Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
BASES PARA
FISIOTERAPIA
EM TERAPIA
INTENSIVA
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
VOLUME I
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Revisão
Todos os direitos reservados. A re-
Wagner Guedes
produção, ainda que parcial, por qual-
quer meio, das páginas que compõem
Editoração
este livro, para uso não individual,
Wagner Guedes
mesmo para fins didáticos, sem au-
torização escrita do editor é ilícita e
Coordenadora técnica
constitui uma confrontação danosa à
Camila Campos Rodriguez Rey
cultura.
Diagramação Direitos de 1ª edição reservados à:
Monica Sousa Dialógica Editora.
Rua Quintino Bocaiúva, 176 cj. 525
Capa São Paulo - SP, 01004-010 | Brasil
Célia Rosa | BR
+ 55 (11) 3105-4720 | 3106-1392
Editor chefe www.dialogicaeditora.com.br
Wagner Guedes
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
T314
CDU 61-611
CDD 610.612
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
BASES PARA
FISIOTERAPIA
EM TERAPIA
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
INTENSIVA
VOLUME I
São Paulo
2021
Carta ao Leitor
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Saudações intensivistas,
Camila Rey
Diretora Grupo Fisiointensiva
15981508574 Sumário
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
TICA EM UTI
8
Nesse
15981508574
michele sentido,
souza o fisioterapeuta deve dominar
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br as bases
- CPF: da propedêu-
277.022.888-92 -
tica para o diagnóstico clínico e cinético funcional, partindo da avaliação e
reavaliação constantes para a condução de condutas, traçar prognóstico e
o planejamento terapêutico de curto, médio e longo prazos (KHO, 2016).
Neste capítulo, vamos mergulhar na avaliação de modo transdisciplinar de
maneira em que possa estabelecer correlações e repercussões das doenças
em múltiplos sistemas, para que a atuação seja direcionada ao doente e não
a doença.
9
A figura
15981508574
michele souza 1.2
leite -demonstra os elementos essenciais
michele_souzaleite@yahoo.com.br de uma avaliação
- CPF: 277.022.888-92 -
completa em terapia intensiva, no entanto, os dados obtidos devem ser cor-
relacionados de maneira que compreenda a sucessão de causas e efeitos,
para que o plano terapêutico seja abrangente e não cause ou leve ao mínimo
de efeitos adversos.
10
1.1.2. Exame
15981508574
michele souza neurológico
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
a. Avaliação das pupilas
11
b. Avalie
15981508574
michele o estado
souza leite mental / função superior:
- michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
12
c. Avaliação
15981508574
michele souza leite -do nível de sedação
michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
14
e. Teste
15981508574
michele souzaos nervos
leite cranianos:
- michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15
Tabela
159815085741.2 souza
michele – Pares
leitede nervos cranianos: função e -como
- michele_souzaleite@yahoo.com.br testar
CPF: 277.022.888-92 -
16
VIIImichele Vestibulococlear
15981508574 Fechamento dos olhos • • Resposta
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br a voz ou som •- Dia-
- CPF: 277.022.888-92
Movimento facial (sorrir, pasão • Equilíbrio durante a
avaliar a dobra nasola- mobilização • Teste detalhado
bial, mostrar os dentes) • após a alta da UTI • Teste de
Incapacidade de enrugar olhos de boneca e calórico frio
a testa ao lado da fraque-
za facial indica disfunção
NC VII; rugas da testa
preservadas no traço
IX Glossofaríngeo Sensação na parte de trás CN IX e X coletivamente tes-
da língua tados tocando cada lado da
parte de trás da garganta e ob-
servando a resposta gag
X Vago Contração laringe / faringe CN IX e X coletivamente tes-
• Fibras parassimpáticas de tados tocando cada lado da
vísceras toracoabdominais parte de trás da garganta e ob-
servando a resposta gag
XI Acessório Encolher de ombros • Ro- Capacidade de encolher os om-
tação da cabeça bros ou virar o rosto contra a
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.brresistência
15981508574 - CPF: 277.022.888-92 -
XII Hipoglosso Movimento da língua mover a língua de um lado para
o outro
17
h. Avalie
15981508574
michele a função
souza leite cerebelar
- michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
18
Os principais
15981508574
michele souza leite - sinais e sintomas de descompensação
michele_souzaleite@yahoo.com.br cardiovascular
- CPF: 277.022.888-92 -
são: edema de membros, alterações visuais, desmaios, claudicação, ciano-
se, tonturas, dispneia, fadiga, ortopneia, dor que irradia para os braços e
pescoço, dor no peito centralizada ou sensação de 'indigestão', síncope e
palpitações.
Os sons cardíacos são nomeados de acordo com sua sequência de
ocorrência no ciclo cardíaco. Cada som é produzido em um ponto especí-
fico do ciclo cardíaco. A primeira bulha cardíaca (B1), ocorre no início da
sístole ventricular quando o volume ventricular é máximo. A segunda bulha
cardíaca, (B2), ocorre no final da sístole ventricular, quando a contração
ventricular está terminando. O terceiro som cardíaco, (B3), é denominado
'galope ventricular'. É um som cardíaco de baixa frequência logo após os
B2 e é o resultado de complacência ventricular diminuída ou volume dias-
tólico ventricular aumentado (Erickson 1997).
Um som de B3 é normal em crianças e adultos jovens em forma,
mas michele
geralmente
15981508574 souza é indicativo
leite de doença cardíaca em- CPF:
- michele_souzaleite@yahoo.com.br adultos mais velhos.
277.022.888-92 - É
o primeiro sinal clínico de PTC e também está associado a cardiomiopatia,
doença arterial coronariana, comunicação interventricular e persistência
do canal arterial (Epstein et al 1997; Erickson 1997).
A quarta bulha cardíaca, sístole quatro (B4), é uma bulha cardíaca
extra que coincide com a contração atrial. É ouvido antes do som de B1. Ge-
ralmente é resultado da complacência ventricular diminuída e é um sinal de
estresse ventricular aumentado. B4 é melhor ouvido em pacientes com átrio
esquerdo hipertrofiado (Epstein et al 1997; Erickson 1997).
No entanto, o doente crítico em ambiente de UTI pode apresentar alte-
rações cardiovasculares secundárias a agravos sistêmicos como a síndrome da
resposta inflamatória sistêmica e sepse. As condições de baixo débito cardíaco
como os estados de choque (séptico, neurogênico, hipovolêmico, anafilático)
cujo a origem não é cardíaca e o choque cardiogênico, condição de redução
do débito cardíaco por disfunção cardíaca, demandam monitorização constan-
te e por vezes invasiva, pois são estados graves que pode levar a disfunção e
falência de múltiplos órgãos por hipoperfusão tecidual. Sendo assim a monito-
rização hemodinâmica é uma constante no dia a dia do fisioterapeuta intensi-
vista, fazendo parte da avaliação contínua antes, durante e após a intervenção
fisioterapêutica, bem como requer intervenções rápidas nas descompensações
(GOLDEMAN, 2018).
19
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
ATENÇÃO
A ausculta cardíaca ainda é pouco explorada pelos fisioterapeutas em
seu exame. Nas prescrições de exercícios clínicos, principalmente nos
doentes graves, a ausculta pode trazer critérios de segurança para a pro-
gressão das atividades. Confira um pouco mais sobre os ruídos em:
https://www.youtube.com/watch?v=NFb3K3I5s7w
20
PVCmichele souza leitePressão
15981508574 venosa cen- Mensuração - CPF:
- michele_souzaleite@yahoo.com.br da 277.022.888-92
As mesmas da PAI
-
tral PVC = estimativa
da pressão de en-
chimento do átrio
direito
MÉTODOS MINIMAMENTE INVASIVOS
Termodiluição Ao usar um algoritmo DC intermitente e Necessidade de linha
transpulmonar baseado na análise contínuo, variáveis venosa central e ar-
do contorno do pul- adicionadas terial especializada,
so arterial, é possível LIMITES (sistema
monitorar continua- PiCCO®)
mente o DC o volume
sistólico, pré-carga.
Limitada a pacientes
completamente se-
dados sob ventilação
mecânica controlada
e na ausência de arrit-
mias cardíacas
Fluxo de diluição
15981508574
michele souzade
leiteDC, Shunt intracardía- DC contínuo não
- michele_souzaleite@yahoo.com.br ca- 277.022.888-92
- CPF: Falta de precisão- em
ultrassom cos, variação da pres- librado pacientes instáveis em
são de pulso uso de DVA
Ecocardiografia Imagens em tempo real DC em tempo real Risco de deslocamen-
transesofágica dependentes do opera- dependente do ope- to
dor rador de Doppler Métodos não invasi-
do esofágico e vos
estruturas cardíacas e dados pós-carga, adi- Transtorácico
fluxo sanguíneo cionados ecocardiografia
Curva de aprendizado, variáveis Medição direta depen-
(baixo) risco de dente do operador de
complicações DC e visualização de
estruturas cardíacas
Características de ul-
trassom
Frequentemente
subótimo na UTI
21
A monitorização
15981508574
michele da pressão arterial invasiva
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br e pressão
- CPF: venosa- cen-
277.022.888-92
tral são uma constante no dia a dia do fisioterapeuta:
22
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Onda de Pulso
1- Subida sistólica
2- P. sistólica de pico
3- Descida sistólica
4- Comissura dicrótica
5- Rampa diastólica
6- P. Diastólica final
23
Utilizada
15981508574
michele souza leite -de maneira criteriosa e associada
michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF:a 277.022.888-92
outros parâmetros
-
clínicos e hemodinâmicos (ausculta pulmonar, frequência cardía-
ca e respiratória, ECG, ingurgitamento de veias jugulares e débito
urinário)
Avaliação da volemia e da função cardíaca de pacientes graves.
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
24
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
25
pletamichele
e abrangente,
15981508574 souza leite o fisioterapeuta em UTI pode- detectar
- michele_souzaleite@yahoo.com.br problemas-
nos
CPF: 277.022.888-92
estágios iniciais e agir sobre eles. É, portanto, essencial que os fisioterapeu-
tas intensivistas expandam suas habilidades de avaliação para fornecer uma
avaliação abrangente e holística de seus pacientes. Isso melhora o atendi-
mento deles, garantindo que os enfermos críticos recebam os cuidados de
que necessitam o mais rápido possível.
ACONTECEU
A utilização clínica do cateter de Swan-Ganz (cateterização da artéria pul-
monar, dirigida pelo fluxo) iniciou-se nos primeiros anos da década de
1970, na Universidade da Califórnia, Los Angeles, com os médicos ame-
ricanos William Ganz e Harold J. C. Swan, que aperfeiçoaram este tipo de
cateter. No Brasil, os primeiros estudos com Cateter de Swan-Ganz, foram
iniciados em 1971, no Instituto “Dante Pazzanese” de Cardiologia, pelo
Dr. Leopoldo Soares Piegas, chefe do Setor de Terapia Intensiva
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
26
• A
15981508574
michele – Airway
souza (vias aéreas): Se via aérea artificial
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br ou não. Em- caso
- CPF: 277.022.888-92
de cânulas entraqueais, deve-se observar o diâmetro, fixação na
altura adequada, pressão do cuff entre 20 e 30 cmH2O. Em am-
bas deve-se observar perviedade, presença, quantidade e aspecto
de secreção traqueobrônquica e obstruções;
• B- Breathing (Respiração): frequência respiratória, ritmo e regu-
laridade, trabalho respiratório, utilização de musculatura acessó-
ria, gasometria arterial, oximetria de pulso, radiografia torácica,
expansibilidade simétrica ou assimétrica, normal, hiperdinâmica
ou diminuída, ausculta pulmonar. Ventilação mecânica invasiva
e não invasiva ou suplementação de oxigênio;
• C- Circulação: Circulação Frequência cardíaca, pressão Sanguí-
nea, coloração da pele, sudorese, diurese, glicemia, hemograma,
gasometria e utilização de drogas vasoativas.
• D – Disability (Nível de consciência): Escala de coma de Glas-
15981508574
gow, se sedação avaliar profundidade.
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
27
15981508574 Avaliação Respiratória - CPF: 277.022.888-92 -
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br
Exame Físico
AUSCULTA PULMONAR
28
1.1.4.1.
15981508574 Exame
michele físico
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
29
cetoacidose
15981508574 diabética
michele souza pode apresentar sinais de respiração
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br rápida e- pro-
- CPF: 277.022.888-92
funda. Essa respiração (muitas vezes chamada de respiração de Kussmaul)
visa reduzir o nível de CO2 no sangue para manter um pH normal e resta-
belecer um estado homeostático. Pacientes com dor no peito podem ter res-
pirações rápidas, mas superficiais, porque as respirações profundas causam
desconforto; em pacientes com fraturas de costelas, o alívio adequado da
dor é fundamental para restaurar a profundidade e as frequências respirató-
rias normais.
