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Faculdade UNA_ Divinópolis/MG Curso de Psicologia

Relatório final de Estágio Supervisionado Básico II: Projetos sócio


educacionais, sob orientação da Professora Karla Patrícia Paiva.

Francielle Maria Martins Moreira

5º Período do curso de Psicologia, no primeiro semestre de 2021.

Sumário

1) Dados e sumário
2) Introdução
3) Descrição do estágio
4) Fundamentação teórica
5) Estudo de caso com desenvolvimento
6) Considerações finais
7) Descrição dos grupos terapêuticos
8) Referências bibliográficas
9) Anexos

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Introdução

“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a


sociedade muda” – PAULO FREIRE

“A história da psicologia começa com os gregos no século III antes de Cristo.


Os avanços que os gregos produziram na arquitetura, agricultura, física,
geometria, política permitiram que o cidadão se ocupasse das coisas do
espírito, como a filosofia e a arte. Entre os filósofos gregos surge a primeira
tentativa de sistematizar a psicologia. Trabalhavam com a parte imaterial do ser
humano sem considerar o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a
irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção. Com Sócrates, Platão e
Aristóteles observamos as primeiras reflexões sobre o estudo da mente e alma
humanas. Os pensadores legaram à humanidade considerações importantes,
de caráter psicológico, sobre aprendizagem e o ensino, entre vários outros
temas.” Margareth Simone Marques Prado, livro: Psicologia da Educação 2015.

O profissional de psicologia que atua junto a educação aplica o conhecimento


psicológico no campo da saúde mental, aprendizagem e comportamento, para
ajudar crianças e jovens a alcançar melhor desempenho acadêmico, social e
emocional.

Procura construir propostas e estratégias de intervenção, para amenizar os


conflitos vivenciados pela comunidade, tendo em vista que, no contexto
socioeducativo, ele participa diretamente com tarefas e projetos de
transformação social. No contexto social em que estamos, novos campos
relativos às práticas educacionais estão surgindo, buscando atender as
necessidades das novas gerações, além da escola.

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Por meio do Estágio Supervisionado Básico II: Projetos sócio educacionais nos
foi concedida a oportunidade de sermos agentes transformadores e adentrar no
universo social e educacional que nos cerca.

Descrição do estágio

O estágio se iniciou em 22 de fevereiro de 2021 com a primeira orientação


realizada pela docente Karla Patrícia Paiva Ferreira, onde foi explicada a ideia
central e desdobramentos do estágio.

Eu Francielle Martins juntamente com minhas colegas: Khiara Nunes, Mônica


Ferreira e Rafaela Prado; criamos grupos terapêuticos abertos a comunidade
com temáticas socio educacionais, onde os participantes recebiam através do
whats app conteúdos produzidos por nós, relacionados a temática central do
grupo. Os encontros aconteciam semanalmente através da plataforma Meet,
neles eram trabalhadas demandas trazidas pelos participantes e assuntos
relacionados. Além dos encontros do grupo, também foi disponibilizado aos
participantes um acolhimento individual. (relatórios anexo)

Também foram criados pelo grupo, conteúdos a serem postados na página


educa mente, no Instagram, que foi desenvolvida e administrada pelos
participantes do estágio orientados por Karla Patrícia.

Por meio de uma parceria com o projeto Fazendo Arte, me foram designados
quatro jovens para trabalharem as emoções, através de acolhimentos
realizados semanalmente, de forma remota. Aplicamos nesses jovens testes
como: APGAR, Schutte, ASR e YSR, com a finalidade de que soubéssemos
com quais emoções o jovem lida em seu cotidiano, como é seu lar e sua
estrutura familiar.

Com base na realidade dos acolhidos, adaptamos as propostas do projeto as


necessidades deles. Atividades como: Resolução de situações problema,
técnicas de meditação, identificação das emoções que fazem parte de seus

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dias, entre outras... Eram propostas, a fim de promover autoconhecimento e
aprimoramento da inteligência emocional desses jovens.

