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I INTRODUÇÃO

O presente projeto de pesquisa tem como tema: Avaliação de casos de resistência dos
bacteriostatico de 1 linha em pacientes assistidos no Complexo Hospitalar de Doenças
Cardio-Pulmonar Cardial Dom Alexandre do Nascimento, durante o IIº semestre de
2021.
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa descoberta há milhares de anos, seu agente
etiológico é o Mycobacterium tuberculosis, o qual se propaga através do ar por meio de
gotículas contendo bacilos expelidos por uma pessoa doente com tuberculose pulmonar ativa
(ERTAL, 2011).
Embora o M. tuberculosis seja capaz de se instalar em outros órgãos do corpo humano, a
forma pulmonar apresenta maior importância epidemiológica à saúde pública por ser mais
frequente e principalmente ser responsável pela manutenção da cadeia de transmissão. Os
primeiros sintomas manifestados pela doença são tosse com ou sem expectoração purulenta
por mais de duas semanas, febre e dores torácicas dificultando a respiração (SANTOS, 2015).
Esta doença é mais encontrada onde a densidade populacional é alta, está constantemente
associada a condições sociais de pobreza e a outras doenças, como a coinfecção pelo Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV). A TB é um problema global de saúde pública e o número
de casos vem aumentando, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que um terço da
população mundial esteja infectada pelo M. tuberculosis e que a cada ano em torno de 9,4
milhões de pessoas contraem a doença, destas 1,7 milhões chegam ao óbito (AUGUSTO et al.
2013).
O diagnóstico da TB é efetuado por meio de exames laboratoriais, clínicos, radiológicos e
testes moleculares. No diagnóstico laboratorial, normalmente, é feito a baciloscopia direta que
detecta presença do bacilo em amostras de origem pulmonar, a cultura onde é possível isolar e
identificar a micobactéria e o teste de sensibilidade aos fármacos utilizados no tratamento da
TB (SANTOS, 2015).
A quimioterapia moderna tem sido fundamental, pois executa um duplo papel no controle da
tuberculose, além de curar o indivíduo diagnosticado com a doença, evita a transmissão do
bacilo. Padronizou o tratamento como esquema básico por seis meses a rifampicina,
isoniazida, etambutol e Pirazinamida (BRASIL, 2008). Embora o tratamento existente tenha
sucesso na maioria dos casos, em 2015 foram reportadas mundialmente 480 mil ocorrências
de linhagens resistentes (MDR) aos fármacos, com 190 mil mortes associadas
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2016).
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Estratégias de controlo da TB têm sido elaboradas por programas governamentais, com
objetivo de padronizar ações e proporcionar parcerias que cooperem para o fortalecimento dos
profissionais e sistemas de saúde além de possibilitar que países em desenvolvimento com
altas taxas da doença tenham acesso aos fármacos de boa qualidade, com baixo custo,
inclusive para TB multirresistente (MDR) e TB extensivamente resistente (XDR), a fim de
interromper a transmissão e evitar a disseminação da tuberculose (ALVES, 2010). Um dos
principais obstáculos que dificultam o controlo da TB é o abandono de tratamento, porque o
êxito no tratamento é amplamente dependente da adesão do paciente ao esquema adotado. O
uso irregular, inadequado e falta de colaboração do paciente para o uso desse esquema
terapêutico podem levar o surgimento de linhagens de M. tuberculosis multirresistentes aos
fármacos (BRASIL, 2011). A resistência aos fármacos pelo M. tuberculosis se desenvolve,
principalmente por mutações em genes alvo dos fármacos ou em genes que codificam
ativadores dos pró-fármacos (SPIES, 2007).
1.1.1 Delimitação do tema

A pesquisa será realizada nos prontuários dos pacientes com resistência a bacteriostaicos
internados no Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonar Cardial Dom Alexandre do
Nascimento, durante o IIº semestre de 2021.
.