Assim, os movimentos respiratórios merecem exame minucioso,
sendo que podem ser classificados da seguinte forma:
- Quanto ao tipo:
- Quanto ao ritmo:
30
b) Asouza
15981508574
michele respiração de Cheyne Stokes:
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
c) Respiração Kussmaul;
d) Respiração de Biot:
e) Respiração apneurística
f) Respiração atáxica
32
- Um
15981508574
michele padrão
souza leite - respiratório completamente irregular
michele_souzaleite@yahoo.com.br com pausas
ir-
- CPF: 277.022.888-92 -
regulares e períodos imprevisíveis de apneia. Conforme a respiração con-
tinua a se deteriorar, a respiração atáxica começa a se fundir com as res-
pirações agonais. A respiração atáxica geralmente é causada por danos à
medula oblonga secundária a trauma ou acidente vascular cerebral. Este
padrão respiratório indica um prognóstico muito ruim.
- Quanto a frequência:
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Quanto ao modo:
34
15981508574
michele escalaleiteanalogicovisual
- A souza consiste de uma
- michele_souzaleite@yahoo.com.br linha
- CPF: vertical ou-
ho-
277.022.888-92
rizontal, geralmente de 10 cm, ancorada, numa extremidade, na ausência
total de dispnéia e, na outra, pela pior sensação de dispnéia imaginada ou
já sentida pelo paciente. Quando do momento da avaliação, o paciente é
orientado a marcar um ponto na escala, o grau do sintoma, posteriormente,
sendo facilmente medido pelo uso de uma régua milimetrada, conforme
figura 1.15
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Ausculta pulmonar
35
Compare
15981508574
michele um- lado
souza leite com o outro procurando- CPF:
michele_souzaleite@yahoo.com.br assimetria e observe
277.022.888-92 a
-
localização. A ausculta dos pulmões deve ser sistemática, incluindo todos
os lobos do tórax anterior, lateral e posterior.O Deve-se ouvir pelo menos
um ciclo ventilatório em cada posição da parede torácica e identificar qua-
tro características dos sons respiratórios: pitch, amplitude, características
distintivas e duração do som inspiratório em comparação com o som ex-
piratório.
36
15981508574 • souza
michele Estertores são ruídos respiratórios adventícios
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br descontínuos.
- CPF: 277.022.888-92 -
Os estertores finos constituem sons breves e de alta tonalidade
e os estertores grossos, sons de duração longa e baixa tonalida-
de. Os estertores foram comparados ao som de amassar emba-
lagens plásticas ou à abertura de Velcro® (na doença pulmonar
intersticial) e podem ser simulados pelo atrito de fios de cabelo
entre 2 dedos próximo à orelha. Ocorrem mais comumente em
atelectasia, processos de preenchimento alveolar (p. ex., ede-
ma pulmonar) e pneumopatia intersticial (p. ex., fibrose pul-
monar); indicam a abertura das vias respíratórias ou alvéolos
colapsados.
• Roncos são sons respiratórios de baixa tonalidade, que podem
ser auscultados durante a inspiração ou a expiração. Ocorrem
em uma variedade de condições, incluindo bronquite crônica.
O mecanismo pode estar relacionado com variações na obs-
trução à medida que as vias respiratórias se distendem com a
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
inspiração e se estreitam na expiração.
• Sibilos são sons respiratórios musicais de assobio, que são mais
intensos durante a expiração do que na inspiração e envolvem
o estreitamente das vias respiratórias de pequeno calibre. Os
sibilos podem constituir um achado físico ou um sintoma ge-
ralmente associado à dispneia.
• Estridor é um som predominantemente inspiratório e de alta
tonalidade, provocado pela obstrução extratorácica das vias
respiratórias superiores. Habitualmente, pode ser auscultado
sem estetoscópio. Em geral, o estridor é mais intenso que o
sibilo, é predominantemente inspiratório e é auscultado com
mais intensidade sobre a laringe. Deve provocar a preocupa-
ção com a obstrução de via respiratória superior, que coloca a
vida em risco.
• Redução no murmúrio vesicular indica pouco movimento de
ar nas vias respiratórias, como acontece na asma e na DPOC,
em que o espasmo brônquico ou outros mecanismos limitam o
fluxo aéreo. Os sons respiratórios também podem ser atenuados
na vigência de derrame pleural, pneumotórax, ou lesão obstru-
tiva endobrônquica.
37
Os sons
15981508574
michele souzavocais envolvem a ausculta enquanto
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br os277.022.888-92
- CPF: pacientes vocali-
-
zam:
• Broncofonia e a pectoriloquia áfona ocorrem quando há
a transmissão clara da voz pronunciada do paciente através
da parede torácica. É consequente à consolidação alveolar,
como na pneumonia.
• Egofonia (alteração de I para E) ocorre quando o paciente
pronuncia a letra “I” e o examinador ausculta a letra “E”, evi-
denciada em qualquer condição que resulte em condensação
pulmonar, como na pneumonia
• Atritos pleurais são ruídos de rangido ou rilha dura, que flu-
tuam com o ciclo respiratório e se assemelham ao som da pele
atritando-se contra um couro molhado. São sinais de inflama-
ção pleural e auscultados em pacientes com pleurite ou em-
piema após toracotomia.
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
EXPLORE MAIS
39
Curva Pressão
15981508574
michele / vo-leite
souza Pacientes sob ARDS
- michele_souzaleite@yahoo.com.br Complexo- e
- CPF: 277.022.888-92
lume ventilação con- precisa de se-
trolada dação e pul-
mões
relativamente
homogêneos
Trabalho Intermitente ARDS Pesquisa Não automati-
Respiratório Desmame zado medição;
precisa de
pressão esô-
fago
Líquido Edema pulmonar Diagnóstico de Complexo e
extravascular intermitente edema pulmo- precisa de
Pulmonar nar dispositivos
invasivos
a) Oximetria de pulso
40
sangue venoso
15981508574
michele naleite
souza cabeça devido ao comprometimento
- michele_souzaleite@yahoo.com.br do277.022.888-92
- CPF: retorno venoso
ao -
coração podem causar uma combinação de pulsações arteriais e venosas na
região da testa e levar a resultados espúrios de SpO2. Essas condições ocorrem
durante a anestesia com intubação endotraqueal e ventilação mecânica ou em
pacientes na posição de Trendelenburg (BARKER, 2002).
b) Capnografia
Capnografia
15981508574
michele souza leite -ou capnometria é a medida numérica
michele_souzaleite@yahoo.com.br do CO2 expira-
- CPF: 277.022.888-92 -
41
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
42
A pressão
15981508574
michele das- michele_souzaleite@yahoo.com.br
souza leite vias aéreas no fim da exalação será
- CPF: diretamente-
lida
277.022.888-92
no monitor ou no painel dos ventiladores como o desenvolvimento da pres-
são no final da exalação, a qual é normalmente equivalente ao PEEP es-
tabelecido (Positive End-Expiratory Pressure, Pressão positiva expiratória
final). Se não houver um PEEP automático ou maior do que o PEEP estabe-
lecido no ventilador. A pressão das vias aéreas no final da inalação será lida
como a pressão desenvolvida durante a pausa (Paw de platô, Figura 1.18)
ou como o desenvolvimento da pressão no final da inalação (Paw de pico,
Figura 1.19).
De maneira análoga, a pressão esofágica será lida no monitor ou no
ventilador, como a pressão que se desenvolve no final da exalação, enquan-
to a pressão do final da inalação será lida como aquela que se desenvolve
durante a pausa (Pes de platô, Figura 1.18) ou como a pressão desenvolvida
no final da inalação (Pes de pico, Figura 1.19) (CHIUMELLO, 2008).
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Figura 1.18: Curva da pressão das vias aéreas no final da exalação – Pressão de platô
Fonte: Acessível em: http://medicalpro.com.br/wpcontent/uploads/2011/09/IFU-Nutrivent-
-Sidam-PT-REV-00.pdf.
43
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
No caso de ocorrência no traço da pressão esofágica, por exemplo,
espasmos, a medida deve ser repetida (CHIUMELLO, 2008).
d) Pressão transdiafragmática
44
A medida
15981508574
michele da Pdi
souza leite pode ser feita com cateteres -com
- michele_souzaleite@yahoo.com.br CPF:balão de látex cheio
277.022.888-92 -
de ar, cateteres preenchidos com líquido ou cateteres com microtransdutores.
Os cateteres de balão obrigam a passagem de um cateter posicionado no esô-
fago e outro no estômago, embora recentemente tenha sido comercializado um
cateter com os dois balões instalados, o que evita a colocação do segundo ca-
teter. O cateter com microtransdutor faz as medidas esofágicas e gástricas com
apenas um cateter e também tem a vantagem de ser melhor tolerado pelos pa-
cientes e ter um tempo de resposta rápido, que garante medidas mais acuradas
em manobras rápidas, como as medidas com estimulação magnética do nervo
frênico (CHIUMELLO, 2011).
Usando os cateteres com balão de látex, que são os mais comuns, um
cateter é locado no esôfago distal e outro no estômago. Para garantir a posi-
ção correta, deve-se observar as curvas da Pga e Pge. Este reconhecimento é
facilitado porque durante a inspiração, a Pes negativa-se e a Pga positiva-se,
numa imagem em espelho. A manobra final para assegurar que a Pes do
balão está correta é compará-la com a Pbo do bocal ocluído. Se a posição
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
esofágica estiver correta, ou seja, refletindo bem a pressão pleural, a varia-
ção da Pes será pelo menos 80% da variação da Pbo, conforme figura 1.20.
Este teste confirmatório é conhecido como teste de Baydur e é validado para
diferentes volumes pulmonares e posições posturais (MAN, 2004).
45
A Pdi
15981508574
michele pode
souza leiteser medida durante a respiração- CPF:
- michele_souzaleite@yahoo.com.br normal ou com mano-
277.022.888-92 -
bras inspiratórias máximas, geralmente a de fungar. A Pdi também pode
ser medida durante um estímulo magnético sobre o nervo frênico, o que
será abordado em Métodos não volitivos para medida de força inspirató-
ria (ver item Estimulação elétrica e magnética do nervo frênico) (MAN,
2004).
Por ser um método invasivo e de maior complexidade de equipa-
mentos e realização, é usado quase que exclusivamente para pesquisas da
força dos músculos ventilatórios. Sua grande aplicabilidade é a de possibi-
litar a medida mais representativa da força diafragmática, principalmente
nos pacientes com obstrução de vias aéreas, onde a Pes não seria acurada-
mente refletida pela Pbo ou pela SNIP (CARUSO, 2015).
46
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Figura 1 – Ilustração dos eletrodos em torno do tórax na Tomografia por bioimpedância elétrica.
Fonte: LIMA, 2006
f) Manovacuometria
48
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Figura 1.20- Mensuração de PImax e PEmax por manovacuometria digital (Sistema MVD
300). Em A, medida de PEmáx mostrando valores positivos e em B medida de PImáx em
valores negativos.
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Figura 1.22- Variação da pressão inspiratória durante a medida de PImax com válvula unidi-
recional. O maior valor costuma aparecer entre o 15’ e 20’ segundo.
Fonte: STEIER, 2007.
49
pressão
15981508574inicial
michele doleite
souza cuff, dispositivos de medição e vários
- michele_souzaleite@yahoo.com.br perfis de paciente
- CPF: 277.022.888-92 -
(VYAS,2002). Apesar dos reajustes frequentes, não conseguimos evitar mu-
danças na pressão do cuff em pacientes críticos (MOTOYAMA, 2014), e nos
perguntamos se poderia haver um problema relacionado ao procedimento de
medição. Para testar a hipótese de que a ação de medir a pressão do balonete
contribuiu para a perda de pressão.
h) Espirometria
DICA DA PROFESSORA
C- Resultados e interpretação
Uma série de curvas, tabelas e gráficos serão gerados a partir dos va-
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
lores obtidos dos seguintes volumes e capacidades:
• Volume expirado forçado no primeiro segundo (VEF1).
• Capacidade vital forçada (CVF).
• Relação VEF1/CVF (tiffenau).
• Fluxos expiratórios.
52
5. Exame
15981508574
michele inespecífico,
souza leite quando há anormalidade
- michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF:ventilatória sem-
ele-
277.022.888-92
mentos que permitam distinguir claramente obstrução ou restrição.
Classificação dos distúrbios obstrutivos a partir da análise espirométrica. Legeda: VEF1: vo-
lume expirado forçado no 1 segundo, CV (F): Capacidade vital forçada.
Palavras chaves: Laudo espirométrico, classificação, prova de função pulmonar.
Fonte: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
i) Ventilometria
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
1. Realização:
53
• Solicitar
15981508574
michele souza leiteuma inspiração profunda, seguida
- michele_souzaleite@yahoo.com.br de uma
- CPF: pausa inspira-
277.022.888-92 -
tória de 3 a 5 segundos para se obter a medida de volume corrente
inspirado.
• Destrava-se o aparelho e se solicita uma expiração forçada má-
xima até a capacidade residual;
• Ao final da expiração, trava-se o aparelho para se realizar a lei-
tura;
• Deve-se repetir o procedimento por 3 vezes e o maior valor ob-
tido será considerado. Caso o último valor obtido seja o maior,
deve-se realizar uma quarta medida.
• Pode-se realizar o exame em pacientes com cânulas traqueais
ou com bocais para as pessoas que estão em respiração espon-
tânea.
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
2. Parâmetros avaliados e resultados:
54
A) Realização:
15981508574
michele Paciente sentado, deve realizar
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br uma
- CPF: inspiração- pro-
277.022.888-92
funda até a capacidade pulmonar total e em seguida realiza uma expiração
máxima e forçada o mais rápido possível, por ao menos 1 s.