Todas as segundas eram realizadas as orientações de estágio, onde tirávamos


nossas dúvidas com a orientadora, compartilhávamos experiências,
recebíamos feedbacks e aprendíamos através dos relatos dos demais colegas.

Fundamentação teórica

“A escuta deve estar pautada no respeito e solidariedade e isenta de


julgamento e juízo de valor, a fim de que seja assegurado, um espaço
acolhedor em que a pessoa possa expressar seus sentimentos e experiência
que lhe causa sofrimento psíquico.” (WERBA, 2013).

Sendo projetos sócio educacionais a temática do estágio, estivemos a todo


tempo em contato com educadores, alunos e também profissionais da
psicologia educacional, inclusive adquirindo conhecimento sobre a área.

“A psicologia da Educação tem por objeto de estudo todos os aspectos das


situações da educação, sob a ótica psicológica.
Seu domínio é constituído pela análise psicológica de todas as situações da
realidade educativa e não apenas a simples aplicação da psicologia às
questões da educação. Seu maior objetivo é constatar ou compreender e
explicar o que se passa no seio da situação de um problema da educação. A
Psicologia da Educação faz parte dos componentes específicos da educação,
cuja finalidade é estudar os processos educativos.” Margareth Simone Marques
Prado, livro: Psicologia da Educação 2015 (p21)

A parceria com o projeto Fazendo Arte foi de suma importância para a


construção da minha jornada enquanto futura psicóloga, pois por meio dessa
tive contato com jovens e adolescentes: Uma experiência nova, enriquecedora
e desafiadora.

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Wallon possui contribuições muito interessantes para compreendermos e
trabalharmos com adolescentes. Conforme Wallon (1985):
“o jovem expressa seus sentimentos com o corpo todo. Por isto, mímicas,
gesticulações exageradas tornam-se bastante frequentes traduzindo a falta de
habilidade para dominar todo o potencial de que o novo corpo é capaz. Através
de brincadeiras, risadas, conversas em tom de voz elevado e muita
movimentação que o jovem expressa o prazer em realizar determinadas
atividades. Voltam a preponderar às funções afetivas; isto é, a construção da
pessoa a sua identidade vai ocupar o primeiro plano. A vida afetiva torna-se
muito intensa e toma um relevo que muitas vezes surpreende o adulto. Na
adolescência uma das características mais marcantes é a ambivalência de
atitudes e sentimentos, resultante da riqueza da vida afetiva e imaginativa que
traduz o desequilíbrio interior: alternam-se o desejo de oposição e
conformismo, posse e sacrifício, renúncia e aventura. O jovem experimenta
necessidades novas, ainda confusas; desejos poderosos e vagos o impelem a
sair de si. O desejo de posse, de ter para si e de absorver em si o outro,
convive com o desejo de se sacrificar totalmente por esse outro, e ambos
representam o prelúdio de atração pelo sexo oposto”.
Ferreira citado por Neves e Rollo (2006), comenta que acolher é dar acolhida,
admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito, agasalhar, receber, atender,
admitir. Em um antigo dicionário da língua portuguesa consta: acolhimento “[...]
s. m.V. acolhida. Acolhida, s. f.1. Ato ou efeito de acolher; recepção. 2.
Atenção,
consideração. 3. Refúgio, abrigo” (SILVA et al., 1982).
O site da Biblioteca Virtual em Saúde refere que acolhimento é uma postura
ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do
seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na
responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento
de saberes. Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos
cidadãos que procuram os serviços de saúde (ACOLHIMENTO, 2012).
o acolhimento enquanto postura pode ser considerado um
componente cujo potencial reorganizador é observável na fala, na forma de

