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Farmácia
Junho, 2021.
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Sumário
1. Introdução......................................................................................................................................3
2. Espaço Físico e Disposições da Farmácia de Manipulação..............................................5
3. Rotina da Farmácia de Manipulação.......................................................................................6
3.1. Recebimento da receita.......................................................................................................6
3.2. Avaliação Farmacêutica pré manipulação......................................................................6
3.3. Manipulação das fórmulas..................................................................................................7
3.3.1. Biossegurança................................................................................................................7
3.3.2. Utensílios e equipamentos..........................................................................................9
3.3.3. Pesagem monitorada..................................................................................................10
3.3.4. Controle de qualidade................................................................................................10
3.4. Avaliação Farmacêutica pós manipulação...................................................................12
3.5. Dispensação.........................................................................................................................13
4. Atividades Realizadas...............................................................................................................14
4.1. Questionário - Avaliação Farmacêutica e pesagem monitorada.............................14
4.2. Controle de qualidade........................................................................................................16
4.3. A importância da diluição de ativos na manipulação................................................19
4.4. Processos de dispensação–Receita em conformidade e em não conformidade21
4.5. Cálculos.................................................................................................................................24
5. Cotação.........................................................................................................................................25
6. Propaganda Médica (representante farmacêutico)............................................................25
7. Conclusões..................................................................................................................................26
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1. Introdução
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qualquer usuário que esteja portando a prescrição feita somente por um prescritor
habilitado. Outra vantagem bastante significativa de uma farmácia de manipulação é
passar aos seus consumidores um conceito de qualidade e capacidade contínuas no
que se refere à manipulação, bem como oferecer um produto adequado e com custo
que cabe no bolso de quem vai adquirir o medicamento.
A farmácia de manipulação deve atuar diretamente sob o rito do controle, que vai
desde as matérias-primas e a capacitação dos seus fornecedores, até a submissão
ao Manual da Qualidade e à supervisão de todos os procedimentos que se referem
aos produtos acabados. Todo esse aparato confere, tanto ao paciente quanto ao
médico que prescreveu a medicação, a confiabilidade necessária da farmácia de
manipulação.
Para sólidos devem ter bancadas fixas e com locais de exaustão próximos a área de
manipulação. Os locais de pesagem devem possuir balanças de dimensões
compatíveis com a demanda de fórmulas. Existência de um espaço para conferência
do produto acabado antes de ser dispensado; etapa a qual deve ser executada pelo
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farmacêutico. E para cuidado com a saúde do trabalhador, deve existir uma sala
específica, destinada à paramentação com Equipamentos de Proteção Individual
(EPI), barreira física e lavatório de antissepsia.
A escolha do espaço físico da farmácia de manipulação deve ser feita de acordo com
a demanda de fórmulas e estar dentre os requisitos exigidos pelos regulamentos
técnicos de funcionamento. É importante que a distribuição da área traga segurança
ao trabalhador e responda a todos os padrões mínimos de qualidade exigidos.
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Escrita em português e legível;
Nome do paciente;
Data e a assinatura.
3.3.1. Biossegurança
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de Biossegurança, bem como a implantação pela ANVISA da Resolução RDC nº 67,
de outubro de 2007, a qual dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de
Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias.
As normas de biossegurança aplicam-se não somente na saúde e proteção do
trabalhador, mas também no resultado final das suas atividades, já que a não
aplicação desta medida de segurança pode interferir de maneira prejudicial à saúde
de demais pessoas que terão contato com um produto elaborado pelo mesmo. Por
exemplo, na manipulação, quando o manipulador tem à sua disposição os EPIs e não
faz o uso destes, pode provocar a contaminação do produto que está sendo
manipulado, o qual será utilizado pelo consumidor.
Nas farmácias magistrais, a ANVISA, através da Resolução RDC 67/2007, sugere
estratégias que visam minimizar os riscos ocupacionais nas atividades desenvolvidas,
bem como se adequem as exigências junto as Normas
Regulamentadoras de Saúde do Trabalho (NRs), e aos recursos de segurança
disponibilizados como barreira para proteção da saúde do manipulador em meio à
execução das atividades.
Cada estabelecimento deve desenvolver seu próprio manual de
biossegurança, identificando os riscos, os procedimentos operacionais de trabalho, e
as práticas e os procedimentos específicos para minimizar ou eliminar a exposição a
esses perigos. O manual deverá ficar à disposição de todos os usuários do local,
além de que todos os funcionários devem receber treinamento em relação às técnicas
de biossegurança.