B) Resultados: Os valores obtidos devem ser comparados aos da-
dos previstos para sexo e idade conforme demonstrados no quadro 1.2.
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Valores previstos para o pico de fluxo expiratório em função do sexo, idade e altura para a
população brasileira
Palavras chaves: Pico de fluxo expiratório, valores previstos de expirometria, fluxo expira-
tório forçado
Acessível em: http://www.campinas.sp.gov.br/sa/impressos/adm/FO580.pdf
Recapitulando
55
quência
15981508574de souza
michele avaliação deve ser determinada: primeiro,
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br a cabeça
- CPF: do paciente
277.022.888-92 -
deve ser observada, depois o pescoço, tórax, abdômen e, finalmente, os
órgãos genitais. Portanto, siga a direção da cabeça aos pés (da cabeça aos
pés).
A avaliação do nível de consciência é um parâmetro importante, não
apenas para pacientes baseados em doenças neurológicas, mas também para
todos os pacientes críticos. Várias escalas podem ser usadas, como as esca-
las de sedação e agitação de Glasgow, Ramsey e RASS (Richmond Restles-
sness Sedation Scale).
O ruído da respiração é causado por mudanças rápidas na pressão do
ar nos pulmões ou vibrações nos tecidos. Esses fenômenos biológicos são
a fonte dos sinais sonoros, que são atenuados e filtrados antes de atingir a
posição capturada pelo estetoscópio. A ausculta pulmonar é extremamente
importante e deve ser realizada com o tórax denudado e em ambiente silen-
cioso. Os ruídos adventícios são sons anormais, decorrentes da oscilação de
coleções
15981508574 líquidas
michele ou-de
souza leite cavitações presentes no pulmão.
michele_souzaleite@yahoo.com.br Podem ser classi-
- CPF: 277.022.888-92 -
ficados em: roncos, estertores, sibilos e estridor.
A monitorização hemodinâmica pode ser realizada de maneira inva-
siva ou não invasiva. A ausculta cardíaca revela o fechamento das válvulas
durante o ciclo cardíaco. Também demonstra sons anormais, abafamento
ou hiperfonia dos ruídos.
Espirometria e o exame que mede a quantidade de ar que entra em
sai dos pulmões através de manobras respiratórias específicas. A ventilo-
metria é o exame que se avalia: Volume exalado (VE); Capacidade vital
(CV); Capacidade inspiratória (CI); Capacidade expiratória (CE) e dados
indiretos: Volume corrente (VC); VE/FR; Ventilação voluntária máxima
(VVM).
O Pico de fluxo expiratório é a medida da velocidade do fluxo aéreo
exalado, indicado em casos de asma, bronquite crônica, enfisema pulmo-
nar, já a manovacuometria é um exame não invasivo, indicado para avaliar
a força dos músculos respiratórios, para o acompanhamento da conduta
terapêutica, fraqueza muscular por neuromiopatias ou outras causas e para
a eleição do doente ao desmame ventilatório e extubação.
56
Conclusão
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
PONTOS CHAVES
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
57
CAPÍTULO II | FISIOTERAPIA CLÍNICA: RES-
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
PIRATÓRIA E MOTORA
58
ríodos de reabilitação
15981508574
michele e acompanhamento para atender
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: às necessidades
277.022.888-92 - de
incapacidade de longo prazo como resultado de doença crítica.
Para aumentar a efetividade das suas ações, o fisioterapeuta deverá
valer-se de dados de estratificação de risco reconhecidos e amplamente di-
vulgados na literatura, capazes de classificar os doentes clínicos e cirúrgi-
cos segundo maior ou menor gravidade. Além disso, precisa conhecer fisio-
logia geral, mas sobretudo a fisiologia respiratória e cardiocirculatórias, as
alterações fisiopatogênicas e as correlações multissistêmicas que ocorrem
nas diversas desordens que levam o indivíduo a necessidade de uma inter-
nação em terapia intensiva ou em unidades intermediárias (MARTINEZ,
2004).
2.1.1michele
Visão
15981508574 geral
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
59
residual
15981508574funcional
michele que
souza leite permanece nos pulmões após
- michele_souzaleite@yahoo.com.br cada277.022.888-92
- CPF: expiração, e- cuja
composição gasosa difere marcadamente daquela do ar ambiente. A respira-
ção fisiológica envolve os mecanismos que garantem que a composição da
capacidade residual funcional se mantenha constante e se equilibre com os
gases dissolvidos no sangue capilar pulmonar e, portanto, em todo o corpo.
Assim, em uso preciso, as palavras respiração e ventilação são hipônimos, e
não sinônimos, de respiração, mas este termo não é seguido de forma consis-
tente, mesmo pela maioria dos profissionais de saúde, porque o termo frequ-
ência respiratória (fR), é um termo bem estabelecido nos cuidados de saúde,
embora devesse ser consistentemente substituído pela taxa de ventilação se
o uso preciso fosse para ser seguido (WEST, 2012).
2.1.2 Ventilação
60
• Parâmetros
15981508574
michele de ventilação:
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
• Frequência respiratória (fR): número de respirações por minuto
• Volume corrente (VT ou VC): o volume de ar que é inspirado ou
expirado em uma única respiração;
• Volume minuto (VM) Volume de ar que se respira por minuto
VM = VT x fR;
• Espaço morto fisiológico (VD): o volume de ar inspirado que não
participa das trocas gasosas VD é a soma do espaço morto anatô-
mico e do espaço morto alveolar.
• Espaço morto anatômico: o volume de ar na zona de condução,
por exemplo, boca, traqueia (aprox. ⅓ do volume corrente de
repouso)
• Espaço morto alveolar: a soma dos volumes dos alvéolos que não
participam das trocas gasosas (principalmente o ápice de os pul-
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
mões) esses alvéolos são ventilados, mas não perfundidos. A equa-
ção de Bohr determina o espaço morto fisiológico: VD = VT x
(PaCO2 - PeCO2).
61
15981508574 Meio Externo
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
62
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Figura 2.2 Comportamento das curvas de pressão alveolar (vermelho), pressão intrapleural e
suas relações
michele com
15981508574 souzao leite
volume de ar mobilizado para o interior dos
- michele_souzaleite@yahoo.com.br pulmões.
- CPF: 277.022.888-92 -
(Fonte: SILVERTHON, 2010)
A. Inspiração
63
tóraxmichele
e aumenta
15981508574 souza seu
leite volume. Esses pequenos movimentos
- michele_souzaleite@yahoo.com.br do diafragma- para
- CPF: 277.022.888-92
baixo são possíveis porque as vísceras abdominais podem empurrar contra a
parede abdominal relativamente flexível. Durante uma inspiração profunda, o
limite da complacência da parede abdominal é atingido e o tendão central indis-
tensível fica fixado contra o conteúdo abdominal. Após este ponto, a contração
do diafragma contra o tendão central fixo eleva as costelas inferiores.
Suprimento de nervos: 2 nervos frênicos a partir de C-3, C-4 e
C-5.
Movimento ascendente "paradoxal" se um hemidiafragma es-
tiver paralisado.
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
64
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
B. Expiração
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
65
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
66
Cada
15981508574
michele souza alvéolo individual terá suas próprias
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br características
- CPF: de -pres-
277.022.888-92
são-volume. No entanto, podemos considerar cada alvéolo como
estando em algum lugar na curva de pressão-volume de todo o
pulmão.
A inclinação da curva de pressão-volume representa a compla-
cência.
A conformidade (V / P) pode ser uma ferramenta de diagnósti-
co útil. A conformidade é inversamente proporcional ao recuo
elástico ou elastância. Deve-se considerar as pressões transmu-
rais para P. Medição da complacência - balão esofágico usado
para indicar a pressão intrapleural.
A complacência total do sistema respiratório (ou seja, do pul-
mão e da parede torácica, que estão em série) é normalmente de
cerca de 0,1 L / cm H2O.
Compliance
15981508574
michele em paralelo (por exemplo,-os
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br dois
CPF: pulmões) se
277.022.888-92 - so-
mam diretamente.
Conformidade estática (calculada quando não há fluxo de ar):
67
cial (dinas
15981508574 / cm).leite
michele souza Ocorre na interface gás-líquido: -pode
- michele_souzaleite@yahoo.com.br ser abolido com
CPF: 277.022.888-92 - a
inflação salina do pulmão.
Na mesma tensão superficial, alvéolos menores devem se esvaziar
em alvéolos maiores porque a pressão seria maior dentro dos alvéolos me-
nores do que dentro dos maiores. Por que isso não ocorre?
68
2.1.2.3.
micheleInteração
15981508574 mecânica do pulmão e da
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br parede
- CPF: torácica
277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
A figura 2.7 correlaciona os volumes e capacidades pulmonares
com o recuo elástico dos pulmões. Essas correlações são os pontos para a
compreensão das técnicas empregadas para a reexpansão dos pulmões.
69
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
70
A figura
15981508574
michele souza2.8
leitedemonstra os fenômenos relacionados
- michele_souzaleite@yahoo.com.br com a mecânica
- CPF: 277.022.888-92 -
respiratória e seu impacto no processo da respiração:
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Figura 2.8. Comportamento das curvas de pressão alveolar (vermelho), pressão intrapleural
e suas relações com o volume de ar mobilizado para o interior dos pulmões.
Fonte: SILVERTHON, 2010
71
intrapleural
15981508574 (compressão
michele souza dinâmica). Na mesma pressão
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br intrapleural, o-
flu-
- CPF: 277.022.888-92
xo de ar é maior em volumes pulmonares maiores. Este é um resultado de
maior recuo elástico alveolar:
Mais tração nas pequenas vias aéreas.
Maior pressão motriz para fluxo de ar (veja abaixo).
- Curvas de fluxo-volume
Porção dependente de esforço em volumes pulmonares
elevados
Esforço - porção independente em volumes pulmonares
baixos
Normalmente, nenhuma independência de esforço na
curva inspiratória se respirar pela boca
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
NÃO PODE FALTAR:
72
- Explicação
15981508574
michele souza leite -- michele_souzaleite@yahoo.com.br
a hipótese do ponto de igual pressão: O ponto de -pres-
- CPF: 277.022.888-92
são igual é o ponto em que a pressão dentro das vias aéreas é igual à pressão
externa (pressão intrapleural). Acima do ponto de pressão igual, há uma ten-
dência para o colapso das vias aéreas (que se opõe ao suporte cartilaginoso
nas vias aéreas maiores e à tração pelo recuo elástico alveolar nas vias aéreas
menores). Durante uma expiração forçada, quando a pressão intrapleural é
positiva, a pressão propulsora efetiva para o fluxo de ar é a pressão alveolar
menos a pressão intrapleural (que é igual à pressão de recuo elástico alveo-
lar). Durante o curso de uma expiração forçada, o ponto de pressão igual se
move em direção aos alvéolos e às pequenas vias aéreas colapsáveis. O volu-
me pulmonar diminui, levando a alvéolos menores com menos recuo elástico
alveolar. À medida que o recuo elástico diminui, a pressão motriz efetiva para
o fluxo de ar diminui e a tração nas pequenas vias aéreas diminui.
- Curvas de fluxo-volume como ferramenta de diagnóstico.
As alterações de complacência dinâmica geralmente indicam resis-
tência elevada
15981508574
michele aoleite
souza fluxo de ar em pequenas vias aéreas.
- michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Trabalho respiratório: W = P x V
2.1.3 Hematose
73
1. Para
15981508574
michele souzatodo
leite - o pulmão, a ventilação alveolar
michele_souzaleite@yahoo.com.br e 277.022.888-92
- CPF: o fluxo sanguíneo
-
pulmonar são cerca de 5 L / min.
2. Portanto, para todo o pulmão, o V/Q é cerca de 0,8-1,2.
3. No entanto, a ventilação e a perfusão devem ser combinadas no
nível alveolar-capilar.
4. As respostas locais das vias aéreas e a vasoconstrição pulmonar
hipóxia ajudam a combinar a ventilação e a perfusão.
Consequências do V/Q alto e baixo:
V/Q normal
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
74
V/Q
15981508574
michele souzaBaixo
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
V/Q alto
a. Caso extremo - ventilação, mas sem perfusão (VQ = infinito):
sem perfusão, levando a espaço morto alveolar
b. Resultado: PAO2 = 150 mmHg; PACO2 = 0 mmHg; sem troca
gasosa
6. Shunts fisiológicos:
75
b. Shunts
15981508574
michele intrapulmonares
souza leite absolutos
- michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
c. Estados semelhantes a shunt - baixo VQ
d. A equação do shunt (mistura venosa pulmonar):
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
8. Diferença de O2 alveolar-arterial: Normalmente 5-20 mm Hg
ou idade dividida por 4 mais 4 mm Hg. Aumento de VQ por incompati-
bilidade, shunts e bloqueio de difusão. Também aumentou por alto FIO2,
baixo PO2 e mudanças na curva de dissociação da oxihemoglobina.