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1.2Formulação do problema

Angola alinha-se à Organização Mundial da Saúde no sentido de acabar com a tuberculose


como problema de saúde pública, sendo que no país a meta é atingir menos de 10 casos por
100 mil habitantes até 2035.
O país faz parte do grupo de 30 Estados no mundo com a carga da TB mais elevada, de
acordo com Ambrósio Disadidi. 
No grupo, dividido em dois sub-grupos, o país encontra-se no primeiro, que reúne 20 países
onde o número estimado de pessoas com TB  é mais elevado.
Esse sector tem representado uma porção financeira significativa dentro da instituição
hospitalar, além de ser responsável por proporcionar bem estar dos usuários através da
dispensação correta e total aderência ao tratamento, necessita-se assim de uma gestão de
qualidade, em que não ocorram equívocos de compras, perda de materiais e medicamentos
que estão com prazo de validade expirado ou em obsolescência, dispensação segura através de
sistemas implantados na instituição e análise da prescrição.
O farmacêutico é o profissional que realiza com competência as acções anteriormente citadas,
tendo como consequência um tratamento adequado ao paciente e economia à instituição,
contudo, muitos hospitais contratam farmacêuticos pelo simples fato de existir leis que
determinam que a responsabilidade técnica deste sector, é do farmacêutico.
Diante da contextualização acima, demonstra-se a importância do actual estudo sobre a
resistência dos bacteriostatico de 1 linha em pacientes assistidos no Complexo Hospitalar de
Doenças Cardio-Pulmonar Cardial Dom Alexandre do Nascimento, durante o IIº semestre de
2021, surgiu-nos a seguinte pergunta:
Qual é o conhecimento dos profissionais farmacêuticos do Hospital Josina Machel, sobre
a gestão de farmácia hospitalar?

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1.3OBJECTIVOS

Geral

 Analisar os de casos de resistência dos bacteriostatico de 1 linha em pacientes


assistidos no Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonar Cardial Dom
Alexandre do Nascimento, durante o IIº semestre de 2021.
Específico

 Caracterizar a população de acordo com os dados sociodemográficos: Idade, género,


nível académico, proveniência e tempo de internamento;
 Descrever o conhecimento dos farmacêuticos sobre gestão de farmácia hospitalar e a
fonte de informação;
 Identificar o modelo de gestão aplicado nesta farmácia, método utilizado para evitar as
perdas de medicamentos;
 Descrever o modelo de controlo de estoque e os prazos de validades;
 Identificar as principais vantegens da gestão de estoque e a classificação da gestão
neste hospital.

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1.4 JUSTIFICATIVA

O presente trabalho se justifica pela necessidade e demanda que os hospitais têm em manter
seus estoques de medicamentos e correlatos com prazos e quantidades dentro de um limite
aceitável. Deste modo, se evita o desperdício de recursos públicos que são aplicados em
suprimentos nos hospitais e garante a demanda de atendimento necessária, sem ônus de
fornecimento ou desperdícios por falta de planeamento.
A demanda por medicamentos é crescente e sua disponibilização requer elevados recursos
financeiros. A ausência de gestão efectiva pode acarretar em grandes desperdícios, logo, é de
extrema importância o gerenciamento adequado dos medicamentos.
Compreendendo que aumentar a possibilidade de investimentos nas condições estruturais e
conscientizar funcionários sobre a importância de se evitar desperdícios é vital para a
organização e, consequentemente, a redução de custos, bem como atender as condições
necessárias para recuperação da saúde e bem estar dos pacientes.
Acreditamos que o resultado da nossa investigação dará grande contributo na gestão da
farmácia hospital Josina Machel. Os resultados obtidos deverão ser usados para reflexão
quanto a orientação dos profissionais sobre a gestão de farmácia hospitalar.

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II REFERENCIALTEÓRICA

2.1. DEFINIÇÃO DE TERMOS E CONCEITOS

A farmácia hospitalar é uma unidade clínica, administrativa e económica, dirigida por