As técnicas de biossegurança em farmácias de manipulação são importantes, pois
assim permite ao manipulador a especificação dos possíveis riscos ao qual ele está
sendo exposto, além de detectar quais produtos ou substâncias manipuladas venham
apresentar riscos a sua saúde.
Para se desenvolver as atividades nos laboratórios de manipulação é importante o
uso de vestimenta apropriado. O uso de EPIs é indispensável na manipulação,
prevenindo a contaminação da roupa de uso próprio e do produto que está sendo
manipulado. Os equipamentos necessários são: luvas, máscara, óculos de proteção,
proteção para os pés (pro-pé), calçados fechados, jaleco, gorro ou touca
descartáveis. As luvas não podem ser reutilizadas ou lavadas e nem serem usadas
para tocar superfícies limpas. A equipe do laboratório ou o manipulador não deve
utilizar os equipamentos em outros locais fora do laboratório para evitar
contaminações.
O uso de EPIs para laboratórios é instituído pela Norma Regulamentadora de
Segurança e Saúde no Trabalho em estabelecimentos de Assistência à Saúde –NR
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manipulação, garantindo a proteção de olhos, mucosas, vias aéreas e respiratórias, e
pele do trabalhador.
O material deve ser fornecido ao manipulador em quantidade suficiente e ser reposto
sempre que necessário, além de ser feita a avaliação do seu estado de conservação.
É importante que a equipe do laboratório tenha treinamento de capacitação para o
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desenvolvimento das atividades, afim de prevenir riscos e garantir a qualidade do
serviço prestado.
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A verificação dos equipamentos deve ser feita por pessoal treinado do próprio
estabelecimento, antes do início das atividades diárias, utilizando procedimentos
escritos e padrões de referência, com orientação específica, mantendo os registros.
Manutenção dos Equipamentos
Todos os equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva, de acordo
com um programa formal e, quando necessário, corretiva, obedecendo a
procedimentos operacionais escritos, com base nas especificações dos manuais dos
fabricantes.
Todos os sistemas de climatização de ambientes devem ser mantidos em condições
adequadas de limpeza, conservação, manutenção, operação e controle, de acordo
com norma específica.
Utensílios
Os utensílios utilizados na manipulação de preparações para uso interno devem ser
diferenciados daqueles utilizados para preparações de uso externo.
A farmácia deve identificar os utensílios para uso interno e externo; uma sugestão é a
marcação com esmalte vermelho no fundo da vidraria (parte que não entra em
contato com as preparações magistrais) para uso interno, como por exemplo, marcar
os cálices utilizados na preparação de xaropes.
Na PharmaMed Gold os utensílios são diferenciados pela cor.
Para garantir uma formulação segura, muitas farmácias usam o sistema de pesagem
monitorada, em que as balanças são ligadas a um computador e a um software que
possibilita o controle e rastreabilidade das fichas de produções, lotes utilizados e qual
colaborador realizou a pesagem, atendendo integralmente a legislação sanitária
vigente.
A etapa de pesagem dos ativos farmacêuticos é um passo fundamental no processo
da manipulação de medicamentos, que possuem como principal diferencial a
possibilidade de manipular fórmulas personalizadas, ou seja, de acordo com a
necessidade do paciente. A pesagem acaba sendo uma etapa crítica, pois como dito
antes, cada fórmula é única e é imprescindível implantar procedimentos padrões e
rotinas muito bem organizadas para garantir que tudo seja produzido de forma correta
e no tempo de entrega necessário.
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formulações dificulta a realização dos testes de controle de qualidade no produto
acabado. Ademais, como são produzidas pequenas quantidades de cada vez, a
produção extra para fins de verificação de qualidade com métodos mais acurados,
como os químicos ou biológicos, ou a manutenção de amostras de contraprova, é
considerada financeira e tecnicamente difícil.
Assim, é fundamental que nestes estabelecimentos todas as etapas envolvidas no
processo sejam controladas e monitoradas, de forma a assegurar a qualidade do
produto final.
