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Universidade Norte do Paraná

FARMÁCIA 4º SEMESTRE

ANANDA CAROLINE TRASSI


CAMILA RUAS DE SOUZA
GISLAINE CRISTINA DE CARVALHO CORREA
WILLIAM FERNANDES PONTES

RELÁTORIO DE ESTÁGIO
ASSSITÊNCIA FARMACÊUTICA E ATENÇÃO
FAMACÊUTICA

LONDRINA
2021
ANANDA CAROLINE TRASSI
CAMILA RUAS DE SOUZA
GISLAINE CRISTINA DE CARVALHO CORREA
WILLIAM FERNANDES PONTES

RELÁTORIO DE ESTÁGIO
ASSSITÊNCIA FARMACÊUTICA E ATENÇÃO FAMACÊUTICA

Relatório de Estágio Supervisionado


apresentado ao Curso de Farmácia da
UNOPAR. O Estágio foi realizado na
instituição Farmácia Universitária e teve a
duração de 80 horas. Sob a orientação da
professora: Alissana Ester I. Camargo
Bassoli.

LONDRINA
2021
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4

1.1 Objetivos do Estágio ........................................................................................ 4

2 CENÁRIO DO ESTÁGIO ................................................................................. 5

2.1 Estrutura da farmácia universitária ................................................................... 5

2.2 Assistência farmacêutica e suas bases conceituais históricas ......................... 5

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .................................................................. 49

3.1 Desenvolvimento ............................................................................................ 49

3.1.1 Centrofarma: Centro De Distribuição de Medicamentos e Assistência


Farmacêutica e Seus Ciclos ..................................................................................... 49

3.1.2 Ciclo da assistência farmacêutica .................................................................. 55

3.1.3 Dispensação de medicamentos, saúde web e boas praticas de farmácia,


elaboração de convite para ação educativa. ............................................................. 60

3.1.4 Conferencia de estoque e, finalização, e elaboração da ação educativa. ...... 63

3.1.5 Check list farmacêutico, limpeza da geladeira. .............................................. 66

3.1.6 Discussão do artigo sobre o armazenamento dos medicamentos distribuição dos


convites para a palestra ............................................................................................ 86

3.1.7 Dispensação de medicamentos, aferição de pressão e teste de glicemia capilar


88

3.1.8 Palestra sobre o uso racional dos medicamentos, reconstituição dos


medicamentos. ......................................................................................................... 95

3.1.9 Visita a Farmácia municipal ........................................................................... 96

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 107

REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 108

ANEXOS ................................................................................................................. 109


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1 INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado em assistencia farmacêutica, foi um campo de


conhecimento a aprendizagem que nos possibilitou conhecer os cenários que nos foram
apresentados e seu funcionamento, e o quão é importante para a nossa formação e para
a população.
Fomos a Centrofarma (Centro de Distribuição de Medicamentos), podemos
conhecer de modo assertivo a distribuição dos medicamentos e o ciclo de assistencia
farmacêutica atrelados aos seus componentes com o cenários bastante dinâmico de
distribuição e também tecnológico, evitando erros na distribuição e o uso corretos dos
medicamentos, observados também desde a parte de recebimento ate a dispensação
nas UBS´s, sistemas de programação dos medicamentos, seleção, armazenamentos e
distribuição.
Farmácia universitária localizada na Rua Marselha em Londrina – Pr, foi também
um campo de conhecimentos bastante extenso, pois a cada dia de estágio aprendemos
sobre o que é assistência farmacêutica na prática.
Apresentação do estágio, a história da farmácia, medicamentos que compõe o
RENAME, a dispensação de medicamentos, o sistemas de saúde web, as boas práticas
farmacêuticas a serem desenvolvidas, conferência de estoque, limpeza do ambiente,
check list farmacêutico, procedimento operacional padrão, aferição de pressão e teste
de glicemia capilar tudo isso envolve o nosso conhecimentos, e atividades educativas
como bate papo com os idosos da fisioterapia o que nos agregou conhecimento e
prática.
A visita a farmácia municipal localizada no centro de Londrina cujo o objetivo é
distribuição de medicamento controlados disponibilizados a população, são
medicamentos que não estão em UBS´s, com funcionamento rigoroso como a triagem
de receitas, atendimento agendados e programas que fazem parte da farmácia
municipal como saúde mental, Paraná sem dor, ordem judicial e apoio social.

1.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO


O objetivo do estágio foi acompanhar a atuação do farmacêutico na assistência
farmacêutica, orientando e prevenindo o uso racional de medicamentos.
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2 CENÁRIO DO ESTÁGIO

2.1 ESTRUTURA DA FARMÁCIA UNIVERSITÁRIA


A Farmácia Universitária da Universidade foi readaptada por ser um prédio antigo,
para compor todas as estruturas de uma farmácia conta com sala de recepção para
pacientes um ambientes muito limpo e bem iluminado com alvará de funcionamento e
extintor em local específico, com sala de manipulação para medicamento porem ainda
não há licença sanitária, com ambiente de apresentações para estudos computadores
e bem informatizada, com dois banheiros para visitantes e funcionários, conta com um
escritório, e a parte de armazenamentos de medicamento, com prateleiras dispostas do
chão para evitar umidade e o acesso a roedores ambientes controlado cuja a aferição e
feita todos os dias, os medicamentos são organizados de ordem alfabética nas
prateleiras da farmácia com limpeza diária, a farmácia também disponibiliza de geladeira
termolábil para a armazenamento de insulinas humanas com temperatura controlada de
2º a 8º centigrados, possui também sala de aferição de pressão e injetáveis porem não
há ainda licença sanitária, e por fim um sistema interligados saúde Web a qual falaremos
adiante.

2.2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E SUAS BASES CONCEITUAIS HISTÓRICAS


A assistência farmacêutica é uma área muito complexa porem multiprofissional,
que tem por objetivo a realização de ações como proteção, proteção e recuperação da
saúde, individual (uso racional de medicamentos) e coletiva.
As bases conceituais: pesquisa, desenvolvimento de medicamentos, produção de
medicamentos e insumos, seleção, programação, aquisição, distribuição e dispensação.
A Assistência Farmacêutica, como política pública, teve início em 1971 com a
instituição da Central de Medicamentos (Ceme), que tinha como missão o fornecimento
de medicamentos à população sem condições econômicas para adquiri-los (BRASIL,
1971) e se caracterizava por manter uma política centralizada de aquisição e de
distribuição de medicamentos. Mudanças de princípios foram introduzidas com a
promulgação da Constituição Federal em 1988. Esta estabeleceu a saúde como direito
social (Art. 6º) e o seu cuidado como competência comum da União, dos estados, do
Distrito Federal e dos municípios (Art. 23). O Art. 196 determina que:
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação. (BRASIL, 1988, p. 154).
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A regulamentação da Constituição Federal, específica para a área da saúde, foi
estabelecida pela Lei Orgânica da Saúde (Lei n. 8080/90) que em seu Artigo 6º
determina como campo de atuação do SUS, a “formulação da política de medicamentos
(...)” e atribui ao setor saúde a responsabilidade pela “execução de ações de assistência
terapêutica integral, inclusive farmacêutica.” (BRASIL, 1990) A Ceme foi responsável
pela Assistência Farmacêutica no Brasil até 1997, quando foi desativada, sendo suas
atribuições transferidas para diferentes órgãos e setores do Ministério da Saúde.
Politica nacional dos medicamentos
No ano de 1998, foi publicada a Política Nacional de Medicamentos (PNM), por
meio da Portaria GM/MS n. 3916, tendo como finalidades principais (BRASIL, 2002a).
• Garantir a necessária segurança, a eficácia e a qualidade dos medicamentos.
• A promoção do uso racional dos medicamentos.
• O acesso da população àqueles medicamentos considerados essenciais.
A PNM apresenta um conjunto de diretrizes para alcançar os objetivos propostos,
quais sejam:
• Adoção da Relação de Medicamentos Essenciais.
• Regulação sanitária de medicamentos.
• Reorientação da Assistência Farmacêutica.
• Promoção do uso racional de medicamentos.
• Desenvolvimento científico e tecnológico.
• Promoção da produção de medicamentos.
• Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos.
• Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos.
Destas diretrizes são consideradas prioridades, a revisão permanente da Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), a reorientação da Assistência
Farmacêutica, a promoção do uso racional de medicamentos e a organização das
atividades de Vigilância Sanitária de medicamentos. A Assistência Farmacêutica tem
caráter sistêmico, multidisciplinar e envolve o acesso a todos os medicamentos
considerados essenciais. Na PNM é definida como:
Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a
apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o
abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas
constitutivas, a conservação e o controle de qualidade, a segurança e a eficácia
terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização,
a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação
permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para
assegurar o uso racional de medicamentos. (BRASIL, 2002a, p.34)
7

A reorientação da Assistência Farmacêutica está fundamentada na


descentralização da gestão, na promoção do uso racional dos medicamentos, na
otimização e eficácia do sistema de distribuição no setor público e no desenvolvimento
de iniciativas que possibilitem a redução nos preços dos produtos (BRASIL, 2002a). A
Política Nacional de Medicamentos estabelece as responsabilidades para cada uma das
três esferas de gestão. No que tange à estadual, cabe em caráter suplementar, formular,
executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde,
sendo de sua responsabilidade:
a) Coordenar o processo de articulação intersetorial no seu âmbito, tendo em
vista a implementação desta Política;
b) Promover a formulação da política estadual de medicamentos;
c) Prestar cooperação técnica e financeira aos municípios no desenvolvimento
das suas atividades e ações relativas à assistência farmacêutica;
d) Coordenar e executar a assistência farmacêutica no seu âmbito;
e) Apoiar a organização de consórcios intermunicipais de saúde destinados à
prestação da assistência farmacêutica ou estimular a inclusão desse tipo de assistência
como objeto de consórcios de saúde;
f) Promover o uso racional de medicamentos junto à população, aos prescritores
e aos dispensadores;
g) Assegurar a adequada dispensação dos medicamentos, promovendo o
treinamento dos recursos humanos e a aplicação das normas pertinentes;
h) Participar da promoção de pesquisas na área farmacêutica, em especial
aquelas consideradas estratégicas para a capacitação e o desenvolvimento tecnológico,
bem como do incentivo à revisão das tecnologias de formulação farmacêuticas;
i) Investir no desenvolvimento de recursos humanos para a gestão da assistência
farmacêutica;
j) Coordenar e monitorar o componente estadual de sistemas nacionais básicos
para a Política de Medicamentos, de que são exemplos o de Vigilância Sanitária, o de
Vigilância Epidemiológica e o de Rede de Laboratórios de Saúde Pública;
k) Programar as ações de vigilância sanitária sob a sua responsabilidade; l) definir
a relação estadual de medicamentos, com base na Rename, e em conformidade com o
perfil epidemiológico de cada estado.
Comissão de farmácia terapêutica
A Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) é responsável pela condução
técnica, política e administrativa de todo o processo de avaliação de incorporação de
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medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde. Foi criada por meio da Resolução
SES/MG Nº 5.170/2016 que dispõe sobre sua composição, competências e
funcionamento, e sobre os procedimentos para incorporação, exclusão e alteração de
medicamentos no SUS.
A comissão atua na seleção de medicamentos envolvendo aspectos
interdisciplinares e diferentes saberes. Podem submeter pedidos de avaliação à CFT
pessoas físicas, jurídicas de natureza pública ou privada.

Para garantia da isonomia na avaliação dos processos, a CFT estabelece ampla


discussão, uniformização dos critérios e respectivos pesos entre os membros que
compõe esta comissão. Dessa forma, uma vez estabelecidas e conhecidas as regras,
torna-se possível produzir mais dados quantitativos e minimizar a subjetividade ou
individualidade nas decisões a serem tomadas.

Financiamento dos medicamentos


O acesso aos medicamentos depende de um financiamento sustentado. (OMS,
2001). Ao se definir a política de Assistência Farmacêutica e os medicamentos a serem
disponibilizados nos diferentes programas de saúde, em qualquer uma das instâncias
gestoras do SUS, deverão ser assegurados os recursos financeiros que viabilizem as
ações e a sua continuidade. O financiamento da Assistência Farmacêutica é de
responsabilidade das três esferas de gestão do SUS e pactuado na Comissão
Intergestores Tripartite (CIT)4. Conforme estabelecido na Portaria GM/MS n. 204/2007,
os recursos federais são repassados na forma de blocos de financiamento, entre os
quais o Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêutica, que é constituído por três
componentes (BRASIL, 2007).
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• Componente Básico da Assistência Farmacêutica: destina-se à aquisição de
medicamentos e insumos de Assistência Farmacêutica no âmbito da atenção básica em
saúde e àquelas relacionadas a agravos e programas de saúde específicos, inseridos
na rede de cuidados da atenção básica, sendo composto de:
a) Parte financeira fixa: valor per capita transferido ao Distrito Federal, estados
e/ou municípios, conforme pactuarão nas Comissões Intergestores Bipartite (CIB)5 . Os
estados e municípios devem compor o financiamento da parte fixa, como contrapartida.
b) Parte financeira variável: consiste em valores per capita destinados à aquisição
de medicamentos e insumos de Assistência Farmacêutica dos Programas de
Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite, Saúde Mental, Saúde da Mulher, Alimentação e
Nutrição e Combate ao Tabagismo. Podem ser executados de forma centralizada ou
descentralizada, conforme pactuações na CIT e CIB, mediante a implementação e a
organização dos serviços previstos nestes programas.
• Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica:- financiamento para o
custeio de ações de assistência farmacêutica nos seguintes programas de saúde
estratégicos: controle de endemias, tais como a tuberculose, hanseníase, malária,
leishmaniose, doença de Chagas e outras doenças endêmicas de abrangência nacional
ou regional; antirretrovirais dos Programas de DST/Aids, Sangue e Hemoderivados e
Imunobiológicos.
• Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional:- financiamento
do Programa de Medicamentos de Dispensação Excepcional, para a aquisição e
distribuição do grupo de medicamentos da tabela de procedimentos ambulatoriais.

