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RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA HOSPITALAR II 2020/1


4°ANO / 7 SEMESTRE

RANIÉLLY LARISSA SOUZA CONSTÂNCIO

Ji-Paraná/RO
2020
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
EM FARMÁCIA HOSPITALAR II 2020/1
4°ANO / 7 SEMESTRE

ORIENTADOR DE ESTÁGIO: Professor Me. Ely Eduardo Saranz Camargo

SUPERVISOR/PRECEPTOR DE ESTÁGIO: Talita Tavares Barroco

COORDENADOR DO CURSO DE FARMÁCIA: Jeferson de Oliveira Salvi

Relatório de conclusão de Estágio


Supervisionado II, apresentado à
Coordenação de Farmácia da
Faculdade Panamericana de Ji-Paraná.

Ji-Paraná/RO
2020
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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por ter me concedido ir do início ao fim


desse estágio me dando vida, saúde, coragem e sabedoria iluminando minha
jornada em busca de conhecimento e crescimento.
Ao chegar ao fim desta etapa tão importante na minha vida, quer a nível
pessoal quer a nível profissional, não poderia deixar de agradecer a todos aqueles,
de que algum modo, contribuíram para que esse estágio fosse realizado de forma
mais especial.
Agradecer também a minha família que sempre esteve comigo me dando
força, e vivenciando minha luta em prol do melhor.
Quero agradecer a excelente profissional Farmacêutica Talita Tavares
Barroco, que me ajudou a desempenhar todas as atividades realizadas ao longo do
estágio, e os demais funcionários de todo âmbito Hospitalar a qual me deram todo
incentivo, apoio e orientações na realização da prática. A experiencia única do dia a
dia de um farmacêutico hospitalar nos diferentes setores, permitindo-me a alargar
mais conhecimentos nas diferentes áreas, sendo muito enriquecedora a experiência.
E não menos importante, quero agradecer de coração ao meu orientador de
estágio e professor Ely Eduardo Camargo, a qual tenho total admiração pela pessoa
e pelo seu excelente profissionalismo. E ao meu Coordenador de curso Jeferson
Salvi.

A todos meu sincero

MUITO OBRIGADA.
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................4

3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................7

3.1 Conhecer a área física ambiente de estágio..............................7

3.2 Dispensação e reposição de medicamentos..............................7

3.3 Estudo de medicamentos farmacológicos.................................8

3.4 Atividade avaliativa............................................................8

3.5 RDC.....................................................................................8

4. CONCLUSÃO..................................................................9

5. REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICAS.............................10

6. ANEXOS........................................................................12
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ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

ACADÊMICO(A): Raniélly Larissa Souza Constâncio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Março a Setembro de 2020

CARGA- HORÁRIA: 80 horas.

 Dimensão do processo: 20h


 Dimensão do conhecimento: 60h
 Totalizando 80 horas.

UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO:


 Hospital Municipal Samuel Marques – Mirante da Serra

APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO:

Hospital localizado na cidade de Mirante da Serra


Endereço: Rua Minas Gerais, S/n°
Cep 76926-000
Bairro: Centro
Representante legal do estágio: Farmacêutica Thalita Barroco.
CNPJ n°: 63.787.071/0001-04

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO:

Segunda- feira: 07h00 às 13h00


Terça- feira: 07h00 às 13h00
Quarta- feira: 07h00 às 13h00
Quinta-feira: 07h00 às 13h00
Sexta- feira: 07h00 às 13h00
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1. INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado é de suma importância para a formação do futuro


profissional, onde estabelece a comunicação entre a etapa acadêmica e o mercado
de trabalho. É o período em que o aluno tem a chance de desenvolver habilidades,
posturas éticas, atitudes e competência individuais através de ações vivenciadas no
local do estágio. Destaca-se que a formação de um profissional para o mercado de
trabalho não deve ser restrita apenas à teorias, mas também ao conhecimento do
discente sobre seu futuro espaço de atuação. Dessa forma, o estágio
supervisionado oportuniza ao aluno expandir seu conhecimento, associando a teoria
à prática (EVANGELISTA, D. L., IVO, O.P).
A farmácia inserida no ambiente hospitalar destaca-se pela variedade de
atribuições que incluem desde a logística de medicamentos e materiais médicos até
o cuidado direto ao paciente. Na farmácia hospitalar, o conhecimento multidisciplinar
é indispensável, e de acordo com a Portaria nº 4.283, de 30 de dezembro de 2010
do Ministério da Saúde, é conceituada como unidade de assistência técnica,
administrativa e contábil, dirigida por profissional farmacêutico habilitado,
promovendo auxílio farmacêutico aos pacientes e profissionais de saúde.
As atividades desempenhadas na farmácia hospitalar têm se mostrado
indispensáveis ao longo dos anos, além de promover a melhoria do sistema
organizacional da instituição como um todo, considerando o elo entre o médico e a
enfermagem, as atribuições deste setor requerem alta confiança do hospital
(GOMES, 2006).
Uma das atividades de maior impacto na farmácia é a dispensação de
medicamentos. Quanto maior a eficiência do sistema de dispensação de
medicamentos e outros produtos de interesse à saúde, maior será a garantia de
sucesso das medidas terapêuticas e profiláticas instauradas. Os aspectos
importantes para a racionalidade e eficácia do sistema são: controle de estoque,
padronização de medicamentos e produtos de interesse à saúde na instituição,
envolvimento de recursos humanos capacitados para o exercício das funções e
controle da qualidade dos processos adotados (CAVALLINI & BISSON, 2002).
A dispensação de medicamentos na farmácia hospitalar é citada como um
dos meios de aproximar o serviço de farmácia á segurança do paciente, quanto mais
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eficiente o sistema de dispensação, menor será a incidência de erros e