76
3. Ventilação/perfusão
michele souza leite -(V/Q)
15981508574 michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
V/Q maior mais baixo
PaO2 maior mais baixo
PaCO2 menor mais alto
Trocas gasosas menos mais
77
Rinosinusite
michele
15981508574 souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Faringite
Gripe
Laringite
Bronquite
Asma
Dpoc
Bronquiectasia
Displasia
Broncopulmonar
Fibrose Cística
Enfisema
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Pneumonia
Câncer de pulmão
Tuberculose
Fibrose Pulmonar
Asbestose
Doença vascular
pulmonar
Derrames pleurais
78
e pediátrico,
15981508574 resultando
michele souza em uma morbidade significativa
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br em todo o mundo.
- CPF: 277.022.888-92 -
Segundo um estudo realizado com indivíduos ambulatoriais com queixa de
infecções de repetição, verificou-se que aproximadamente 50% deles eram
pessoas provavelmente saudáveis, 30% eram alérgicas, 10% eram portadoras
de alguma patologia crônica e 10% tinham algum grau de imunodeficiência.
As três infecções de vias aéreas superiores mais comuns são: Rinofaringite
aguda (“resfriado”), Faringoamigdalite aguda (“infecção de garganta”) e Ri-
nosinussite aguda (“sinusite”).
a) Rinosinusite aguda
79
b) souza
15981508574
michele Rinofaringite aguda
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
80
mia michele
do palato
15981508574 mole
souza leite -emichele_souzaleite@yahoo.com.br
da região periamigdaliana; odinofagia e ainda -pode
- CPF: 277.022.888-92
estar presente linfoadenomegalia cervical bilateral. Entretanto, algumas
faringoamigdalites virais, como: Herpes Vírus, Mononucleose Infecciosa,
Difteria e Coxsackie do grupo A podem manifestar alguns desses sinto-
mas, simulando uma infecção bacteriana. É importante lembrar que nem
toda infecção de garganta é auto-limitada e benigna; sendo necessário,
em alguns casos, ir ao atendimento médico para realizar um tratamento
adequado. Há um tipo de infecção causada pela bactéria Streptococcus-
pyogenes do grupo A podem levar a sérias consequências, como: febre
reumática, glomerulonefrite pós-estreptocócica e abscesso periamigdalia-
no. Essas consequências podem levar a sequelas sérias como cardiopatias
graves, insuficiência renal e sepse. Em se tratando de faringoamigdalites
estreptocócica (placas brancoamareladas próximas às amígdalas, em asso-
ciação com vermelhidão e dor para engolir), deve-se procurar atendimento
médico rápido, para ser feito o diagnóstico precocemente e se instalar um
tratamento adequado, a fim de se evitar consequências sérias futuras.
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
a) Laringite
81
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
b) Bronquite
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Bronquite é a inflamação dos brônquios (vias aéreas grandes e mé-
dias) nos pulmões que causa tosse. Os sintomas incluem tosse com expec-
toração, respiração ofegante, falta de ar e dor no peito. A bronquite pode
ser aguda ou crônica (Retrieved, 2019)
A bronquite aguda geralmente apresenta uma tosse que dura cerca
de três semanas, e também é conhecida como chiado no peito (VOS 2012,
KIN 2016). Em mais de 90% dos casos, a causa é uma infecção viral.
Esses vírus podem se espalhar pelo ar quando as pessoas tossem ou por
contato direto. [6] Um pequeno número de casos é causado por uma infec-
ção bacteriana, como Mycoplasma pneumoniae ou Bordetella pertussis.
Os fatores de risco incluem exposição à fumaça do tabaco, poeira e outra
poluição do ar. O tratamento da bronquite aguda geralmente envolve re-
pouso e antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) para ajudar com a febre
(JUMP, 2016).
A bronquite crônica é definida como uma tosse produtiva - aquela
que produz expectoração - que dura três meses ou mais por ano por pelo
menos dois anos. Muitas pessoas com bronquite crônica têm doença pul-
monar obstrutiva crônica (DPOC). O tabagismo é a causa mais comum,
com vários outros fatores, como poluição do ar e genética, desempenhan-
do um papel menor. Os tratamentos incluem parar de fumar, vacinas, re-
82
abilitação
michele e,
15981508574 frequentemente,
souza broncodilatadores e- CPF:
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br esteroides inalatórios.
277.022.888-92 -
Algumas pessoas podem se beneficiar da oxigenoterapia de longo prazo.
(Decramer, 2012).
83
Bronquite
15981508574
michele plástica:
souza leite é uma condição raramente
- michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF:encontrada
que em-
277.022.888-92
secreções espessadas obstruem os brônquios. Os plugues são emborracha-
dos ou com textura de plástico (daí o nome). Os tampões de cor clara assu-
mem a forma ramificada dos brônquios que preenchem e são conhecidos
como moldes brônquicos. Quando esses moldes são expelidos, eles têm
textura mais firme devido ao catarro típico ou aos tampões de muco curtos
e mais macios vistos em algumas pessoas com asma. No entanto, algumas
pessoas com asma têm plugues maiores, mais firmes e mais complexos.
Eles diferem dos moldes observados em pessoas cuja bronquite plástica
está associada a doenças cardíacas congênitas ou anormalidades dos vasos
linfáticos, principalmente porque eosinófilos e cristais de Charcot-Leyden
estão presentes nos moldes associados à asma, mas não nos outros (Gold-
sobel, 2010).
Bronquite por Aspergillus: A bronquite por Aspergillus é uma das
doenças do espectro da Aspergilose, em que os brônquios estão especifica-
mente sujeitos a uma infecção fúngica. Isso difere de outras condições de
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
aspergilose pulmonar, pois não precisa afetar apenas os imunocomprome-
tidos (LONGO, 2016).
c) Asma:
84
expiratório
15981508574 máximo.
michele souza Também pode ser classificada
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br como
- CPF: atópica ou-
277.022.888-92 não
atópica, em que atopia se refere a uma predisposição para o desenvolvi-
mento de uma reação de hipersensibilidade do tipo 1. Não há cura para a
asma. No entanto, é facilmente tratável. Os sintomas podem ser evitados
evitando-se os gatilhos, como alérgenos e irritantes, e pelo uso de corticos-
teroides inalatórios. Agonistas beta de ação prolongada (LABA) ou agentes
antileucotrieno podem ser usados além dos corticosteroides inalatórios se
os sintomas de asma permanecerem descontrolados. O tratamento da piora
rápida dos sintomas geralmente é feito com um agonista beta-2 inalado de
curta ação, como salbutamol e corticosteroides por via oral. Em casos mui-
to graves, podem ser necessários corticosteroides intravenosos, sulfato de
magnésio e hospitalização. Em 2015, 358 milhões de pessoas globalmente
tinham asma, contra 183 milhões em 1990. Causou cerca de 397.100 mor-
tes em 2015, a maioria das quais ocorreram no mundo em desenvolvimen-
to. A asma geralmente começa na infância, as taxas aumentaram significati-
vamente desde 1960. A asma foi reconhecida já no Egito Antigo. A palavra
"asma"
15981508574vem
michele do leite
souza grego ἅσθμα, ásthma, que significa
- michele_souzaleite@yahoo.com.br "respiração
- CPF: ofegante
277.022.888-92 -
(ANANDAN, 2009).
A asma é o resultado da inflamação crônica da zona de condução das
vias respiratórias (mais especialmente os brônquios e bronquíolos), que sub-
sequentemente resulta no aumento da contratabilidade dos músculos lisos
circundantes. Isso, entre outros fatores, leva a episódios de estreitamento das
vias aéreas e aos sintomas clássicos de respiração ofegante. O estreitamento
é normalmente reversível com ou sem tratamento. Ocasionalmente, as pró-
prias vias aéreas mudam. Mudanças típicas nas vias aéreas incluem aumento
de eosinófilos e espessamento da lâmina reticular. Cronicamente, o músculo
liso das vias aéreas pode aumentar de tamanho junto com um aumento no
número de glândulas mucosas. Outros tipos de células envolvidos incluem:
linfócitos T, macrófagos e neutrófilos. Também pode haver envolvimento
de outros componentes do sistema imunológico, incluindo: citocinas, qui-
miocinas, histamina e leucotrienos, entre outros (Disease Injury Incidence
Prevalence Collaborators October 2016).
O quadro 2.1 demonstra a classificação e estadiamento da asma em
função dos sintomas e da espirometria.
85
Quadro
15981508574 2.1souza
michele classificação de gravidade da asma - CPF: 277.022.888-92 -
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br
Gravidade Frequência Sintomas VEF1 % Variabilidade Uso de
dos noturnos do da VEF1 SABA
sintomas predito
Intermitente ≤2/semanas ≤2/meses ≥80% <20% ≤2dias
/semanas
Persistência >2/semanas 3–4/meses ≥80% 20–30% >2 dias
leve /semanas
Persistência Diariamente >1/semanas 60–80% >30% Dias
moderada
Persistência Continua Frequência <60% >30% ≥2x/dia
severa (7/semanas )
Fonte: GBD 2015 Mortality Causes of Death Collaborators October 2016
86
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
87
15981508574Uma
michele exacerbação
souza aguda da DPOC é definida
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br como
- CPF: aumento da- fal-
277.022.888-92
ta de ar, aumento da produção de expectoração, mudança na cor do escarro
de transparente para verde ou amarelo ou aumento da tosse em alguém com
DPOC. Eles podem apresentar sinais de aumento do trabalho respiratório,
como respiração rápida, batimento cardíaco acelerado, sudorese, uso ativo
dos músculos do pescoço, coloração azulada da pele e confusão ou com-
portamento combativo em exacerbações muito graves. Também podem ser
ouvidos estalos nos pulmões durante o exame com um estetoscópio (Global
Strategy for the Diagnosis, Management, and Prevention of Chronic Obs-
tructive Pulmonary Disease, 2019).
A DPOC é um tipo de doença pulmonar obstrutiva na qual existe
um fluxo de ar insuficiente, crônico e incompletamente reversível (limita-
ção do fluxo de ar) e a incapacidade de expirar totalmente (aprisionamento
de ar). O fluxo de ar insuficiente é o resultado da degradação do tecido pul-
monar (conhecido como enfisema) e da doença das pequenas vias aéreas,
conhecida como bronquiolite obstrutiva. As contribuições relativas desses
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
dois fatores variam entre as pessoas. A destruição severa das pequenas vias
aéreas pode levar à formação de grandes pneumatoses pulmonares focais,
conhecidas como bolhas, que substituem o tecido pulmonar. Essa forma de
doença é chamada de enfisema bolhoso ("Chronic obstructive pulmonary
disease (COPD)", 2019).
A DPOC se desenvolve como uma resposta inflamatória crônica e
significativa a irritantes inalados. Infecções bacterianas crônicas também
podem contribuir para esse estado inflamatório. As células inflamatórias
envolvidas incluem granulócitos neutrófilos e macrófagos, dois tipos de
glóbulos brancos. Além disso, aqueles que fumam têm envolvimento de
linfócitos Tc1 e algumas pessoas com DPOC têm envolvimento de eosinó-
filos semelhante ao da asma. Parte dessa resposta celular é provocada por
mediadores inflamatórios, como fatores quimiotáticos. Outros processos
envolvidos com danos aos pulmões incluem estresse oxidativo produzido
por altas concentrações de radicais livres na fumaça do tabaco e liberado
por células inflamatórias, e quebra do tecido conjuntivo dos pulmões por
proteases que são insuficientemente inibidas por inibidores de protease. A
destruição do tecido conjuntivo dos pulmões leva ao enfisema, que então
contribui para o fluxo de ar deficiente e, por fim, absorção e liberação ina-
dequadas de gases respiratórios. A perda muscular geral que ocorre com
frequência na DPOC pode ser parcialmente decorrente de mediadores in-
88
flamatórios
15981508574 liberados
michele souza pelos pulmões no sangue (Global
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br theStrategy for-
- CPF: 277.022.888-92
Diagnosis, Management, and Prevention of Chronic Obstructive Pulmo-
nary Disease, 2019).
O estreitamento das vias aéreas ocorre devido à inflamação e cica-
trizes dentro delas. Isso contribui para a incapacidade de expirar comple-
tamente. A maior redução no fluxo de ar ocorre durante a expiração, pois
a pressão no tórax está comprimindo as vias aéreas nesse momento. Isso
pode resultar em mais ar da respiração anterior remanescente nos pulmões
quando a próxima respiração for iniciada, resultando em um aumento no
volume total de ar nos pulmões a qualquer momento, um processo deno-
minado hiperinsuflação ou aprisionamento de ar (Mahler, 2006).