Idealmente, a produção de um medicamento com qualidade requer a comprovação,
por meio de ensaios de controle de qualidade, da conformidade com atributos de teor
de princípio ativo por unidade posológica, uniformidade, estabilidade e características
adequadas, incluindo a rotulagem. Outros 8 importantes aspectos que caracterizam a
qualidade do produto final são peso ou volume médio, uniformidade de doses, onde
são avaliadas a dispersão ou variação dos teores por unidade, a dissolução, ou seja,
a forma de liberação do fármaco para ser absorvido pelo organismo. Também são
verificadas as características físicas e microbiológicas que devem respeitar limites
determinados pelas farmacopeias e literaturas oficiais.
Para produção de medicamentos sejam eles manipulados ou industrializados, os
fabricantes devem seguir as Boas Práticas de Fabricação (BPF), introduzidas com a
Norma Técnica 567, da Organização Mundial de Saúde, em 1975.
Na farmácia de manipulação, as Boas Práticas foram inseridas com a RDC 33/2000,
revisadas e atualizadas pela RDC 67/2007 e suas alterações. Esta norma estabelece
os requisitos mínimos a serem cumpridos pelas farmácias para manipulação de
medicamentos para uso humano.
Segundo a RDC 67/2007, a farmácia deve possuir na sua infraestrutura física, uma
área ou sala de controle de qualidade.
As normas da Anvisa no que diz respeito aos requisitos mínimos e estabeleceu que
deverá ser destinado ao controle de qualidade uma sala, contendo capela de
exaustão de gases de bancada para manuseio de 10 substancias voláteis, tóxicas,
corrosivas, cáusticas e irritantes, provida de equipamentos e instrumentos
(peagâmetro, aparelho para determinação do ponto de fusão, viscosímetro,
alcoômetro, termômetro, balança de precisão, vidrarias e pipetas calibradas, dentre
outros), bancada com pia, com 7m2 e dimensionamento mínimo de 1,5m, além de
porta com abertura mínima de 0,80m e abertura no sentido de fuga.
Em relação aos testes para matérias-primas, são exigidos a determinação de
caracteres organolépticos, solubilidade, pH, peso, volume, ponto de fusão, densidade,
além da avaliação do laudo de análise do fabricante/fornecedor.
A água utilizada na farmácia também é considerada matéria-prima, ficando sujeita a
análise mensal (água purificada) e semestral (água potável).
Para as matérias-primas de origem vegetal acrescenta os testes de determinação de
materiais estranhos, pesquisa de contaminação microbiológica (contagem total,
fungos e leveduras), umidade e determinação de cinzas totais. E ainda, quando
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aplicáveis avaliação de caracteres macroscópicos para plantas íntegras ou
grosseiramente rasuradas, caracteres microscópicos para materiais fragmentados ou
pó e para matérias-primas líquidas de origem vegetal a determinação da densidade.
Para os produtos acabados, devem ser realizados no mínimo os seguintes ensaios de
acordo com a Farmacopeia Brasileira ou outro compendio oficial: descrição, aspecto,
caracteres organolépticos, peso médio (preparações sólidas), pH (preparações semi-
sólidas e líquidas não estéreis), peso (preparações semi-sólidas) e peso ou volume
antes do envase (preparações líquidas não estéreis).
Para monitoramento do processo de manipulação devem ser realizadas análises de
teor e de uniformidade de conteúdo do princípio ativo, de fórmulas cuja unidade
farmacotécnica contenha fármacos em quantidade igual ou inferior a vinte e cinco
miligramas, dando prioridade àquelas que contenham fármacos em quantidade igual
ou inferior a cinco miligramas. Esta análise deve ser feita no mínimo trimestralmente.
Para os produtos que compõem o estoque mínimo, as análises exigidas são:
caracteres organolépticos, peso médio, viscosidade, grau ou teor alcoólico,
densidade, volume, teor do princípio ativo, dissolução e pureza microbiológica.
No caso das bases galênicas, a avaliação da pureza microbiológica poderá ser
realizada por meio de monitoramento. Este monitoramento consiste na realização de
análise mensal de pelo menos uma base ou produto acabado que fora feito a partir de
base galênica, devendo ser adotado sistema de rodízio considerando o tipo de base,
produto e manipulador.
A farmácia deve contar com profissional capacitado e habilitado para as atividades de
controle de qualidade e dispor de recursos adequados que assegurem confiabilidade
e efetividade de todas as providências relativas à qualidade dos produtos.
Os testes de controle de qualidade, desde os básicos, devem ser realizados por
profissionais qualificados, como farmacêuticos, químicos ou técnicos com
conhecimento de química analítica.
