2. A) Todas as nuvens não produzem relâmpagos. Os relâmpagos são um
fenômeno elétrico que ocorre quando há uma diferença significativa de cargas elétricas entre as partes da atmosfera. A eletrificação das nuvens é um processo complexo que envolve a separação de cargas dentro delas, resultando em áreas positivas e negativas. Nem todas as nuvens atingem esse estado de eletrificação suficiente para gerar relâmpagos. B) As nuvens se eletrificam principalmente devido ao movimento das partículas de água, gelo e outros materiais presentes na atmosfera. Durante a formação de uma nuvem, gotículas de água e cristais de gelo colidem e interagem. As colisões e fricções resultantes entre essas partículas podem levar à separação de cargas elétricas, com as partículas mais pesadas carregando uma carga negativa e as partículas menores carregando uma carga positiva. Essa separação de cargas cria uma diferença de potencial elétrico na nuvem e entre a nuvem e a superfície da Terra, o que pode resultar em um relâmpago. C) Relâmpagos ocorrem quando a diferença de potencial elétrico entre as nuvens e a superfície da Terra se torna tão grande que a resistência do ar não consegue mais impedir o fluxo de eletricidade. Isso resulta em uma descarga elétrica intensa e visível, que é o que vemos como um relâmpago. O ar ionizado pela passagem da corrente elétrica também cria um som que chamamos de trovão.
Douglas Gobitsch de Almeida Mello
Centro Universitário do Estado do Pará
D) O para-raios é um dispositivo projetado para proteger estruturas e
pessoas dos danos causados por raios. Funciona proporcionando um caminho de baixa resistência para que a corrente elétrica do relâmpago siga, em vez de atingir diretamente a estrutura. Um para-raios é tipicamente composto por uma haste condutora que se projeta acima da estrutura e se conecta a um cabo condutor que é, por sua vez, ligado a uma haste enterrada no solo. Quando um relâmpago se forma e está prestes a atingir a estrutura, o para-raios oferece um caminho mais fácil para a corrente elétrica seguir, levando-a com segurança para o solo. Isso reduz o risco de danos causados pelo calor intenso e pela eletricidade gerada por um relâmpago direto.