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CURSO DE PSICOLOGIA
Ribeirão Preto
2021
1. DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO
Dessa maneira, essa pesquisa tem como objetivo relatar a experiência resultante da
aplicação do protocolo preventivo (TRI-P) que se baseia nos princípios da (TCC), com a
finalidade em prevenir problemas de comportamento, que são consideradas fatores de risco
para o desenvolvimento saúde mental em crianças, como ansiedade e depressão. Participaram
desta pesquisa 17 crianças, tendo idade entre 7 a 9 anos de ambos os sexos, matriculadas em
uma escola particular em turno integral no interior do Rio Grande do Sul.
Os critérios de inclusão foram ter idade entre 7 a 9 anos, estar matriculado em turno
integral em uma escola particular e apresentar o termo de consentimento livre e esclarecido
(TCLE) assinado pelo responsável. Os responsáveis que tiveram interesse em participar do
estudo foram convidados além de assinar o (TCLE) também a preencher um questionário de
dados sócio demográficos, que aborda perguntas fechadas sobre idade, informações
ocupacionais dos responsáveis, histórico familiar e de doença psiquiátrica e sobre o
desenvolvimento infantil. Após as etapas acima, as crianças foram submetidas à intervenção
grupal TRI-P.
Cada sessão tem um objetivo a ser alcançado sobre compreensão das emoções,
pensamentos, comportamentos e o desenvolvimento de habilidades da infância. Contudo cada
participante recebeu um caderno de atividades do protocolo.
Primeiro encontro
Segundo encontro
Próximo passo foi explicar as diferenças e o que são as emoções, e também como as
pessoas podem reagir de maneiras diferentes quando entram em contato com essas emoções.
Depois explica-se o conceito de bem-estar e metáfora das emoções. As crianças foram
convidadas a participar de uma nova atividade em imaginar um barco parado no mar e que o
barco se move lentamente apenas com o movimento da água, demonstrando que essa calmaria
é o bem-estar/tranquilidade.
Contudo, toda vez que a uma onda de emoção, agradável ou desagradável, bate no
barco irá balançar e a maneira de pensar e agir poderá se modificar. Com intuito de fortalecer
essa metáfora das emoções, o próximo exercício é de dobradura do barquinho. E para finalizar
pede-se para as crianças desenhe, conte ou escreva situações de quando sentiu a emoção e
depois ir marcando a intensidade que sentiu essa emoção em um termômetro do lado direito, e
no lado esquerdo, a intensidade que tem sentido essa emoção.
Terceiro encontro
É apresentado ao grupo uma atividade chamada “arvore das emoções”, para explicar a
relação entre as emoções básicas e secundarias, mostrando a semelhança de que as raízes da
arvore são as emoções e que precisam estar equilibradas para ter a sustentação de um tronco
seguro que é o (bem-estar). Depois é proposto em duplas que as crianças discutem sobre
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historias e emoções que há correspondem. Nesse encontro há também uma tarefa para casa,
onde tem o objetivo de entrevistar pessoas da família perguntando sobre as emoções que eles
sentem.
Quarto encontro
Uma criança se voluntaria para que seu corpo seja contornado no papel pardo, e partir
disso, pede-se que deem uma forma e uma localização na parte do corpo para a emoção onde
se sente. Para finalizar, todos mostram o corpo desenhado e a emoção onde imitam a
expressão facial, a voz e a representação da emoção trabalhada. É interessante que os cartazes
sejam fixados nas paredes onde todos possam observar.
Quinto encontro
Sexto encontro
Oitavo encontro
O encontro é focado nos pensamentos que não ajudam, sendo reciclados com um
passo a passo dinâmico, ajudando a desenvolver o questionamento socrático. O objetivo do
encontro é demostrar o conceito de assertividade na expressão adequada do pensamento
resultando na emoção. E também apresentaram as vantagens em agir de maneira assertiva.
Nono encontro
Décimo encontro
Nesse encontro deu início aos trabalhos das emoções agradáveis de sentir e os
pensamentos verdes. Ilustra-se a metáfora dos fogos de artifícios para explicar o que é
diferenciar os pensamentos. Cada grupo escolhe se vai trabalhar com amor ou alegria e deve
listar pensamentos aparecem quando sentimos emoções agradáveis.
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Após, indaga-se os participantes se devesse distribuir ou reciclar esse pensamento,
efetuando uma diferenciação entre os argumentos que já foi trabalhado na etapa R. Contudo,
Exibe o símbolo de fogos de artifícios simultaneamente com uma frase que ajuda a separar
que é “Logo posso demonstrar”. Depois cada grupo reflete de qual maneira pode-se ser
demonstrado e estabelecido a emoção e o pensamento. As crianças recortam a máquina de
reciclagem e levam para casa. No final montam outro cartão SOS relacionando os
pensamentos que ajudam.
Décimo primeiro
Nesse encontro inicia-se uma nova etapa caracterizada como I “inove seus
comportamentos”, sendo a última fase ela se relaciona a uma capacidade de modificar os
comportamentos que não ajudam. A metáfora do Efeito Bumerangue, tem uma explicação que
atirarmos para o ambiente retorna para nos novamente da mesma forma, portanto se
lançarmos comportamentos agradáveis geram bem-estar e se lançarmos as desagradáveis
geram mal-estar. Retomando a formulação de bem-estar, as crianças fazem uma busca no
caderno de frases de deveres para alcançar o bem-estar no grupo.
Décimo segundo
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Com o objetivo de psicoeducar e trabalhar a TRI-P tem uma divisão em três partes o
trabalho com emoções, reciclagem dos pensamentos e inovação dos comportamentos. Após, a
experiência prática com o protocolo, percebemos que a organização pôde esclarecer o
entrosamento e a semelhança entre os elementos e facilitando a explicação de como eles se
influenciam. Ao mesmo tempo, foi possível observar ligações entre os três conceitos com as
experiências dos participantes. Á adesão ao protocolo foi alta, não houve desistências de
participantes e teve um feedback positivo das crianças e responsáveis.
2. ANÁLISE CRÍTICA
A infância pode ser considerada a chave para o crescimento saudável, pois as crianças
são muito sensíveis às perturbações ambientais, portanto, a terapia cognitivo-comportamental
tem aumentado o trabalho de crianças e adolescentes. A abordagem da TCC para crianças e
adolescentes segue os mesmos princípios básicos estabelecidos ao trabalhar com adultos.
Destacam-se o empirismo colaborativo, a descoberta guiada, a orientação por objetivos e a
estrutura da reunião. Nesse sentido, o trabalho da TCC para crianças e adolescentes não se
concentra apenas no tratamento de sintomas psicopatológicos, mas também previne e
promove a saúde mental. Como todos sabemos, os princípios e conhecimentos da TCC podem
ser considerados úteis para pessoas fora da clínica. É importante desenvolver planos no meio
ambiente (como escolas) para promover a saúde mental e prevenir transtornos mentais em
crianças.
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Dezessete participantes que atenderam aos critérios de inclusão foram incluídos no
estudo. O acordo TRI-P se concentra na prevenção universal, portanto, todas as crianças em
tempo integral entre 7 e 9 anos de idade são convidadas a participar.
3. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
4. ANEXO
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