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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

CURSO DE FARMÁCIA

ANA PAULA DA SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Araripina
2022
ANA PAULA DA SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Relatório do Estágio Supervisionado em Assistência


Farmacêutica do curso de farmácia, apresentado a
Universidade Norte do Paraná, como requisito obrigatório
para a obtenção da pontuação necessária na disciplina
de Estágio Supervisionado de Assistência Farmácia.
Orientador: Prof. Dr. João Paulo Manfré dos Santos

Araripina
2022
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO........................................................................................3

2 INTRODUÇÃO..........................................................................................5

3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO...................................................................7

4 ATIVIDADES DO PLANO DE TRABALHO ADAPTADO..................................8

5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO...................................................8

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................12

REFERÊNCIAS..........................................................................................13
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1 APRESENTAÇÃO

A disciplina de Assistência e Atenção Farmacêutica tem por finalidade


preparar o estudante de farmácia para a atuação efetiva no ciclo da assistência
farmacêutica, contribuindo para a melhoria das práticas de gestão de medicamentos
no Sistema Único de Saúde - SUS, dentro do que preconiza a política nacional de
medicamentos. Além disso, proporciona enfoque na prescrição, dispensação e
utilização de medicamentos pelos usuários, visando o uso racional e contribuindo
para a detecção e resolução de Problemas Relacionados a Medicamentos (PRMs).
No Estágio Supervisionado em Assistência Farmacêutica é proporcionado ao
educando conhecer o papel do farmacêutico na assistência farmacêutica, atividades
de organização do ciclo da Assistência Farmacêutica como recebimento,
estocagem, conservação, segurança dos medicamentos e controle do estoque,
atividades de acompanhamento do processo de dispensação do medicamento na
unidade, acompanhamento do paciente e orientações para uso racional de
medicamentos.
Em resumo a assistência farmacêutica é uma atividade multiprofissional e no
serviço público tem ainda um grande caminho a percorrer, sendo este
cheio de desafios. Há necessidade em discutir esse tema com afinco e
responsabilidade pelos gestores e profissionais de saúde. Para isso, a qualificação
do profissional farmacêutico, assumindo suas funções de gestor do ciclo da
assistência farmacêutica, assim como seu papel na atenção farmacêutica de forma
geral, é determinante.
Ela compreende um conjunto de atividades que envolvem o medicamento e
que devem ser realizadas de forma sistêmica, ou seja, articuladas e sincronizadas,
tendo, como beneficiário maior, o paciente. É o resultado da combinação de
estrutura, pessoas e tecnologias para o desenvolvimento dos serviços em um
determinado contexto social. Dessa forma, necessita de uma organização de
trabalho que amplie sua complexidade, de acordo com o nível de aperfeiçoamento
das atividades e da qualidade impressa nos serviços realizados.
A AF representa uma das áreas de maior impacto financeiro no SUS de forma
geral, o que também é a realidade das secretarias municipais de saúde.
A demanda por medicamentos é crescente e sua disponibilização requer
elevados recursos financeiros. A ausência de gestão efetiva pode acarretar em
grandes desperdícios, logo, é de extrema importância o gerenciamento adequado da
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Assistência Farmacêutica.
Muitos são os fatores que comprometem a qualidade da AF (Assistência
Farmacêutica) nos municípios brasileiros; destacam-se: insuficiência de recursos
financeiros, necessidade de melhor capacitação dos trabalhadores envolvidos com
os processos, bem como de seus gestores.·
Em relação à assistência farmacêutica, pouco se sabe sobre o acesso da
população a medicamentos. Uma vez que se admite o subfinanciamento do sistema,
também se espera que haja problemas quanto à oferta de medicamentos, não só em
relação à disponibilidade de produtos, mas também quanto à racionalidade do uso e
gestão dos serviços farmacêuticos. Esses problemas têm sido confirmados por
alguns estudos realizados nos últimos anos (OPAS, 2005; Banco Mundial, 2007;
Vieira, 2008).
Na cadeia de serviços de saúde, a assistência farmacêutica é um instrumento
estratégico e deve ocorrer por meio de ações que tenham como alvos precípuos o
acesso, a qualidade e o uso racional, garantindo a sustentabilidade do sistema.
A assistência farmacêutica deve ser abordada como um dos componentes da
promoção integral à saúde que pode utilizar o medicamento como um importante
instrumento para o aumento da resolubilidade do atendimento ao paciente.
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2 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento da assistência farmacêutica, assim como de todas as