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expressão da pessoa, a qual se modifica de uma sessão para a outra,
denotando maior clareza e organização dos pensamentos e sentimentos que
vão se delineando mais ordenadamente na sessão.
A troca com os grupos terapêuticos foi extremamente engrandecedora, visto
que contribuiu de forma significativa para o exercício da empatia,
desenvolvimento do pensamento coletivo e valorização da cooperação mútua.
“Ao contrário da psicoterapia individual, o terapeuta no grupo está situado lado
a lado e no meio dos pacientes. É, também, membro do grupo. Precisa ter não
só a experiência do analista, mas também a presença de espírito e a coragem
de colocar em jogo toda sua personalidade no momento preciso para
preencher o âmbito terapêutico com calor, empatia e expansão emotiva.”
Moreno JL. Psicoterapia de Grupo e Psicodrama. São Paulo (SP): Mestre Jou; 1974.

Estudo de caso com desenvolvimento:

PRIMEIRO ACOLHIMENTO:
A paciente do projeto Fazendo Arte Maria (nome fictício), de 21 anos que
trabalha como design de sobrancelhas. No primeiro acolhimento trouxe
demandas de ansiedade e problemas de relacionamento com a mãe,
psicóloga, que diverge dela em muitas questões.
Durante a aplicação dos testes APGAR, Schutte e YSR Ficou evidente o
distanciamento familiar de Maria, sua insegurança na hora de conduzir suas
relações com as pessoas, de forma geral e sua dificuldade em seguir regras e
horários.
A paciente relata já ter feito tratamento psicológico anteriormente, mas acredita
não ter sido benéfico a ela.

SEGUNDO ACOLHIMENTO:
Seguindo o cronograma sugerido pelo projeto, conversei com a paciente a
respeito das emoções que ela mais tem vivenciado nos últimos meses. Ela
relatou constantes crises de ansiedade, angústia, e fuga dos sentimentos por
meio do trabalho, álcool e festas.

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A paciente relata que piorou após o término de um relacionamento complicado,
o qual ela ainda não superou e acredita até que sua voz tenha ficado rouca
devido ao rompimento.
A relação conturbada com a mãe acabou sendo pauta novamente, visto que
segundo Maria a mãe tentou se aproximar, fazendo com que a filha se abrisse.
E posteriormente teria recriminado as ações e usado as informações obtidas
para atingir a paciente.
Maria também alega se sentir extremamente incomodada na presença de
desconhecidos.
Mediante as demandas trazidas, procurei mostrar a paciente, que encontrar
formas para encarar a raiz de suas angústias seria um caminho melhor do que
a fuga no álcool e festas. Para isso expliquei que era necessário identificar no
seu cotidiano situações que sugavam sua energia ou lhe traziam sentimentos
desagradáveis e para tal usamos a atividade sugerida no caderno de atividades
do projeto (anexo).
Com relação ao rompimento do relacionamento analisamos juntas os motivos
que levaram ao fim e pedi para que ela procurasse se lembrar desses motivos,
além de fazer uma lista das coisas positivas que ela teve a oportunidade de
fazer sozinha.
Com relação a mãe, sugeri que tentasse ter uma conversa clara e objetiva com
ela, sobre como se sente com a relação das duas e com as atitudes dela.

TERCEIRO ACOLHIMENTO:
No nosso terceiro encontro, seguindo o cronograma do projeto, reproduzi para
a paciente um vídeo que retratava a condução de uma sessão de terapia, onde
o terapeuta pede para que sua paciente feche os olhos e diga tudo que pensa
sobre si mesma. Logo após a jovem fazer muitas críticas a sua aparência e
personalidade, ele pede para que ela se imagine com 10 anos e repita tudo
para essa garotinha; a paciente se desespera e diz não ser capaz.
Maria se emocionou bastante e diz ter se identificado muito com o vídeo, pois
assim como a jovem, ouvia de sua psicóloga constantemente que precisava se
amar, mas nunca entendia como fazer.
Foi dito a Maria por mim, para que ela procurasse esquecer todas as crenças
negativas sobre si que tem ouvido dos outros e de si mesma através dos anos,