farmacêutico, ligada hierarquicamente à direcção do hospital e integrada funcionalmente com
as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente, tendo como principal
objectivo a contribuição no processo de cuidado à saúde, visando melhorar a qualidade da
assistência prestada ao paciente, promovendo o uso seguro e racional de medicamentos e
produtos para a saúde. (THOMAZ S, 2007)
Medicamento, é toda a substância química apresentada como possuindo propriedades
curativas ou preventivas dos sintomas ou que possa ser utilizada ou administrada no ser
humano com vista a estabelecer um diagnóstico médico ou, exercendo uma acção
farmacológica, ou a restaurar, corrigir ou modificar funções fisiológicas”.(OMS, 2001)
O farmacêutico é o profissional da área de saúde que possui uma formação académica
voltada para as ciências farmacêuticas, mas também com conteúdo em outras áreas
científicas. (DICINÁRIO DE LINGUA PORTUGUESA, 2000)
O farmacêutico clínico trabalha promovendo a saúde, prevenindo e monitorando eventos
adversos, intervindo e contribuindo na prescrição de medicamentos para a obtenção de
resultados clínicos positivos, optimizando a qualidade de vida dos pacientes sem, contudo,
perder de vista a questão económica relacionada à terapia. (GOMES; REIS, 2003)
A qualidade de gestão  pode ser definida como sendo qualquer actividade coordenada para
dirigir e controlar uma organização no sentido de possibilitar a melhoria de produtos e
serviços com vistas a garantir a completa satisfação das necessidades dos clientes em relação
ao que é oferecido, ou ainda, a superação de suas expectativas. (CHIAVENATO, 1999)
O conceito de hospital pode ser entendido como uma empresa prestadora de serviço
hospitalar, com no mínimo cinco leitos para a internação de pacientes, oferecendo assistência
permanente da equipe de saúde, como por exemplo médicos, enfermeiros e técnicos de
enfermagem (ANVISA, 2013).

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A gestão hospitalar é uma equipe composta por vários profissionais tendo ela como médicos,
enfermeiros e farmacêuticos, para juntos desenvolverem sistemas medicamentosos clínicos,
pois é complexo, sendo assim com actuações interdependentes, onde qualquer falha em um
dos processos poderá interferir no conjunto de actividades desenvolvidas, sendo uma das
principais falhas á falta ou má comunicação. (SILVA etal., 2007).
2.2 Breve historial sobre farmácia hospitalar
A farmácia hospitalar já existia em período teológico, na China, nos Pet-são- escritos sagrados
publicados por volta de 2700 a.C., noções sobre farmácia e medicina. Com a evolução das
ciências, especificamente da farmácia, o farmacêutico passou a ter um papel bastante activo
na comunidade. Em 1920 a 1940, nos Estados Unidos teve início a reorganização do
estabelecimento de Standards para as práticas farmacêuticas. A sociedade Americana de
Farmacêuticos Hospitalares trouxe em 1942, um grande progresso as farmácias hospitalares
dos Estados Unidos, com foco, desde da sua concepção, o paciente (SANTOS, 2012).
A Farmácia Hospitalar data da época de gregos, romanos, árabes, e se sabeque na Idade
Média a medicina e a farmácia se desenvolviam de forma paralela soba responsabilidade de
religiosos dos conventos, nas boticas e nos hortos de plantasmedicinais.Comoadventodas
especialidades farmacêuticas,ofarmacêuticopassou a não exercer a sua função de manipulador
de formas medicamentosas eorientadordo uso demedicamentos (BRASIL, 1994).
A farmácia hospitalar é uma unidade clínica localizada dentro do âmbito hospitalar, de
assistência técnica e administrativa, gerenciada por um profissional farmacêutico, ligada
directamente as actividades hospitalares, tem a função de armazenar o estoque de
medicamentos reservados para os pacientes. (NOVAES; SIMONETTI; AFONSO, 2009).
A farmácia hospitalar é geralmente dividida em farmácia satélite e central. A farmácia central
possui o objectivo de armazenar, receber, monitorar o estoque e distribuir os fármacos e
materiais para as demais farmácias do hospital. Em alguns hospitais cada andar possui uma
farmácia satélite. Ela é interligada a farmácia central, contudo com autonomia para separar e
enviar fármacos. As farmácias satélites atendem individualmente, proporcionando maior
rapidez na dispensação de medicamentos e materiais médico hospitalares. (SANTANA;
OLIVEIRA; NETO, 2004).
A farmácia hospitalar tem como função fornecer assistência ao paciente através do uso
racional e seguro de correlatos e medicamentos, adaptando sua utilização à saúde colectiva e
individual, nos planos preventivo, assistenciais, investigativo e docente, devendo, possuir

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farmacêuticos em número satisfatório para adequado funcionamento da assistência.
(CAVALLINI, BISSON, 2010).