áreas de atuação do SUS, é de responsabilidade das três instâncias gestoras
(municipal, estadual e federal) e, nesse contexto, é fundamental a participação dos
atores responsáveis pela sua gestão no planejamento da previsão de recursos
orçamentários próprios para alocação nessa área, conforme sua capacidade e
prioridade, levando-se em conta a escassez de recursos e as necessidades
verificadas.
Este relatório possui a finalidade de apresentar a implantação do
conhecimento teórico, abordado durante o curso de Farmácia, em prática, através
do desenvolvimento do programa de estágio. Além de descrever as funções
exercidas no campo de estágio. O tal tem como prioridade preparar os técnicos para
o mercado do trabalho, oportunizar a aplicação dos conhecimentos e habilidades do
curso de Farmácia, como também proporcionar o dia a dia profissional e a
capacidade de tomada de decisões. Fornecer experiências na área de atuação.
O Estágio Supervisionado em Assistência Farmacêutica foi realizado no
período 04 de abril a 13 de abril de 2022, na CAF (Central de Abastecimento
Farmacêutico), município de Bodocó /PE.
A Assistência Farmacêutica (AF) tem por objetivos: assegurar o acesso da
população à farmacoterapia de qualidade, contribuir para o uso racional de
medicamentos, oferecer serviços farmacêuticos aos usuários e à comunidade. Visto
que a Resolução nº 338, de 6 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde,
que aprovou a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, diz que a mesma é o
conjunto de ações que visam a promoção, proteção e recuperação da saúde, onde o
medicamento é o insumo essencial que deve ser utilizado de maneira racional.
Em geral ela envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de
medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição,
distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços,
acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de
resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população (Resolução
Nº. 338, de 06 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde)
A ampliação do acesso da população ao SUS, principalmente por meio da
Atenção Básica à Saúde, exigiu mudanças na organização da Assistência
Farmacêutica, de maneira a aumentar a cobertura da distribuição gratuita de
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medicamentos, bem como minimizar custos e construir um arcabouço legal para
sustentar o processo de descentralização da gestão das ações. (OLIVEIRA; ASSIS;
BARBONI, 2010)
O ciclo da Assistência Farmacêutica trata da sua organização, compreende a
seleção dos medicamentos necessários a uma população, a programação e
suas necessidades, a aquisição dos produtos, se u armazenamento, a
distribuição as unidades de saúde e sua utilização, que vai da prescrição ao uso
dos medicamentos.
A assistência farmacêutica no Brasil era realizada de forma centralizada, por
meio da Central de Medicamentos (CEME). Criada através do Decreto nº
68.806/1971 (BRASIL, 1971), a CEME era uma sociedade de direito privado que
tinha como finalidade desenvolver atividades no âmbito da assistência farmacêutica.
Subordinada à Presidência da República, marcou a década de 1980 pela produção e
aquisição 49 de medicamentos essenciais à população, dando início à organização
e à ampliação de assistência farmacêutica no Brasil e teve importante atuação com
relação à elaboração da lista de medicamentos essenciais.
[...] que a OMS define como os que satisfazem às
necessidades prioritárias de saúde da população, sendo
selecionados de acordo com sua pertinência para a saúde pública, a
existência de evidências sobre sua eficácia, segurança e sua eficácia
comparada aos custos. Além disso, enfatiza que devem estar
disponíveis no sistema de saúde, em quantidades suficientes, nas
formas autors apropriadas, com garantia da qualidade e informação
adequada, ao preço que os pacientes e a comunidade possam pagar
(OMS, 2002: 78).

A CEME era responsável por normatizar o sistema de vigilância sanitária


incluindo o comércio de drogas, medicamentos e insumos farmacêuticos.
Com o passar do tempo as reclamações eram constantes pela falta de
produtos, perdas, custos, armazenagens e processos burocráticos culminando
assim na sua desativação.
Já no modelo de assistência farmacêutica proposto pela PNM foi reorientado
de modo que não se restrinja à aquisição e à distribuição de medicamentos. As
ações incluídas neste campo da assistência tiveram por objetivo implementar, no
âmbito das três esferas do SUS, todas as atividades relacionadas à promoção do
acesso da população aos medicamentos essenciais.
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ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO

As atividades desenvolvidas foram supervisionadas pelo farmacêutico do


estabelecimento, acompanhando todo o processo no campo de estágio, sendo
ofertadas todas as informações e orientações necessárias para a conclusão do
estágio. Como descritos na ficha de acompanhamento do estágio em anexo será
relatado neste trabalho de forma sintetizada as atividades desenvolvidas nessa
instituição oportunizando conhecimentos teórico e prático na formação profissional
do farmacêutico.
Inicialmente foi apresentado todo ambiente da Secretaria Municipal de saúde
campo de estágio, desde os locais de armazenamento, estocagem dos
medicamentos e rotinas burocráticas, até a parte das patologias a serem
trabalhadas e a dispensação, além disso, o supervisor de campo e farmacêutico
Luís Paulo Bezerra Marques Luna, dispôs algumas regras de postura no ambiente
de estágio, principalmente nas nossas ações e diálogos com os pacientes, em
seguida foi descrita sobre as atividades exercidas pelos profissionais do ambiente. O
farmacêutico responsável discorreu sobre a elaboração dos Planos de Assistência
Farmacêutica, defendendo que este constitui um instrumento que contribui para o
planejamento e a condução das ações que conformam a Assistência Farmacêutica.
Neste estágio conheci quantas UBS dispõe o Município de Bodocó, passei a
entender melhor como acontece a assistência farmacêutica de tais, ficando
evidenciado que esses locais havia dispensação de medicamentos, porém, a
mesma era realizada por farmacêutico somente na secretaria de saúde, onde estava
localizada a Farmácia Central.
Participei da organização e armazenagem dos medicamentos que ocorre na
Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), local destinado à guarda exclusiva
de medicamentos, é mediada pelas atividades de recepção, estocagem, segurança
e conservação. Este Consiste em acondicionar os medicamentos adquiridos de
acordo com a programação feita pelas USF à coordenação da Assistência
Farmacêutica de maneira que atenda aos critérios de boas práticas de
armazenamento para que seja dispensado com qualidade ao usuário. Na
armazenagem, destacamos ainda o controle de estoque para que haja um
acompanhamento das movimentações de entradas, saídas e perdas de produtos de
modo a minimizar obstáculos para o acesso do usuário à Assistência Farmacêutica
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a. Realizei a contagem dos medicamentos de controle especial, observei a
dispensação de medicamentos e insumos para as UBS do município.
Auxiliei na higiene do local onde deve ser constante e estar sempre limpa,
isenta de poeira e outras sujidades. A limpeza, além de demonstrar aspecto de
organização, é uma norma de segurança, que deve ser rigorosamente seguida.
Na participação do recebimento de medicamentos: examinar e conferir junto
com o farmacêutico os medicamentos detalhadamente, acompanhados de suas
notas fiscais, observando as informações contidas nas embalagens dos produtos,
bem como seu documento de solicitação. Aprendi que o recebimento deve seguir a
rotina descrita no manual de farmácia.
A incorreta orientação ao paciente por parte do profissional de saúde no uso
de medicamentos prescritos pode levar ainda a overdoses, intoxicações
medicamentosas, a prática da polifarmácia e o abandono do tratamento, antes do
tempo prescrito.
Para que o tratamento seja eficaz, é realizado orientações aos pacientes
quanto a, dosagem, efetividade e frequência com que devem tomar os
medicamentos. Essa ação é de suma importância já que os pacientes muitas vezes
abandonam o tratamento das doenças crônicas porque acham se curados quando
sentem melhoria, ou tomam vários medicamentos de um mesmo efeito ou tomam
outros de maneira permanente que são do uso limitado no tempo, por
desconhecimento. Tudo devido a uma incorreta orientação do paciente por parte do
profissional de saúde no uso dos medicamentos prescritos, levando aos
pacientes a tomar overdoses, e por tanto, a intoxicações medicamentosas, a
abandonar o tratamento antes do tempo prescrito ou a praticar a polifarmâcia.
Com a supervisão da Farmacêutica fiz um estudo sobre os medicamentos
dispensados na farmácia, com foco maior nos medicamentos para hipertensão e
diabetes de uso oral. E constatamos que esses medicamentos são os de maior
busca e dispensação.
Encerrei as atividades no CAF participando de visitas as UBS do munícipio,
onde me proporcionou muito aprendizado.
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3 ATIVIDADES DO PLANO DE TRABALHO ADAPTADO

