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Quando o calor gerado pelo sol atinge nosso planeta e evapora a água da superfície, as nuvens começam a se
formar. Entretanto, o vapor sobe de uma área baixa com uma densidade menor que o ar para uma área mais
fria da atmosfera, onde se condensa e forma pequenas gotas de água, assim formam-se as nuvens.
Quando é formado por partículas de gelo e água de diferentes tamanhos tem grande extensão vertical, todavia
áreas de ventos fortes, possui todos os componentes necessários para produzir raios. Elas são chamadas de
“cumulonimbus” ou nuvens de tempestade.
Ainda não existe uma teoria comprovada cientificamente que explique a eletrificação das nuvens. Porém, a
conclusão parcial entre pesquisadores é que a eletrificação vem de dentro, uma colisão entre gelo, água e
granizo.
Uma das teorias mais bem aceitas é que o granizo é mais pesado e carregado de elétrons negativos quando
colide com cristais de gelo mais leves, enquanto os cristais de gelo são carregados positivamente.
Grande parte das descargas atmosféricas acontecem no interior das próprias nuvens, mas como cargas elétricas
na nuvem induzem cargas opostas no solo, as descargas
também podem ser direcionadas a ela. Os raios que tocam
o solo podem ser divididos em descendentes (que saem da
nuvem em direção ao solo) e ascendentes (do solo em
direção às nuvens por indução). Aqueles que não tocam o
solo podem ser basicamente de três tipos: dentro da
nuvem, da nuvem para o ar e de uma nuvem para outra.
Contudo, o tipo mais frequente é o descendente, ou seja,
da nuvem para o solo.
O relâmpago, denominado luz plasmática, começa com uma pequena descarga no interior das nuvens, em
outras palavras, esta libera os primeiros elétrons em direção ao solo. Quando a descarga está bastante acima
do solo é denominado “condução escalonada”, e sai outra descarga com carga oposta, denominado “descarga
conectada”.
Entretanto, forma-se um chamado túnel de raios que nada mais é que um caminho ionizado e altamente
condutor. Ele passa por grande fluxo de carga elétrica, que é conhecido por “descarga de retorno”. Assim, o
feixe de luz é gerado com potência máxima, e é neste momento que é possível enxergar a forte luz emanada.
Uma vez que os raios são gerados, eles irão produzir um aumento excessivo das temperaturas localmente,
consequentemente o ar próximo daquela região fica muito quente também. Esse ar aquecido vai se expandindo
e colide com o ar frio, resultando em um forte impacto de som de até 120 decibéis.
A Tensão do raio está entre 100 milhões e 1 bilhão de volts e a corrente é de aproximadamente 30.000
Amperes. Além disso, quando o fluxo de ar se expande, é aquecido produzindo um som forte. É o trovão, que
pode chegar a 120 decibéis.
Sim, provavelmente vai cair! Frequentemente os raios caem mais de uma vez em um mesmo local porque há
um fenômeno chamado “túnel de íons”, ou seja, quando um raio atravessa um espaço no ar ele ioniza o meio
e faz com que a passagem esteja mais livre para passagem de outras descargas. Como exemplo podemos citar
o monumento Cristo Redentor, que é atingido anualmente por cerca de seis raios por ano (é uma média
considerável).
O raio pode durar dois segundos, mas geralmente dura cerca de um terço a um segundo. No entanto, cada
descarga de um raio dura apenas algumas frações de segundo.
Embora os maiores raios ocorram longe de casa, a corrente da descarga gera campos eletromagnéticos, que se
irradiam para o meio ambiente. Este campo eletromagnético causa picos de energia. A incidência é baixa,
podendo atingir diretamente casas, prédios e a própria rede elétrica, que está localizada principalmente em
lugares altos e/ou espaços abertos.
A corrente elétrica pode causar queimaduras e outros danos a várias partes do corpo, frequentemente mortes
de pessoas atingidas por raios é causada por parada cardíaca e respiratória. A maioria dos sobreviventes sofre
de sequelas graves a longo prazo Psicológico e orgânico.
O QUE É TROVÃO?
Trovão é o som produzido pelo rápido aquecimento e expansão do ar na região da atmosfera onde a corrente
elétrica do raio passa.
ATIVIDADE
1 – Explique a diferença entre raios e relâmpagos.
3 – Como pode ser explicado o fato de uma pessoa estando dentro de um carro com os vidros fechados em
meio a uma tempestade, mesmo caindo um raio sobre o veículo a pessoa não ser atingida?
4 – Explique por que na ocorrência de uma tempestade e incidência de raios, uma pessoa jamais poderá se
abrigar debaixo de uma árvore.
5 – Há quem diga que numa noite de tempestade deve-se cobrir os espelhos da casa com um pano a fim de
evitar que um raio caia. O que você acha disso? Proponha uma explicação que concorde ou discorde disso.