consequentemente, melhor será o serviço oferecido ao paciente (NETO, 2005).
Existem três sistemas de dispensação, que são: o sistema de dispensação
coletivo, o sistema de dispensação individualizado e o sistema de dispensação por
dose unitária, todos possuem vantagens e desvantagens, e cabe à instituição
determinar qual o sistema que melhor atende suas necessidades (XAVIER, 2007).
Para um melhor funcionamento dos sistemas, foram implantadas, em
diferentes períodos, as chamadas farmácias satélites, que são pequenos estoques
de materiais e medicamentos, localizados em alguns setores do hospital com a
finalidade de proporcionar melhor atendimento 11 ao paciente, estas farmácias
satélites se localizam normalmente em setores de grande fluxo de pacientes e
setores de atendimento emergencial e intensivo (CAVALLINI & BISSON, 2010).
Dentro do contexto hospitalar, um tema que tem ganhado cada vez mais
espaço é a segurança do paciente, e para isto, foram implantadas a maioria das
medidas citadas neste trabalho, tendo em vista que a saúde e o bem estar do
paciente são preocupações cada vez maiores, e é de responsabilidade de todo o
hospital trabalhar para que o paciente tenha um atendimento cada vez melhor e
mais seguro.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICAS

2.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA FARMÁCIA HOSPITALAR


A origem das atividades relacionadas à farmácia ocorreu no início do século
X, quando ficaram conhecidas as boticas ou apotecas. Neste período a medicina e a
farmácia eram atividades designadas a um profissional comum às duas áreas.
Somente por volta do século XVIII as profissões farmacêutica e médica foram
separadas, proibindo o médico de ser proprietário de uma botica, e separando as
responsabilidades de diagnosticar e de produzir as poções que levam a cura (SILVA,
2013).
Apenas no começo do século XX as farmácias hospitalares passaram a ser
reconhecidas em seu potencial de atuação, sendo ativas na participação do
processo de cura do paciente produzindo preparações magistrais e oficinais. No
Brasil, as indústrias de medicamentos foram instaladas por volta de 1940, alterando
o status da farmácia de participante ativa, para uma coadjuvante, que realizara
somente a dispensação de medicamentos. Este fato forçou as farmácias
hospitalares a se modernizarem, adequando-se ao novo modelo de medicamentos
agora disponíveis no mercado, que eram os medicamentos alopáticos, padronizados
e vendidos em escala industrial, e que em pouco tempo já haviam se tornado
primordiais na profissão farmacêutica (GOMES; REIS, 2006).
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3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

3.1 Conhecer a área física ambiente de estágio


A princípio a farmacêutica me apresentou todo o hospital, para uma
melhor ambientação.
A farmácia é dividida em três salas, sendo a primeira tendo uma mesa
com cadernos e computador para o preenchimento de saídas para o controle,
segunda sala ficam as prateleiras com medicamentos e caixas organizadoras
com os materiais médico-hospitalares, na primeira fica materiais como os
álcoois, algodão, equipo, luvas, clorexidina, jelco, scalp, lâminas de bisturi,
fios de sutura, sondas e ao lado tem um suporte em que é posto as caixas de
solução fisiológicas 100ml, 250ml e 500ml , solução glicosadas 100ml, 250ml,
e 500ml, ringer lactado 100ml, 250ml e 500ml, e as aguas para injeção. E
também uma pia.
Na segunda prateleira vem os medicamentos em comprimidos
separados pela classe, e em caixas organizadoras sendo mais fácil a
verificação para a dispensação.
Na terceira sala, estão os medicamentos injetáveis, que estão
armazenados em condições necessárias de espaço, luz e temperatura ideal.
E ao lado um armário contendo toda medicação de controle.
Dito isso, conheci os locais e modos de armazenamento dos
medicamentos, soros e materiais hospitalares e como é realizado sua
dispensação para cada setor.

3.2 Dispensação e reposição de medicamentos


A dispensação era feita com periodicidade de várias vezes ao dia, de
acordo com a necessidade do ambiente hospitalar, os medicamentos saiam
de maneira controlada para os setores finais, como, clínica médica e pronto
socorro.
Quanto a reposição era feita a partir do almoxarifado para a farmácia e
após a realização de verificação era feito a reposição dos medicamentos
diariamente e sendo mais exata, 2 vezes ao dia, as reposições consistiam
geralmente nos medicamentos analgésicos mas comuns que por sua eficácia
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do dia a dia se saía com mais frequência como por exemplo: dipirona sódica,
buscopam, diclofenaco, cimetidina, furosemida, prometazina, tramadol,
solução fisiológica, materiais de auxílio para realização da medicação e etc.