Gestão de pessoas
Gerenciar pessoas é uma tarefa complexa. O conhecimento acumulado, as
habilidades e as atitudes de cada trabalhador são determinantes no desempenho de
suas atividades. Trabalhadores que entendem o significado do seu trabalho e a
finalidade das tarefas que lhes são delegadas têm a tendência de estar comprometidos
e motivados para alcançar melhores resultados. É necessário manter um canal de
comunicação permanente e incentivar a participação coletiva, inclusive nas decisões,
influenciando assim positivamente a realização de tarefas pelos atores envolvidos.
A qualificação dos serviços somente é alcançada através da capacitação
permanente dos trabalhadores da Assistência Farmacêutica em curto, médio e longo
prazo. A maioria das SES conta com uma escola de saúde pública que pode, em
conjunto com a instância responsável pela Assistência Farmacêutica, desenvolver e
implantar um projeto específico para este fim. Também a organização de fóruns,
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seminários ou oficinas de gestão, envolvendo servidores estaduais e municipais,
exercem um relevante papel como fomentador de capacitação e de apropriação de
conhecimentos por parte dos técnicos que atuam na área. É importante assinalar que a
Assistência Farmacêutica é multidisciplinar, porém o farmacêutico, por ser legalmente o
profissional responsável pelo medicamento, é imprescindível para o desenvolvimento
das atividades relacionadas à área, tais como seleção, programação, armazenamento,
distribuição e dispensação de medicamentos. Também é estratégica a participação do
farmacêutico no processo de aquisição de medicamentos, em especial na elaboração
das especificações, estabelecimento de critérios técnicos e emissão de parecer no
julgamento das propostas.

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº 44, DE 17 DE AGOSTO


DE 2009
Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do
funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da
prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras
providências.

Disposições gerais
Art. 1º Esta Resolução estabelece os critérios e condições mínimas para o
cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do
funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de
serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias.
1º Para fins desta Resolução, entende-se por Boas Práticas Farmacêuticas o
conjunto de técnicas e medidas que visam assegurar a manutenção da qualidade e
segurança dos produtos disponibilizados e dos serviços prestados em farmácias e
drogarias, com o fim de contribuir para o uso racional desses produtos e a melhoria da
qualidade de vida dos usuários.
2º O disposto nesta Resolução se aplica às farmácias e drogarias em todo
território nacional e, no que couber, às farmácias públicas, aos postos de medicamentos
e às unidades volantes.
3º Os estabelecimentos de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de
qualquer outra equivalente de assistência médica ficam sujeitos às disposições contidas
em legislação específica.
Das considerações gerais
Art. 2º As farmácias e drogarias devem possuir os seguintes documentos no
estabelecimento:
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I - Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela Anvisa;
II - Autorização Especial de Funcionamento (AE) para farmácias, quando
aplicável;
III - Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou Municipal de
Vigilância Sanitária, segundo legislação vigente;
IV- Certidão de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional de
Farmácia da respectiva jurisdição;
V - Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, conforme a legislação vigente e as
especificidades de cada estabelecimento.
1º O estabelecimento deve manter a Licença ou Alvará Sanitário e a Certidão de
Regularidade Técnica afixados em local visível ao público.
2º Adicionalmente, quando as informações a seguir indicadas não constarem dos
documentos mencionados no parágrafo anterior, o estabelecimento deverá manter
afixado, em local visível ao público, cartaz informativo contendo:
I - razão social;
II - número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;
III - número da Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela
Anvisa;
IV - número da Autorização Especial de Funcionamento (AE) para farmácias,
quando aplicável; V - nome do Farmacêutico Responsável Técnico, e de seu(s)
substituto(s), seguido do número de inscrição no Conselho Regional de Farmácia;
VI - horário de trabalho de cada farmacêutico;
VII - números atualizados de telefone do Conselho Regional de Farmácia e do
órgão Estadual e Municipal de Vigilância Sanitária.
Art. 3º As farmácias e as drogarias devem ter, obrigatoriamente, a assistência de
farmacêutico responsável técnico ou de seu substituto, durante todo o horário de
funcionamento do estabelecimento, nos termos da legislação vigente.
Art. 4º Esses estabelecimentos têm a responsabilidade de garantir e zelar pela
manutenção da qualidade e segurança dos produtos objeto desta Resolução, bem como
pelo uso racional de medicamentos, a fim de evitar riscos e efeitos nocivos à saúde.
Parágrafo único. As empresas responsáveis pelas etapas de produção,
importação, distribuição, transporte e dispensação são solidariamente responsáveis
pela qualidade e segurança dos produtos farmacêuticos objetos de suas atividades
específicas.

Infra estrutura física


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Art. 5º As farmácias e drogarias devem ser localizadas, projetadas,
dimensionadas, construídas ou adaptadas com infra-estrutura compatível com as
atividades a serem desenvolvidas, possuindo, no mínimo, ambientes para atividades
administrativas, recebimento e armazenamento dos produtos, dispensação de
medicamentos, depósito de material de limpeza e sanitário.
Art. 6º As áreas internas e externas devem permanecer em boas condições
físicas e estruturais, de modo a permitir a higiene e a não oferecer risco ao usuário e
aos funcionários. 1º As instalações devem possuir superfícies internas (piso, paredes e
teto) lisas e impermeáveis, em perfeitas condições, resistentes aos agentes sanitizantes
e facilmente laváveis.
2º Os ambientes devem ser mantidos em boas condições de higiene e protegidos
contra a entrada de insetos, roedores ou outros animais.
3º As condições de ventilação e iluminação devem ser compatíveis com as
atividades desenvolvidas em cada ambiente.
4º O estabelecimento deve possuir equipamentos de combate a incêndio em
quantidade suficiente, conforme legislação específica.
Art. 7º O programa de sanitização, incluindo desratização e desinsetização, deve
ser executado por empresa licenciada para este fim perante os órgãos competentes.
Parágrafo único. Devem ser mantidos, no estabelecimento, os registros da
execução das atividades relativas ao programa de que trata este artigo.
Art. 8º Os materiais de limpeza e germicidas em estoque devem estar
regularizados junto à Anvisa e serem armazenados em área ou local especificamente
designado e identificado.
Art. 9º O sanitário deve ser de fácil acesso, possuir pia com água corrente e
dispor de toalha de uso individual e descartável, sabonete líquido, lixeira com pedal e
tampa. Parágrafo único. O local deve permanecer em boas condições de higiene e
limpeza.
Art. 10. Deve ser definido local específico para guarda dos pertences dos
funcionários no ambiente destinado às atividades administrativas.
Art. 11. As salas de descanso e refeitório, quando existentes, devem estar
separadas dos demais ambientes.
Art. 12. O estabelecimento deve ser abastecido com água potável e, quando
possuir caixa d'água própria, ela deve estar devidamente protegida para evitar a entrada
de animais de qualquer porte, sujidades ou quaisquer outros contaminantes, devendo
definir procedimentos escritos para a limpeza da caixa d'água e manter os registros que
comprovem sua realização. Art. 13. O acesso às instalações das farmácias e drogarias
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deve ser independente de forma a não permitir a comunicação com residências ou
qualquer outro local distinto do estabelecimento.
1º Tal comunicação somente é permitida quando a farmácia ou drogaria
estiverem localizadas no interior de galerias de shoppings e supermercados.
2º As farmácias e drogarias localizadas no interior de galerias de shoppings e
supermercados podem compartilhar as áreas comuns destes estabelecimentos
destinadas para sanitário, depósito de material de limpeza e local para guarda dos
pertences dos funcionários.
Art. 14. As farmácias magistrais devem observar as exigências relacionadas à
infraestrutura física estabelecidas na legislação específica de Boas Práticas de
Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano.
Ambiente destinado aos serviços farmacêuticos
Art. 15. O ambiente destinado aos serviços farmacêuticos deve ser diverso
daquele destinado à dispensação e à circulação de pessoas em geral, devendo o
estabelecimento dispor de espaço específico para esse fim.
1º O ambiente para prestação dos serviços que demandam atendimento
individualizado deve garantir a privacidade e o conforto dos usuários, possuindo
dimensões, mobiliário e infra-estrutura compatíveis com as atividades e serviços a
serem oferecidos.
2º O ambiente deve ser provido de lavatório contendo água corrente e dispor de
toalha de uso individual e descartável, sabonete líquido, gel bactericida e lixeira com
pedal e tampa.
3º O acesso ao sanitário, caso exista, não deve se dar através do ambiente
destinado aos serviços farmacêuticos.
4º O conjunto de materiais para primeiros-socorros deve estar identificado e de
fácil acesso nesse ambiente. Art. 16. O procedimento de limpeza do espaço para a
prestação de serviços farmacêuticos deve ser registrado e realizado diariamente no
início e ao término do horário de funcionamento.
1º O ambiente deve estar limpo antes de todos os atendimentos nele realizados,
a fim de minimizar riscos à saúde dos usuários e dos funcionários do estabelecimento.
2º Após a prestação de cada serviço deve ser verificada a necessidade de realizar
novo procedimento de limpeza, a fim de garantir o cumprimento ao parágrafo anterior.
Dos recursos humanos
Art. 17. Os funcionários devem permanecer identificados e com uniformes limpos
e em boas condições de uso.
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Parágrafo único. O uniforme ou a identificação usada pelo farmacêutico deve
distingui-lo dos demais funcionários de modo a facilitar sua identificação pelos usuários
da farmácia ou drogaria.
Art. 18. Para assegurar a proteção do funcionário, do usuário e do produto contra
contaminação ou danos à saúde, devem ser disponibilizados aos funcionários
envolvidos na prestação de serviços farmacêuticos equipamentos de proteção individual
(EPIs).

Rename
A Rename é elaborada atendendo aos princípios fundamentais do SUS, isto é, a
universalidade, a equidade e a integralidade, configurando-se como a relação dos
medicamentos disponibilizados por meio de políticas públicas e indicados para os
tratamentos das doenças e agravos que acometem a população brasileira. Seus
fundamentos estão estabelecidos em atos normativos pactuados entre as três esferas
de gestão do SUS. Com isso, a concepção, a sistematização e a harmonização da
Rename devem sempre ser realizadas de forma democrática e articulada. A lista deve
ser construída a partir de uma avaliação que considere as informações de eficácia,
efetividade, segurança, custo, disponibilidade, entre outros aspectos, obtidas a partir das
melhores evidências científicas disponíveis, A partir da criação da Comissão Nacional
de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), esta passa a ser responsável por
propor a atualização da Rename, conforme estabelecido no Decreto nº 7.646, de 21 de
dezembro de 2011. A Conitec é um órgão colegiado de caráter permanente, que tem
como objetivo assessorar o Ministério da Saúde nas atribuições relativas à análise e à
elaboração de estudos de avaliação dos pedidos de incorporação, ampliação de uso,
exclusão ou alteração de tecnologias em saúde; e na constituição ou na alteração de
protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDTs). Por meio de instrumento legal, a
Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) foi institucionalizada no Brasil como critério
indispensável para a tomada de decisão sobre a incorporação tecnológica no SUS.
A atualização do elenco da Rename proposta pela Conitec compreende: i) um
processo reativo em que os demandantes são órgãos e instituições, públicas ou
privadas, ou pessoas físicas; e ii) um processo ativo conduzido por uma subcomissão
da Conitec – a Subcomissão Técnica de Atualização da Rename e do Formulário
Terapêutico Nacional. Em ambos os processos, os medicamentos e insumos são
incorporados, excluídos ou alterados no SUS, após avaliação da Conitec e decisão do
secretário da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em
Saúde do Ministério da Saúde. O trabalho ativo e permanente da Subcomissão é
15
fundamental para que ocorra a revisão de medicamentos com tradicionalidade de uso
ou com baixo interesse de mercado. Isso é importante para garantir a seleção de
medicamentos efetivos e seguros, a partir das melhores evidências disponíveis. Para a
presente edição, realizou-se o levantamento de todos os medicamentos incluídos,
excluídos e alterados pela Conitec entre setembro/2018 e novembro/2019, e que
passaram por pactuação do financiamento na CIT.

Medicamentos do componente básico da assistencia farmacêutica


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Medicamentos do componentes estratégico
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Medicamentos do componente especializado
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47
48
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3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

3.1 DESENVOLVIMENTO

3.1.1 Centrofarma: Centro De Distribuição de Medicamentos e Assistência


Farmacêutica e Seus Ciclos
A estruturação da Assistência Farmacêutica é um dos grandes desafios que se
apresenta aos gestores e profissionais do SUS, quer pelos recursos financeiros
envolvidos como pela necessidade de aperfeiçoamento contínuo com busca de novas
estratégias no seu gerenciamento.
A Centrofarma é um centro de distribuição de medicamento, fica situada em
londrina na rua Amapá, Jardim filipin em Londrina – PR.
As atividade que estão relacionadas ao centro de distribuição fazem parte do ciclo
de assistência farmacêutica e seus componentes, como básico estratégico e
especializado, assim como a tecnologia de programação envolvida a esses processos.
Na rede publica de saúde na cidade de londrina o medicamento faz um caminho
de abastecimento em toda a rede municipal envolvendo UBS´s, maternidade, pronto
atendimento e SAAD, promovendo, uma assistência coletiva.
Uma das metas principais da estrutura da Rename é levar em conta as
características epidemiológicas de todos os municípios que são os modos de adoecer
da população, e aqui no sul não há tantas doenças infecciosas, mas sim doenças
crônicas degenerativas.
Os medicamentos que compõe o sistemas básico da saúde, são insumos
farmacêuticos voltados para atenção primaria da saúde, esses insumos vão para as
UBS´s.
Já os medicamento que compõe o sistema estratégico da saúde são
medicamentos de agravos com potencial endêmico, que muitas vezes esta relacionada
com a situação de pobreza e vulnerabilidade da população e região.
O componente especializado garante um tratamento medicamentoso a nível
ambulatorial, como agravos crônicos, e custo de elevado valor e mais complexidade.