A farmácia pode terceirizar algumas análises de controle de qualidade como análise
de água purificada e potável, teor e uniformidade de conteúdo para formulações
sólidas do estoque mínimo e acabadas, mediante contrato formal com laboratório
tecnicamente capacitado para esse fim.
Com todas essas exigências legais, o controle de qualidade na farmácia magistral
representa um desafio contínuo, não só pela variedade das matérias primas utilizadas
e das formulações preparadas, em geral adquiridas em pequena quantidade, como
também pela ausência de métodos de análises farmacopeicos.
3.5. Dispensação
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4. Atividades Realizadas
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avaliação de possíveis interações medicamentosas;
avaliar se a receita contém a forma farmacêutica, posologia, apresentação, método de
administração e duração do tratamento;
avaliar se a receita contém a identificação do emitente: nome do profissional com sua
inscrição no Conselho Regional com a sigla da respectiva Unidade da Federação; ou
nome da instituição, endereço completo e telefone;
data e a assinatura.
7- Depois da avaliação farmacêutica, qual o procedimento o farmacêutico
executa para que haja uma pesagem monitorada?
Para uma pesagem monitorada é feita a ficha de pesagem.
É utilizado um sistema em que as balanças são ligadas a um computador e a um
software que possibilita o controle e rastreabilidade das fichas de produções, lotes
utilizados e atendendo integralmente a legislação sanitária vigente.
No sistema, o farmacêutico vai conferir no sistema para que possa ser feita a
pesagem monitorada.
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4.2. Controle de qualidade
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As normas da Anvisa no que diz respeito aos requisitos mínimos e estabeleceu que
deverá ser destinado ao controle de qualidade uma sala, contendo capela de
exaustão de gases de bancada para manuseio de 10 substancias voláteis, tóxicas,
corrosivas, cáusticas e irritantes, provida de equipamentos e instrumentos
(peagâmetro, aparelho para determinação do ponto de fusão, viscosímetro,
alcoômetro, termômetro, balança de precisão, vidrarias e pipetas calibradas, dentre
outros), bancada com pia, com 7m2 e dimensionamento mínimo de 1,5m, além de
porta com abertura mínima de 0,80m e abertura no sentido de fuga.
Em relação aos testes para matérias-primas, são exigidos a determinação de
caracteres organolépticos, solubilidade, pH, peso, volume, ponto de fusão, densidade,
além da avaliação do laudo de análise do fabricante/fornecedor.
A água utilizada na farmácia também é considerada matéria-prima, ficando sujeita a
análise mensal (água purificada) e semestral (água potável).
Para as matérias-primas de origem vegetal acrescenta os testes de determinação de
materiais estranhos, pesquisa de contaminação microbiológica (contagem total,
fungos e leveduras), umidade e determinação de cinzas totais. E ainda, quando
aplicáveis avaliação de caracteres macroscópicos para plantas íntegras ou
grosseiramente rasuradas, caracteres microscópicos para materiais fragmentados ou
pó e para matérias-primas líquidas de origem vegetal a determinação da densidade.
Para os produtos acabados, devem ser realizados no mínimo os seguintes ensaios de
acordo com a Farmacopeia Brasileira ou outro compendio oficial: descrição, aspecto,
caracteres organolépticos, peso médio (preparações sólidas), pH (preparações semi-
sólidas e líquidas não estéreis), peso (preparações semi-sólidas) e peso ou volume
antes do envase (preparações líquidas não estéreis).
Para monitoramento do processo de manipulação devem ser realizadas análises de
teor e de uniformidade de conteúdo do princípio ativo, de fórmulas cuja unidade
farmacotécnica contenha fármacos em quantidade igual ou inferior a vinte e cinco
miligramas, dando prioridade àquelas que contenham fármacos em quantidade igual
ou inferior a cinco miligramas. Esta análise deve ser feita no mínimo trimestralmente.
Para os produtos que compõem o estoque mínimo, as análises exigidas são:
caracteres organolépticos, peso médio, viscosidade, grau ou teor alcoólico,
densidade, volume, teor do princípio ativo, dissolução e pureza microbiológica.
No caso das bases galênicas, a avaliação da pureza microbiológica poderá ser
realizada por meio de monitoramento. Este monitoramento consiste na realização de
análise mensal de pelo menos uma base ou produto acabado que fora feito a partir de
base galênica, devendo ser adotado sistema de rodízio considerando o tipo de base,
produto e manipulador.