3.3 Estudo de medicamentos farmacológicos


Foi proposto leitura de bulas para o aprendizado dos medicamentos, a
leitura da bula teve como objetivo a compreensão das formulações, das vias
de absorção, dos efeitos adversos, das contraindicações, da posologia etc.

3.4 Atividade avaliativa


A atividade foi para descrever os principais medicamentos para classe
de hipertensão, antitérmicos, diuréticos e controlados. O objetivo da atividade
teve como finalidade avaliar os conhecimentos adquiridos na vivência prática
no decorrer do estágio.

3.5 RDCs

RESOLUÇÃO-RDC Nº 20, DE 5 DE MAIO DE 2011

Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como


antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação.

PORTARIA Nº 4.283, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010


Assistência Farmacêutica: trata de um conjunto de ações voltadas à promoção, à
proteção e à recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento
como insumo essencial e visando ao acesso e ao seu uso racional. Esse conjunto envolve a
pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua
seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos
produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, nas perspectivas da
obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população.

RESOLUÇÃO Nº 568, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2012

Farmácia hospitalar - é a unidade clínico-assistencial, técnica e administrativa, onde se


processam as atividades relacionadas à assistência farmacêutica, dirigida exclusivamente
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por Farmacêutico, compondo a estrutura organizacional do hospital e integrada


funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente.

4. CONCLUSÃO

Foi de suma importância a convivência prática do estágio curricular, notei


uma grande diferença em meu conhecimento prático pós-estágio, hoje me sinto
pronta para o desenvolvimento de atividades profissionais na área de farmácia
hospitalar, conciliando os conhecimentos adquiridos em sala de aula com a
vivência prática.
Quero deixar o meu agradecimento em especial para Farmacêutica Thalita
Barroco, onde teve total disposição de colaborar para um melhor desempenho no
estágio. Deixar também um agradecimento a todos os professores que passaram
toda teoria para melhor compreensão das atribuições práticas.

4.1 DIFICULDADES ENCONTRADAS


Durante meu estágio encontrei algumas dificuldades pois a teoria é muito
diferente da prática, minha dificuldade maior foi lidar com os nomes e suas variações
de nomes, em relação ao comercial, referência ou similar. Tive que estudar bulas
para poder fazer a dispensação do medicamento correto. A reposição de
medicamento e seu armazenamento por ser guardados por ordem alfabética por
cada classe foi mais tranquilo. Pois minha orientadora junto com os demais
funcionários teve total paciência e explicações que me ajudou muito em
conhecimentos maiores até o final desse estágio.
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5. REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICAS

MAKARUK, Caroline Eckstein. SISTEMA DE DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS


DA FARMÁCIA INSERIDA NO AMBIENTE HOSPITALAR. 2017. 44 f. TCC
(Graduação) - Curso de Farmacia, Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop-Mt,
2017.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria 4283 de 30 de dezembro de 2010.


Diário Oficial (da República Federativa do Brasil), Brasília, 31 dez, 2010. seção 1, p.
94-95.

CFF- Conselho Federal de Farmácia. RESOLUÇÃO Nº 568, DE 6 DE DEZEMBRO


DE 2012. Disponível em:< https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/568.pdf>.
Acessado em 28 de setembro de 2020.

CFF- Conselho Federal de Farmácia. RESOLUÇÃO N°44, DE 17 DE AGOSTO DE


2009. Disponível em:< https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/legislacao-
farmaceutica/192-resolucao-rdc-no-4409-na-intrega.html>.acessado em 26 de
setembro de 2020

DANTAS, Solange Cecilia Cavalcante. Farmacia e Controle das Infecções


Hospitalares. Farmacia e Controle das Infecções Hospitalares, Ceara, n. 80, p. 3-
18, mar. 2011. Disponível em:
<https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/130/encarte_farmacia_hospitalar.p
df>. Acesso em: 28 set. 2020.

SBRAFH. Padrões Mínimos para Farmácia Hospital/ Sociedade Brasileira de


Farmácia Hospitalar. 3 Revisão Oficina de Revisão dos Padrões Mínimos – Sbrafh.
Goiânia – 2017

BRANCO, Lais Carvalho Castelo. FARMACIA HOSPITALAR. 2019. 23 f. TCC


(Graduação) - Curso de Farmacia, Centro Universitário Mauricio de Nassau-
Uninassal, Parnaiba/pi, 2019.
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________________________________________
Raniélly Larissa Souza Constâncio

_________________________________________
Ely Eduardo
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6. ANEXOS

Figura 1.

FONTE: Farmácia Hospitalar, Mirante da Serra

Figura 2.

Fonte: Farmácia Hospitalar


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Figura 3.

Fonte: Farmácia Hospitalar

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