAS) se reuniu com o objetivo de discutir a
uniformização de termos e conceitos e para a promoção da atenção farmacêutica
no país. Os resultados desses trabalhos foram publicados em um relatório que,
posteriormente, deu origem a uma Proposta de Consenso Brasileiro de Atenção
Farmacêutica.
A atenção farmacêutica refere-se às atividades específicas do
farmacêutico no cuidado do paciente ou usuário do medicamento:
É um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da
Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos,
comportamentos, habilidades, compromissos e corresponsabilidades
na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de
forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do
farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a
obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a
melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver
as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades

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biopsicossociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde.
(OPAS, 2002).
A prática da atenção farmacêutica envolve macrocomponentes, como a
educação em saúde, a orientação farmacêutica, a dispensação, o atendimento
farmacêutico e o seguimento farmacoterapêutico, além do registro sistemático
das atividades, da mensuração e da avaliação dos resultados (OPAS, 2002)
A atenção farmacêutica mais proativa rejeita a terapêutica de sistemas,
busca a qualidade de vida e demanda que o farmacêutico seja um generalista.
Trata-se de pacto social pelo atendimento e necessita ter base filosófica
sedimentada. O exercício profissional do farmacêutico, hoje, busca a concepção
clínica de sua atividade, além da integração e da colaboração com os membros
da equipe de saúde, cuidando diretamente do paciente (PERETTA, CICCIA
2000).
Na atenção farmacêutica, o profissional se encarrega de reduzir a
morbidade e a mortalidade relacionadas com os medicamentos (ANGONESI;
SEVALHO, 2010). Para isso, é necessário que o profissional utilize em seu
exercício um enfoque centrado no paciente. Isso significa que o paciente deve
ser considerado como pessoa em seu conjunto, com algumas necessidades de
assistência gerais e outras específicas relacionadas com a medicação que
constituem a principal preocupação do profissional (CIPOLLE; STRAND;
MORLEY, 2000).
A atenção farmacêutica baseia-se, principalmente, no acompanhamento
farmacoterapêutico dos pacientes, buscando a obtenção de resultados
terapêuticos desejados por meio da resolução dos problemas
farmacoterapêuticos, procurando-se definir uma atividade clínica para o
farmacêutico, tendo o paciente como ponto de partida para a solução dos seus
problemas com os medicamentos (CIPOLLE; STRAND; MORLEY, 2000).
Ela é considerada uma ferramenta da farmácia clínica, uma especialidade
da área da saúde relacionada à atividade e ao serviço do farmacêutico clínico
para desenvolver e promover o uso racional de medicamentos. Tal ferramenta

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facilita a interação do farmacêutico com o usuário do sistema de saúde,
proporciona um melhor acompanhamento dos pacientes, por meio do manejo da
farmacoterapia, prevenção e elucidação dos problemas identificados durante
esse seguimento (PEREIRA; FREITAS, 2008).
Os modelos de atenção farmacêutica mais utilizados por pesquisadores e
farmacêuticos no mundo são o espanhol (Método Dáder) e o americano (Modelo
de Minnesota). Entretanto, existem diferenças entre eles, principalmente na
classificação dos problemas farmacoterapêuticos (PEREIRA; FREITAS, 2008).
Para Andrade (2015), o farmacêutico deve ser capaz de orientar o
paciente, a fim de minimizar os efeitos secundários das terapias utilizadas, bem
como determinar os medicamentos que podem interferir na eficácia do
tratamento. Para tanto, deve-se definir um plano de atenção farmacêutica que
contemple os seguintes aspectos:

O farmacêutico deve estar atento para que, ao longo do tratamento, as


reações adversas aos medicamentos sejam mínimas possíveis;

Estabelecer uma boa relação entre farmacêutico e paciente é fundamental


para o sucesso do tratamento;

Coletar, sintetizar e analisar as informações relevantes sobre o paciente;

Listar e classificar os problemas relatados pelo paciente e identificados

na anamnese;

Estabelecer o resultado farmacoterapêutico desejado para cada problema


relacionado com o medicamento;

Disponibilizar informações sobre as alternativas terapêuticas disponíveis;

Eleger, juntamente com o médico, a melhor solução farmacoterapêutica

e individualizar o regime posológico;

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Desenvolver um plano sistemático de monitorização terapêutica;

Realizar seguimento do paciente para mensurar o resultado.