Atividade1:
Ciclo de Assistência Farmacêutica
O ciclo de assistência farmacêutica tem como objetivo garantir aos cidadãos
brasileiros à amplificação e a qualificação do acesso a medicamentos, por meio de
suas fases como seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição,
dispensação e utilização nos níveis de gestão do SUS.
Dentro desse modelo, temos que o ciclo de assistência farmacêutica promove
o acesso da população não só aos medicamentos, bem como garante seu uso
racional e dessa forma promover a saúde e o bem-estar da população.
Assim, dentro deste panorama temos diversos pontos de atuação, que
garantem o acesso universal e permeia toda a rede de serviços do Sistema Único de
Saúde (SUS).
Suponha que você é o farmacêutico responsável pela gestão do ciclo básico
da assistência farmacêutica do seu munícipio e dessa forma se torna corresponsável
pela qualidade de vida do paciente. Baseado nisto, trace as estratégias que utilizaria
na gestão da assistência farmacêutica do seu município por meio dos seguintes
passos:
a) Ao se definir a política de Assistência Farmacêutica e os
medicamentos a serem disponibilizados nos diferentes programas
de saúde, em qualquer uma das instâncias gestoras do SUS,
deverão ser assegurados os recursos financeiros que viabilizem as
ações e a sua continuidade. O que você precisaria saber sobre o
financiamento da Assistência Farmacêutica para garantir os
recursos necessários para viabilizar os insumos e medicamentos
disponíveis nos programas de saúde?

Ter o conhecimento sobre o financiamento da Assistência


Farmacêutica e a responsabilidade das três esferas de gestão
do SUS. Conhecer como é feito o repasse do governo federal,
sendo este através de blocos, constituídos por três
componentes sendo ele:
 Componente Básico da Assistência Farmacêutica;
 Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica;
 Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.
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b) No Sistema Único de Saúde – SUS, a Assistência Farmacêutica é


responsável por garantir à população o acesso a medicamentos
eficazes, seguros e de qualidade considerados essenciais, e
promover o seu uso racional. Explique a composição do bloco de
financiamento da Assistência Farmacêutica.
 Componente Básico da Assistência Farmacêutica

Propõe a aquisição de medicamentos e insumos, incluindo-se aqueles


relacionados a agravos e programas de saúde específicos, isto é,
relacionados a doenças de alta prevalência que acometem a população e
que necessitam de cuidados de baixa complexidade tecnológica. Este
determina uma lista de medicamentos através de pactuações nas
Comissões Inter gestoras, com a participação das três esferas de gestão.

 Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica

Destina-se ao tratamento de um grupo de agravos específicos, agudos ou


crônicos, contemplados em Programas Estratégicos do Ministério da
Saúde. O uso desses medicamentos constantes é regulamentado por
legislação e diretrizes específicas para as doenças que fazem parte do
escopo desses programas ou pelo Formulário Terapêutico Nacional. Eles
estão descritos no Anexo II da Rename, são rigorosamente controlados
pela Vigilância Sanitária e sua dispensação, na sua grande maioria, ocorre
em unidades de saúde definidas pela gestão municipal.

 Componente Especializado da Assistência Farmacêutica

Estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do SUS,


caracterizada pela busca da garantia da integralidade do tratamento
medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão
definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
publicados pelo Ministério da Saúde. O elenco desses medicamentos
está descrito nos Anexos I e III da Rename. A solicitação,
dispensação e renovação da continuidade do tratamento de
patologias contempladas nesse Componente ocorre somente em
unidades de referência ou estabelecimentos de saúde designadas
pelos gestores estaduais. 
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c) Defina um grupo específico de atuação da sua área, com base na
prevalência de doenças do seu município, bairro ou região (Por
exemplo: idosos, hipertensos, tabagistas, diabéticos, entre outros) e
analise criticamente a Relação Municipal de Medicamentos
(Remune) e relacione se esta relação garante o acesso universal
esse grupo de risco aos medicamentos necessários para garantir a
sua saúde e bem-estar.

A hipertensão arterial sistêmica é a mais frequente das


doenças cardiovasculares levando à diminuição na qualidade e
expectativa de vida da população.
Depois de realizado a análise foi constatada que a relação
municipal de medicamentos garante o acesso a sua clientela de
forma parcial, uma vez que não são suficientes e precisam ser
Comprados pelos usuários mesmo sendo medicamentos que
fazem parte da Rename.

d) Levante as possibilidades mais comuns de polifarmácia para o


grupo populacional escolhido.

 Maior utilização do sistema de saúde,


 menor adesão ao tratamento,
 Prescrições repetidas,
 Atendimento por vários médicos
 Desconhecimento da terapia não farmacológica.

e) Elabore orientações que serão dadas ao grupo populacional


escolhido com base no conceito do uso racional de medicamentos?