2.3 Farmácia Hospitalar

A instituição hospitalar é uma unidade de carácter clínico e assistencial que abriga a Farmácia
Hospitalar (FH), que é responsável em atender as necessidades de medicamentos do hospital,
promovendo sempre o uso racional de medicamentos sob a supervisão do gerente e
responsável técnico (CAVALLINI; BISSON, 2010; SBRAF, 2008).
Para desenvolver as actividade do profissional farmacêutico na FH existem vários sectores,
dentre eles a Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), esta unidade tem um papel
importante no hospital por ser um local de armazenamento dispensação de produtos
farmacêuticos (ALMEIDA, 2011; ANDREOLLI; DIAS; KONAN, 2014).
2.4 Classificação ABC

A curva ABC é uma importante ferramenta para o gestor de estoque, pois possibilita separar
os medicamentos em grupos semelhantes, ou seja, em relação ao custo, consumo e sua
importância relativa, para que sejam adquiridos necessários para o tratamento do paciente.
Podendo ser definida da seguinte forma: a classe “A”, é definida como os medicamentos mais
importantes para o tratamento do paciente, sendo considerados os medicamentos com maior
custo, a classe “B”, os medicamentos são considerados um grupo de custo intermediários por
ter rotatividade média em relação a classe A, em âmbito hospitalar. Já a classe “C”, o grupo
composto por medicamentos que possui baixa rotatividade, e com isso possui quantidade
considerável em estoque, ou seja, sendo considerados os medicamentos de menor custo
(ALMEIDA, 2011; NOVAES; GONÇALVES; SIMONETTI, 2006; NOVAES etal., 2009). O
parâmetro classificado pelo parâmetro XYZ é de grande importância por identificar o
fármaco.

2.5Classificação XYZ

A classificação XYZ é um método utilizado para classificar os medicamentos de acordo com


a sua criticidade, periodicidade de compra. Onde os medicamentos denominados com alta
criticidade, na qual sua falta pode proporcionar risco à segurança do paciente, não podendo
ser substituído por outro fármaco é classificado como X. Os medicamentos que possuem
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média criticidade, ou seja, que na sua falta pode expor o paciente a risco, porém podem ser
substituído por outro similar classificado como Y. Já a classificação Z, são os que apresentam
baixa criticidade, onde sua falta não coloca a vida do paciente em risco, podendo ser
substituído por outro fármaco, possuindo grande facilidade de aquisição (GUIMARÃES,
2005; MEAULO; PENSUTI, 2011; SILVA, 2008).

2.6Gestão de stocks

Numa farmácia hospitalar é necessário fazer uma correcta gestão dos stocks, de modo a que
seja possível satisfazer as necessidades dos clientes no momento, tentando ao mesmo tempo
evitar que algum produto fique “empatado”. Nesse sentido, é fundamental o sistema
informático, que nos permite uma visualização do histórico de vendas de cada produto por
mês, podendo assim ser definido um stock mínimo e um stock máximo. Quando o stock
mínimo do produto é atingido, esta informação é enviada automaticamente para a proposta de
encomenda seguinte que vai ser analisada e enviada posteriormente por alguém responsável
para os fornecedores (PEREIRA, 2002).
Adverte que racionalizar custos com medicamentos implica seguir normalizações técnicas e,
dentre as formas de racionalização dos estoques, a selecção de medicamentos é uma das
soluções mais viáveis. Seleccionar medicamentos para a farmácia hospitalar significa
disponibilizar nos estoques os produtos mais eficazes para o tratamento dos pacientes-alvo,
ao menor custo possível, sendo necessário que a instituição se fundamente em parâmetros
como a Selecção de medicamentos (utilização de Protocolos e Padronização dos produtos) e a
Classificação ABC. (CUNHA,1999)
São informações vitais para o controle, o estoque mínimo e estoque máximo, ponto de
ressuprimento, consumo médio mensal e outros dados logísticos necessários para auxiliar a
programação de compras, que são calculadas automaticamente pelo sistema informatizado,
por meio de relatórios gerenciais. A falta dessas informações dificulta a realização de uma
programação de compras adequada e de acordo com a demanda real do hospital.
2.7 Logística de materiais

A farmácia hospitalar é a unidade clínica de assistência técnica e administrativa, dirigida por


farmacêutico e integrada, funcional e hierarquicamente, às actividadeshospitalares. Sua
finalidade é garantir a qualidade da assistência prestada ao paciente, por meio do uso seguro e
racional de medicamentos e produtos para a saúde, adequando sua aplicação à saúde
individual e colectiva.
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A administração dos recursos materiais engloba a sequência de operações que tem seu início
na identificação do fornecedor, compra do bem, recebimento, transporte interno e
acondicionamento e armazenagem e sua distribuição ao consumidor final (MARTINS, 2006).
Materiais e logística junto com recursos humanos e administração financeira, são factores
críticos para o desenvolvimento de actividades de atenção à saúde e para a excelência
operacional da organização hospitalar (NEIL, 2004).
A logística de medicamentos no hospital é de extrema importância quando se visa à qualidade
no atendimento, devido tantas mudanças ocorridas nessa área e com o cliente bem informado
e exigente, existe uma crescente necessidade de implantação da qualidade em todos os
sectores do hospital.
A Assistência Farmacêutica é mais facilmente entendida através de seu
ciclo,queédivididoemetapas:

