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A ocorrência do raio se deve ao acúmulo de cargas nas nuvens, pela ionização destas,
que quando encontram uma estrutura ou “ponta” que sirva de encaminhamento para as
cargas a terra, resulta em uma faísca provocada pela descarga elétrica. Quanto maior o
acúmulo de cargas, mais rápida e intensa é a luminosidade e a “velocidade” da descarga.
Para que se tenha um resultado mais positivo na condução destas cargas a terra, por
exemplo em prédios como edifícios, deve-se colocar estruturas de aterramento que tem
na parte superior estruturas denominadas pára-raios. Os pára-raios são estruturas
pontiagudas e tem a função de “atrair” as cargas e fazer com que ali se concentre o
ponto de ligação com as nuvens carregadas.
Mas não basta o elemento pára-raios apenas. Deve-se ligar por meio de cabos
condutores, normalmente cobre ou revestidos de cobre, que estarão ligados a barras de
aterramentos enterradas no chão e que garantam boa condutividade. Por isto a
necessidade de verificação periódica da resistência deste aterramento.
Como nem sempre se pode contar com a proteção de um pára-raios é conveniente saber
que, durante uma tempestade é extremamente perigoso ficar em espaços abertos, praias,
botes, topo de elevações e embaixo de árvores. É também perigoso estar próximo a
torres e redes de alta tensão, cercas metálicas, varais de roupas, em um carro com a
porta ou a janela aberta, sobre um cavalo ou um trator, dentro de casa frente a uma
janela aberta. O refúgio mais seguro é uma construção sólida protegida com pára-raios,
grandes prédios sem pára-raios, automóveis com janelas fechadas, cavernas, um grupo
de árvores (bosque). Dentro de casa: afaste-se de objetos metálicos, janelas, portas
abertas; não fale ao telefone, não tome banho, desligue aparelhos elétricos das tomadas.
Em muitas ocasiões, durante uma tempestade, uma pessoa pode sentir que vai ser
atingida por um raio, porque a pele começa a formigar e os pelos do corpo se eriçam. Se
isto acontecer, não deite no chão, apenas se agache, assumindo a posição de segurança
mostrada na ilustração. Se houver um grupo de pessoas, elas devem se espalhar
rapidamente.
Para-raio
O para-raios foi inventado por Benjamin Franklin em 1752, quando fez uma perigosa
experiência utilizando um fio de metal para empinar uma pipa de papel e observou que a carga
elétrica dos raios descia pelo dispositivo. Provou também que hastes de metal, quando em
contato com a superfície terrestre poderiam servir como condutores elétricos, inventando
assim, o para-raios.
As pontas do para-raios servem para atrair os raios, assim que o raio é atraído ele é
desviado até o solo pelos cabos e dissipado no solo, sem causar nenhum dano nas
residências. O fato de falar que os para-raios atraem os raios é uma maneira para
compreendermos melhor, mas na verdade os para-raios não atraem os raios, apenas
oferecem um caminho para chegar ao solo com pouca resistividade.
Os para-raios têm de serem colocados em lugares bem altos, pois o raio tende a atingir o
ponto mais alto de uma área. Geralmente eles são colocados em topos de edifícios, em
topos de antenas de transmissões de televisões, rádios, etc.
A função dos para-raios é proteger construções, como edifícios, casas, etc., contra as
descargas elétricas atmosféricas (raios). Eles evitam a queima de equipamentos
domésticos, como computadores, televisores, aparelhos eletrodomésticos, etc.
Em temporais a falta de para-raios pode causar grandes danos não somente aos
equipamentos domésticos como citado acima, mas se um raio cair sobre uma pessoa,
esta pode vir a ter uma parada cardíaca e até falecer. Por estes motivos é muito
importante ter um para-raios por perto!
Para-raios
Para diferenciar do para-raios de Melsens, chama-se o para-raios que tem o poder das
pontas por princípio de para-raios de Franklin.