A hiperinsuflação decorrente de exercícios está relacionada à falta
de ar na DPOC, pois inspirar é menos confortável quando os pulmões já es-
tão parcialmente cheios. A hiperinsuflação também pode piorar durante uma
exacerbação. Alguns também apresentam um grau de hiperresponsividade
das vias
15981508574 aéreas
michele souza aleite
irritantes semelhantes aos encontrados
- michele_souzaleite@yahoo.com.br na asma. Níveis
- CPF: 277.022.888-92 -
baixos de oxigênio e, eventualmente, níveis elevados de dióxido de carbono
no sangue podem ocorrer devido à troca gasosa inadequada devido à venti-
lação reduzida por obstrução das vias aéreas, hiperinsuflação e redução do
desejo de respirar. [Durante as exacerbações, a inflamação das vias aéreas
também aumenta, resultando em aumento da hiperinsuflação, redução do
fluxo de ar expiratório e piora da transferência de gases. Isso também pode
causar ventilação insuficiente e, eventualmente, níveis baixos de oxigênio
no sangue. Níveis baixos de oxigênio, se presentes por um período prolon-
gado, podem resultar no estreitamento das artérias nos pulmões, enquanto
o enfisema leva à ruptura dos capilares nos pulmões. Ambas as alterações
resultam em aumento da pressão arterial nas artérias pulmonares, o que pode
causar insuficiência cardíaca direita secundária à doença pulmonar, também
conhecida como cor pulmonale ( SIU, 2016)
89
Quadro
15981508574 2.2souza
michele Classificação da Global Strategy for -the
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br Diagnosis,
CPF: Manage-
277.022.888-92 -
ment, and Prevention of Chronic Obstructive Pulmonary Disease
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
90
2.3 Fisioterapia
michele souza leiterespiratória
15981508574 - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Figura 2.19: Algoritmo para terapia de higiene brônquica de pacientes em unidade de terapia
intensiva submetidos à ventilação mecânica.
Fluxograma de técnicas e condutas para a higiene brônquica para o doente em ventilação me-
cânica baseado nas recomendações da Associação De Medicina Intensiva Brasileira – AMIB
FONTE: CAVALCANTI, 2012
91
B) Terapia
15981508574
michele de- michele_souzaleite@yahoo.com.br
souza leite higiene brônquica: As doenças de277.022.888-92
- CPF: vias aéreas e-
dos
pulmões associadas a imobilidade, facilita o aumento da produção de muco
e o seu acúmulo sobretudo nas bases pulmonares, aumentando a resistên-
cia a passagem do fluxo aéreo, o trabalho respiratório, além de favorecer
o desenvolvimento de pneumonias e de atelectasia devido a obstrução.
Nas diretrizes brasileiras, divide-se a intervenção em pacientes que estão e
não estão em ventilação mecânica. A figura 17 esquematiza as ações para
a depuração das vias aéreas a doentes submetidos a ventilação mecânica:
“Segundo as diretrizes, o posicionamento e a mobilização são in-
tervenções de primeira escolha, permeando outros recursos e condutas,
trazendo impactos na função muscular, na distribuição ventilatória, clea-
rance mucociliar, oxigenação e distribuição da capacidade residual fun-
cional (CRF), Os recursos que aumentam o volume inspiratório aumen-
tam também a expansão pulmonar, agindo nas capacidades viscoelasticas
dos pulmões para gerar um fluxo expiratório e uma tosse eficaz, sobretudo
nos doentes com afecções musculoesqueléticas que trazem a redução da
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
força muscular abdominal principalmente. Observa-se ainda que embora
ainda não esteja proscritas, e estejam presentes na prática clínica corren-
te, as terapias que geram a oscilação tais como a vibração ou percussão,
não encontram sustentação na literatura sobre a sua eficácia” (nota da
autora).
SAIBA MAIS
92
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Figura 2.20 - Algoritmo para terapia de higiene brônquica de pacientes em unidade de tera-
pia intensiva em ventilação espontânea.
Fluxograma
michelede
15981508574 técnicas
souza leite -emichele_souzaleite@yahoo.com.br
condutas para a higiene brônquica- CPF:
para doentes em ventilação
277.022.888-92 -
espontânea baseado nas recomendações da Associação De Medicina Intensiva Brasileira –
AMIB.
FONTE: CAVALCANTI, 2012
93
e lesões
15981508574na souza
michele medula
leiteespinhal, doenças pulmonares -intersticiais,
- michele_souzaleite@yahoo.com.br sarcoidose,
CPF: 277.022.888-92 -
insuficiência cardíaca ventricular esquerda, hipertensão arterial pulmonar
(HAP), cifoscoliose e obesidade, DPOC, asma, fibrose cística (FC), bron-
quiectasias e no desmame ventilatório em virtude da fraqueza muscular
adquirida pelo doente critico, sobretudo em ventilação mecânica por lon-
gos períodos. O TMR em doenças neuromusculares incluindo a distrofia
muscular, atrofia muscular espinhal, esclerose lateral amiotrófica, ainda são
controversos, e não tem consenso na literatura (RIETBERG, 2017).
O treinamento muscular respiratório (TMR) é uma forma de treina-
mento físico direcionado especificamente aos músculos que impulsionam
a expansão ou contração do tórax, ou ambos. O treinamento pode enfatizar
a musculatura de inspiração ou expiração, ou ambas, dependendo do tipo
de treinamento realizado e da especificação de cada dispositivo. Existem
dois tipos principais de TMR, a saber, treinamento resistido e hiperpneia
normocápnica.
O treinamento
15981508574
michele resistido pode ser realizado- CPF:
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br usando carga resistiva
277.022.888-92 -
ao fluxo ou carga limiar de pressão e requer o uso de um dispositivo por-
tátil. Ambos os dispositivos geralmente envolvem um mecanismo de vál-
vula unidirecional, de modo que apenas a musculatura inspiratória ou ex-
piratória possa ser treinada em um determinado momento (BLUM, 2020)
A carga resistiva ao fluxo envolve a respiração através de um orifí-
cio de pequeno diâmetro (resistor), limitando o fluxo de ar, aumentando o
trabalho da respiração e desafiando a musculatura respiratória. A resistên-
cia (carga) aplicada à musculatura respiratória pode ser ajustada de acordo
com o diâmetro do furo, pelo que a redução do diâmetro aumenta a limita-
ção do fluxo de ar.
O treinamento no limiar de pressão, cria um desafio fisiológico se-
melhante e envolve a respiração com força suficiente para superar uma
válvula de mola para permitir o fluxo de ar. A resistência (carga) é ajustada
na proporção da pressão estática inspiratória máxima da boca (PImáx). Os
regimes de treinamento resistido variam em termos de intensidade (carga),
duração (séries, repetições e tempo) e frequência (sessões por semana),
dependendo do resultado fisiológico desejado, isto é, força ou resistência
muscular. O volume geral de treinamento pode ser alterado usando uma
combinação de intensidade, duração e frequência, e o treinamento pode
ser de natureza contínua ou com intervalo. Embora o treinamento resistido
94
possamichele
ser realizado
15981508574 souza leitesob a supervisão de um terapeuta
- michele_souzaleite@yahoo.com.br adequadamente
- CPF: 277.022.888-92 - qua-
lificado, os usuários podem realizar isso independentemente (RIETBERG,
2020; BLUM, 2020)
SEDEK em 2020, realizou um estudo controlado randomizado de
treinamento intervalado de alta intensidade (TIAI) e treinamento muscular
inspiratório (TMI) para pacientes com insuficiência cardíaca crônica com
fraqueza muscular inspiratória. Concluíram que a intervenção combinada
(TIAI + TMI) resultou em benefícios adicionais na função muscular respi-
ratória, desempenho do exercício e qualidade de vida em comparação com
o TIAI ou TMI isolados.
A fraqueza muscular respiratória, especialmente o desequilíbrio
entre força muscular e carga aplicada sobre o sistema respiratório dese-
quilibrado é uma das principais causas de falha de desmame e extubação.
Além das demais causas de fraqueza muscular respiratória que podem le-
var o doente a necessidade de ventilação mecânica, justifica amplamente
a indicação
15981508574 e a realização
michele souza do treinamento muscular- CPF:
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br respiratório com crité-
277.022.888-92 -
rios e bons níveis de evidencia científica.
DICA DA PROFESSORA
96
processos
micheleinflamatórios:
15981508574 atrogina-1 (a atrogina-1 (Muscle
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br Atrophy F-box)
- CPF: 277.022.888-92 -
e a MuRF-1 (Muscle Ring Finger -1) (BLOCH, 2012) .
O processo de hospitalização de pacientes críticos em UTI´s é de-
vido uma variedade de causas clínicas, sendo as mais comuns as alterações
do sistema respiratório, como insuficiência respiratória aguda, seguida das
desordens do sistema cardiovascular, sepse, alterações renais, do sistema
nervoso e do trato gastrointestinal.
Nos últimos anos, a taxa de sobrevivência de pacientes críticos au-
mentou significativamente devido ao progresso tecnológico e principalmen-
te devido ao uso de ventilação mecânica invasiva (VMI), que foi responsável
por 55,6% dos pacientes internados em UTI (DAMASCENO,2006). Nos
Estados Unidos (EUA), mais de um milhão de pessoas são internadas na
UTI todos os anos com necessidade de VMI é necessária (FRANÇA, 2012).
Associado ao uso de VMI, muitos doentes graves têm indicações médicas
para restringir o movimento até que a condição hemodinâmica se mantenha
estável
15981508574ou devido
michele a outras
souza leite condições mórbidas que -exigem
- michele_souzaleite@yahoo.com.br repouso. -
CPF: 277.022.888-92
EXPLORE MAIS
https://www.sccm.org/getattachment/Research/Guidelines/Guidelines/
Guidelines-for-the-Prevention-and-Management-of-Pa/Diretrizes-de-
-Dor-Agitacao-Delirium-Imobilidade-e-Sono-PADIS-Guidelines-Portu-
guese-Translation.pdf?lang=en-US
O tecido muscular hipotrofiado, devido a contenção na cama, imo-
bilidade por um longo tempo, o aumento do tempo de VMI e a inervação
muscular prejudicada, são fenômenos comuns na neuromiopatia. Tais fe-
nômenos promovem a perda de massa muscular e fadiga dos principais
organismos, podendo causar o atraso do desmame ventilatório, a falência
97
nestemichele
processo
15981508574 souzae leite
a necessidade de ventilação mecânica
- michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF:por períodos maio-
277.022.888-92 -
res e, por fim aumentar também o tempo de permanência na UTI, no tempo
de hospitalização e dos gastos hospitalares.
Além desses fatores, associam-se doenças clínicas relacionadas,
como sepse e síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), defici-
ências nutricionais e exposição a medicamentos como bloqueadores neu-
romusculares e corticosteróides, que podem afetar adversamente o estado
funcional e levar a um maior tempo de intubação hospitalização. A figura
12 esquematiza o processo de perda funcional e complicações orgânicas
devido a imobilidade:
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Além disso, as desordens de múltiplos órgãos como a elevação da
ureia e creatinina pela falência renal, a disfunção hepática que leva à redu-
ção da inativação de toxinas, as disfunções cardiocirculatórias e os estados
de baixo débito cardíaco, associado aos estados de choque, levam à uma
menor perfusão, com consequente diminuição do aporte nutricional, de
água e principalmente de oxigênio.
As alterações da imobilidade estão ainda correlacionadas aos ajus-
tes neuroendócrinos ativados pela própria morbidade, mas também pelas
condições de internação a que o doente se encontra, com alta luminosidade,
sons incessantes e dor. A liberação de altos níveis de cortisol, um hormô-
nio catabolizante leva a proteinólise e a perda de massa muscular. Além
98
de que,
15981508574a utilização
michele souza leite de proteínas como substrato e -aCPF:
- michele_souzaleite@yahoo.com.br resistência aumentada
277.022.888-92 -
de insulina, levam à hiperglicemia e à picos séricos de insulina, piorando o
quadro de fraqueza muscular. A figura 14 demonstra as principais implica-
ções da doença grave, associada a imobilidade que leva à fraqueza muscular
e finalmente da polineuromiopatia do doente crítico nos diversos órgãos e
sistemas.
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
.
Figura 2.22 - Efeitos da doença crítica nas estruturas e funções do corpo
Fonte: MARTINEZ, 2013
99
2.4.2. Transferências
15981508574
michele e técnicas de mobilização
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br precoce no-
- CPF: 277.022.888-92 pa-
ciente crítico
Ausência de movimento = 0
Traço de movimento visível = 1
Movimento presente com ausência de gravidade = 2
Movimento presente e vence a força da gravidade = 3
Movimento presente e vence resistência leve = 4
Movimento presente e vence força normal= 5.
Antes de se iniciar os protocolos de mobilização precoce, se faz
necessário avaliar os critérios de segurança para a sua instituição.
EXPLORE MAIS
A MRC é uma escala de graduação de força muito útil. Dê uma olhada nes-
se vídeo disponibilizado pelo Dr. Ivens Giacomassi sobre a aplicação desta
tão importante escala: https://www.youtube.com/watch?v=ecQ4oRXc3oE
100
Quadro
15981508574 2.4souza
michele - Critérios de segurança para a instituição
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF:da mobilização-
277.022.888-92 pre-
coce
As transferências
15981508574
michele e o posicionamento funcional,
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF:constitui a primeira
277.022.888-92 -
fase da mobilização precoce, que deve iniciar ainda com o paciente incons-
ciente. O posicionamento funcional é a técnica de escolha e deve ser incluída
em qualquer plano de tratamento sendo eficaz para prevenir contraturas mus-
culares, linfedema e minimizar os efeitos adversos da manutenção prolonga-
da no leito.
O monitoramento durante e após o exercício é obrigatório. É reco-
mendado avaliar variáveis cardiovasculares (Frequência cardíaca e pressão
arterial), padrão e ritmo respiratório, saturação periférica de O2 (SapO2) e
a necessidade de altos parâmetros ventilatórios.