Ciclo de assistência farmacêutica na Centrofarma:


Começa pelo recebimento dos medicamentos na recepção que faz a conferencia
, o primeiro passo é a conferencia de lote , que prazo de um ano se for um lote vencido
e devolvido ao fornecedor a Centrofarma também recebe medicamentos que não tem
saída em outras unidade de saúde também fazem a conferencia e avaliam a data de
50
vencimentos se for inferior a seis meses também e descartado uma outra coisa são as
avarias que acontecem pelo caminho como uma caixa aberta ou medicamento quebrado
também há devolução, se for uma caixa de avaria é devolvida somente a caixa se for
mais é devolvida o lote inteiro.
O pedido de medicamento é feito pelo financeiro na nota de empenho ou por
pregões, ( que é quem da menos preço nos medicamentos para que o governo possa
comprar) a partir desse processo a empresa que for licitada tem o seu contrato por um
ano independente da situação que acontecer essa empresa é responsável pelo
abastecimento do centro de distribuição.
Há também o recebimento por consorcio que é a junção de vários municípios com
recebimento de medicamentos com preços bem mais acessíveis.
A seleção na Centrofarma é feita pela comissão de assistência
farmacoterapêutica, que é composta por um medico, dentista e farmacêutico.
A programação na Centrofarma era começou com um processo manual que
acarretava demora com o sistema bagunçado, mais com o trabalho de tecnologia da
informação o sistema ficou mais otimizado e bem mais rápido com o remanejamento
de funcionários e baixo custo, a programação é desenvolvida através dos gráficos que
o sistema faz uma estimativa de quantos medicamentos podem ser distribuídos,
semanalmente, diariamente e mensalmente, uma vez que quem faz o lançamento de
medicamentos no sistema é a Centrofarma então eles fazem uma estimativa, no caso
de sobra de medicamentos o gráfico se mantem então não há distribuição (há uma
alteração na licitação), mais sim a reposição do estoque que sai rotineiramente , a
Centrofarma consegue fazer a estimativa de cada medicamento a distribuição e suas
fazes.
51
Exemplo de estimativa na programação de medicamento da Centrofarma:
7

4
outubro
3 novembro
dezembro
2

0
UBS´s UPAS maternidade farmacia
universitaria

Este exemplo nos reflete a programação na Centrofarma, nas UBS´s o consumo


é maior devido a demanda de pacientes , nas UPAS também mas o gráfico se mantem
devido a sobra de medicamentos nesse caso quando há sobras a programação é
baseada na reposição do estoque, na maternidade o gráfico já se mostra crescente
assim como no gráfico das UBS´s , a distribuição também é vai para farmácia
universitária da Universidade Norte do Paraná UNOPAR a qual o gráfico se mantem a
distribuição é feita por reposição de estoque.
Aquisição de medicamento na Centrofarma é estabelecida por meio de pregões,
ou consórcios via municípios com preços mais acessíveis para a população.
Para que a população tenha uma qualidade de vida com medicamentos de boa
qualidade é importante o armazenamento no centro de distribuição, os medicamentos
são armazenados de forma correta com pra prateleira longe do chão e do teto por causa
da umidade ou roedores, os medicamentos são armazenados na ordem alfabética com
lotes e datas conferidos rigorosamente no sentido da PVPS (primeira que sai , primeiro
que entra), o armazenamento de produtos inflamáveis como álcool, iodo, acido acético,
é feito em salas separada não fechada, há também armazenamento de produtos
odontológicos, e bolsas de ostomia que conta com 41 intens., e o armazenamento de
termolábeis medicamentos refrigerados como é no caso das insulinas humanas com
temperatura de 2º a 8º graus a Centrofarma conta também com geradores no caso de
queda de energia, e o armazenamento de medicamento do componente estratégico é
trancado e separado em armários.
A distribuição na Centrofarma é bem complexa um funcionários é responsável por
coletar os medicamentos passando pelo corredor mediante a ordem de serviço
52
estabelecida, esses medicamentos vão para a expedição chegando lá mais funcionários
separam os medicamentos pela orem de serviços, nas UBS´S os medicamentos podem
ser distribuídos semanalmente ou quinzenalmente porque nas UBS´S a estrutura
organizacional é pequena não comportamento um volume maior dos medicamentos por
isso pode ser feito semanalmente, nos prontos atendimentos a distribuição dos
medicamentos é feitos diariamente por demanda de pessoal atendido, nas maternidades
a distribuídos semanalmente, no casos das insulinas humanas elas fazem parte do
componente estratégico a distribuição faz parte dos municípios.
Na ordem de serviço além da separação dos medicamentos contam também a
hora e dia em que esses medicamente possam ser distribuídos, ainda falando da
distribuição há medicamentos de ordem judicial são medicamentos que não compõe a
REMUME então o paciente entra com ordem judicial para poder adquirir os
medicamentos que no caso a Centrofarma que vai disponibilizar mediante a ordem
judicial.
A Centrofarma também disponibiliza medicamentos para rede particular esse
distribuição acontece por uma guia de atendimento, já na rede publica a guia é
automática.
E por ultimo a dispensação que é por meios das UBS´S, maternidade, pronto
atendimento na farmácia universitária dos Piza com medicamentos de primeira
necessidade distribuídos a população.

Assistência farmacêutica e seus componentes


Componente básico da assistência farmacêutica
O Componente Básico da Assistência Farmacêutica (Cbaf) é constituído por uma
relação de medicamentos (Anexo I) e uma de insumos farmacêuticos (Anexo IV)
voltados aos principais problemas de saúde e programas da Atenção Primária. O
financiamento desse componente é responsabilidade dos três entes federados, sendo o
repasse financeiro regulamentado pelo Artigo nº 537 da Portaria de Consolidação
GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017. De acordo com tal normativa, o governo
federal deve realizar o repasse de recursos financeiros com base no Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), conforme classificação dos municípios nos
seguintes grupos: IDHM muito baixo: R$ 6,05 por habitante/ano; IDHM baixo: R$ 6,00
por habitante/ano; IDHM médio: R$ 5,95 por habitante/ano; IDHM alto: R$ 5,90 por
habitante/ano; e IDHM muito alto: R$ 5,85 por habitante/ano, e as contrapartidas
estadual e municipal devem ser de, no mínimo, R$ 2,36 por habitante/ano, cada. Esse
recurso pode ser utilizado somente para aquisição de itens desse componente (anexos
53
I e IV). A responsabilidade pela aquisição e pelo fornecimento dos itens à população fica
a cargo do ente municipal, ressalvadas as variações de organização pactuadas por
estados e regiões de saúde. O Ministério da Saúde é responsável pela aquisição e
distribuição dos medicamentos insulina humana NPH, insulina humana regular,
clindamicina 300 mg e rifampicina 300 mg exclusivamente para tratamento de
hidradenite supurativa moderada e dos itens que compõem o Programa Saúde da
Mulher: contraceptivos orais e injetáveis, dispositivo intrauterino (DIU) e diafragma. Em
relação aos medicamentos fitoterápicos, na coluna concentração/composição é
apresentada a quantidade de marcador. Para alguns casos, esse valor refere-se à dose
diária, conforme consta na Instrução Normativa nº 2, de 13 de maio de 2014, da Anvisa,
que publica a “Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado” e a “Lista de
produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado”. Nos demais fitoterápicos, a
concentração é apresentada por forma farmacêutica, também baseada na IN nº 2/2014.
Ressalta-se que os medicamentos fitoterápicos podem ser industrializados ou
manipulados, sendo que os últimos podem ser obtidos em farmácias de manipulação do
SUS, Farmácias Vivas ou farmácias de manipulação conveniadas. Regulamentação:
legislação específica que define o Componente Básico da Assistência Farmacêutica.
Documentos norteadores de uso dos medicamentos: Formulário Terapêutico Nacional
(FTN) e protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDTs) definidos pelo Ministério
da Saúde. Instrumento de registro: Sistema Nacional de Gestão da Assistência
Farmacêutica (Hórus) e sistemas municipais e estaduais próprios.

Componente estratégico
O Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (Cesaf) destina-se à
garantia do acesso a medicamentos (Anexo II) e insumos (Anexo IV) para controle de
doenças e agravos específicos com potencial impacto endêmico, muitas vezes
relacionado a situações de vulnerabilidade social e pobreza. O financiamento desse
componente é destinado à aquisição de medicamentos e insumos relacionados em
programas estratégicos de saúde do SUS, para o atendimento de pessoas acometidas
por tuberculose, hanseníase, malária, leishmanioses, doença de Chagas, cólera,
esquistossomose, filariose, meningite, tracoma, micoses sistêmicas, bem como outras
doenças decorrentes e perpetuadoras da pobreza. Também são garantidos antivirais
para o combate à influenza, antirretrovirais para tratamento de pessoas vivendo com
HIV/aids, hemoderivados e pró-coagulantes para pessoas com doenças hematológicas,
vacinas, soros e imunoglobulinas, além de medicamentos e insumos destinados ao
combate do tabagismo e ao programa de alimentação e nutrição. O Ministério da Saúde
54
adquire e distribui esses itens aos estados e ao Distrito Federal, cabendo a esses o
recebimento, o armazenamento e a distribuição aos municípios.
Regulamentação: legislação específica que define os programas estratégicos do
Ministério da Saúde.
Documentos norteadores de uso dos medicamentos: protocolos clínicos e
diretrizes terapêuticas (PCDTs), diretrizes específicas para as doenças que fazem parte
do escopo dos programas estratégicos do Ministério da Saúde e Formulário Terapêutico
Nacional (FTN).
Instrumento de registro: Sistema Nacional de Gestão da Assistência
Farmacêutica (Hórus), sistemas específicos dos programas estratégicos e sistemas
municipais e estaduais próprios.
Componentes especializado da assistência farmacêutica
O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) é uma das
estratégias de acesso aos medicamentos no âmbito do SUS que busca garantir a
integralidade do tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, para algumas
situações clínicas, principalmente, agravos crônicos, com custos de tratamento mais
elevados ou de maior complexidade. No Ceaf, o acesso aos medicamentos ocorre de
acordo com critérios definidos em protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDTs)
publicados pelo Ministério da Saúde. Os PCDTs definem as linhas de cuidado para cada
condição clínica, indicando a melhor abordagem terapêutica em cada situação, com
base nas melhores evidências disponíveis. Os medicamentos que fazem parte do elenco
do Ceaf são descritos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses
e Materiais Especiais do SUS (Sigtap) e possuem atributos específicos que garantem a
gestão do componente por meio de sistemas de informação, bem como, o cumprimento
dos critérios definidos nos PCDTs. Dessa forma, a descrição dos medicamentos do Ceaf
na Rename se deu de forma a contemplar as informações necessárias para a devida
harmonização desta com os demais instrumentos que integram este componente, cuja
criteriosa observação é imprescindível à execução e gestão do Ceaf. A Portaria de
Consolidação nº 02, de 28 de setembro de 2017, anexo XXVIII, título IV, que dispõe
sobre as regras de financiamento e execução do Ceaf no âmbito do SUS, apresenta no
artigo 49 do capítulo I a divisão do elenco de medicamentos em três grupos e define as
responsabilidades de financiamento entre os entes federados:
Grupo 1: medicamentos sob responsabilidade de financiamento pelo Ministério
da Saúde, subdividido em:
Grupo 1A: medicamentos de aquisição centralizada pelo Ministério da Saúde e
fornecidos às secretarias de Saúde dos estados e do Distrito Federal;
55
Grupo 1B: medicamentos financiados pelo Ministério da Saúde mediante
transferência de recursos para aquisição pelas, secretarias de Saúde dos estados e do
Distrito Federal;
Grupo 2: medicamentos financiados e adquiridos pelas secretarias de Saúde dos
estados e do Distrito Federal;
Grupo 3: medicamentos financiados de acordo com as normativas do
Componente Básico da Assistência Farmacêutica e indicados pelos PCDTs como a
primeira linha de cuidado para o tratamento das doenças contempladas no Ceaf.
Regulamentação: legislação específica que define o Componente Especializado
da Assistência Farmacêutica.
Documentos norteadores de uso dos medicamentos: protocolos clínicos e
diretrizes terapêuticas (PCDTs) definidos pelo Ministério da Saúde.
Instrumento de registro: Sistema Nacional de Gestão da Assistência
Farmacêutica (Hórus), sistemas estaduais próprios e Sistema de Informações
Ambulatoriais (SIA/SUS).

3.1.2 Ciclo da assistência farmacêutica


Seleção dos medicamentos
A seleção de medicamentos é o eixo do ciclo da Assistência Farmacêutica, pois
todas as outras atividades lhe são decorrentes (MARIN et al., 2003). É a atividade
responsável pelo estabelecimento da relação de medicamentos, sendo uma medida
decisiva para assegurar o acesso aos mesmos.
Cada estado possui a prerrogativa de determinar quais medicamentos serão
selecionados para compor o seu elenco, com base no perfil de morbi-mortalidade e nas
prioridades estabelecidas, de modo a contribuir na resolubilidade terapêutica, no custo-
benefício dos tratamentos, na racionalidade da prescrição, na correta utilização dos
medicamentos, além de propiciar maior eficiência administrativa e financeira. Para tal,
deverá fundamentar a seleção em critérios técnico-científicos, entre eles, a adoção de
protocolos de tratamento e critérios administrativos e legais. A seleção deve ser
realizada por uma Comissão/Comitê Estadual de Farmacologia e Terapêutica, com o
objetivo de estabelecer a Relação Estadual de Medicamentos (Reme), definindo os
medicamentos a serem disponibilizados pela SES para a atenção básica, média ou para
a alta complexidade. Os trabalhos da comissão de padronização de medicamentos
devem ser regulamentados, estabelecendo-se os critérios de inclusão e exclusão de
medicamentos, metodologia aplicada, periodicidade de revisão, entre outros. A seleção
56
de medicamentos deve ser formalizada por meio de portaria ou resolução específica,
com a divulgação dos critérios técnicos utilizados para inclusão e exclusão dos
medicamentos, dando a necessária transparência ao processo. Sempre que possível, a
publicação da Reme deve vir acompanhada de um formulário terapêutico que oriente os
prescritores e dispensadores acerca da indicação e utilização dos medicamentos.
Programação dos medicamentos
Atividade que tem como objetivo garantir a disponibilidade dos medicamentos
previamente selecionados nas quantidades adequadas e no tempo oportuno para
atender as necessidades da população (MARIN et al., 2003). A programação deve ser
ascendente, levando em conta as necessidades locais de cada serviço de saúde.
É imprescindível a implantação de um sistema de informações e gestão de
estoque eficiente, para que a programação possa ser realizada com base em dados
fidedignos, possibilitando a utilização concomitante de métodos de programação, tais
como perfil epidemiológico, consumo histórico, consumo ajustado, oferta de serviços,
entre outros.
Aquisição dos medicamentos
Consiste em um conjunto de procedimentos pelos quais se efetua o processo de
compra dos medicamentos estabelecidos pela programação, com o objetivo de
disponibilizar os mesmos em quantidade, qualidade e menor custo/efetividade, visando
manter a regularidade e funcionamento do sistema. Deve ser permanentemente
qualificada, considerando os aspectos jurídicos (cumprimento das formalidades legais),
técnicos (cumprimento das especificações técnicas), administrativos (cumprimento dos
prazos de entrega) e financeiros (disponibilidade orçamentária e financeira e avaliação
do mercado). Várias são as alternativas estratégicas para que a aquisição pelas SES e
pelos municípios venha a ser atrativa, com diminuição dos preços praticados e agilidade
no processo, quer seja através de pregão eletrônico ou presencial, realização de
compras anuais consolidadas e com entregas parceladas, formação de consórcios entre
gestores, implantação de um Sistema de Registro de Preços, avaliação do desempenho
dos fornecedores no cumprimento das exigências técnicas e administrativas, etc. Deve
ser considerada a alternativa mais adequada a cada situação. Quanto mais forem
levadas em consideração as observações e as experiências dos atores que executam
as atividades, maior será a consistência das decisões (CONASS, 2004a).
Armazenamento e distribuição dos medicamentos
O armazenamento é caracterizado por um conjunto de procedimentos técnicos e
administrativos que envolvem as atividades de recebimento, estocagem, segurança e
conservação dos medicamentos, bem como o controle de estoque. O gerenciamento
57
adequado dessa etapa do ciclo reduz perdas e deve observar alguns procedimentos e
ações, entre os quais se destacam:
a) Cumprimento/adequação do almoxarifado às Boas Práticas de Armazenagem,
tais como limpeza e higienização; delimitação dos espaços para adequada estocagem,
recebimento e expedição de medicamentos, minimizando o risco de trocas; controle de
temperatura e umidade; monitoramento da rede de frio; entre outros.
b) Qualificação do recebimento de medicamentos, através da melhoria dos
processos de conferência dos quantitativos na separação, diminuindo o número de erros
no que se referem aos quantitativos, lotes, prazos de validade, etc.
c) Elaboração de Procedimentos Operacionais Padrão (POP), que descrevam
todas as atividades executadas.
d) Existência de um sistema validado de controle de estoque de medicamentos,
que disponibilize informações gerenciais como balancetes, relatórios e gráficos;
e) Melhoria da capacidade administrativa e de recursos humanos para garantir
que todas as atividades sejam desenvolvidas de forma adequada.
A distribuição dos medicamentos, de acordo com as necessidades dos
solicitantes, deve garantir a rapidez na entrega, segurança e eficiência no sistema de
informações e controle. É necessária a formalização de um cronograma de distribuição,
estabelecendo os fluxos, os prazos para a execução e a periodicidade das entregas de
medicamentos.