FIGURA1– Ciclo da assistência farmacêutica


Fonte: Martins, 2000

2.8.1 Selecção

A selecção e manutenção de materiais e medicamentos devem ser realizadas por uma equipe
que esteja ligada directamente ao paciente ou ao seu processo de atendimento, assim mais
rápidas as necessidades do cliente serão atendidas, e de forma mais clara e objectiva se dará a
comunicação entre a cadeia logística. Segundo Portella(2001) padronizar medicamentos
significa escolher, segundo determinadas especificações, aqueles que atendam às necessidades
de cobertura terapêutica da população que se deseja tratar, atendidos os critérios do Ministério
da Saúde e observadas peculiaridades de cada hospital, já que cada unidade de saúde é um
caso particular, com suas equipes e perfis.
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Após a padronização, de acordo com Dias (1993), pode-se recorrer a diferentes técnicas para
a gestão dos estoques, visando separar os medicamentos em grupos ou classes e um desses
métodos é a Classificação ABC. A selecção de medicamentos tem como produto o elenco de
medicamentos fornecidos pelo hospital e as directrizes e estratégias que garantam sua
adopção, se não há selecção, não há como determinar o que deve ser programado e comprado.
Falhas da logística e da selecção podem acarretar desperdícios de recursos humanos e
financeiros, dificultando ou impedindo o adequado fornecimento dos medicamentos. O
excesso de produtos não padronizados em detrimento da padronização desestrutura a
assistência farmacêutica no hospital e, aumentando o consumo do medicamento que não está
incluso no elenco de produtos, aumenta a possibilidade de perda por vencimento do
medicamento padrão, prejudicando a programação de compras desses medicamentos.

2.8.2 Programação
Os hospitais são organizações orientadas por recursos que a própria organização deverá
prover, de maneira geral, quem dá origem ao processo são os médicos, por meio das
prescrições médicas, e os farmacêuticos, que são responsáveis pela programação, aquisição e
dispensação dos produtos.
Os principais problemas na gestão de estoque da farmácia hospitalar estão relacionados com a
falta de informações e dados logísticos confiáveis para subsidiar uma adequada programação
de compra que seja condizente com a realidade de consumo no hospital, visando evitar
rupturas frequentes de estoque e desabastecimento.
2.8.3 Aquisição

O processo de compras considera aspectos diversos como relacionamento com fornecedores,


negociação de preços e prazos de entregas, e planeamento de compras programadas visando a
redução de custos.
A eficiência financeira do processo de compras depende directamente das actividades de
estoque, pois as compras programadas e a determinação de lotes são influenciadas pelas
informações de demanda e estoques de segurança. (PEREIRA,2006)
Existe um paralelismo muito grande entre a compra pública e a privada, pois ambas buscam o
menor preço com qualidade; mas a compra pública requer procedimentos específicos para lhe
dar eficácia, como, por exemplo, a legislação; já na compra privada esse procedimento é de
livre escolha. São as leis de licitações que regulamentam os contratos e convénios com

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instituições públicas, a licitação pública é o instrumento legal que visa atender à necessidade
do interesse público em contratar com os demais agentes económicos (BRASIL, 1998)

2.8.4 Recepção e Armazenamento

Recebimento de Mercadorias: A área conta com local para recebimento e conferência de


medicamentos com bancadas para acondicionar provisoriamente os produtos recebidos em
caixas de papelão ou isopor, possui computador para o lançamento das notas fiscais de
entrada no sistema informatizado.
Armazenamento: Essa área possui armários e prateleiras em aço para armazenamento e
acondicionamento dos medicamentos. A disposição dos medicamentos obedece à ordem
alfabética dentro das classificações: injectáveis, comprimidos, soluções e suspensões,
cremem, pomadas, géis e termolábeisacondicionados em geladeira. A sala de armazenamento
possui sistema de ar condicionado com temperatura e humidade controladas diariamente.
2.8.5 Distribuição