A farmácia deve contar com profissional capacitado e habilitado para as atividades de
controle de qualidade e dispor de recursos adequados que assegurem confiabilidade
e efetividade de todas as providências relativas à qualidade dos produtos.
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Os testes de controle de qualidade, desde os básicos, devem ser realizados por
profissionais qualificados, como farmacêuticos, químicos ou técnicos com
conhecimento de química analítica.
A farmácia pode terceirizar algumas análises de controle de qualidade como análise
de água purificada e potável, teor e uniformidade de conteúdo para formulações
sólidas do estoque mínimo e acabadas, mediante contrato formal com laboratório
tecnicamente capacitado para esse fim.
Com todas essas exigências legais, o controle de qualidade na farmácia magistral
representa um desafio contínuo, não só pela variedade das matérias primas utilizadas
e das formulações preparadas, em geral adquiridas em pequena quantidade, como
também pela ausência de métodos de análises farmacopeicos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manipulação de colchicina
restrita após morte de usuários.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Subsídios à discussão sobre a
proposta de regulamentação para farmácias magistrais.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Fármacos manipulados tem sido
consumido cada vez mais.
FERREIRA, A.O. Guia Prático da Farmácia Magistral. São Paulo, 2008.
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4.3. A importância da diluição de ativos na manipulação
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É empregado com o objetivo de facilitar e aumentar a segurança e a precisão da
pesagem de fármacos com baixa dosagem e difíceis de pesar com exatidão. Para
o processo de homogeneização antes da encapsulação onde ocorre uma diferença de
proporção entre os componentes ativos e o excipiente, é possível obter uma mistura
mais homogênea por meio da adição sequencial destas substâncias no gral. Isso
pode ser alcançado misturando-se a princípio os componentes ativos com um volume
aproximadamente igual dos diluentes.
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4.4. Processos de dispensação – Receita em conformidade e em não
conformidade.
Receita em conformidade
José, 42 anos, chegou até o estabelecimento da PharmaMed com a seguinte receita:
José foi atendido pela balconista Maria, que fez o orçamento da manipulação. Após
aprovar o orçamento, José recebeu um prazo de 3 dias para buscar o medicamento.
A receita foi entregue a farmacêutica Cristina para fazer avaliação. A mesma contatou
que estava tudo dentro das conformidades, onde a receita apresentava
1) Nome e número do médico ou dentista prescritor e número do Conselho Regional
correspondente.
2) Nome e endereço do paciente
3) Uso
4) Fórmula com os nomes das substâncias ativas, segundo a D.C.B (Denominação
Comum Brasileira)
5) Quantidade total desejada do produto.
6) Posologia: modo de usar o produto
7) Carimbo e assinatura do médico ou dentista.
8) Endereço e telefone do consultório do prescritor.
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Além disso, não havia qualquer interação ou dosagem indevida.
Receita em não-conformidade
Márcia chegou a Pharmamed com a seguinte receita:
A balconista Maria fez o orçamento e Márcia autorizou. Foi estipulado prazo de 3 dias
para a retirada do produto.
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Maria encaminhou a receita para a Avalição farmacêutica, e ao analisar, a
farmacêutica Cristina observou não conformidades na recita.
No item 3 diz que o produto é de uso interno, mas se trata de um cosmético de uso
externo.
A receita não apresenta a quantidade total do produto a ser manipulado.
A receita não apresenta a posologia do produto.
A receita não apresenta telefone e endereço do prescritor.
Dada a situação, Cristina sequer conseguiu entrar em contato com o prescritor pela
falta de dados. Sendo assim, Cristina entrou em contato com Márcia e a orientou voltar
ao Médico prescritor para que refaça a receita.
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4.5. Cálculos
DEMONSTRAR QUANTO DE ATIVO TEREMOS QUE PESAR DE CADA UM, PRA FAZERMOS AS
CAPSULAS DESEJADAS.
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5. Cotação
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Para os pacientes e para a Saúde em Geral, representa o benefício da melhor
prescrição, associado com a melhor terapêutica, sem esquecer-se da melhor
prestação de serviço na dispensação.
7. Conclusões
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com os trabalhos e seminários em grupo pude compreender aspectos como diluição,
cálculos, entre outros.
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