Dispensação de medicamentos
A dispensação de medicamentos tem como objetivo garantir a entrega do
medicamento correto ao usuário, na dosagem e quantidade prescrita, com instruções
suficientes para seu uso correto e seu acondicionamento, de modo a assegurar a
qualidade do produto. É um dos elementos vitais para o uso racional de medicamentos.
Cabe ao dispensador a responsabilidade pelo entendimento do usuário acerca do modo
correto de uso do medicamento (MSH, 1997). A implantação da Atenção Farmacêutica
é uma estratégia para assegurar a qualificação e a humanização do atendimento dos
usuários. A Atenção Farmacêutica é um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida
no contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos,
comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de
doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É
a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional
e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da
qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus
58
sujeitos, respeitadas as suas especificidades biopsicossociais, sob a ótica da
integralidade das ações de saúde (OPAS, 2002).
Dispensação e elaboração e planejamento da ação educativa e saúde web
Além das atividades prevista no estagio, a respeito da elaboração educativa que
algo desafiante para futuros profissionais farmacêuticos, um assuntos muito importantes
que nos circunda é sobre o uso correto e racional dos medicamentos, de que forma
conscientizar tantas pessoas e respeito da medicação.
Para a nossa elaboração educativa escolhemos como publico alvo a população
de idosos que vem crescendo nos últimos anos pelo aumento da expectativa de vida
mas também com algumas mudanças como as doenças crônico degenerativas, como
diabetes, avc, pressão alta, colesterol entre outras.
Sobre a discussão do assunto discutimos sobre o uso racional e correto dos
medicamentos, e dentro do temos subdividimos a cada participante, temas como,
interações medicamentosas com medicamento e alimentos, genéricos x referencia,
erros de medicações, e armazenamentos.
Uso racional dos medicamentos

A Política Nacional de Medicamentos conceitua o uso racional de medicamentos


como
O processo que compreende a prescrição apropriada; a disponibilidade
oportuna e a preços acessíveis; a dispensação em condições adequadas; e o
consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo
indicado de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade. (BRASIL, 2002a,
p. 37).
Esse é um dos aspectos que merece atenção especial por parte dos gestores e
responsáveis pelo gerenciamento da Assistência Farmacêutica, e somente será
enfrentado por meio de um processo estruturante que extrapole os limites da aquisição
e distribuição. Vários são os obstáculos para a promoção do uso racional de
medicamentos no Brasil: número excessivo de produtos farmacêuticos, prática da
automedicação, falta de informações aos usuários, problemas nas prescrições
(sobreprescrição, prescrição incorreta, prescrição múltipla, subprescrição, etc.),
informações e marketing das indústrias farmacêuticas, entre outros. Todas essas
práticas de uso inadequado de medicamentos podem trazer conseqüências graves para
a saúde da população, tais como: eventos adversos que podem vir a ser letais, eficácia
limitada, resistência a antibióticos, fármaco-dependência, riscos de infecção, entre
outros (MARIN et al., 2003). Algumas estratégias para o uso racional de medicamentos
são acessíveis e passíveis de serem utilizadas: seleção de medicamentos, formulário
59
terapêutico6 , gerenciamento adequado dos serviços farmacêuticos, dispensação e uso
apropriado de medicamentos, farmacovigilância7 , educação dos usuários quanto aos
riscos da automedicação, da interrupção e da troca da medicação prescrita (MARIN et
al., 2003)

Dispensação
A farmácia universitária conta com um sistema de dispensação de medicamentos
saúde web os que é interligados com outros componentes da atenção básica e
especializada e estratégica, através deste sistema são ofertados os medicamentos para
ate sessenta dia para o paciente, o sistema também mostra o histórico do paciente ,
medicação utilizada o farmacêutico faz a leitura da prescrição medica e faz a
dispensação correta de medicamentos, pelo sistema do saúde web, cada paciente
possui um cartão com sua identificação chamado de ID por esse código e possível
acessar o histórico e fazer as devidas dispensações me medicamentos.
Medicamentos fornecidos pela farmácia universitária
Antibióticos
Azitromicina 500 mg Amoxilina 500 mg
Amoxilina 250mg/ml Cefalexina 500mg
Ciplofoxacino 500 mg Metronidazol 100 mg
Metronidazol 250 mg Nitrofurantoína 100 mg
Sulfamectoxazol 400mg

Medicamentos de uso geral


Enalapril 10mg e 20 mg Butilbrometo de escopalamina
10mg
Furosemida 40 mg Glibencamida 5mg
Glicazida 20mg Hidrocolotiazida 25 mg
Hidroxido de aluminio 150 ml Losartana 50 mg
Acido folico Albendazol
Alendronato de sódio 70 mg Alopurinol 300 mg
Cloridrato de amiodarona 200 Anlodipino 5mg
mg
Clenil 250mg Metformina 850 mg
Metoclopramida Nistatina
Omeprazol Pacetamol
Sabultamol Sinvastatiana 20mg e 40 mg
Soro fisiologico Prednisona 5mg e 20 mg
Permetrina Dipirona
Carvedilol 25 mg e 2,5 mg Budosenida 64 mg e 32 mg
Ibuprofeno liquido e comprimido Levoid e levotiroxina
600 mg
Agulhas para insulina, lancetas e seringas e luvas estéril.

Anticoncepcionais
60
Ciclo 21 Noristerona + valerato de
estradiol
Medroxprojesterona Noristerona

3.1.3 Dispensação de medicamentos, saúde web e boas praticas de farmácia,


elaboração de convite para ação educativa.
Na farmácia universitária começamos com a aferição da temperatura dos
medicamentos tanto que estão na prateleira em torno de 14 e 15º como a temperatura
dos medicamentos termolábeis que ficam dentro das geladeiras as insulinas humanas
que devem ficar a uma temperatura de 2º a 8º centigrados, fizemos também a limpeza
de bancadas, prateleiras do chão e limpeza da sala de injetáveis todos esses
procedimentos estão previstos em POP , procedimentos padrão operacional, este
assunto será abordado adiante.
Fizemos também a correta dispensação me medicamentos, pelo sistema de
saúde web da farmácia universitária, aprendemos mais sobre o sistema de saúde web,
o abastecimento de medicamentos e feito pela Centrofarma (centro de distribuição dos
medicamentos), e também é feito o lançamento deste medicamentos pela Centrofarma
, o farmacêutico responsável pela conferencia de estoque, lembrando que só pode ser
aumentado o numero de medicamentos a consulta deve ser junto a Centrofarma, os
matérias que constam em déficit o centro de distribuição da entrada automática.
Produtos com datas vencidas o farmacêutico da a baixa no estoque como se
estivesse dispensando o medicamentos, que na verdade e levado para o local de
descarte adequado, como latões de plásticos azul, descarte de seringas e matérias
perfurocortantes.
Remanejamento dos medicamentos no caso o estoque estiver com sobra de
medicamentos o farmacêutico pode fazer a transferência para Centrofarma novamente
com prazo de vencimento para seis meses, depende da demanda de pacientes que
pode tanto aumentar como diminuir o estoque.
A farmácia disponibiliza também um relatório final de quantos pacientes foram
atendidos mês a mês e quantos medicamentos deram a saída.

Boas praticas farmacêuticas armazenamento de medicamentos segundo a


RDC 44, 17 de agosto de 2019.
61
Art. 35. Todos os produtos devem ser armazenados de forma ordenada, seguindo
as especificações do fabricante e sob condições que garantam a manutenção de sua
identidade, integridade, qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade.
1º O ambiente destinado ao armazenamento deve ter capacidade suficiente para
assegurar o armazenamento ordenado das diversas categorias de produtos.
2º O ambiente deve ser mantido limpo, protegido da ação direta da luz solar,
umidade e calor, de modo a preservar a identidade e integridade química, física e
microbiológica, garantindo a qualidade e segurança dos mesmos.
3º Para aqueles produtos que exigem armazenamento em temperatura abaixo da
temperatura ambiente, devem ser obedecidas as especificações declaradas na
respectiva embalagem, devendo a temperatura do local ser medida e registrada
diariamente.
4º Deve ser definida em Procedimento Operacional Padrão (POP) a metodologia
de verificação da temperatura e umidade, especificando faixa de horário para medida
considerando aquela na qual há maior probabilidade de se encontrar a maior
temperatura e umidade do dia.
5º O Procedimento Operacional Padrão (POP) deverá definir medidas a serem
tomadas quando forem verificadas condições inadequadas para o armazenamento,
considerando o disposto nesta Resolução.
Art. 36. Os produtos devem ser armazenados em gavetas, prateleiras ou suporte
equivalente, afastados do piso, parede e teto, a fim de permitir sua fácil limpeza e
inspeção.
Art. 37. O estabelecimento que realizar dispensação de medicamentos sujeitos
a controle especial deve dispor de sistema segregado (armário resistente ou sala
própria) com chave para o seu armazenamento, sob a guarda do farmacêutico,
observando as demais condições estabelecidas em legislação específica.
Art. 38. Os produtos violados, vencidos, sob suspeita de falsificação, corrupção,
adulteração ou alteração devem ser segregados em ambiente seguro e diverso da área
de dispensação e identificados quanto a sua condição e destino, de modo a evitar sua
entrega ao consumo.
1º Esses produtos não podem ser comercializados ou utilizados e seu destino
deve observar legislação específica federal, estadual ou municipal.
2º A inutilização e o descarte desses produtos deve obedecer às exigências de
legislação específica para Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, assim
como normas estaduais ou municipais complementares.
62
3º Quando o impedimento de uso for determinado por ato da autoridade de
vigilância sanitária ou por iniciativa do fabricante, importador ou distribuidor, o
recolhimento destes produtos deve seguir regulamentação específica.
4º A política da empresa em relação aos produtos com o prazo de validade
próximo ao vencimento deve estar clara a todos os funcionários e descrita no Manual
de Boas Práticas Farmacêuticas do estabelecimento.
Art. 39. O armazenamento de produtos corrosivos, inflamáveis ou explosivos
deve ser justificado em Procedimento Operacional Padrão (POP), o qual deve
determinar sua guarda longe de fontes de calor e de materiais que provoquem faíscas
e de acordo com a legislação específica.
Da dispensação dos medicamentos
Art. 42. O estabelecimento farmacêutico deve assegurar ao usuário o direito à
informação e orientação quanto ao uso de medicamentos.
1º O estabelecimento deve manter à disposição dos usuários, em local de fácil
visualização e de modo a permitir a imediata identificação, lista atualizada dos
medicamentos genéricos comercializados no país, conforme relação divulgada pela
Anvisa e disponibilizada no seu sítio. 2º São elementos importantes da orientação, entre
outros, a ênfase no cumprimento da posologia, a influência dos alimentos, a interação
com outros medicamentos, o reconhecimento de reações adversas potenciais e as
condições de conservação do produto. Art. 43. Os medicamentos sujeitos à prescrição
somente podem ser dispensados mediante apresentação da respectiva receita.
Art. 44. O farmacêutico deverá avaliar as receitas observando os seguintes itens:
I - legibilidade e ausência de rasuras e emendas;
II - identificação do usuário;
III - identificação do medicamento, concentração, dosagem, forma farmacêutica
e quantidade; IV - modo de usar ou posologia;
V - duração do tratamento;
VI - local e data da emissão;
VII - assinatura e identificação do prescritor com o número de registro no
respectivo conselho profissional. Parágrafo único. O prescritor deve ser contatado para
esclarecer eventuais problemas ou dúvidas detectadas no momento da avaliação da
receita.
Art. 45. Não podem ser dispensados medicamentos cujas receitas estiverem
ilegíveis ou que possam induzir a erro ou confusão.
63
Art. 46. No momento da dispensação dos medicamentos deve ser feita a
inspeção visual para verificar, no mínimo, a identificação do medicamento, o prazo de
validade e a integridade da embalagem.
Art. 47. A dispensação de medicamentos genéricos, no que tange à
intercambialidade, deve ser feita de acordo com o disposto na legislação específica.
Art. 48. Para o fracionamento de medicamentos devem ser cumpridos os critérios
e condições estabelecidos na legislação específica.
Art. 49. A dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial deve
atender às disposições contidas na legislação específica.
Art. 50. É vedada a captação de receitas contendo prescrições magistrais e
oficinais em drogarias, ervanárias e postos de medicamentos, ainda que em filiais da
mesma empresa, bem como a intermediação entre empresas.
Art. 51. A política da empresa em relação aos produtos com o prazo de validade
próximo ao vencimento deve estar clara a todos os funcionários e descrita no
Procedimento Operacional Padrão (POP) e prevista no Manual de Boas Práticas
Farmacêuticas do estabelecimento.
1º O usuário deve ser alertado quando for dispensado produto com prazo de
validade próximo ao seu vencimento.
2º É vedado dispensar medicamentos cuja posologia para o tratamento não possa
ser concluída no prazo de validade.
Fizemos também a elaboração de um convite para ação educativa para com os
idosos, no convite consta data e hora da ação e o tema que é o uso correto e racional
dos medicamentos, e participação do publico alvo.