Conforme relatado por França, a força tarefa da European Respi-
ratory Society and European Society of Intensive Care Medicine, estabe-
leceu uma hierarquia de atividades sustentada por um sequenciamento de
atividades por intensidade: mudança de decúbito e posicionamento fun-
cional, mobilização passiva, exercícios ativo- -assistidos e ativos, uso de
cicloergômetros na cama, sentar na borda da cama, ortostatismo, caminha-
da estática, transferência da cama para a poltrona, exercícios na poltrona e
caminhada.
101
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Figura 2.23 – Algoritmo de avaliação e progressão dos níveis de mobilização precoce
Fonte: FRANCA, 2012 (Traduzido de: Korupolu R, Gifford JM, Needham DM. Early mobi-
lization of critically ill patients: reducing neuromuscular complications after intensive care.
Contemp Crit Care. 2009;6(9):1-12.
102
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
104
dominantemente
15981508574 constituídos
michele souza leite por fibras brancas do- CPF:
- michele_souzaleite@yahoo.com.br tipo 277.022.888-92
IIB. Os exercícios
-
resistidos pressupõe o uso de cargas em baixas doses e um número maior de
repetições para que as fibras sejam recrutadas, também se diminui a veloci-
dade da execução e aumenta a duração da atividade. Deste modo, ao realizar
qualquer treinamento muscular, o fisioterapeuta deve avaliar a função do
grupo de musculo, para que se possa instituir o exercício adequado, dentro
dos passos da mobilização precoce. Os músculos respiratórios são ampla-
mente favorecidos com o treinamento de resistência para o tórax e membros
superiores (MMSS).
c) Treino de força: a capacidade para gerar tensão e sustentar car-
ga (peso) define força. Grupos musculares que sustentam o peso corporal
como o quadríceps ou que necessitam vencer a gravidade como os flexores
de ombro e braço, necessitam ativar suas fibras brancas do tipo IIB. Para o
recrutamento destas fibras, é necessário que o exercício implemente o uso de
cargas maiores, maior velocidade, duração e repetição baixas. O incremento
da força, melhora a capacidade funcional, a capacidade de execução das
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
atividades de vida diária e tem impactos no sintoma de dispneia. Sendo as-
sim, os níveis de mobilização que requeiram o treinamento de força devem
priorizar o uso de cargas que podem ser impostas por pesos, faixas elásticas
ou mesmo por resistência manual, diante da fraqueza muscular evidenciada
no doente crítico.
EXPLORE MAIS
105
A literatura
15981508574
michele souza leite(LEITE, 2018) sugere a utilização
- michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF:da EENM em- qua-
277.022.888-92
dríceps e músculos respiratórios, sobretudo o diafragma. Para quadríceps
ou outros músculos de MMSS e MMII, geralmente utiliza-se os parâme-
tros: corrente australiana, impulso sincronizado a uma frequência de 50 Hz,
período de aumento de pulso de 1 s, período de ativação de 8 s (contração
muscular), período de diminuição de pulso de 1 s e 30 s período de desliga-
do (desconexão). Para o diafragma alguns protocolos têm sido propostos:
corrente australiana, impulso sincronizado a uma frequência de 30 Hz, 1 s
de aumento de pulso, 1 s de "on" (contração muscular), Período de redução
de pulso de 1 s e período de desligamento de 20 s (desconexão). Salienta-se,
no entanto, que não há consenso na literatura acerca dos parâmetros para se
alcançar força e ou resistência.
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
106
CAPÍTULO III | FISIOTERAPIA EM EMER-
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
GÊNCIA E URGÊNCIA
107
Assim,
15981508574
michele melhor
souza esclarecendo, o profissional- CPF:
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br pode277.022.888-92
ser requerido-
nos
casos em que o paciente precise de ventilação mecânica invasiva ou não
invasiva, cuidados com as vias aéreas durante a parada cardiorrespiratória,
de auxílio à equipe até a estabilização do paciente – em unidade de emer-
gência.
A fisioterapia tem uma importante atuação em pacientes que neces-
sitam de suporte ventilatório, pois auxilia na condução da ventilação mecâ-
nica, desde o preparo e ajuste do ventilador artificial à prótese (tubo orotra-
queal ou cânula de traqueostomia) até a evolução do paciente, interrupção e
desmame do suporte ventilatório.
Durante a PCR, o fisioterapeuta atua tanto na identificação dos rit-
mos ou ausência de pulso e inicia imediatamente as compressões torácicas
até a chegada dos demais profissionais e em seguida assume o suporte venti-
latório com a bolsa-válvula-máscara (conhecido popularmente por ambu®),
acoplando a máscara na região da boca e nariz da vítima fazendo pressão
commichele
a mãosouza
15981508574 sobreleite
a máscara tipo “C” para não haver
- michele_souzaleite@yahoo.com.br escape
- CPF: de ar e em
277.022.888-92 - se-
guida eleva a região da mandíbula com mão tipo “E” liberando a via aérea e
inicia a ventilação 01 a cada 6 segundos (10 por/min) conforme recomenda
o guideline da American Heart Association (AHA) 2020 e a cada 2 minutos
analisa ritmo, o médico e o enfermeiro são profissionais que assumem a
liderança no momento da parada através de comunicação em alça fechada e
com feedback positivo (International Liaison Committee on Resuscitation,
2020).
O fisioterapeuta, assim como o enfermeiro são os profissionais que
auxiliam no momento da intubação, e quando o médico faz a intubação ime-
diatamente o fisioterapeuta insufla o cuff do tubo orotraqueal (TOT), e logo
em seguida realiza ausculta pulmonar iniciando pela região gástrica, base
esquerda, base direita e ápices pulmonares e somente após é que se procede
a fixação do TOT com “cadarço” fixador.
Apesar da inexistência do reconhecimento pelo COFFITO da espe-
cialidade dos fisioterapeutas para atuação nos serviços de emergência, os
profissionais têm várias atribuições nessas unidades, tanto no Brasil quanto
no exterior, conforme abaixo:
• Prescrever e executar a intervenção fisioterapêutica cardiovas-
cular, respeitando os limites clínicos de segurança
108
• Determinar
15981508574
michele diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
• Prescrever e empregar métodos, técnicas e/ou recursos fisiote-
rapêuticos adjuvantes, sempre que julgar benéfico
• Determinar as condições de alta fisioterapêutica em nível hos-
pitalar e prescrevê-las
• Registrar em prontuário dados sobre avaliação, diagnóstico, prog-
nóstico, intervenção, evolução, interconsulta, intercorrências e
alta fisioterapêutica
As atribuições dos fisioterapeutas compartilhadas com enfermeiros
e médicos no serviço de emergência são:
• Gerenciar a ventilação espontânea, a oxigenoterapia, a inalotera-
pia, o suporte ventilatório invasivo ou não invasivo, bem como
a via aérea natural e/ou artificial
• Trabalhar em equipe multiprofissional na reabilitação de indiví-
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
duos com disfunções cardiovasculares e metabólicas
• Avaliar e monitorar os parâmetros cardiorrespiratórios, inclusi-
ve em situações de deslocamento do paciente crítico ou poten-
cialmente crítico
• Interpretar exames complementares
• Aplicar medidas de prevenção e controle de infecções no ambien-
te hospitalar
• Participar da equipe e dos procedimentos de suporte à vida
• As atribuições dos fisioterapeutas compartilhadas com médicos
no serviço de emergência:
• Avaliar a condição de saúde do paciente crítico ou potencialmen-
te crítico para a realização do desmame e extubação do paciente
em suporte ventilatório invasivo
• Avaliar a instituição do suporte de ventilação não invasivo e as
condições de saúde do paciente crítico ou potencialmente críti-
co para sua retirada
• Realizar avaliação e monitorização da via aérea natural e artifi-
cial do paciente crítico ou potencialmente crítico
109
• Favorecer
15981508574
michele controle gasométrico por meio
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br de277.022.888-92
- CPF: ajustes ventilató-
-
rios invasivos e não invasivos
• Identificar assincronia entre paciente e ventilador por meio da
avaliação e monitorização gráfica do ventilador (Batista REA,
2018).
111
• Como
15981508574
michele a reabilitação
souza leite pós PCR continua- muito
- michele_souzaleite@yahoo.com.br tempo depois
da
CPF: 277.022.888-92 -
hospitalização inicial, os pacientes devem ter avaliação e su-
porte formais para suas necessidades físicas, cognitivas e psi-
cossociais.
• Após uma ressuscitação, o debriefing para socorristas leigos,
profissionais do SME e profissionais da saúde no hospital pode
ser benéfico para suporte na saúde mental e bem estar dos mes-
mos.
• O tratamento da PCR na gravidez é focado em ressuscitação ma-
ternal, com a preparação para uma cesariana de emergência, se
necessário, para salvar o bebê e melhorar as chances de ressus-
citação bem-sucedida da mãe. (MERCHANT,2020).
Figura 3.1. As cadeias de sobrevivência da AHA para PCRIH e PCREH para adultos.
Fonte Disponível em: eccguidelines.heart.org
112
O grupo
15981508574
michele de redação
souza leite da American Heart Association
- michele_souzaleite@yahoo.com.br revisou todos
- CPF: 277.022.888-92 -
os algoritmos e fez melhorias focadas em recursos visuais para treinamen-
to garantindo sua utilidade como ferramentas de atendimento beira-leito e
refletirem a mais recente ciência. As principais alterações nos algoritmos e
em outros recursos incluem o seguinte:
3.4)
• Um novo diagrama foi adicionado para orientar e informar so-
bre o neuroprognóstico (Figura 3.5).
• Novo algoritimo para PCR na gravidez (Figura 3.6).
113
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
114
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
115
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
116
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Figura 3.6 Abordagem recomendada para neuroprognóstico multimodal em adultos após a PCR.
Fonte: American Heart Association, 2020
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
117
3.1.1michele
Parada
15981508574 souzacardiorrespiratória em fibrilação
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF:ventricular
277.022.888-92 -e ta-
quicardia ventricular sem pulso
118
esofágica
micheleseguida
15981508574 da- ausculta
souza leite pulmonar (bases e ápices)
michele_souzaleite@yahoo.com.br para identificação
- CPF: 277.022.888-92 -
de intubação seletiva. A utilização de capnógrafo neste momento é indi-
cada para confirmar o correto posicionamento da cânula traqueal, além de
possibilitar a aferição da qualidade da RCP, pois valores de EtCO2 acima
de 10 mmHg estão relacionados ao melhor prognóstico da PCR. Quando
valores abaixo de 10 mmHg são encontrados, deve-se melhorar a qualida-
de da RCP. Outros dispositivos de abordagem à via aérea durante a PCR,
como o combitubo ou a máscara laríngea, também estão liberados para uso
nessa situação (JEEJEEBHOY,2015).
Caso o acesso venoso não esteja disponível, pode-se utilizar a via
intraóssea para infusão de drogas durante a RCP. Os possíveis pontos de
punção são a crista ilíaca anterior, o maléolo medial e 2 cm abaixo da tube-
rosidade da tíbia. Essa via para uso de drogas é quase tão efetiva quanto a
via intravenosa.
Dois acessos venosos calibrosos devem ser instalados assim que possí-
vel, de preferência
15981508574
michele em- veias
souza leite antecubitais. Na impossibilidade
michele_souzaleite@yahoo.com.br dessa abordagem,
- CPF: 277.022.888-92 -
deve-se optar pela punção de veia jugular externa, veia femoral e flebotomia,
nessa ordem. A colocação de acesso venoso profundo durante a PCR pode ser
utilizada como última alternativa para infusão de drogas (BERG,2018).
Na FV/TV sem pulso, são utilizadas drogas vasopressoras e antiar-
rítmicas. A primeira droga a ser administrada em casos de FV/TV sem pul-
so é a epinefrina (1 mg a cada 3 a 5 min, IV/IO) ou a vasopressina em uma
única dose de 40 UI. A vasopressina tem a vantagem inicial de ter meia-vida
mais longa do que a epinefrina, permitindo que nenhum outro vasopressor
seja necessário por até 10 minutos da primeira dose. Na sequência de dro-
gas, a amiodarona é o primeiro antiarrítmico a ser utilizado (300 mg EV/
IO), podendo ser aplicada a segunda dose (150 mg IV/IO), se não houver
reversão da arritmia após o próximo choque. Em estudo recente, a amioda-
rona mostrou-se superior à lidocaína na FV/TV refratária, em atendimento
extra-hospitalar, quanto à sobrevida na admissão hospitalar; no entanto, a
mortalidade intra-hospitalar não foi diferente nos dois grupos.
A lidocaína (nível de recomendação indeterminado) é aceita como
antiarrítmico na dose de 1 a 1,5 mg/kg, na dose máxima de 3 mg/kg. O
sulfato de magnésio (1 a 2 g EV/IO) pode ser benéfico quando há hipomag-
nesemia precipitando a arritmia. Na ausência de hipomagnesemia, o sulfato
de magnésio não traz benefício ao doente (WILSON, 2018).
119
A introdução
15981508574
michele souza leite -das drogas durante a PCR ocorre
michele_souzaleite@yahoo.com.br durante
- CPF: os ciclos- de 2
277.022.888-92
minutos de RCP, de acordo com a prioridade e o intervalo das drogas. Nesta
condição, após a primeira desfibrilação, epinefrina ou vasopressina é admi-
nistrada; no próximo ciclo, há tempo para emprego da amiodarona e assim
por diante.
