Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE II
AS DIFERENTES MEDICINAS.............................................................................................................................................................. 5
CAPÍTULO 1
MEDICINA ORIENTAL X MEDICINA OCIDENTAL................................................................................................................ 5
CAPÍTULO 2
A BUSCA PELAS PICS.................................................................................................................................................................... 7
CAPÍTULO 3
O PERFIL DO PACIENTE............................................................................................................................................................... 9
CAPÍTULO 4
EXPLICANDO O TRATAMENTO.............................................................................................................................................. 11
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................13
4
AS DIFERENTES MEDICINAS UNIDADE II
Capítulo 1
MEDICINA ORIENTAL X MEDICINA OCIDENTAL
1.1. As bases
Como esperado, as grandes diferenças entre a medicina oriental e a ocidental vêm de
muito longe. Afinal, não estamos falando apenas de técnicas diferentes e outras sutilezas,
mas de grandes sistemas, com uma complexidade enorme.
5
UNIDADE II | As diferentes medicinas
com a visão chinesa, os dois estados são naturais e fluidos, resultantes de um contínuo
processo de mudanças e ambientação, constantes adaptações ao clima e à sociedade,
bem como as adaptações internas em cada fase da vida. Sendo o indivíduo composto
pelo conjunto de energias celestes e terrestres, buscar a adaptação é fundamental a todo
momento. Nossas doenças são reflexos dos processos vitais; são formas de o nosso corpo
expressar seu interior e nos permitir adequação.
6
Capítulo 2
A BUSCA PELAS PICS
2.2. O SUS
No SUS também tivemos, seguindo as recomendações da OMS, a implementação da
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). De acordo com o
Glossário Temático de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde do Ministério
da Saúde (2018, p. 9):
7
UNIDADE II | As diferentes medicinas
8
Capítulo 3
O PERFIL DO PACIENTE
O desgaste está tornando a população cada dia mais consciente, mais carente de atenção,
de cuidados e do que é natural. Dessa nova consciência, que busca nas raízes o resgate
da saúde e do equilíbrio, cresce a busca pelas medicinas orientais e suas práticas.
Esse perfil costuma ser mais aberto ao tratamento, disposto a fazer as mudanças
necessárias em sua rotina, aprender mais sobre a filosofia chinesa e como o ambiente
e as emoções podem afetar.
9
UNIDADE II | As diferentes medicinas
Vale ressaltar que esses aspectos não são verdades absolutas, apenas nos auxiliam na
preparação de como lidar com um possível perfil de paciente. Muitas vezes, pacientes
encaminhados acabam se interessando muito pela Medicina Chinesa, encantam-se com
o universo do autocuidado e participam ativamente de todo o tratamento.
10
Capítulo 4
EXPLICANDO O TRATAMENTO
Por esse motivo, um dos primeiros passos é fazê-lo compreender que a Medicina
Tradicional Chinesa não é uma ciência exata. Não existem protocolos, e a evolução é
extremamente individual, dependendo da forma como o paciente responde à sessão,
da adequação às melhores técnicas e de como os fatores patogênicos seguem presentes
na vida dele.
Essa compreensão faz com que o paciente saiba, desde o princípio, da importância da
sua participação no processo e também da observação da evolução de todos os sintomas,
sendo fundamental que converse com seu terapeuta para que juntos compreendam os
caminhos a seguir em cada sessão.
Uma questão muito importante é avisar ao paciente que os sintomas podem piorar
após as primeiras 48 horas. Principalmente em patologias crônicas, em que o fator
patogênico se encontra em camadas profundas do organismo, o processo de cura demanda
superficialização, para que o fator seja expulso do corpo. Essa superficialização torna
os fatores mais perceptíveis e nosso corpo mais responsivo, aumentando os sintomas.
11
UNIDADE II | As diferentes medicinas
Reações comuns nas primeiras sessões são o aumento de dores, o cansaço, vômitos
(comuns em pacientes com enxaquecas) e coceiras. Além disso, alguns pontos punturados
com agulhas podem ficar doloridos e avermelhados.
Toda reação relatada por um paciente deve receber atenção. Para isso, é importante
que o paciente saiba que pode contatar você sempre que achar necessário. Reações
mais graves, como sangramentos e falta de ar, devem ser avaliadas imediatamente.
Geralmente ocorrem por erros graves de punção que, em casos extremos, podem causar
pneumotórax, por exemplo.
É muito importante que tenhamos segurança em tudo o que estamos fazendo. Para
isso, estudo é fundamental, treinamento para dominar as técnicas e executá-las com
perfeição, sempre com humildade para reconhecer nossos limites e muita atenção a
cada paciente que nos procura.
12
REFERÊNCIAS
AGRELI, H. F.; PEDUZZI, M.; SILVA, M. C. Atenção centrada no paciente na prática interprofissional
colaborativa. Comunicação, saúde, educação, vol. 20, n. 59, pp. 905-16, 2016.
AUTEROCHE, B.; NAVAILH, P. O diagnóstico na medicina chinesa. Ed. Organização Andrei, 1992.
BING, Wang. Princípios de medicina interna do imperador Amarelo. Tradução: José Ricardo
Amaral de Souza Cruz; revisor técnico Olivier-Michel Niepeeron. São Paulo: Ícone, 2013.
DAVIS, F. A Comunicação não Verbal. 5. ed. São Paulo: Ed. Summus, 1979.
FRANCO, C. M.; FRANCO, T. B. Linhas do cuidado integral: uma proposta de organização da rede
de saúde.
FRANCO, T. B.; MAGALHÃES JR., H. A Integralidade e as Linhas de Cuidado. In: MERHY, E. E. et al.
O Trabalho em Saúde: Olhando e Experienciando o SUS no Cotidiano. Hucitec, São Paulo, 2003.
MACIOCIA, Giovanni. Diagnóstico na medicina chinesa: um guia geral; introdução de Julian Scott
[tradução de Maria Inês Garbino Rodrigues]. São Paulo, Roca, 2005.
MARTINEZ, Valquiria. Os Mistérios do Rosto. Manual de Fisiognomonia. 4. ed. São Paulo: Ed.
Madras, 1999.
13
Referências
REICH, W. Análise do caráter. 2. ed. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1995.
ROSS, Jeremy. Zang Fu: sistemas de órgãos e vísceras da medicina tradicional chinesa: funções, inter-
relações e padrões de desarmonia na teoria e na prática. 2. ed. São Paulo: Roca, C1994. xviii, 267 p. ISBN
8572410635 (enc.).
UNSCHULD, Paul U. Huang Di Nei Jing Su Wen. Editora University of California Press, 2003.
WEIL, P.; TOMPAKOW, R. O corpo fala. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 1996.
YAMAMURA, Ysao; LIKA, Marcia. Guia de acupuntura. Barueri: Manole, 2015 (Série guias de medicina
ambulatorial e hospitalar Unifesp e Escola paulista de medicina).
14