Para tanto, o farmacêutico atende o paciente diretamente, avalia e orienta


em relação à farmacoterapia prescrita pelo médico (FURTADO, 2001), por meio
da análise das suas necessidades relacionadas aos medicamentos e detectando
problemas relacionados a medicamentos (PRMs). Desse modo, consolida a
relação existente entre a prática e o conhecimento teórico na atuação
farmacêutica, promovendo, sobremaneira, saúde, segurança e eficácia
(PERETTA e CICCIA, 2000).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem produzindo uma série de
recomendações internacionais relacionadas aos medicamentos e ao papel do
farmacêutico no sistema de atenção à saúde e, dessa forma, tem contribuído
para a construção conceitual da atenção farmacêutica. Deve-se destacar dois
documentos muito importantes para o contexto dessa discussão: os informes
produzidos pelas reuniões de Nova Délhi, em 1988, e Tóquio, em 1993
(ANGONESI; SEVALHO, 2010).
Em Nova Délhi, ressaltou-se a importância do farmacêutico no sistema de
atenção à saúde, descrevendo as suas funções na equipe de saúde,
especialmente em relação aos seus conhecimentos sobre o manejo e as
propriedades dos medicamentos. O farmacêutico, segundo o grupo reunido,
deve atuar como fonte de informação sobre os medicamentos para a equipe e
os pacientes, sendo o responsável pelo controle do uso racional e seguro do
medicamento. Ou seja, a OMS adota as ideias da farmácia clínica como diretrizes
para a profissão farmacêutica (OMS, 1990).
Na declaração de Tóquio, adota-se um conceito de atenção farmacêutica
reforçando a reorientação do produto para o paciente: um conceito de prática
profissional na qual o paciente é o principal beneficiário das ações do
farmacêutico. A atenção farmacêutica é o compêndio das atitudes, dos

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comportamentos, dos compromissos, das inquietudes, dos valores éticos, das
funções, dos conhecimentos, das responsabilidades e das destrezas do
farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar
resultados terapêuticos definidos na saúde e na qualidade de vida do paciente
(OPAS, 1995).
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) publicou no dia 29 de agosto de
2013 a Resolução n. 585, que regulamenta as atribuições clínicas do
farmacêutico (BRASIL, 2013). A formação clínica do profissional farmacêutico
torna-se decisiva para o futuro da prática de atenção farmacêutica, pois ao
adquirir os conhecimentos de farmácia clínica, o farmacêutico estará apto para
realizar acompanhamento farmacoterapêutico completo e de qualidade,
avaliando os resultados clínico- laboratoriais dos pacientes e interferindo
diretamente na farmacoterapia.
Vale ressaltar que, além do conhecimento de farmácia clínica, a atenção
farmacêutica exige do profissional certa preocupação com as variáveis
qualitativas do processo, principalmente aquelas referentes à qualidade de vida
e satisfação do usuário (PEREIRA; FREITAS, 2008).
Apesar da ampliação e da difusão dos conceitos de atenção farmacêutica,
deve-se ressaltar que esse movimento não substitui a farmácia clínica. A atenção
farmacêutica pode ser descrita como uma prática, ou seja, ferramenta que facilita
a interação do farmacêutico com o usuário do sistema de saúde, facilitando um
melhor acompanhamento dos pacientes, controlando a farmacoterapia,
prevenindo, identificando e solucionando problemas que possam surgir durante
esse processo. Enquanto a farmácia clínica é definida pela Sociedade Europeia
de Farmácia Clínica como: “uma especialidade da área da saúde, que descreve
a atividade e o serviço do farmacêutico clínico para desenvolver e promover o
uso racional e apropriado dos medicamentos e seus derivados” (OMS, 1994).
Saiba mais sobre os termos relacionados à atenção farmacêutica,
assistindo ao próximo vídeo da professora. (Vídeo 3 disponível no AVA)

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Referências
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