Entre os ciclos de RCP, é obrigatória a checagem do ritmo elétrico
e os ciclos são mantidos até haver mudança de ritmo ou suspensão das ma-
nobras de RCP. Se houver mudança do ritmo, a presença de pulso central
deve ser avaliada. Se estiver ausente, os ciclos de RCP são continuados. Se
houver a presença de pulso, a PCR foi revertida.
Quando ocorrer a reversão da arritmia e o pulso central estiver pre-
sente, uma dose de manutenção do último antiarrítmico utilizado pode ser
administrada por 12 a 24 horas, para evitar a recidiva da arritmia até que
os fatores desencadeantes da PCR estejam controlados ou a critério do
julgamento clínico (Tabela 3.1) (WILSON, 2018).
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
Tabela 3.1. Antiarrítmicos usados na FV/TV sem pulso
Dose de droga Dose de ataque Manutenção
Amiodarona 300 mg 1 mg/min/6h e
150 mg (2ª dose) 0,5 mg/min/18h
Lidocaína 1 a 1,5 mg/kg 2 a 4 mg/min
Sulfato de magnésio* 1a2g 1 a 2 g/h
* Em caso de hipomagnesemia.
FV/TV: fibrilação ventricular/taquicardia ventricular.
mento de cada uma das causas é descrito na Tabela 3.2 (WILSON, 2018).
122
dosemichele
de 1 mEq/kg,
15981508574 souza leiteassim como a hipercalemia. A hipocalemia
- michele_souzaleite@yahoo.com.br deve ser-
cor-
- CPF: 277.022.888-92
rigida na PCR com a infusão de 40 mEq/L de KCl 19,1% em 1 hora de in-
fusão. A hipotermia deve ser revertida com medida de reaquecimento, como
infusão de soro aquecido, nebulização com ar aquecido e outras disponíveis.
O tamponamento cardíaco é revertido pela punção pericárdica. A trombólise
não é indicada durante a RCP no diagnóstico ou em caso de forte suspeita
clínica de infarto agudo do miocárdio ou tromboembolismo pulmonar, pois
não agrega benefício ao doente. O pneumotórax hipertensivo é controlado
com drenagem ou punção de tórax. Dentre os agentes presentes nas intoxi-
cações exógenas e que diretamente deprimem o miocárdio, os bloqueadores
de canais de cálcio, betabloqueadores e antidepressivos tricíclicos são os
mais frequentes. Seus antagonistas são, respectivamente, o cálcio iônico, o
glucagon e o bicarbonato de sódio (MARINO, 2018).
123
Comsouza
15981508574
michele relação
leite - àmichele_souzaleite@yahoo.com.br
marcação do tempo, para PCR - CPF:com um ritmo-
277.022.888-92 não
chocável, é aceitável administrar a epinefrina assim que for possível.
2020 (Inalterado/reafirmado): Com relação ao tempo, para PCR
com um ritmo chocável, pode ser aconselhável administrar epinefrina de-
pois que as tentativas de desfibrilação inicial tiverem falhado.
Por quê: A sugestão de administrar a epinefrina no início foi fortaleci-
da com uma recomendação baseada em uma revisão sistemática e metanálise,
que incluiu resultados de dois estudos randomizados de epinefrina com mais
de 8.500 pacientes com PCREH, mostrando que a epinefrina aumentou o RCE
e a sobrevivência. Em três meses, o ponto no tempo caiu para ser mais signifi-
cativo para a recuperação neurológica e houve um aumento não significativo
em sobreviventes com resultado neurológico favorável e não favorável no gru-
po de epinefrina. De 16 estudos observacionais sobre o tempo na revisão siste-
mática recente, todos encontraram associação entre a epinefrina mais precoce
e o RCE para pacientes com ritmos não chocáveis, embora as melhorias na
sobrevida
michelenão
15981508574 fossem
souza observadas de forma universal.
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br Para277.022.888-92
- CPF: os pacientes- com
ritmo chocável, a literatura apoia a priorização da desfibrilação e RCP, inicial-
mente, e administrar epinefrina se as tentativas iniciais com RCP e desfibrila-
ção não forem bem-sucedidas. Qualquer medicamento que aumente a taxa de
RCE e de sobrevivência administrado depois de vários minutos de tempo de
inatividade provavelmente poderá aumentar tanto o prognóstico neurológico
favorável quanto desfavorável. Portanto, a abordagem mais benéfica parece
ser continuar a usar um medicamento que tenha sido comprovado para o au-
mento da sobrevivência, enquanto se concentra os esforços mais amplos para
encurtar o tempo para administração deste medicamento para todos os pacien-
tes. Ao fazer isso, mais sobreviventes terão resultado neurológico favorável.
127
nais michele
responsáveis
15981508574 pelo
souza leite atendimento no hospital também
- michele_souzaleite@yahoo.com.br podem apresentar
- CPF: 277.022.888-92 -
os efeitos emocionais ou psicológicos ao cuidar de um paciente com PCR.
Os debriefings da equipe podem permitir uma análise do desempenho da
equipe (melhoria da educação e da qualidade), além de um reconhecimen-
to dos fatores naturais de estresse associados ao atendimento de um pa-
ciente à beira da morte. Uma declaração científica da AHA dedicada a esse
tópico é esperada para o início de 2021. PCR durante a gravidez
2020 (Novo): Como as pacientes grávidas são mais propensas à hi-
póxia, a oxigenação e o manejo da via aérea devem ser priorizados durante
a ressuscitação de uma PCR durante a gravidez.
2020 (Novo): Devido à possível interferência na ressuscitação ma-
terna, o monitoramento do feto deve ser ignorado durante a PCR na gra-
videz.
2020 (Novo): Recomenda-se o controle direcionado da temperatu-
ra para mulheres grávidas que permanecerem em coma depois da ressus-
citação
15981508574
de uma PCR.
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
128
15981508574REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
ABMAN SH, Hansmann G, Archer SL, et al; for the American Heart As-
sociation Council on Cardiopulmonary, Critical Care, Perioperative and
Resuscitation; Council on Clinical Cardiology; Council on Cardiovascu-
lar Disease in the Young; Council on Cardiovascular Radiology and In-
tervention; Council on Cardiovascular Surgery and Anesthesia; and the
American Thoracic Society. Pediatric pulmonary hypertension: guidelines
from the American Heart Association and American Thoracic Society. Cir-
culation. 2015;132(21):2037-2099. doi: 10.1161/CIR.0000000000000329
NHLBI. Retrieved 9 June 2019.
AMATO MB, Meade MO, Slutsky AS, Brochard L, Costa EL, Schoenfeld
DA, Stewart TE, Briel M, Talmor D, Mercat A, Richard JC, Carvalho CR,
Brower RG. Driving pressure and survival in the acute respiratory distress
syndrome. N Engl J Med. 2015;372(8):747 –55.
129
ANANDAN
15981508574 C, leite
michele souza Nurmatov U, van Schayck OC, Sheikh
- michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF:A (February 2010).
277.022.888-92 -
"Is the prevalence of asthma declining? Systematic review of epidemiological
studies". Allergy. 65 (2): 152–67. doi:10.1111/j.1398-9995.2009.02244.x.
PMID 19912154. S2CID 19525219.
"Antibiotics Aren't Always the Answer". Centers for Disease Control and
Prevention. 25 September 2017.
Asthma Fact sheet №307". WHO. November 2013. Archived from the ori-
ginal on June 29, 2011. Retrieved 3 March 2016.
BLACK LF, Hyatt RE. Maximal respiratory pressures: normal values and
relationship to age and sex. Am Rev Respir Dis. 1969;99(5):696-702.
BARR J, Fraser GL, Puntillo K, et al. Clinical practice guidelines for the
management of pain, agitation, and delirium in adult patients in the inten-
sive care unit. Crit Care Med. 2013;41(1):263–306. [PubMed: 23269131]
Brenda Morgan Clinical Nurse Specialist, CCTC May 26, 2011 file:///C:/
Users/Dados/Downloads/neuroreview_FINAL.pdf
133
Correlacão
15981508574 entreleite
michele souza a escala de sedac¸ão de Ramsay,- escala
- michele_souzaleite@yahoo.com.br de sedac¸ão-agi-
CPF: 277.022.888-92 -
tac¸ão de Richmond e escala de sedac¸ão-agitac¸ão de Riker durante seda-
c¸ão com midazolam-remifentanil Turgut Namigar a, *, Karacalar Serapa,
Akdas¸ Tekin Esraa, Odacılar Özgül a, Öztürk Ali Cana, Ak Aysel a e Ali
Achmet b a Okmeydani Training and Research Hospital, Department of
Anesthesiology and Intensive Care, Istanbul, Turquia b Istanbul Universi-
ty, Istanbul Medical Faculty, Department of Anesthesiology and Intensive
Care, Istanbul, Turquia Recebido em 11 de junho de 2015; aceito em 19 de
julho de 2016 Disponível na Internet em 12 de abril de 2017 http://dx.doi.
org/10.1016/j.bjan.2017.03.006 0034-7094/© 2016 Sociedade Brasileira
de Anestesiologia. Publicado por Elsevier Editora Ltda
ÇAKMAK A, İnce Dİ, Sağlam M, Savcı S, Yağlı NV, Kütükcü EÇ, Özel
CB, Ulu HS, Arıkan H. Physiotherapy and Rehabilitation Implementation
in Intensive Care Units: A Survey Study. Turkish thoracic journal. 2019
Apr;20(2):114.
DIAS, F. S.
15981508574
michele et al.
souza leiteConsenso Brasileiro de Monitorização
- michele_souzaleite@yahoo.com.br e suporte-
he-
- CPF: 277.022.888-92
modinâmico. Parte II: Monitorização Hemodinâmica Básica e Cateter de
Artéria Pulmonar. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 18, n. 1, p.
63-77, 2006.
DIAS, F.S.; REZENDE, E.; MENDES, C.L.; NETO, A.R.; DAVID, C.M.;
SCHETTINO, G. Consenso Brasileiro de Monitorização e Suporte Hemo-
dinâmico. Parte II: Monitorização Hemodinâmica Básica e Cateter de Artéria
Pulmonar. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 18, n.1, p.63-77, 2006
DOBLER CC, Morrow AS, Beuschel B, Farah MH, Majzoub AM, Wil-
son ME, et al. (March 2020). "Pharmacologic Therapies in Patients With
Exacerbation of Chronic Obstructive Pulmonary Disease: A Systematic
Review With Meta-analysis". Annals of Internal Medicine. 172 (6): 413–
422. doi:10.7326/M19-3007. PMID 32092762. S2CID 211476101.
135
Dyspnea.
15981508574 Mechanisms,
michele souza assessment, and management:
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br a consensus
- CPF: 277.022.888-92 -
statement. American Thoracic Society. Am J Respir Crit Care Med.
1999;159(1):321-40. http://dx.doi.org/10.1164/ajrccm.159.1.ats898
FUNG
15981508574G, souza
michele Luo leite
H, Qiu Y, Yang D, McManus B.- Myocarditis.
- michele_souzaleite@yahoo.com.br Circ - Res.
CPF: 277.022.888-92
2016;118(3):496-514. doi: 10.1161/CIRCRESAHA.115.306573
GIRARD TD, Kress JP, Fuchs BD, et al. Efficacy and safety of a pai-
red sedation and ventilator weaning protocol for mechanically ventilated
patients in intensive care (Awakening and Breathing Controlled trial): a
randomised controlled trial. Lancet. 2008;371(9607):126–134. [PubMed:
18191684]
GIRARD TD, Kress JP, Fuchs BD, et al. Efficacy and safety of a pai-
red sedation and ventilator weaning protocol for mechanically ventilated
patients in intensive care (Awakening and Breathing Controlled trial): a
randomised controlled trial. Lancet. 2008;371(9607):126–134. [PubMed:
18191684]
137
Global Initiative
15981508574
michele for -Chronic
souza leite Obstructive Lung Disease
michele_souzaleite@yahoo.com.br (PDF). 2019.- p.
- CPF: 277.022.888-92 4.
Retrieved 1 May 2019.
GOLIGHER
15981508574 EC,
michele souza leiteKavanagh BP, Rubenfeld GD,- Adhikari
- michele_souzaleite@yahoo.com.br NK, Pinto
R,
CPF: 277.022.888-92 -
Fan E, Brochard LJ, Granton JT, Mercat A, Marie Richard JC, Chretien JM,
Jones GL, Cook DJ, Stewart TE, Slutsky AS, Meade MO, Ferguson ND.
Oxygenation response to positive end-expiratory pressure predicts mor-
tality in acute respiratory distress syndrome. A secondary analysis of the
LOVS and ExPress trials. Am J Respir Crit Care Med. 2014;190(1):70–6.
HENDERSON WR, Chen L, Amato MB, Brochard LJ. Fifty years of rese-
arch in ARDS. Respiratory mechanics in acute respiratory distress syndro-
me. Am J Respir Crit Care Med. 2017. doi:10.1164/rccm.201612-2495CI
138
HINZ, Josésouza
15981508574
michele et al.leite
Regional Ventilation by Electrical
- michele_souzaleite@yahoo.com.br Impedance
- CPF: Tomogra-
277.022.888-92 -
phy. Chest 2003; 124: 314-322
JEEJEEBHOY FM, Zelop CM, Lipman S, et al; for the American Heart
Association Emergency Cardiovascular Care Committee, Council on Car-
diopulmonary, Critical Care, Perioperative and Resuscitation, Council on
Cardiovascular Diseases in the Young, and Council on Clinical Cardiolo-
gy. Cardiac arrest in pregnancy: a scientific statement from the American
139
Heartmichele
Association.