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que se todos os dias ela era capaz de se olhar no espelho e se fazer inúmeras
críticas, ela poderia elogiar e abraçar a si mesma. E encontrar a aceitação
dentro de dela a liberaria da carga da necessidade da aprovação do outro, o
que poderia até melhorar sua relação com sua mãe.
De exercício para a semana, pedi para que Maria escrevesse uma coisa
positiva sobre ela todos os dias até o próximo acolhimento.
A paciente encerrou o encontro se dizendo muito abraçada e acolhida como
nunca havia sentido antes.

QUARTO ACOLHIMENTO:
No quarto acolhimento, iniciamos com alguns vídeos com a temática de
insegurança e aceitação.
Posteriormente, Maria disse que havia decidido entrar na faculdade, mas que
tinha dúvidas com relação ao curso. Suas duas opções eram: design de
interiores ou estética.
Pedi a ela que se imaginasse nas duas áreas daqui alguns anos e pensasse
em qual se sentiria mais realizada.
Sugeri também para que olhasse a grade dos cursos e fizesse uma lista de
prós e contras.
Como ela já trabalha na área da beleza, seria mais fácil ter uma ideia sobre o
curso de estética.
A paciente relatou ter se encontrado com o ex-namorado no último fim de
semana, em que tiveram uma longa conversa saudável, onde manifestaram o
desejo de estar juntos. Entretanto, alguns dias depois viu um vídeo na rede
social de uma das garotas que ele costuma se relacionar. No vídeo o rapaz
aparece em sua casa, acompanhado dessa moça e de alguns amigos. Um fato
que chamou a atenção de Maria no vídeo foi que a garota aparece segurando
uma taça que ela teria dado de presente ao ex.
Após esse episódio, a paciente conta que houve discussões pelo telefone e os
dois pararam de se falar.
Ela diz se sentir bem tranquila com relação a decisão de não falar mais com o
ex-namorado, se sente mais confiante e pronta para seguir em frente, pois se
sentiu extremamente magoada e traída pelo episódio da taça.

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Diante das demandas expressei a paciente meu sentimento de satisfação por
ela ter decidido dar esse passo do curso superior.
Com relação a situação relatada, pedi para que pensasse na pessoa que ela
gostaria de ter ao lado, e se as atitudes desse rapaz condiziam com essa
pessoa.
Disse também que se uma pessoa erra uma vez, e a gente perdoa, a culpa é
dela. Mas se ela continua a errar repetidamente, a culpa deixa de ser dela e
passa a ser nossa por permitir.
Sobre o sentimento de confiança e leveza posterior a briga, sugeri que pudesse
indicar que ela se livrou da culpa que ele a fazia carregar pelo fim da relação,
uma vez que ele havia “estragado” as coisas dessa vez.
Pedi a Maria para que falasse sobre a lista de coisas positivas sobre ela que
havia notado durante essa semana, depois recomendei que a cada vez que ela
pensasse em insistir em situações em que a diminuíssem de alguma forma, ou
em que ela teria que se esforçar para se encaixar, se lembrasse de todas as
suas qualidades e pontos positivos que a tornam quem ela é.

Observação: Após o quarto acolhimento não consegui mais contato com


a paciente, que parou de responder as mensagens.