Quando se tem um sistema de qualidade, a terapia dos pacientes tem ênfase. Um sistema de
distribuição de medicamentos deve ser: racional, eficiente, económico, seguro e deve estar de
acordo com o esquema terapêutico prescrito. Os objectivos desse sistema são reduzir os erros
de medicação, racionalizar a distribuição, aumentar o controlo, reduzir os custos dos
medicamentos e aumentar a segurança para os pacientes (CAVALLINI; BISSON,2002)
Estes problemas podem estar relacionados com a prática profissional, com procedimentos ou
sistemas de atenção à saúde, incluindo falhas na prescrição, nomenclatura, preparação,
dispensação, distribuição, administração, educação, seguimento e utilização (ROSA;
PERINI,2003).
2.8.6 Dispensação

Dispensação é o ato profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos a


um paciente, geralmente como resposta à apresentação de receita médica, neste ato o
farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento. São
elementos importantes da orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento da dosagem, a
influência dos alimentos, a interacção com outros medicamentos, o reconhecimento de
reacções adversas e as condições de conservação dos produtos.

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Milhares de prescrições são geradas anualmente, as quais, principalmente nos serviços
públicos de saúde, geram inúmeros problemas como erros de transcrição, de habilidade,
abreviaturas inadequadas, prescrições incompletas ou ambíguas, prejudicando a qualidade de
vida dos pacientes (SILVA, 2007). Sendo assim, tem-se a necessidade de adoptar ou mesmo
elaborar mecanismos de segurança direccionados ao sistema de medicação.
2.8 O papel do farmacêutico hospitalar

Na década XX, os três períodos que consideraram mais importante na função farmacêutica
são: tradicional, o desenvolvimento da atenção ao paciente e a transição. O tradicional obteve
o desenvolvimento através dos boticários em sua função de preparo e vendas dos
medicamentos, prestando orientações aos seus pacientes e comumente prescrevendo
medicamentos. A segunda etapa á de transição retornou a atenção farmacêutica
principalmente para manipulação e produção farmacológica, onde os países subdesenvolvidos
ofereceram uma atenção industrial maior em desenvolvimento de novos fármacos. (VIEIRA,
2007).
Actuação do farmacêutico na farmácia hospitalar vai além do controle de estoque eda
dispensação de medicamentos. Este é responsável por todo o ciclo de
assistênciafarmacêuticaegestãodomedicamento,garantindoousoracionalesegurodosmedicamen
tos,comodemonstrado na Figura 2.

Figura 2. Modelo lógico-conceitual da assistência farmacêutica integrada ao processo de cuidado em saúde .

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Fonte.Corre CJ etal,2011.

Inseridonessecontexto,esteprofissionaléhabilitadoparaasactivadadesenvolvendoafarmáciahosp
italar,como, na gestãodetodaafarmácia,alémdaparticipação em diferentes comissões,
manipulação de medicamentos, dentre eles,
osquimioterápicos,farmáciaclínica,educaçãoemsaúde,pesquisa,entreoutros(MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 1994). A actuação do farmacêutico nos hospitais se dá
pelodesenvolvimentodassuasactividadesenvolvendoociclodaassistênciafarmacêutica.
Tem como principal objectivo o profissional farmacêutico no âmbito hospitalar, possibilitar
que o paciente melhore, observando-se o custo efectivo através do fármaco e seu uso correcto,
entre outras funções são:
1°- Se actualizar para levar aos profissionais da instituição, avaliação educação e consultoria
sobre as questões que envolvem materiais e medicamentos até mesmo a pesquisa clinica.
2°- Montar o formulário terapêutico devidamente actualizado.
3°- Desenvolver programas e procedimentos de custo-efectividade dos medicamentos, para
fornecer uma terapia segura e eficaz.
4°- Actualizar profissionais através de programas de educação continuada sobre a utilização
de medicamentos.
5°- Estar presente nas avaliações de qualidade associadas a distribuição, administração e a
utilização de medicamentos.
6°- Obter informação diária sobre reacções adversas nos pacientes pelo uso de
medicamentos, assim desenvolver recomendações para evita-las.
7°- Orientar para um uso racional de medicamentoso.
8°- Gerenciar a equipe de distribuição de matérias e medicamentos na farmácia hospitalar.
9°- Orientar a comissão de farmácia hospitalar sobre custo e o beneficio em compras, levando
em consideração a eficácia, segurança, qualidade e o custo, sendo uma das tarefas, mas
difíceis, tendo que ter muita atenção e cautela em suas decisões. (MARQUES, ZUCCHI,
2006).
Dentre as principais actividades farmacêuticas são: selecção, recepção e armazenamento,
preparação, controle, distribuição, informação e farmacovigilância, farmacocinética e
farmácia clínica. Sendo assim a assistência farmacêutica fazendo parte da Política Nacional da
Saúde, desenvolvendo promoções voltada protecção e recuperação da saúde. (TORRES;
CASTRO; PEPE, 2007).