3.1.4 Conferencia de estoque e, finalização, e elaboração da ação educativa.


A conferencia de estoque dentro de uma farmácia é muito importantes, pode ser
semanal, mensal ou quinzenal e diariamente, tanto estoque físico como estoque virtual
tem que estar em conformidade com a dispensação correta dos medicamentos.
Fizemos a conferência dos medicamentos na farmácia universitária conferindo e
contando o estoque o físico, conferencia de cartelas de medicamentos das embalagens
tudo isso e passado para o relatório de estoque, que é conferido também de forma
virtual, tanto estoque físico e virtual tem que estar em conformidade, quando não o
farmacêutico responsável da a baixa no produto do estoque para entrar em conformação
com a contagem do estoque físico.
64
Um erro de contagem ou diferença entre o estoque físico e virtual pode acontecer
devido a datas de validade pela regra PVPS ( o primeiro que entra primeiro que sai)
então para a dispensa correta dos medicamentos é importante verificar todas as datas
dos medicamentos, organizando por ondem de chegada e ordem de saídas, isso serve
para todos os itens dentro de uma farmácia seja ela universitária, ou drogarias que
dispõe de estoque medicamentoso, psicotrópicos, perfumaria e conveniência, descrito
no Padrão operacional (POP).
Também finalizamos a nossa atividade educativa com discussões de temas e
suas definições o finalizando com o termo de consentimento para cada participante
mediante a sua devida autorização.
Convite: convidamos nosso publico alvo para o dia e horário da palestra.
Temas sobre o uso racional dos medicamentos
Gislaine Cristina de Carvalho Correa: interações medicamentosas suas relações
com os medicamentos, foram abordados alguns medicamentos que são disponibilizados
na rede primaria da saúde, como para diabetes, pressão alta, colesterol.
Sinvastatina: o medicamento é usado para dislipidemia só deve ser utilizado a
noite, a nossa produção de colesterol é aumentada no perídio noturno, tomar apenas
um comprimido ao dia no período da noite, não consumir com Toranja por sua interação
medicamentosa interferindo na ação do medicamento.
Hidrocolotiazida: medicamento diurético da classe das tiazidas pode ser
consumido com alimentos gordurosos sua absorção é melhor, tomar um comprimido no
café da manha.
Enalapril: não tem interação com alimentos
Propranolol: pode ser consumido com proteinas como leite, de preferencia tomar
o comprimido pela manha.
Metformina: pode ser consumido antes ou depois das refeições, para regular os
níveis de glicose.
Willian Fernandes Pontes: abordou sobre a lei dos genéricos 9787/1999 que
surgiu junto com a avisa foi um marco no Brasil os preços ficaram mais acessíveis, a
população, surgiram muitas perguntas sobre esse tema, o foco principal dessa conversa
genérico é igual a similar, sim pois passam por teste de bioequivalência mais o principio
ativo é totalmente igual.
A empresa que desenvolve o medicamento passa por vários testes sendo a
primeira fase para garantir um medicamento seguro, a segunda fase já é testado em
pessoas sadias, a terceira fase com pessoas que já tem a doença, e quarta e a fase de
comercialização do produto a chegada ao mercado com vigilância do medicamento e
65
seus efeitos colaterais e adversos na população , por isso o medicamentos custa um
pouco mais caro, já nos genéricos eles não passar por todos esses teste pois já foram
desenvolvidos, por isso e mais barato a população, então os genéricos podem ser
usados seguramente.
Ananda Trassi: abordou também os erros de medicações que muitos idosos
cometem, e muito importante tomar o medicamento na hora certa, seguir a receita do
medico como esta prescrita, não misturar os medicamentos,
Camila Ruas: também falou sobre o armazenamento dos medicamentos, como
não guarda-los em qualquer lugar, guardar em lugar fresco, seco e arejado pois longe
de insetos e roedores, nem todo medicamento é guardado em geladeira, guardar em
caixinhas organizadoras e enumerar por nome, data de fabricação da data de
vencimento menor para o maior, se o medicamento for armazenado na geladeira
respeitar o tempo necessários e depois joga-lo.
E qualquer duvida consular medico ou farmacêutico.

Uso racional dos medicamentos dentro da assistencia farmacêutica


A Política Nacional de Medicamentos conceitua o uso racional de medicamentos
como:
o processo que compreende a prescrição apropriada; a disponibilidade
oportuna e a preços acessíveis; a dispensação em condições adequadas; e o
consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo
indicado de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade. (BRASIL, 2002a,
p. 37).

Esse é um dos aspectos que merece atenção especial por parte dos gestores e
responsáveis pelo gerenciamento da Assistência Farmacêutica, e somente será
enfrentado por meio de um processo estruturante que extrapole os limites da aquisição
e distribuição. Vários são os obstáculos para a promoção do uso racional de
medicamentos no Brasil: número excessivo de produtos farmacêuticos, prática da
automedicação, falta de informações aos usuários, problemas nas prescrições
(sobreprescrição, prescrição incorreta, prescrição múltipla, subprescrição, etc.),
informações e marketing das indústrias farmacêuticas, entre outros. Todas essas
práticas de uso inadequado de medicamentos podem trazer conseqüências graves para
a saúde da população, tais como: eventos adversos que podem vir a ser letais, eficácia
limitada, resistência a antibióticos, fármaco-dependência, riscos de infecção, entre
outros (MARIN et al., 2003). Algumas estratégias para o uso racional de medicamentos
são acessíveis e passíveis de serem utilizadas: seleção de medicamentos, formulário
terapêutico, gerenciamento adequado dos serviços farmacêuticos, dispensação e uso
66
apropriado de medicamentos, farmacovigilância, educação dos usuários quanto aos
riscos da automedicação, da interrupção e da troca da medicação prescrita (MARIN et
al., 2003)

3.1.5 Check list farmacêutico, limpeza da geladeira.


Existem setores que precisam se preocupar com questões que vão muito
além do atendimento ou da estética básica do estabelecimento e o setor
farmacêutico é um deles. Para garantir um funcionamento eficaz e dentro das
normas, é interessante contar com uma check list para farmácia.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão que controla


e fiscaliza os empreendimentos farmacêuticos. Durante as supervisões, as
farmácias precisam apresentar um padrão aceitável de acordo com as normas
exigidas. Por essa razão, realizar uma conferência diária dos processos é a maneira
mais inteligente de se trabalhar dentro desse padrão .

Atribuições do responsável técnico

O farmacêutico age como o principal responsável técnico em farmácias e


drogarias. Para iniciar o seu trabalho, o profissional precisa estar devidamente
regularizado junto à Vigilância Sanitária Municipal, à ANVISA e ao Conselho
Regional de Farmácia (CRF). Ou seja, a conferência sobre a sua própria
regularização deve ser o primeiro item da Check list de um farmacêutico.

Seguindo para o estabelecimento em si, o responsável técnico precisa


garantir que tudo esteja funcionando de acordo com as normas dos órgãos
regulamentadores. Entre os itens que devem ser identificados, estão:

 A colocação de placas de identificação (é preciso garantir também que estejam


visíveis para todos);
 A validade dos remédios convencionais;
 A validade dos remédios controlados;
 A identificação das etiquetas dos remédios em promoção;
 A visibilidade das vigências dos alvarás.

Frente de caixa

Não se pode esquecer que a farmácia é um estabelecimento comercial, e que


a frente de caixa também deve estar dentro do padrão de qualidade. Além dos itens
básicos para qualquer empreendimento, como apresentação e organização, a
67
frente de caixa de uma farmácia precisa garantir um contato seguro entre os clientes
e os remédios.

Nem todo medicamento pode estar ao alcance dos compradores, e existem


casos específicos em que é necessária a apresentação de receitas e documentos.
Por isso, durante uma check list de frente de caixa, o conferente deve se certificar
de que a organização do setor oferece um atendimento seguro e eficiente .

Limpeza e manutenção

Dois itens imprescindíveis para o funcionamento de uma farmácia: limpeza e


manutenção. Qualquer empreendimento comercial deve prezar pela limpeza do
ambiente, mas quando se trata de locais que manipulam e dispensam
medicamentos, esse ponto precisa ser levado muito mais a sério.

A limpeza também deve ser feita de acordo com as normas da ANVISA. Não
se trata apenas de tirar a sujeira: é necessária a utilização de produtos que não
contaminem ou não ofereçam nenhum tipo de risco aos medicamentos. A check list
também deve garantir que o profissional da limpeza esteja utilizando todos os EP Is
obrigatórios.

Além disso, a correta manutenção é outro requisito importante dentro de uma


check list. Existem medicamentos ou matérias-primas que precisam se refrigerados
constantemente, por isso, verificar se as ferramentas estão recebendo manutenção
regular faz parte da check list.

Em uma farmácia, até mesmo uma lâmpada queimada pode gerar grandes
consequências negativas, mostrando como a manutenção é um ponto que jamais
deve ser negligenciado.

Gestão de estoque

Nesse quesito, a falta de uma check list completa pode comprometer todo o
trabalho do empreendimento. Diferentemente de outros estabelecimentos , um erro
de conferência em uma farmácia pode gerar sérios riscos de saúde para os clientes.
68
Em uma check list de estoque no setor, é preciso não só realizar a
averiguação de itens como validade e condições da mercadoria, mas também a
origem. Antes mesmo de adquirir os medicamentos, o responsável técnico deve se
certificar sobre a procedência do fornecedor. A empresa provedora também deve
estar qualificada dentro dos padrões regulamentados.

Além disso, é importante dar total atenção às mercadorias que não são
remédios, como produtos para cabelos, sucos e alimentos. É cada vez mais comum
que farmácias vendam esses itens variados. Mais uma vez, a check list deve
garantir que esses produtos não ofereçam nenhum tipo de risco de contaminação
aos medicamentos.

Itens obrigatórios

Em uma farmácia podem acontecer atividades clínicas, como aplicação de


injeções, medição de pressão ou temperatura, entre outras. Por isso, além da
limpeza, é necessária a implantação de uma check list para garantir que o
estabelecimento conte com os itens obrigatórios para a realização dessas
atividades.

Na sala de aplicação de injetáveis, por exemplo, é preciso verificar:

 Se existem luvas disponíveis;


 Se existe o álcool 70 e se está dentro da validade;
 Se há sabonete líquido;
 Se existem caixas de perfuro cortantes disponíveis;
 Se há caixa de descarte para perfurocortantes.

Além disso, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) devem existir e


estar disponíveis em quantidades iguais para todos os funcionários. Alguns EPIs
essenciais no setor são:

 Jalecos brancos;
 Luvas descartáveis;
 Luvas para limpeza;
 Toucas;
 Botas para limpeza;
 Máscaras.

Normas e regulamentações
69
Como explicado, um estabelecimento farmacêutico não é um comércio
convencional. Para o seu completo funcionamento, é preciso seguir todas as
indicações dos órgãos responsáveis. Uma check list nesse ponto garante que a
farmácia não tenha nenhum tipo de problema futuro ou impedimento para a venda
de qualquer medicamento.

Nessa operação, é importante verificar itens como:

 Vigência e atualização do CFR dos respectivos farmacêuticos;


 Vigência e validade do alvará de autorização sanitária (além da visibilidade do
documento);
 Garantia de Funcionamento Especial (AFE);
 Vigência da autorização da Agência Municipal do Meio Ambiente;
 Vigência do alvará de localização, além de funcionamento e exploração de meios
de publicidade;
 Vigência do Certificado do Corpo de Bombeiros;
 Identificação das lixeiras (resíduos Grupo A e B);
 Identificação de todos os cartazes obrigatórios (com mensagens dos órgãos
regulamentadores e indicações para os funcionários);
 Identificação das tabelas de controle (registro de limpeza, treinamento etc.);
 (Identificação do Código de Defesa do Consumidor);
 Identificação dos funcionários (crachás, fardas etc.).

Seguir e supervisionar essas normas são o que garantirá o pleno


funcionamento do estabelecimento, além de ser um trabalho necessário para
manter um padrão de qualidade do serviço oferecido.

Sobre as informações do check list fizemos o check list na farmácia


universitária.
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Das condições de armazenamento

Art. 35. Todos os produtos devem ser armazenados de forma ordenada, seguindo
as especificações do fabricante e sob condições que garantam a manutenção de sua
identidade, integridade, qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade.

1º O ambiente destinado ao armazenamento deve ter capacidade suficiente para


assegurar o armazenamento ordenado das diversas categorias de produtos.

2º O ambiente deve ser mantido limpo, protegido da ação direta da luz solar,
umidade e calor, de modo a preservar a identidade e integridade química, física e
microbiológica, garantindo a qualidade e segurança dos mesmos.

3º Para aqueles produtos que exigem armazenamento em temperatura abaixo da


temperatura ambiente, devem ser obedecidas as especificações declaradas na
respectiva embalagem, devendo a temperatura do local ser medida e registrada
diariamente.

4º Deve ser definida em Procedimento Operacional Padrão (POP) a metodologia


de verificação da temperatura e umidade, especificando faixa de horário para medida
considerando aquela na qual há maior probabilidade de se encontrar a maior
temperatura e umidade do dia.

5º O Procedimento Operacional Padrão (POP) deverá definir medidas a serem


tomadas quando forem verificadas condições inadequadas para o armazenamento,
considerando o disposto nesta Resolução.