A fim de provar que os raios não são descargas elétricas da natureza, o americano
Benjamin Franklin procedeu a uma experiência famosa, com base na qual inventou o
seu para-raios. Durante uma tempestade, empinou uma pipa e constatou o poder das
pontas de atrair raios ao observar as faíscas que se produziam nas chaves atadas à ponta
do cordel em suas mãos e imaginando uma útil
Princípio de funcionamento
Através do fenômeno eletrostático denominado poder das pontas, que é a grande
concentração de cargas elétricas que se acumulam regiões pontiagudas, quando o campo
elétrico nas vizinhanças da ponta do para-raios atinge determinado valor, o ar em sua
volta se ioniza e se descarrega através de sua ponta para o solo através de um fio de
baixa resistividade, que é enterrado no solo e rodeado de pó de carvão[carece de fontes?].
Área de proteção de um para-raios.
O inibidor de raios proporciona protecção não só contra os raios mas também contra os
efeitos das induções electromagnéticas, dado que é capaz de evitar o processo natural de
formação do raio na zona protegida.
[editar] Riscos
Ponto de Descarga:
O Conceito de Dissipação de Cargas
Componentes do Sistema
Aplicações
Prova de Desempenho
Tipos de Pára-raios
O Brasil é um dos países que mais recebem raios (cerca de 100 milhões, a cada ano), com
a característica de carregarem cargas elétricas positivas, mais duradouros e com maior
intensidade de corrente elétrica, ao contrário do usual.
Segundo a norma NBR 5419, da ABNT, os pára-raios devem ser instalados nos pontos mais
altos do telhado, recebendo a descarga elétrica, conduzindo-a à terra (normalmente através de
cabos de cobre, protegidos por tubo de PVC) e dissipando sua energia. Para cada cabo,
recomenda-se o uso de duas hastes de aterramento.
Raio direto
Direta: quando o raio atinge uma edificação e causa danos tanto na
construção quanto nos equipamentos.
Raio indireto
Os sistemas de proteção mais utilizados no país são o Franklin e a Gaiola de Faraday,
embora existam os tipos dissipativo (raramente encontrado por aqui) e o radioativo, proibido
devido à radioatividade emitida. Suas principais características são:
Franklin - composto por um captor, montado sobre um mastro metálico, que é ligado a
cabos de descida, também metálicos, que conduzem a eletricidade ao solo por meio do
aterramento. A área protegida é gerada por um ângulo de 45º formado a partir da ponta do
captor até a base do telhado. A cada 20 metros de perímetro da cobertura, é preciso colocar
um cabo de descida. Para áreas mais extensas ou casas com torres de caixa d'água, às vezes
é necessário usar mais de um captor para que toda a construção esteja protegida. Obedecendo
a essa angulação, a chance de que o raio corra através do pára-raios é de 90%.
Gaiola de Faraday - instalado nas extremidades do telhado, consiste em uma malha de fios
metálicos com pequenas hastes (com cerca de 50cm de altura), conectadas a cada 8 metros,
que recebem as descargas elétricas. Essa malha, que deve ter módulos de, no máximo, 10 x
15m, é conectada aos cabos de descida, que estão ligados às hastes de aterramento. Também
é possível usar as ferragens das colunas da construção como descida, o que requer a
indicação pelo engenheiro, durante a elaboração do projeto estrutural, do uso de alguns ferros
a mais, com bitola apropriada, que serão ligados à malha da Gaiola. O aterramento acontece
automaticamente, já que as ferragens estão amarradas no baldrame de fundação.
Radioativos
Os cuidados que devem ser tomados em relação à radiação e à contaminação estão descritos
no "Manual de Instruções" fornecido pelo IPEN aos interessados. É muito importante que a
pessoa leia com cuidado todas as instruções de manuseio dos pára-raios antes de realizar a
substituição porque além das medidas de proteção que devem ser tomadas, o manual dá
instruções sobre como fazer a embalagem, o transporte e a entrega do material à CNEN.
http://www.infoescola.com/fisica/para-raio/