Considerações finais:

“Muitos problemas encontrados na educação poderiam ser sanados com um


simples olhar doce, uma voz serena, um sorriso puro e gestos de amor. O
amor tem o poder de derrubar estruturas, vencer batalhas e educar. Acredito
que a melhor forma de implantar um novo sistema educacional seja usando o
amor
como base de sua estrutura.” – CLEUDE GUEDES

A realização desse estágio, por meio de grupos terapêuticos, contribuiu para


ampliar minha visão acerca da vivência dos docentes, pais e alunos nesse

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período de pandemia, bem como suas angústias, incertezas, mudanças e
dúvidas.
A troca de experiências e o feedback recebido dos grupos foi muito significativo
para minha construção e evolução enquanto psicóloga.
A parceria com o projeto Fazendo arte me possibilitou um contato com jovens e
adolescentes, que não havia acontecido até então. Esse contato resultou em
uma maior compreensão de como são construídas as relações familiares e
afetivas nessa fase.
A criação dos conteúdos para serem postados no Instagram e divulgados nos
grupos de whats app, bem como a criação de slides para serem trabalhados
nos grupos terapêuticos e nos acolhimentos com os jovens do fazendo arte,
fizeram com que eu exercitasse minha criatividade, estudasse com mais
profundidade as temáticas propostas e melhorasse a comunicação e escrita.
O exercício em campo e os direcionamentos feitos pela orientadora Karla
Patrícia, foram de suma importância na minha jornada acadêmica, visto que me
nortearam e me despertaram para novas possibilidades de atuação dentro da
psicologia.

Descrição dos grupos terapêuticos:

Grupo: A aprendizagem e o EAD:


O grupo foi voltado para auxiliar pais de crianças ou de pessoas que possuem
algum transtorno ou dificuldade de aprendizagem. Através de acolhimentos em
grupos, realizados semanalmente pela plataforma zoom, tratamos de questões
como sobrecarga, didáticas que podem auxiliar na concentração das crianças,
introdução de novas rotinas familiares mais leves. Entre outras...

Grupo: Docência e gestão do tempo:


O grupo foi aberto para docentes e profissionais da área da educação que
vinham sentindo o peso da rotina é EAD. Juntos tratamos de questões como:
Otimização do tempo e melhora da saúde mental. Através de reuniões
realizadas semanalmente pela plataforma zoom, com as doses certas de
motivação, comprometimento e adaptabilidade. O processo ocorreu de uma
maneira natural e fluida.

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Grupo: O EAD e a rotina dos pais:
O grupo foi aberto para pais com crianças em idade escolar, que estão vivendo
a realidade do ensino a distância. Através de acolhimentos em grupos,
realizados semanalmente, de forma remota, pela plataforma zoom. Tratamos
de questões acerca da mudança na rotina das famílias, e como isso vem
afetando os pais, que além de cuidadores, agora assumem o papel de
professores.

Grupo: Rotina de estudos e pandemia:


O grupo está foi aberto para estudantes, de qualquer rede de ensino que
buscam se adaptar ao EAD e organizar uma rotina para estudar.
O grupo trouxe a proposta de rodas de conversas e acolhimentos em grupo
realizados semanalmente através da plataforma zoom.

Referências bibliográficas:

Margareth Simone Marques Prado, livro: Psicologia da Educação 2015

Artigo ACOLHER, CUIDAR E RESPEITAR: Contribuição para uma teoria e


técnica do acolhimento em saúde mental- Dulcineia Sonneborn e Graziela
Werba.

Moreno JL. Psicoterapia de Grupo e Psicodrama. São Paulo (SP): Mestre Jou;
1974.

https://www.pensador.com/citacoes_sobre_educacao/

Anexos:

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I.

II.

III.

IV.

V.

VI.

VII.

Entrevistas:

I.

12
II.

Alguns slides trabalhados:

I.

II.

III.

IV.

V.

VI.

VII.

13
VIII.

IX.

X.

XI.

XII.

Conteúdo divulgado nos grupos:

I.

II.

III.

14
IV.

V.

VI.

VII.

VIII.

IX.

X.

XI.

XII.

15
XIII.

XIV.

XV.

XVI.

Postagens do Instagram:

I.

II.

III.

Atividades trabalhadas no Projeto Fazendo Arte:

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I.

II.

III.

IV.

V.

VI.

VII.

VIII.

IX.

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