O paciente é orientado a uma mudança no estilo de vida como:


diminuição de peso, aumento da atividade física, consumo de
sódio e gordura com moderação, diminuição na ingesta de
álcool e redução do estresse. Além do estilo de vida saudável,
toda a vida do paciente deve ser avaliada, incluindo a
conscientização da patologia. Resumindo a atenção
farmacêutica nas UBS é de fundamental importância.
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ATIVIDADE B – Dispensação, Uso Racional de Medicamentos e Polifarmácia

O processo de dispensação de medicamentos, parte importantíssima do ciclo


da assistência farmacêutica, permite dentre seus vários pontos um melhor controle
do uso de medicamentos, um maior acesso da população a medicamentos
adequados, com base nos critérios clínicos e epidemiológicos, e o devido
acompanhamento profissional de acordo com as necessidades clínicas do paciente.
Sabemos que é parte do processo, trabalharmos com o uso racional de
medicamentos, com vistas a garantir à população a ciência dos riscos causados
pelos medicamentos, evitando assim problemas e agravos comuns quanto ao uso
inadequado, como as intoxicações e as reações adversas. Uma das formas de
atuação nesse cenário se dá por meio de programas de educação em
saúde/orientações para sociedade, esclarecendo por exemplo os riscos de danos
causados pelo uso inadequado de medicamentos e de polifarmácia. Essas
orientações perpassam por cenários como a conscientização da população,
problemas da automedicação, armazenamento e descartes corretos dos
medicamentos, além é claro de permear maior adesão e eficiência dos tratamentos
propostos.
Essas formas de atuação baseadas na orientação devem atingir não somente
os usuários do Sistema Único de Saúde, mas também os prescritores desses
medicamentos. Assim como, devem contemplar os medicamentos, fitoterápicos,
homeopáticos, e plantas medicinais.
Você como profissional responsável pela atenção farmacêutica, com base
nos dados epidemiológicos da sua Regional de Saúde/Unidade de Saúde, elabore
um (a):
a) Proposta de monitoramento de medicamento pós-medicação;

b) Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para o componente


especializado da Assistência Farmacêutica;

c) Protocolo técnico efetivo de uso racional de medicamentos.


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TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

Eu, [Inserir nome do Acadêmico], RA [Inserir RA do Acadêmico],


matriculado no [Inserir o semestre] semestre do Curso de Farmácia da modalidade
a Distância da [Inserir nome da Universidade], realizei as atividades de estágio
[Inserir nome do Estágio] no(a) [Inserir nome do local do estágio], cumprindo as
atividades e a carga horária previstas no respectivo Relatório de Estágio.
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___________________________ ___________________________
Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura Supervisor de Estágio

Após as respectivas assinaturas, digitalizar a ficha e inserir no relatório final.


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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Assistência Farmacêutica pode ser compreendida como uma atividade essencial


para o atendimento das necessidades dos usuários dos serviços de saúde e a sua
organização constitui-se em uma série de atividades interligadas e dependentes que
contribuem para a integralidade das ações como produção, seleção, programação,
aquisição, armazenagem, distribuição e dispensação.

Conclui-se que em muitos municípios brasileiros ocorrem baixa disponibilidade e


descontinuidade da oferta de medicamentos essenciais; dispensação por
trabalhadores sem qualificação; condições inadequadas de armazenamento que
comprometem a qualidade dos medicamentos; prescrição de medicamentos que não
pertencem à Relação Nacional de Medicamentos Essenciais; e problemas
relacionados ao acesso dos usuários à farmacoterapia.

As UBS em sua maioria não apresenta uma área específica


destinada à farmácia, mas sim armários onde são guardados os medicamentos ou,
até mesmo, salas aproveitadas para acondicioná-los, diante da insuficiência dos
espaços nos armários.
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REFERÊNCIAS

Brasil. Resolução nº 338 - Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica,


2004.

OLIVEIRA, L. C. F.; ASSIS, M. M. A.; BARBONI, A. R. Assistência Farmacêutica


noSistema Único de Saúde: da Política Nacional de Medicamentos à Atenção Básica
à Saúde.Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, p. 3561-3567, nov.
2010.

 OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da Saúde. Avaliação da


assistência farmacêutica no Brasil: estrutura, processo e resultados Brasília, DF, 2005.
Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/avaliacao_assistencia_farmaceutica_estrut
ura_ resultados.pdf >. Acesso em: 19 de jul. 2022.

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