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O farmacêutico executa a monitorização terapêutica averiguando a posologia, a interacção do
medicamento com alimento, outros fármacos ou com alguma patologia, a indicação
terapêutica, a via de administração e os efeitos adversos. Nos Estados Unidos, essa actividade
está aumentando e o farmacêutico executando um papel importante, contribuindo com os
médicos na prestação de trabalhos associados ao monitoramento de doenças ou tratamento
medicamentoso. Entretanto, no Brasil, os farmacêuticos estão mais dirigidos para funções
administrativas. (FINATTO; CAON; BUENO, 2012).
O farmacêutico hospitalar apresenta um papel importante no desenvolvimento e na introdução
de processos que possam precaver os erros medicamentosos. Assim ele representa papel
importante em todas as etapas do processo que envolve o medicamento dentro do hospital.
Estudos relatam que existe um impacto muito positivo na diminuição dos erros, nas
orientações sobre as medicações, naprevenção, e nos gastos com o tratamento do paciente
quando há inserção do profissional farmacêutico clinico na equipe de saúde. (CAVALLINI;
BISSON, 2010).
A função do farmacêutico na prevenção ou resolução dos problemas associados aos
medicamentos poderá realizar-se antes mesmo do medicamento ser prescrito, colaborando
com os demais membros da equipe de saúde na elaboração de protocolos e guias clínicos, e
ainda na avaliação do cumprimento destes por meio de pesquisas de utilização de fármacos.
Uma vez que a prescrição já tenha sido feita o farmacêutico poderá agir por meio do
acompanhamento/seguimento farmacoterapêutico, através da revisão do perfil
farmacoterapêutico do paciente e das prescrições médicas. (NETO, 2005).
No acompanhamento farmacoterapêutico, o farmacêutico examina as necessidades do
paciente e estabelece prováveis problemas associados com medicamentos e, se existir,
trabalha com o usuário e outros profissionais de saúde para estabelecer, introduzir e
supervisionar um plano de cuidado. Este deve ser um ciclo regular de actividades, com a
função de solucionar e prevenir problemas associados com a utilização de fármacos e garantir
que o usuário tenha uma terapêutica medicamentosa segura e eficiente. (GUERRA JÚNIOR,
2009).
Além disso, o serviço do farmacêutico no acompanhamento farmacoterapêutico juntamente
com o médico e orientação ao paciente, por interferência na prescrição e na administração de
fármacos, aumenta a aceitação ao tratamento, diminui o taxa de erros de prescrição e o
número de prescrições. E ainda, amplia o encaminhamento dos usuários a trabalhos de menor
complexidade assistencial e reduz o número de hospitalização. (MÉLO, 2015).

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O farmacêutico é visto como o profissional do medicamento, e deve sempre estar inserido na
equipe multiprofissional. Com intervenção farmacêutica, é provável que o paciente obtenha
melhora na terapia e quando documentada possibilita a avaliação da qualidade através de
indicadores, o mesmo podem ser utilizados para mostrar a importância do farmacêutico na
assistência. Para efectuar com qualidade é fundamental que os sistemas estejam
sistematizados e padronizados para que possa ampliar e definir esse processo de trabalho em
vários campos de actuação e em outras instituições hospitalares. (FINATTO; CAON;
BUENO, 2012).
O farmacêutico está introduzido no Programa de Controle de Infecção Hospitalar e Comissão
de Controlo de Infecção Hospitalar. Por meio da farmácia hospitalar realiza-se a verificação
da utilização de germicidas e saneantes em diferentes lugares do hospital e monitorizar os
antimicrobianos. O monitoramento da infecção hospitalar é de responsabilidade dos
profissionais de saúde, e a função do farmacêutico é diminuir o número de infecções por meio
do uso correto de antimicrobianos e da instrução permanente para pacientes e profissionais da
saúde. (SANTANA; OLIVEIRA; NETO, 2014).