Art. 36. Os produtos devem ser armazenados em gavetas, prateleiras ou suporte


equivalente, afastados do piso, parede e teto, a fim de permitir sua fácil limpeza e
inspeção.

Art. 37. O estabelecimento que realizar dispensação de medicamentos sujeitos a


controle especial deve dispor de sistema segregado (armário resistente ou sala própria)
com chave para o seu armazenamento, sob a guarda do farmacêutico, observando as
demais condições estabelecidas em legislação específica.

Art. 38. Os produtos violados, vencidos, sob suspeita de falsificação, corrupção,


adulteração ou alteração devem ser segregados em ambiente seguro e diverso da área
de dispensação e identificados quanto a sua condição e destino, de modo a evitar sua
entrega ao consumo. §1º Esses produtos não podem ser comercializados ou utilizados
e seu destino deve observar legislação específica federal, estadual ou municipal.

2º A inutilização e o descarte desses produtos deve obedecer às exigências de


legislação específica para Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, assim
como normas estaduais ou municipais complementares.

3º Quando o impedimento de uso for determinado por ato da autoridade de


vigilância sanitária ou por iniciativa do fabricante, importador ou distribuidor, o
recolhimento destes produtos deve seguir regulamentação específica. 4º A política da
empresa em relação aos produtos com o prazo de validade próximo ao vencimento deve
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estar clara a todos os funcionários e descrita no Manual de Boas Práticas Farmacêuticas
do estabelecimento.

Art. 39. O armazenamento de produtos corrosivos, inflamáveis ou explosivos


deve ser justificado em Procedimento Operacional Padrão (POP), o qual deve
determinar sua guarda longe de fontes de calor e de materiais que provoquem faíscas
e de acordo com a legislação específica.

Baseado no POP procedimento operacional padrão fizemos a limpeza da


geladeira na farmácia universitária, aferimos a temperaturas antes e depois da limpeza
da geladeira onde são armazenados todos os produtos termolábeis cujas a
temperaturas se situam entre 2 º a 8º graus centigrados, para a limpeza armazenados
os termolábeis na caixa de isopor com temperatura controlada, a limpeza foi feita com
álcool gel 70º. E a guarda dos termolábeis foi realizada em temperatura controlada com
a verificação de lotes e validades.
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Este dia foi um dia cheio de atividades além da discussão do check list
farmacêutico, a limpeza da geladeira fomos ao centro de fisioterapia da Unopar que
disponibiliza de serviços gratuitos para toda a população em geral e população de
fora de Londrina, foram feitos convites para a nossa palestra com data e hora, a
qual os idosos foram abordados na saída de suas consultas e na entrada também.

3.1.6 Discussão do artigo sobre o armazenamento dos medicamentos distribuição dos


convites para a palestra
Conhecemos nesse dia através da discussão do artigo sobre o armazenamento
e distribuição das etapas, logística e cadeia, instalações e armazenagem de
medicamentos.
O armazenamento é uma etapa do ciclo farmacêutico que visa garantir a
qualidade e a guarda segura dos medicamentos nas organizações da área da saúde,
constitui como um conjunto de procedimentos que envolve, recebimento estocagem e
guarda.
87
Já a distribuição esta presente em todos os níveis da cadeia de suprimentos o
que gera maiores problemas quando não há confiança entre usuários e administrador
da instituição. Quando o sistemas não são bem ajustados, levam a criação de estoques
periféricos. Uma distribuição correta e racional de medicamentos deve garantir rapidez
na entrega em meio a um cronograma correto.
Existe vários sistema de distribuição: sistema de complementação de previsão,
sistema de unidades moveis, sistema baseado na ordem de produção (sistema coletivo
e individualizado e sistema de distribuição por dose unitária) e sistema de distribuição
automatizado.
O presente artigo abordou todas as etapas do ciclo de assistencia farmacêutica,
além disso o que nos chamou atenção no artigo sobre a assistencia farmacêutica foi o
armazenamento dos medicamentos para os pacientes.
Para conscientizar os pacientes sobre a guarda dos medicamentos a domicilio, é
necessária cartilhas folders e de forma verbal aos pacientes e cuidadores, algumas
orientações são fundamentais e não podem ser esquecidas.
1) Sempre manter os medicamentos na embalagem original, para garantir a sua
conservação e identificação.
2) Mantenha os medicamentos em locais frescos e arejados, longe do calor da luz
e da umidade, não devem ser armazenados no banheiro e na cozinha.
3) Alguns medicamentos devem ser armazenados na geladeira, porem não devem
ser colocados na porta do congelador.
4) Não deixar ao alcance de crianças.
5) Não guardar medicamentos com a embalagem rasgada ou danificada, sem
rótulos que tenham alguma informação apagada.
6) Medicamentos em forma de soluções suspenções necessitam de uma atenção
especial quanto tempo podem ser armazenados depois de abeto. Sempre
observar a recomendação do fabricante e se as características do produto
continuam a mesma após a abertura da embalagem.
7) O local de armazenamento dos medicamentos em domicilio deve ser
periodicamente checado.
8) Os medicamentos que restarem no final do tratamento não devem ser utilizados
por conta própria e nem por indicação de vizinhos amigos e parentes.

Tipos de distribuição de medicamentos


Sistema de complementação de previsão: a previsão e o ponto de partida,
determina-se então a data da requisição do medicamento. O usuário no momento
adequado, informa o estoque existente na unidade e recebe uma quantidade suficiente
para complementar aos níveis de estoques constantes de sua previsão.
Sistemas de unidades moveis: o usuário recebe todos os itens de sua previsão
e devolve as quantidades que estavam em uso (sobras). É bastante utilizados em centro
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cirúrgicos, unidades de pronto socorro, postos de enfermagem e centros de saúde,
geralmente na forma de kits.
Sistema baseado em ordem de produção: utilizados para distribuir medicamentos
onde as prescrições são ordens de produção pode ser feito de diferentes modos.
Sistema de distribuição coletivo ou de estoque descentralizado por unidade
assistencial: os medicamentos são distribuídos por unidades de internação
assistenciais a partir de uma requisição. Não são feitos em nome de pacientes. As
unidades de farmácia encaminham uma quantidade de medicamentos para serem
estocados nas unidades assistenciais, que irão utilizar de acordo com as prescrições
medicas. Não há vantagens no seu uso e podem levar a falta de controle, desvios e má
conservação, erros de administração.
Sistema de distribuição individualizado direto ou indireto (dose
individualizada): os medicamentos são distribuídos por paciente, geralmente por um
por um período de 24 horas, mas hoje se fala em distribuição por turnos. Os
medicamentos são separados por horário de administração e prontos para o uso,
conforme a prescrição medica individualizada e identificada para cada paciente.
Sistema de distribuição automatizado: podem ser feitos por leitores de códigos
de barras, carrosséis horizontais e verticais, dispensários eletrônicos de pequena e alta
autonomia, atualmente robôs de alto desempenho.
Fomos também ao centro de fisioterapia da Unopar fazer o convite as pessoas
de maior idade para a palestra do uso racional dos medicamentos, abordamos todos os
idosos na entrada e saída da consulta dos mesmos, no convite se dispões de data e
horário para a realização do bate papo, o convite por coordenado pela professora
Alissana Ester Bassoli Iakmiu.
Conhecemos um pouco do centro da fisioterapia a recepção, e os atendimentos
por parte dos funcionários e estagiários da fisioterapia.

3.1.7 Dispensação de medicamentos, aferição de pressão e teste de glicemia capilar


Também este dia fizemos a dispensação de medicamentos pelo sistema saúde
web da farmácia universitária, aferimos a pressão dos alunos presentes aprendemos a
medir pressão com a professora Alissana que nos explicou como é feita a limpeza da
sala de procedimentos antes da aferição da pressão que é lago bem importante dentro
da farmácia pois faz parte das boas praticas farmacêuticas, e foi realizado o teste de
glicemia capilar com alunos e o farmacêutico Vinicius e com os alunos presentes.
Dispensação dos medicamentos
89

Art. 42. O estabelecimento farmacêutico deve assegurar ao usuário o direito à


informação e orientação quanto ao uso de medicamentos.
1º O estabelecimento deve manter à disposição dos usuários, em local de fácil
visualização e de modo a permitir a imediata identificação, lista atualizada dos
medicamentos genéricos comercializados no país, conforme relação divulgada pela
Anvisa e disponibilizada no seu sítio eletrônico no endereço http://www.anvisa.gov.br.
2º São elementos importantes da orientação, entre outros, a ênfase no
cumprimento da posologia, a influência dos alimentos, a interação com outros
medicamentos, o reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de
conservação do produto. Art. 43. Os medicamentos sujeitos à prescrição somente
podem ser dispensados mediante apresentação da respectiva receita.
Art. 44. O farmacêutico deverá avaliar as receitas observando os seguintes itens:
I - legibilidade e ausência de rasuras e emendas;

II - identificação do usuário;

III - identificação do medicamento, concentração, dosagem, forma farmacêutica


e quantidade; IV - modo de usar ou posologia;
V - duração do tratamento;
VI - local e data da emissão; e
VII - assinatura e identificação do prescritor com o número de registro no
respectivo conselho profissional. Parágrafo único. O prescritor deve ser contatado para
esclarecer eventuais problemas ou dúvidas detectadas no momento da avaliação da
receita.
Art. 45. Não podem ser dispensados medicamentos cujas receitas estiverem
ilegíveis ou que possam induzir a erro ou confusão.
Art. 46. No momento da dispensação dos medicamentos deve ser feita a
inspeção visual para verificar, no mínimo, a identificação do medicamento, o prazo de
validade e a integridade da embalagem.
Art. 47. A dispensação de medicamentos genéricos, no que tange à
intercambialidade, deve ser feita de acordo com o disposto na legislação específica. Art.
48. Para o fracionamento de medicamentos devem ser cumpridos os critérios e
condições estabelecidos na legislação específica.
Art. 49. A dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial deve
atender às disposições contidas na legislação específica.
90
Art. 50. É vedada a captação de receitas contendo prescrições magistrais e
oficinais em drogarias, ervanárias e postos de medicamentos, ainda que em filiais da
mesma empresa, bem como a intermediação entre empresas.
Art. 51. A política da empresa em relação aos produtos com o prazo de validade
próximo ao vencimento deve estar clara a todos os funcionários e descrita no
Procedimento Operacional Padrão (POP) e prevista no Manual de Boas Práticas
Farmacêuticas do estabelecimento.
1º O usuário deve ser alertado quando for dispensado produto com prazo de
validade próximo ao seu vencimento.
2º É vedado dispensar medicamentos cuja posologia para o tratamento não possa
ser concluída no prazo de validade.
Dos serviços farmacêuticos

Art. 61. Além da dispensação, poderá ser permitida às farmácias e drogarias a


prestação de serviços farmacêuticos conforme requisitos e condições estabelecidos
nesta Resolução.
1º São considerados serviços farmacêuticos passíveis de serem prestados em
farmácias ou drogarias a atenção farmacêutica e a perfuração de lóbulo auricular para
colocação de brincos. 2º A prestação de serviço de atenção farmacêutica compreende
a atenção farmacêutica domiciliar, a aferição de parâmetros fisiológicos e bioquímico e
a administração de medicamentos.
3º Somente serão considerados regulares os serviços farmacêuticos
devidamente indicados no licenciamento de cada estabelecimento, sendo vedado
utilizar qualquer dependência da farmácia ou drogaria como consultório ou outro fim
diverso do licenciamento, nos termos da lei.
4º A prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias deve ser
permitida por autoridade sanitária mediante prévia inspeção para verificação do
atendimento aos requisitos mínimos dispostos nesta Resolução, sem prejuízo das
disposições contidas em normas sanitárias complementares estaduais e municipais.
5º É vedado à farmácia e drogaria prestar serviços não abrangidos por esta
Resolução.
Art. 62. O estabelecimento deve manter disponível, para informar ao usuário, lista
atualizada com a identificação dos estabelecimentos públicos de saúde mais próximos,
contendo a indicação de endereço e telefone.
Da atenção farmacêutica
91
Art. 63. A atenção farmacêutica deve ter como objetivos a prevenção, detecção e
resolução de problemas relacionados a medicamentos, promover o uso racional dos
medicamentos, a fim de melhorar a saúde e qualidade de vida dos usuários.
1º Para subsidiar informações quanto ao estado de saúde do usuário e situações
de risco, assim como permitir o acompanhamento ou a avaliação da eficácia do
tratamento prescrito por profissional habilitado, fica permitida a aferição de determinados
parâmetros fisiológicos e bioquímico do usuário, nos termos e condições desta
Resolução.
2º Também fica permitida a administração de medicamentos, nos termos e
condições desta Resolução.
Art. 64. Devem ser elaborados protocolos para as atividades relacionadas à
atenção farmacêutica, incluídas referências bibliográficas e indicadores para avaliação
dos resultados. 1º As atividades devem ser documentadas de forma sistemática e
contínua, com o consentimento expresso do usuário.
2º Os registros devem conter, no mínimo, informações referentes ao usuário
(nome, endereço e telefone), às orientações e intervenções farmacêuticas realizadas e
aos resultados delas decorrentes, bem como informações do profissional responsável
pela execução do serviço (nome e número de inscrição no Conselho Regional de
Farmácia).
Art. 65. As ações relacionadas à atenção farmacêutica devem ser registradas de
modo a permitir a avaliação de seus resultados.
Parágrafo único. Procedimento Operacional Padrão deverá dispor sobre a
metodologia de avaliação dos resultados.
Art. 66. O farmacêutico deve orientar o usuário a buscar assistência de outros
profissionais de saúde, quando julgar necessário, considerando as informações ou
resultados decorrentes das ações de atenção farmacêutica.
Art. 67. O farmacêutico deve contribuir para a farmacovigilância, notificando a
ocorrência ou suspeita de evento adverso ou queixa técnica às autoridades sanitárias.
Da Aferição Dos Parâmetros Fisiológicos e Bioquímico Permitidos
Art. 69. A aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímico oferecida na farmácia
e drogaria deve ter como finalidade fornecer subsídios para a atenção farmacêutica e o
monitoramento da terapia medicamentosa, visando à melhoria da sua qualidade de vida,
não possuindo, em nenhuma hipótese, o objetivo de diagnóstico.
1º Os parâmetros fisiológicos cuja aferição é permitida nos termos desta
Resolução são pressão arterial e temperatura corporal.
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2º O parâmetro bioquímico cuja aferição é permitida nos termos desta Resolução
é a glicemia capilar.
3º Verificada discrepância entre os valores encontrados e os valores de referência
constantes em literatura técnico-científica idônea, o usuário deverá ser orientado a
procurar assistência médica.
4º Ainda que seja verificada discrepância entre os valores encontrados e os
valores de referência, não poderão ser indicados medicamentos ou alterados os
medicamentos em uso pelo paciente quando estes possuam restrição de “venda sob
prescrição médica”.
Art. 70. As medições do parâmetro bioquímico de glicemia capilar devem ser
realizadas por meio de equipamentos de autoteste.
Parágrafo único. A aferição de glicemia capilar em farmácias e drogarias
realizadas por meio de equipamentos de autoteste no contexto da atenção farmacêutica
não é considerada um Teste Laboratorial Remoto – TLR, nos termos da legislação
específica.
Art. 71. Para a medição de parâmetros fisiológicos e bioquímico permitidos
deverão ser utilizados materiais, aparelhos e acessórios que possuam registro,
notificação, cadastro ou que sejam legalmente dispensados de tais requisitos junto à
Anvisa.
Parágrafo único. Devem ser mantidos registros das manutenções e calibrações
periódicas dos aparelhos, segundo regulamentação específica do órgão competente e
instruções do fabricante do equipamento.
Art. 72. Os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) relacionados aos
procedimentos de aferição de parâmetros fisiológicos e bioquímico devem indicar
claramente os equipamentos e as técnicas ou metodologias utilizadas, parâmetros de
interpretação de resultados e as referências bibliográficas utilizadas.
Parágrafo único. O Procedimento Operacional Padrão (POP) deve incluir os
equipamentos de proteção individual (EPIs) a serem utilizados para a medição de
parâmetros fisiológicos e bioquímico, assim como trazer orientações sobre seu uso e
descarte.
Art. 73. Os procedimentos que gerem resíduos de saúde, como materiais
perfurocortantes, gaze ou algodão sujos com sangue, deverão ser descartados
conforme as exigências de legislação específica para Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde.
93
94
95
3.1.8 Palestra sobre o uso racional dos medicamentos, reconstituição dos
medicamentos.
No dia 18 de outubro de 2021 aconteceu as nove horas da manha um bate papo
com os idosos da Fisioterapia, sobre o uso correto dos medicamento, foi um bate papo
incrível em que aprendemos a lidar com as pessoas de mais idade e prestar as devidas
informações, cada integrante do grupo abordou assuntos específicos, em reação aos
medicamentos coma participação da professora Alissana que também nos ajudou e
muito nessa palestra.
Abordamos medicamentos com suas interações com alimentos, genéricos um
assunto muito polêmico mais com seus esclarecimentos devidos, erros de medicações
acontece muito com pessoas idosas, e por fim o armazenamento dos medicamentos.
Imagens:
96

