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1. DESCRIÇÃO DO CASO
Diante desse fato, com o passar do tempo a Organização Mundial da Saúde foi
incorporando os praticantes autóctones como parte da classe responsável pela Atenção Primária
a Saúde, visto que existem regiões remotas do país onde o alcance médico é escasso ou até
mesmo inexistente. Apesar de seus saberes serem considerados opostos, na prática esses
conhecimentos se cruzavam e interagiam, havendo então uma simbiose que possibilita uma
constante evolução dessas práticas.
1
Case apresentado à disciplina Influência Afro na Cultura do Brasil e do Maranhão, da Unidade de Ensino
Superior Dom Bosco – UNDB.
2
Aluno do 2ª Período, do Curso de Medicina, da UNDB.
3
Professor, Mestre, Orientador.
Tradicional, a fim de humanizar as práticas medicinais, dessa forma, a inclusão formal dos
curadores populares, benzedeiras e rezadeiras, como Dona Maria, foi essencial para a cultura
de cuidado, fortalecendo o vínculo terapeuta-paciente, o empoderamento do indivíduo e seu
protagonismo no processo de cura.
Cabe ressaltar que através dessa política de cultura do cuidado houve um impacto
na nova Classificação Internacional de Doenças e Problemas relacionados à Saúde (CID-11),
que passou a considerar os modelos de diagnóstico energético das Medicinas Tradicionais,
assim, foram criados padrões e códigos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que
permitem aos profissionais o registro de suas avaliações.
“Em 2018, 124 países (64% dos Estados Membros da OMS) informaram ter leis ou
regulamentos sobre medicamentos fitoterápicos e 78 países relataram ter
regulamentos sobre fornecedores de medicamentos tradicionais e complementares”,
informa o relatório. Aumentou de 58 em 2012 para 79 em 2018 o número de países
com políticas globais em MTCI. (ALMEIDA, 2019).
ESTRATEGIA de la OMS sobre medicina tradicional 2014-2023. OMS, 2013. Disponível em:
< https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/95008/9789243506098_spa.pdf>. Acesso
em: 23 mar. 2023.