15981508574 souza leite Circulation. 2015;132(18):1747-1773.
- michele_souzaleite@yahoo.com.br doi: 10.1161/
- CPF: 277.022.888-92 -
CIR.0000000000000300
JINDAL SK, ed. (2011). Textbook of pulmonary and critical care medici-
ne. New Delhi: Jaypee Brothers Medical Publishers. p. 242. ISBN 978-93-
5025-073-0. Archived from the original on 2016-04-24.
JIANG, Lanhui; Li, Ka; Wu, Taixiang (15 February 2012). "Chinese
medicinal herbs for acute bronchitis". Cochrane Database of Systematic
Reviews (2): CD004560. doi:10.1002/14651858.CD004560.pub4. PMC
7202254. PMID 22336804.
JOPLING
15981508574 MW,leite
michele souza Mannheimer PD, Bebout DE (January
- michele_souzaleite@yahoo.com.br 2002). "Issues
in
- CPF: 277.022.888-92 -
the laboratory evaluation of pulse oximeter performance". Anesthesia and
Analgesia. 94 (1 Suppl): S62–8. PMID 11900041.
140
Jumpmichele
up↑ souza
15981508574 González-Martín S, Becerro-de-Bengoa-Vallejo
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br R, Angulo-
- CPF: 277.022.888-92 -
-Carrere MT, Iglesias ME, Martínez-Jiménez EM, Casado-Hernández I,
López-López D, Calvo-Lobo C, Rodríguez-Sanz D. Effects of a visit prior
to hospital admission on anxiety, depression and satisfaction of patients
in an intensive care unit. Intensive and Critical Care Nursing. 2019 Oct
1;54:46-53.
Jump up↑ Tran DH, Maheshwari P, Nagaria Z, Patel HY, Verceles AC.
Ambulatory Status Is Associated With Successful Discharge Home in Sur-
vivors of Critical Illness. Respiratory Care. 2020 Mar 31.
KHO ME, Molloy AJ, Clarke FJ, Ajami D, McCaughan M, Obrovac K, Mur-
phy C, Camposilvan L, Herridge MS, Koo KK, Rudkowski J. TryCYCLE:
a prospective study of the safety and feasibility of early in-bed cycling in
mechanically ventilated patients. PloS one. 2016 Dec 28;11(12):e0167561.
MAGID DJ, Aziz K, Cheng A, et al. Part 2: evidence evaluation and gui-
delines development: 2020 American Heart Association Guidelines for
Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Cir-
culation. 2020;142(suppl 2):In press.
MARINO BS, Tabbutt S, MacLaren G, et al; for the American Heart As-
sociation Congenital Cardiac Defects Committee of the Council on Car-
diovascular Disease in the Young; Council on Clinical Cardiology; Cou-
ncil on Cardiovascular and Stroke Nursing; Council on Cardiovascular
Surgery and Anesthesia; and Emergency Cardiovascular Care Committee.
Cardiopulmonary resuscitation in infants and children with cardiac dise-
ase: a scientific statement from the American Heart Association. Circula-
tion. 2018;137(22):e691-e782. doi: 10.1161/CIR.0000000000000524
MARON BJ, Udelson JE, Bonow RO, et al. Eligibility and disqualifi-
cation recommendations for competitive athletes with cardiovascular ab-
normalities: task force 3: hypertrophic cardiomyopathy, arrhythmogenic
right ventricular cardiomyopathy and other cardiomyopathies, and myo-
carditis: a scientific statement from the American Heart Association and
American College of Cardiology. Circulation. 2015;132(22):e273-e280.
doi: 10.1161/cir.0000000000000239
143
MARONmicheleBJ,
15981508574 Doerer
souza JJ, Haas TS, Tierney DM, Mueller
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br FO. Sudden-
de-
- CPF: 277.022.888-92
aths in young competitive athletes: analysis of 1866 deaths in the Uni-
ted States, 1980-2006. Circulation. 2009;119(8):1085-1092. doi: 10.1161/
CIRCULATIONAHA.108.804617
Masimo
15981508574 Corporation.
michele Archived from the original on
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br 13 April
- CPF: 2009. Retrie-
277.022.888-92 -
ved 1 May 2018.
144
MedlinePlus
15981508574 Encyclopedia:
michele souza Chronic obstructive pulmonary
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br disease -
- CPF: 277.022.888-92
NHLBI
15981508574Guideline
michele souza leite2007, pp. 11–12 GINA 2011, p.- CPF:
- michele_souzaleite@yahoo.com.br 20,5 277.022.888-92 -
QASEEM A, Wilt TJ, Weinberger SE, Hanania NA, Criner G, van der
Molen T, Marciniuk DD, Denberg T, Schünemann H, Wedzicha W, Mac-
Donald R, Shekelle P (August 2011). "Diagnosis and management of sta-
ble chronic
15981508574 obstructive
michele souza pulmonary disease: a clinical
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br practice guideline
- CPF: 277.022.888-92 -
update from the American College of Physicians, American College of
Chest Physicians, American Thoracic Society, and European Respiratory
Society". Annals of Internal Medicine. 155 (3): 179–91. doi:10.7326/0003-
4819-155-3-201108020-00008. PMID 21810710. S2CID 18830625.
RABE KF, Hurd S, Anzueto A, Barnes PJ, Buist SA, Calverley P, Fukuchi Y,
Jenkins C, Rodriguez-Roisin R, van Weel C, Zielinski J (September 2007).
"Global strategy for the diagnosis, management, and prevention of chronic
obstructive pulmonary disease: GOLD executive summary". American Jour-
nal of Respiratory and Critical Care Medicine. 176 (6): 532–55. doi:10.1164/
rccm.200703-456SO. hdl:2066/51740. PMID 17507545. S2CID 20863981
RABE KF, Hurd S, Anzueto A, Barnes PJ, Buist SA, Calverley P, Fukuchi
Y, Jenkins C, Rodriguez-Roisin R, van Weel C, Zielinski J (September
2007). "Global strategy for the diagnosis, management, and prevention
of chronic obstructive pulmonary disease: GOLD executive summary".
Am. J. Respir. Crit. Care Med. 176 (6): 532–55. doi:10.1164/rccm.
200703-456SO. hdl:2066/51740. PMID 17507545.
RAHIMI RA, Skrzat J, Reddy DR, Zanni JM, Fan E, Stephens RS, Ne-
edham DM. Physical rehabilitation of patients in the intensive care unit
147
requiring
micheleextracorporeal
15981508574 membrane oxygenation: a- CPF:
souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br small277.022.888-92
case series. -Phy-
sical therapy. 2013 Feb 1;93(2):248-55.
REILLY, John J.; Silverman, Edwin K.; Shapiro, Steven D. (2011). "Chro-
nic Obstructive Pulmonary Disease". In Longo, Dan; Fauci, Anthony;
Kasper, Dennis; Hauser, Stephen; Jameson, J.; Loscalzo, Joseph (eds.).
Harrison's Principles of Internal Medicine (18th ed.). McGraw Hill. pp.
2151–9. ISBN 978-0-07-174889-6.
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
REZENDE, E. et al. Consenso Brasileiro de Monitorização e suporte he-
modinâmico. Parte I: Método e Definições. Revista Brasileira de Terapia
Intensiva, v. 17, n. 4, p. 278-281, 2005. the ICU. Crit Care. 2017;21(1):79
148
SCHWAN,
15981508574 Herman
michele souza leite -P. The concept of Bioimpedance
michele_souzaleite@yahoo.com.br from
- CPF: the start: -Evo-
277.022.888-92
lution and personal historical reminiscences. Bioengineering Department,
University of Pennsylvania, Philadelphia.
SMITH, Susan M.; Fahey, Tom; Smucny, John; Becker, Lorne A. (2017).
"Antibiotics for acute bronchitis". The Cochrane Database of Systematic Re-
views. 6: CD000245. doi:10.1002/14651858.CD000245.pub4. hdl:10779/
rcsi.10778735.v1. ISSN 1469-493X. PMC 6481481. PMID 28626858.
SOTO RG, Fu ES, Vila H Jr, Miguel RV. Capnography accurately de-
tects apnea during monitored anesthesia care. Anesth Analg. 2004.
Aug;99(2):379-82
TAYLOR, Jayne (2019). Bailliere's Dictionary E-Book: for Nurses and Health
Care Workers. Elsevier Health Sciences. p. 128. ISBN 9780702075643.
THIM T, Krarup NH, Grove EL, Rohde CV, Løfgren B. Initial assessment
and treatment with the Airway, Breathing, Circulation, Disability, Expo-
sure (ABCDE) approach. Int J Gen Med. 2012;5:117-121. doi:10.2147/
IJGM.S28478
150
TORRES-DUQUE
michele souza leite -CA,
15981508574 García-Rodriguez MC, González-García
michele_souzaleite@yahoo.com.br M -(Au-
- CPF: 277.022.888-92
gust 2016). "Is Chronic Obstructive Pulmonary Disease Caused by Wood
Smoke a Different Phenotype or a Different Entity?". Archivos de Bron-
coneumologia. 52 (8): 425–31. doi:10.1016/j.arbres.2016.04.004. PMID
27207325.
TRIGO, Flávio Celso. Estimação não linear de parâmetros através dos filtros
de Kalman na tomografia por impedância elétrica. 2005. 188 p. Tese (Douto-
rado) – ESC POLITÉCNICA, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
WENZEL, RP; Fowler AA, 3rd (16 November 2006). "Clinical practice.
Acute bronchitis". The New England Journal of Medicine. 355 (20): 212
30. doi:10.1056/nejmcp061493. PMID 17108344.
152
WIDYSANTO,
15981508574 A; - Mathew,
michele souza leite G (January 2019).- CPF:
michele_souzaleite@yahoo.com.br "Chronic Bronchitis".
277.022.888-92 -
PMID 29494044. Chronic bronchitis ... is very often secondary to chronic
obstructive pulmonary disease (COPD).
WILSON N, Kariisa M, Seth P, Smith H IV, Davis NL. Drug and opioi-
d-involved overdose deaths—United States, 2017-2018. mmWR Morb
Mortal Wkly Rep. 2020;69(11):290-297. doi: 10.15585/mmwr.mm6911a4
YANG KL, Tobin MJ. A prospective study of indexes predicting the ou-
tcome of trials of weaning from mechanical ventilation. N Engl J Med.
1991;324(21):1445-50.
153
15981508574 REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
http://phil.cdc.gov/phil_images/20040517/4/865_lores.jpg doi:10.1016/j.
chest.2016.07.034. PMID 27522956. S2CID 7181799.
https://physiotherapy.ca/sites/default/files/valuePT/cpa_valuept_icu-en.
pdf
https://www.sanarmed.com/atendimento-inicial-ao-politraumatizado-no-
-contexto-intra-hospitalar-ligas
https://www.glasgowcomascale.org/downloads/GCS-Assessment-Aid-
-Portuguese.pdf
"Aspergillus
15981508574 bronchitis
michele souza | Aspergillus & Aspergillosis
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF:Website". www.as-
277.022.888-92 -
pergillus.org.uk.
154
MAN WD,souza
15981508574
michele Moxham J, Polkey MI. Magnetic stimulation
leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br for the -mea-
- CPF: 277.022.888-92
surement of respiratory and skeletal muscle function. Eur Respir J.
2004;24(5):846-60. http://dx.doi.org/10.1183/09031936.04.00029004
NEDER JA, Andreoni S, Lerario MC, Nery LE. Reference values for lung
function tests. II. Maximal respiratory pressures and voluntary ventila-
tion. Braz J Med Biol Res. 1999;32(6):719-27. http://dx.doi.org/10.1590/
S0100-879X1999000600007
STEIER
15981508574 J,souza
michele Kaulleite
S, Seymour J, Jolley C, Rafferty G,- CPF:
- michele_souzaleite@yahoo.com.br Man277.022.888-92
W, et al. The value
-
of multiple tests of respiratory muscle strength. Thorax. 2007;62(11):975-
80. http://dx.doi.org/10.1136/thx.2006.072884
155
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
CONSELHO EDITORIAL
Presidência: Wagner Alves Guedes (UNISINOS)
Anderson Alencar Menezes (Universidade do Porto/UFAL)
Angelo Tadeu Vieira (UNICID/UNASP)
Fábio Arantes (USP)
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
José Moacir Aquino (USP/UFMS)
Naiara Roberta Vicente de Matos (PUC/SP)
Maria Regina Cariello Moraes (USP)
Paulo Leandro Maia (PUC-SP/FIG-UNIMESP)
Paulo Marsal (FIAP)
Rodrigo Mendes Gerosa (MACKENZIE)
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
www.dialogicaeditora.com.br
15981508574
michele souza leite - michele_souzaleite@yahoo.com.br - CPF: 277.022.888-92 -
@dialogicaeditora
contato@dialogicaeditora.com.br