3.1.9 Visita a Farmácia municipal


Fomos a farmácia municipal que fica situada em Londrina, aprendemos todo o
funcionamento, a farmácia municipal disponibiliza a população medicamento de receita
controlada.
Quando chegamos a farmácia nos deparamos com um guichê de informações ,
ali é o local de triagem de receitas, como conferencia do CRM do medico informações
sobre o paciente, data programada para receber a medicação, eles também
disponibilizam as informações pelo telefone que é uma forma de triagem também pois o
paciente não precisa ir ate a farmácia municipal, no caso dos idosos que não atem
acesso a tecnologia ou não consegue se adaptar a esses novo sistema e feito um
encaixe é um pouco mais demorado , pois a prioridade é o sistema de agendamento.
Dentro da farmácia municipal as medicações e psicotrópicos são separados por
prateleiras, como os medicamentos que faz parte do programa saúde mental, Paraná
sem dor, medicamentos por ordem judicial e medicação de apoio social.
A conferencia de estoque e receitas é feita todos ou dias, por que todo o
medicamento que é disponibilizado pela farmácia aos pacientes por receita controlada
tem que bater com o estoque ao final dos dia por isso é feito essa conferencia, isso evita
erros que são mínimos, no caso de dispensa por receita errada isso pode ser evitado.
O sistema da farmácia é um sistema interligado com vários programas, UBS´s,
saúde web o qual conhecemos um pouco, os medicamento são disponibilizados pela
Centrofarma.
97
Agendamento eletrônico farmácia municipal:

Farmácia municipal agendamentos


Com o objetivo de trazer ainda mais segurança a servidores e usuários, e garantir
o distanciamento social, a Secretaria Municipal de Saúde implementa o agendamento
prévio para atendimentos na Farmácia Municipal. A partir desta segunda-feira (25), os
usuários terão seus retornos previamente marcados pelos atendentes da Farmácia.

E, em 1° de junho, o agendamento será obrigatório para todos os usuários, por


meio dos telefones 3379-0131 e 3379-0132. Também será possível programar o
atendimento com antecedência através do Portal da Prefeitura, na página exclusiva de
Agendamentos. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h,
e a unidade fica localizada na Alameda Manoel Ribas, 85, no centro da cidade.
A Farmácia Municipal de Londrina atende, em média, cerca de 500 pessoas por
dia. A expectativa é impedir aglomerações, pois serão oferecidos 10 agendamentos para
cada 15 minutos. Com sete atendentes ao todo, haverá um distanciamento entre os
presentes, inclusive na área de espera.

Por meio da Farmácia Municipal, são disponibilizados 35 medicamentos que


compõem a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME). A íntegra do
documento, que está em na segunda edição, pode ser acessada na página da Saúde
no Portal da Prefeitura.
A unidade oferta também seis medicamentos do Programa Paraná Sem Dor, do
governo estadual, entre outros. Para obter o medicamento, é necessário ser residente
em Londrina, apresentar o documento oficial de identificação com foto e cartão SUS do
paciente, mais a receita com a prescrição médica conforme a norma técnica vigente. O
98
solicitante deve ser maior de 18 anos, e ter em mãos seu documento de identificação
oficial.

Fornecimento de medicamentos
São disponibilizados à população, através da Farmácia Municipal, medicamentos
de alguns programas específicos, que não são entregues nas Unidades Básicas de
Saúde. São eles: medicamentos controlados da Atenção Básica, medicamentos do
Programa Paraná Sem Dor, medicamentos de ordem judicial e medicamentos do Apoio
Social.
Documentação necessária
Cartão sus
Receita medica de acordo com a legislação
Documento oficial com foto.

Nome Genérico
Acetilcisteína 600mg pó granulado 600mg
Acetilcisteína 600mg pó granulado 600mg
Acetilcisteína 600mg pó granulado 600mg
Aciclovir 200mg
Aciclovir 200mg
Aciclovir 200mg
Aciclovir 200mg
Aciclovir 50 mg/g creme 10g 50mg/g - creme 10 mg
Aciclovir 50 mg/g creme 10g 50mg/g - creme 10 mg
Ácido tranexâmico 250mg
Ácido valpróico 250mg
Ácido valpróico 250mg/5mL 100mL
99
Ácido valpróico 250mg/5mL 100mL
Ácido valpróico 250mg/5mL 100mL
Ácido valpróico 500mg
ÁLCOOL 70% P-V OU 77% V-V, DESINFETANTE DE SUPERFÍCIE
ÁLCOOL 70% P-V OU 77% V-V, DESINFETANTE DE SUPERFÍCIE
ÁLCOOL GEL 70º - 5LT
ÁLCOOL GEL 70% - 400 a 500 gr.
Amitriptilina 25mg
Amitriptilina 25mg
Amitriptilina 25mg
Amoxicilina + clavulanato 250mg/5mL + 62,5mg/5mL pó para suspensão oral
Amoxicilina + clavulanato 500mg + 125mg
Amoxicilina + clavulanato 500mg + 125mg
Azitromicina 40mg/mL 15mL suspensão oral 40mg/ml - 15ml
Azitromicina 500mg
Azitromicina 500mg
Baclofeno 10mg
Baclofeno 10mg
Bamifilina 300mg
Betametasona acetato + fostafato dissódico betametasona 3+3mg/mL 1mL 3+3
MG/ML
Biperideno 2mg
Caixa Perfurocortante 3 litros
Carbamazepina 100mg/5mL 100mL suspensão oral 20mg/mL
Carbamazepina 100mg/5mL 100mL suspensão oral 20mg/mL
Carbamazepina 200mg 200 mg
Carbamazepina 200mg 200 mg
Carbonato de lítio 300mg
Carbonato de lítio 300mg
Ceftriaxona 1g IM pó liofilizado c/ lidocaína 1g IM COM DILUENTE -
INTRAMUSCULAR
Ceftriaxona 1g IM pó liofilizado c/ lidocaína 1g IM COM DILUENTE -
INTRAMUSCULAR
Ceftriaxona 1g IV pó liofilizado 1G IM/IV -INTRAMUSCULAR/INTRAVENOSA
SEM DILUENTE
100
Ceftriaxona 1g IV pó liofilizado 1G IM/IV -INTRAMUSCULAR/INTRAVENOSA
SEM DILUENTE
Ceftriaxona 1g IV pó liofilizado 1G IM/IV -INTRAMUSCULAR/INTRAVENOSA
SEM DILUENTE
Ceftriaxona 1g IV pó liofilizado 1G IM/IV -INTRAMUSCULAR/INTRAVENOSA
SEM DILUENTE
Ceftriaxona 500mg IM pó liofilizado c/ lidocaína 500 MG - com 2ml de diluente
Cetoconazol 20mg/g 30g creme 20mg/g - creme 30g
Ciprofloxacino 500mg
Claritromicina 500mg
Claritromicina 500mg
Clindamicina 300mg
Clomipramina 25mg 25MG
Clonazepam 2,5mg/mL 20mL
Clonazepam 2mg 2mg
Clonidina 0,100mg
Clonidina 0,100mg
Clonidina 0,100mg
Clonidina 0,100mg
Clonidina 0,100mg
Clonidina 0,150mg
Cloranfenicol 10mg + colagenase 0,6UI 30g 10mg + 0,6UI - 30g
Cloranfenicol 10mg + colagenase 0,6UI 30g 10mg + 0,6UI - 30g
Clorpromazina 100mg
Clorpromazina 25mg
Clorpromazina 40mg/mL 20mL 40mg/mL
Clorpromazina 40mg/mL 20mL 40mg/mL
Diazepam 5mg 5mg
Diazepam 5mg 5mg
Domperidona 1mg/mL 100mL suspensão oral 1mg/ml - 100ml
Ferro III 100mg complexo coloidal de sacarato de hidróxido de ferro 5mL 100mg
Fluconazol 150mg
Fluconazol 150mg
Fluoxetina 20mg
Gentamicina 40mg/mL 2mL 80mg/2ml
101
Gliclazida 30 mg
Gliclazida 30 mg
Haloperidol 1mg
Haloperidol 1mg
Haloperidol 2mg/mL 20mL 2mg/mL
Haloperidol 5mg
Hidroxizina 2mg/ml
Hidroxizina 2mg/ml
Imipramina 25mg
Imipramina 25mg
Imiquimode 50mg/g creme 50mg/g Sache 250mg
Isossorbida 5mg sublingual 5mg
Itraconazol 100mg
Lactulose 667mg/mL 120mL 667mg
Levodopa + benserazida 100/25mg - PROLOPA BD 100/25MG
Levodopa + benserazida 100/25mg dispersível 100/25mg
Levodopa + benserazida 200/50mg 200/50MG
Levodopa + benserazida HBS 100/25mg LIBERAÇÃO PROLONGADA 100MG
+ 25MG
Levodopa + carbidopa 250/25mg 250mg+25mg
Levofloxacina 500mg
Levofloxacina 500mg
Levomepromazina 100mg
Levomepromazina 100mg
Levomepromazina 100mg
MÁSCARA CIRÚRGICA DESCARTÁVEL
Metilfenidato 10mg
Naltrexona 50mg
Nistatina 100.000UI/mL 50mL suspensão oral 100000 UI/ml
Nistatina 100.000UI/mL 50mL suspensão oral 100000 UI/ml
Nistatina 100.000UI/mL 50mL suspensão oral 100000 UI/ml
Norfloxacino 400mg
Nortriptilina 25mg
Nortriptilina 25mg
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
102
Oxibutinina 5mg 5mg
Pentoxifilina 400mg 400mg
Periciazina 1% 20mL 1%
Periciazina 1% 20mL 1%
Periciazina 4% 20mL 4%
PROTETOR FACIAL INCOLOR
Prednisolona, fosfato Sódico 3mg/ml - 60ml
Prednisolona, fosfato Sódico 3mg/ml - 60ml
Prednisona 20mg
Prometazina 25mg
Prometazina 25mg
Prometazina 25mg
Propatilnitrato 10mg
Retinol + aminoácidos +metionina+cloranfenicol 10.000UI+25mg+5mg/g 3,5g
pomada 10.000UI + 2,5% + 0,5% + 0,5%
Retinol + aminoácidos +metionina+cloranfenicol 10.000UI+25mg+5mg/g 3,5g
pomada 10.000UI + 2,5% + 0,5% + 0,5%
Risperidona 1mg
Risperidona 2mg 2 mg
Sertralina 50mg 50 mg
Sertralina 50mg 50 mg
Sulfadiazina de prata 1% (45 a 60g) 10mg/g
TERMÔMETRO PARA GELADEIRA, MAX/MIN, DIGITAL, COM CABO
EXTENSOR
Tiamina 300mg (Vitamina B1) 300mg
Tiamina 300mg (Vitamina B1) 300mg
Ticlopidina 250mg
Tioridazina 100mg
Topiramato 100mg 100mg
Tramadol 100mg
Tramadol 100mg
Tramadol 50mg
Tramadol 50mg
Varfarina 5mg
Varfarina 5mg
103
Varfarina 5mg
Carvedilol - Comprimido - 6,25mg
Shampoo Doctar - Frasco - 140ml
Hidratante Infantil loção peles sens Umiditá - Frasco - 120ml
Hidratante Infantil loção peles sens Umiditá - Frasco - 120ml
Hidratante Infantil loção peles sens Umiditá - Frasco - 120ml
Carbonato de Calcio + VIT D - Comprimido Revestido - 1500mg + 400UI
Carbonato de Calcio + VIT D - Comprimido Revestido - 1500mg + 400UI
Carbonato de Calcio + VIT D - Comprimido Revestido - 1500mg + 400UI
Finasterida - Caixa - 5mg
Carvedilol - Comprimido - 3,125mg
AVENTAL DESCARTÁVEL - POLIPROPILENO - Unidade - c.10
DESINFETANTE QUARTENÁRIO DE AMÔNIA - Unidade - 5 LITROS
Codeína 30mg + Paracetamol 500mg
Escitalopram 10mg
Escitalopram 10mg
Escitalopram 10mg
Escitalopram 15mg
Metoprolol 50mg - Comprimido Desintegração Lenta - 50mg
Metoprolol 50mg - Comprimido Desintegração Lenta - 50mg
Metoprolol 50mg - Comprimido Desintegração Lenta - 50mg
Metoprolol Tartarato - Comprimido Revestido - 100mg
Hidratante Corporal La Roche - Frasco - 200ml
Dexpantenol - Pomada - 50mg/g
Dexpantenol - Pomada - 50mg/g
Protetor Ocular - Unidade - Infantil
Protetor Ocular - Unidade - Infantil
NEOVITE max - Cápsulas - 60
ARIPIPRAZOL 10 MG - MANDADO JUDICIAL - Comprimido - 10MG
PAROXETINA - Unidade - 20MG
XARELTO 15MG - Unidade - 15MG
XARELTO 15MG - Unidade - 15MG
ALPRAZOLAM - Comprimido - 2 mg
ALPRAZOLAM - Comprimido - 2 mg
ALPRAZOLAM - Comprimido - 2 mg
104
CILOSTAZOL 50 - Comprimido - 50 MG
DULOXETINA 30 MG - Cápsulas - 30 MG
DULOXETINA 30 MG - Cápsulas - 30 MG
ESOMEPRAZOL - Comprimido - 40 MG
EZETIMIBA - Comprimido - 10 MG
VENLAFAXINA - Cápsulas - 150 MG
VENLAFAXINA - Cápsulas - 150 MG
ZOLPIDEM - Comprimido - 10 MG
VENVANSE - Lisdexanfetamina 70mg - Comprimido - 70mg
VENVANSE -LISDEXANFETAMINA - MANDADO JUDICIAL - Cápsulas - 30
mg
CILOSTAZOL 100 - Comprimido - 100MG
CONCERTA 36MG - Comprimido - 36MG
CONCERTA 54MG - Comprimido - 54MG
CONCERTA 54MG - Comprimido - 54MG
DAIVOBET GEL - gel creme - 30 gr
LANTUS INSULINA 3ML - Frasco - 3ML
LANTUS INSULINA 3ML - Frasco - 3ML
LANTUS INSULINA 3ML - Frasco - 3ML
LANTUS INSULINA 10ML - Frasco - 10ML
ADESIVO PROVOX FLEXIDERM - Unidade - MANDADO JUDICIAL
ADESIVO PROVOX FLEXIDERM - Unidade - MANDADO JUDICIAL
FILTRO/CASSETE PROVOX XTRAL_HME - Unidade - MANDADO JUDICIAL
FILTRO/CASSETE PROVOX XTRAL_HME - Unidade - MANDADO JUDICIAL
VENVANSE -LISDEXANFETAMINA - MANDADO JUDICIAL - capsula/comp -
50 mg
VENVANSE -LISDEXANFETAMINA - MANDADO JUDICIAL - capsula/comp -
50 mg
Metilfenidato cloridrato - Cápsulas - 20mg
Vildagliptina + Metformina - Comprimido Revestido - 50mg + 850mg
Vildagliptina + Metformina - Comprimido Revestido - 50mg + 1.000mg
Vildagliptina + Metformina - Comprimido Revestido - 50mg + 1.000mg
Fluvoxamina maleato - Comprimido Revestido - 100mg
XARELTO 20 MG - Unidade - 20MG
XARELTO 20 MG - Unidade - 20MG
105
Tansulosina, cloridrato - Unidade - 0,4mg
ULTIBRO - Pó Inalatório - 110mcg+ 50mcg
Donaren Retard - Comprimido - 150mg
Donaren Retard - Comprimido - 150mg
Aripiprazol - Comprimido - 15 mg
Condroitina sulf 600mg
OXCARBAMAZEPINA 300MG
OXCARBAMAZEPINA 300MG
OXCARBAMAZEPINA 300MG
ACICLOVIR 400MG
ALOPURINOL 100MG
CARBONATO DE CALCIO + VITAMINA D 500MG + 400UI
CARBONATO DE CALCIO + VITAMINA D 600MG + 400UI
CILOSTAZOL 100MG
CILOSTAZOL 50MG
DEFLAZACORT 30MG
GLUCOSAMINA 500MG
GLUCOSAMINA 750MG
POLIETILENOGLICOL
POLIETILENOGLICOL
URÉIA 10%
HIALURONATO DE SÓDIO, C:0,15 % solução oftálmica
DEPAKOTE ER 500mg - BR0352912
ELIQUIS 2,5 MG CX C.60
INSULINA LISPRO 3ml
TRILEPTAL SUSP
OLEPTAL 300 MG
LACOSAMIDA, 100 MG
SONDA DE GASTROSTOMIA TIPO BUTTOM - BALÃO - 16 FRENCH
INSULINA NOVOMIX
INSULINA LEVEMIR
CICLOSPORINA 0,5mg/ml
CARBONATO DE CALCIO 500MG
CARBONATO DE CALCIO 500MG
Doxazosina, mesilato
106
PANTOPRAZOL 40mg
107
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estagio supervisionado em assistencia farmacêutica nos possibilitou conhecer