2.9Assistência farmacêutica no âmbito hospitalar

A Assistência Farmacêutica engloba actividades de carácter amplo, inter sectorial e


multiprofissional, que tem o objectivo de organização de acções e serviços associados ao
medicamento em múltiplas dimensões em relação ao usuário, promovendo à prevenção e
promoção a saúde. (ROSSATO, 2008).
O farmacêutico em uma farmácia hospitalar pode começar a implantação de um sistema de
assistência farmacêutica por meio do acompanhamento ao tratamento do usuário, vigilância
da doença e promoção da saúde, como método de fornecer uma adequada atenção ao paciente,
buscando a sua melhora. (PELENTIR M; DEUSCHLE VCKN; DEUSCHLE RAN; 2015).
A assistência farmacêutica possui objectivo de informar e educar os usuários de
medicamentos, explicar sobre uso e o modo de conservação dos fármacos, vias de
administração, concentração, precaver a automedicação, corrigir quanto ao uso
indiscriminado e o risco de altas doses administrada incorrectamente, podendo também traçar
um perfil epidemiológico de demanda para calcular as necessidades de compras, coordenar os
processos de compra, armazenamento e distribuição de fármacos. (ROSSATO, 2008).

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III METODOLOGIA

3.1Tipo de estudo

Pretendemos realizar um estudo observacional descritivo transversal com abordagem


quantitativa; que segundo Richardson (1989) expõe que este método é frequentemente
aplicado nos estudos descritivos (aqueles que procuram descobrir e classificar a relação entre
variáveis), os quais propõem investigar “o que é”, ou seja, a descobrir as características de um
fenômeno como tal.

3.2Local do estudo

O estudo será realizado no Hospital Josina Machelno I° Semestre de 2022, Luanda.

3.3População

População: é um conjunto de indivíduos, elemento ou fenómeno que têm uma característica


comum (SILVA,2008, p.329)

A população do estudo será todos os profissionais farmacêuticos do Hospital Josina Machel.

3.4Variáveis em estudo

Variáveis sociodemográficas:

 Idade,
 Género,
 Categoria profissional,
 Tempo de serviço
 Descrever o conhecimento dos farmacêuticos sobre gestão de farmácia hospitalar e a
fonte de informação;
 Identificar o modelo de gestão aplicado nesta farmácia, método utilizado para evitar as
perdas de medicamentos;
 Descrever o modelo de controlo de estoque e os prazos de validades;
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3.5Critérios de inclusão

Serão incluídos nos estudos todos os profissionais farmacêuticos do HospitalJosina Machel.

3.6Critério de exclusão

Serão excluídos do estudotodos os profissionais farmacêuticos do Hospital Josina Machelque


não estiverem capacitados para responder as questões e os que preencherem mal o formulário.

3.7Aspectos éticos

O estudo será realizado no Hospital Josina Machele cumpriremos todos aspectos éticos.

3.8Instrumento de recolha de dados

Os dados serão recolhidos manualmente através do questionário com perguntas fechadas,


onde constaram as variáveis em estudo(apêndice B).

3.9Processamento e análise de resultados

Os dados serão, digitados no programaMicrosoft wold e posteriormente apresentação e


analise dos resultados em power point.

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IV.CRONOGRAMA de ACTIVIDADE

N° ACTIVIDADE A REALIZAR MESES DO ANO


JAN FEV MAR ABR MAI JUN
1 Elaboração do projecto
2 Leitura a Fichamento
3 Redação da monografia
4 Apresentação da versão provisória
5 Correcção da versão provisória
6 Apresentação da versal final
7 Defesa da monografia

V.ORÇAMENTO

DESCRIÇÃO VALOR (AKZ) POR UNIDADE VALOR TOTAL


Um computador 70.000,00 70.000,00
Duas resmas de papel A4 500,00 1000,00
Uma impressora 20.000,00 20.000,00
Duas esferográficas 50,00 100,00
Despesas com meio de transporte 20.000,00 20.000,00
TOTAL 110.550,00 111.100,00

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VI REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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DUPIM, José Augusto Alves. Assistência farmacêutica: um modelo de organização. Belo
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