cenários diferentes com o mesmo funcionamento, pois todos esses tem como objetivo
a assistencia ao paciente e o medicamento como insumos principal, como a distribuição
dos medicamentos, dispensação dos mesmos, atendimento ao paciente nas unidades,
conhecimento na pratica do dia – dia de uma farmácia.
Esse trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento diante de uma
sociedade competitiva em meio a tantos ganhos, pois o aprofundamento nos trouxe a
verdadeiro papel do farmacêutico na sociedade que é um prestador de serviços e
conhecimentos inerentes da nossa profissão com ato mais humanitários e técnico,
através do bate papo da ação educativa.
Podemos concluir que o estagio nos agregou em conhecimento e pratica da
atividade farmacêutica proposta neste estagio, além de outras atividade praticas, como
aferição de pressão teste de glicemia e procedimentos internos.
108
REFERÊNCIAS

Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência Farmacêutica no


SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2007. 186 p.
(Coleção Progestores – Para entender a gestão do SUS, 7) 1. SUS (BR). 2.
Medicamentos. I Título. NLM WA 525 CDD – 20. ed. – 362.1068

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e


Insumos Estratégicos em Saúde. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos
Estratégicos. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais : Rename 2020 [recurso
eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos
Estratégicos em Saúde, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos
Estratégicos. – Brasília : Ministério da Saúde, 2020. 217 p. Modo de acesso: World Wide
Web: http://portalms.saude.gov.br/assistencia-farmaceutica/medicamentos-rename
ISBN 978-85-334-2748-8 1. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME).
2. Relação de medicamentos essenciais. 3. Política Nacional de Assistência
Farmacêutica. 4. I. Título. Uso Racional de Medicamentos.

Comissão de Farmacia e Terapêutica | Secretaria de Estado de Saúde de Minas


Gerais (saude.mg.gov.br)

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA


DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009

Checklist para farmácia: Quais os melhores e como aplicar? (checklistfacil.com)


109
ANEXOS

ANEXO A – Trabalho da pandemia

ATIVIDADE A – FARMÁCIA COMUNITÁRIA


Os custos com medicamentos impactam significativamente nos orçamentos de saúde
pública e podem ser melhor gerenciados e reduzidos pela implementação de
assistência farmacêutica nos serviços de saúde. Os serviços farmacêuticos clínicos
previnem reações adversas e hospitalizações ao diminuir a morbidade relacionada ao
medicamento e podem melhorar a qualidade de vida, especialmente em pacientes
idosos com doenças crônicas. Além disso, exames diagnósticos, internações,
consultas, visitas a outros serviços de saúde e custos com medicamentos são
potencialmente diminuídos. E o papel do farmacêutico na promoção da saúde como
membro da equipe de saúde foi desenvolvido principalmente a partir das ideias de
Mikeal (1975) e mais tarde por Strand eHepler (1990), como resultado, as obrigações
do farmacêutico de hoje são cada vez mais orientadas para o paciente. Pois bem, com
base na contextualização apresentada, desenvolva as atividades a seguir:
a) Como o farmacêutica deve realizar a avaliação inicial no atendimento à
comunidade?
Identificar o paciente, natureza dos sintomas, motivo da consulta, saber sobre a
medicação que paciente faz uso, explicar a forma de utilização e reações adversas.
A Atenção Farmacêutica é uma prática que tem como principal finalidade
melhorar a qualidade de vida do paciente que faz uso de medicamentos, otimizar o
tratamento farmacológico e prevenir problemas relacionados ao uso de medicamentos.
O farmacêutico atua também em atividades de promoção à saúde e prevenção de
doenças
b) Como vencer os desafios inerentes à dispensação de medicamentos gratuitos
à população, no que se refere ao planejamento, abastecimento e falta de
medicamentos?
É gasto muito dinheiro na saúde pública, com medicamentos sendo distribuídos para a
população, e o farmacêutico, quando está gerenciando todo esse gasto, vai melhorar a
questão financeira, consegue ter um equilíbrio e um controle melhor do dinheiro,
evitando gastos excessivos, com a medicação fornecida para a população, e não
somente questão financeira, mas também o controle das medicações, avaliando cada
paciente que vai receber certo tipo de medicação, o profissional farmacêutico vai
conseguir controlar efeitos adversos e que o paciente precise de outros medicamentos
110
para combater esses efeitos da medicação.
O farmacêutico tem um papel fundamental para tudo, para o paciente e para o
serviço de saúde, para não gastar muito fora do normal, dispensando medicação grátis
para a população.
Ele pode organizar as medicação tudo por data de validade, por para dispensação
os que estão mais próximos da validade; conhecer o paciente, e quadro clínico; saber o
quanto entregar para cada paciente, para não faltar para outros que precisam ( as vezes
é distribuído a vontade a medicação, sem controle e falta para outros pacientes que
precisam mais); distribuir para os com maior urgência, os que mais necessitam ( fazer
uma triagem com os pacientes da comunidade);Ao fazer as compras e abastecer o
estoque, se atentar a demanda, comprar as medições que são realmente importantes,
as que mais necessária.

c) Como garantir que a poli farmácia seja evitada?


Em muitos casos a poli farmácia, aparece com os pacientes mais idosos, por
apresentarem comorbidades mais complexas e fazendo uso de medicamentos para
combater enfermidades, acabam tomando muitas medicações para combater reações
adversas de outras medicações, e por aí só vai aumentando o número de medicamentos
diários a ser tomado.
É necessário o profissional da saúde, avaliar o paciente como um todo, ver todas
as prescrições, e se necessário prescrever, e começar uma nova terapia
medicamentosa, afim de diminuir e até deixar de existir a poli farmácia. É de suma
importância o questionamento do paciente sobre suas medicações, e que o profissional
passe todas as informações de forma clara e objetiva, comunicando os familiares do
paciente ou cuidador.
Os Profissionais não devem combater a “empurroterapia”, que consiste em
induzir o consumo de medicamentos, principalmente poli vitamínicos, xaropes e
“fortificantes”;

d) Como estabelecer metodologias que diagnostiquem falhas na organização da


Farmácia Comunitária?
Através da observação e inspeção. É necessário conhecer o local e averiguar se todas
as seções estão organizadas, se estão em bom estado de conservação, a farmácia deve
ser arejada e fresca, não pode haver umidade nas paredes, deve ser próprio para
limpeza e de dispensação de medicamentos. Medicamentos devem estar organizados
111
por genéricos e similares, por fabricante, data de validade, ordem alfabética, antibióticos
ficam em prateleiras separadas e os de uso controlados em armários com chave.
Para manter a organização deve haver número de funcionários suficientes para
que haja uma boa assistência e manter padrão de organização recomendável.

ATIVIDADE B – Registro de Cuidados


A atuação do farmacêutico junto à comunidade, perpassa por responsabilidades
e deveres que visam salvaguardar a saúde e o bem-estar da população. Considere uma
condição hipotética que você se deparou no seu estágio de Farmácia Comunitária. Um
paciente havia recebido duas prescrições diferentes antibióticos no mesmo dia, mas não
tinha certeza qual ela deveria tomar para ela doença atual. Devido à confusão, ela
procurou aconselhamento na farmácia. Você verificou que o paciente havia recebido
tanto Amoxicilina e Doxiciclina. Um foi prescrito pela manhã e outro tinha sido prescrito
como um substituto mais tarde, no mesmo dia, mas o paciente não sabia qual foi
indicado por último. Durante a conversa com o paciente, você identificou que o paciente
apresentava alergia à penicilina.

a) Quais orientações devem ser dadas ao paciente?


Devemos orientar ao paciente sobre a necessidade de tomar o medicamento
seguindo o tratamento prescrito, evitando interrupções, mesmo que haja melhora no
quadro, evitar bebidas alcoólicas, e se o paciente for do sexo feminino, alertar sobre o
uso de preservativos, pois, o antibiótico diminui o efeito do anticoncepcional.

b) É necessário notificar o prescritor do medicamento?


Sim, o farmacêutico deve ligar para o Dr., para confirmar se a doxiciclina foi
prescrita como um tratamento para substituir a amoxicilina, esta que é da classe das
penicilinas e causa alergia no paciente.

c) Como realizar a dispensação adequada nesse caso?


O farmacêutico deverá informar ao paciente, que a amoxicilina é da mesma
classe da penicilina, portanto poderia apresentar reações alérgicas ao fármaco, caso
houvesse ingerido, e a doxiciclina que é da classe das tetraciclinas, foi o tratamento
alternativo que o médico optou, por isso seria o medicamento a ser dispensado.
112
ANEXO B - CARTILHA SOBRE USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
113
114
115
116
117
ANEXO C – CONVITE PARA O BATE PAPO SOBRE USO RACIONAL DE
MEDICAMENTOS
118
ANEXO D – FOLDER SOBRE O USO CORRETO DE MEDICAMENTOS
119
ANEXO E – RELATÓRIO DAS ATIVIDADES
120
121
122

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