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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

(PRESENCIAL)

DISCIPLINA – COMUM

PSICOLOGIA E INCLUSÃO:
PERSPECTIVAS PRÁTICAS E TEÓRICAS

DOCENTE:
MS. LUIZ CARLOS RABELO
PÓS-GRADUAÇÃO VIEIRA
“LATO SENSU”
TEL:(PRESENC
99121-1419

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”


SANTARÉM-
SANTARÉM PARÁ
– PARÁ
(PRESENCIAL) 29 DE FEVEREIRO DE 2020.
ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA O ALUNO

1) A EDUCA-AÇÃO INFORMA QUE : DE ACORDO COM A RESOLUÇÃO Nº1,DE 6 DE


ABRIL DE 2018 ,EMITIDA PELO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE),QUE
ESTABELECEU NOVAS DIRETRIZES PARA OS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
LATO SENSU ( PRESENCIAL) NO ÂMBITO DO SISTEMA FEDERAL DE EDUCAÇÃO
SUPERIOR NO PAÍS, NÃO MAIS SE DEMANDA DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
UM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO(TCC) COMO REQUISITO
OBRIGATÓRIO PARA CERTIFICAÇÃO DE ESPECIALIZAÇÃO.A EXIGÊNCIA DE TCC
NÃO FOI INCLUÍDA NO TEXTO DA RESOLUÇÃO O QUE SIGNIFICA SUA NÃO
EXIGÊNCIA.

Quanto reposições de Aula Através de Trabalhos Domiciliares


Será realizada com devida solicitação a Educa - Ação através de requerimento próprio para as
faculdades: FACOL, FAMEPLAN ou FIAR que deverá ser acompanhado de atestado médico,
afastamento maternidade e doença infecto contagiosa. Nos demais casos será solicitada uma taxa
de R$ 100,00.

Essa reposição será de no máximo 2 (duas) disciplinas.


Obs.: O docente irá realizar reposições de aula através de trabalho somente mediante a solicitação
da Educa Ação.

Quanto à questão Financeira


Após o vencimento do seu carne você perderá o desconto, efetuando assim o pagamento real da
parcela com Multa de 2% e Juros. (Sendo que a educa não cobra juros).
O pagamento deve ser realizado apenas no financeiro da Educa Ação.

Pense no futuro, invista em você!!!

Novo Endereço
Avenida Rui Barbosa - Nº 1295. Bairro Centro entre a Moraes Sarmento e a 7 de Setembro.

Para mais informações ligue:


(93) 99182-0330 (MORAIS)
(93) 99153-5615 (MORAIS)
(93) 99184-6968 (FINANCEIRO)
(93) 99158-9609 (SECRETARIA)

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PSICOLOGIA E INCLUSÃO: PERSPECTIVAS TEÓRICAS E PRÁTICAS

Ao ser abordada a relação entre Psicologia e inclusão, inevitavelmente se se relaciona


os temas do pensamento, linguagem, aprendizagem e desenvolvimento. Diante dessa
discussão, chega-se à aplicabilidade no contexto das práticas educativas atuais e futuras,
considerando a importante influência das inteligências múltiplas, emocional e tecnologias.
Esta apostila reúne tais temas de forma integrada.
Inicia-se tratando da Psicologia. Ela é a ciência dos fenômenos psíquicos e do
comportamento, portanto, está relacionada ao desenvolvimento. O conhecimento produzido
nessa área é de fundamental importância para outras áreas, como educação e a saúde.
Dentre as teorias psicogenéticas, a de Lev Semenovitch Vygotski (1896-1934),
médico, estudou direito e literatura, foi proposta considerando uma arquitetura funcional
muito diferente do modelo piagetiano. Ele entendeu o desenvolvimento humano ser definido
pela interiorização dos instrumentos e signos. Seu modelo de arquitetura é variável, na
ontogênese, mas cuja forma está definida precisamente pela interação e pela cultura.
O conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) (Figura 1) é talvez o conceito
mais original e de maior repercussão, em termos educacionais, da teoria de Vygotsky.

Figura 1. Ilustração de ZDP proposta por Vygotsky.

Na Educação, o básico entendimento de ZDP está no fato de considerar a intervenção


do professor como de fundamental importância, legitimando o exercício desta profissão, por
ser um meio que contribui para o aluno alcançar potencialidades, provavelmente não
possíveis de serem obtidas no processo de aprendizagem sem orientação.
Ainda sobre a importância dessa teoria psicogenética de Vygotski, analisemos a
Figura 2.

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Seguem dois princípios de Vygotski
 A linguagem e o pensamento humano têm origem social. A cultura faz parte do
desenvolvimento humano e deve ser integrada ao estudo e à explicação das funções
superiores.
 A consciência e o comportamento são aspectos integrados de uma unidade.

O desafio de Vigotski foi assumido por outros teóricos, entre eles Luria e Leontiev. No
Brasil, essas duas áreas foram influenciadas pela obra de Vigotski na década de 80 — na
Educação, através das teorias construtivistas da aprendizagem, principalmente a partir da
influência de Emília Ferreiro; na Psicologia Social, pela atuação da professora Silvia Lane,
que contribuiu significativamente para a construção de uma Psicologia Social crítica,
permitindo que, ao se pensar o psiquismo humano, se falasse das condições sociais que
são constitutivas deste mundo psicológico.
Hoje, Vigotski é um autor conhecido e seu pensamento é fundamento da corrente
denominada Psicologia Sócio-Histórica ou Psicologia de Orientação Sócio-Cultural.
Essa corrente defende que o indivíduo é construído ao longo de sua vida a partir de
sua intervenção no meio (sua atividade instrumental) e da relação com os outros homens.
Somos únicos, mas não autônomos no sentido de termos um desenvolvimento independente
ou já previsto pela semente de homem que carregamos.

NÃO EXISTE NATUREZA HUMANA - EXISTE A CONDIÇÃO HUMANA

A concepção de homem da Psicologia Sócio-Histórica pode ser assim sintetizada: o


homem é um ser ativo, social e histórico. É essa sua condição humana. O homem constrói
sua existência a partir de uma ação sobre a realidade, que tem, por objetivo, satisfazer suas
necessidades. Mas essa ação e essas necessidades têm uma característica fundamental:
são sociais e produzidas historicamente em sociedade. Quando se diz que o homem é um
ser ativo, diz-se, ao mesmo tempo, que ele é um ser social.
A linguagem é instrumento fundamental nesse processo e, como instrumento,
também é produzida social e historicamente, e dela também o homem deve se apropriar. A
linguagem é instrumento essencial na construção da consciência, na construção de um
mundo interno, psicológico. Permite a representação não só da realidade imediata, mas das
mediações que ocorrem na relação do homem com essa realidade. Assim, a linguagem

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apreende e materializa o mundo de significações, que é construído no processo social e
histórico.
Vigotski estudou o desenvolvimento infantil. No estudo feito sobre o desenvolvimento
da fala, sua visão fica bastante clara: inicialmente, os aspectos motores e verbais do
comportamento estão misturados. Como a criança está cercada por adultos na família, a fala
começa a adquirir traços demonstrativos, e ela começa a indicar o que está fazendo e de
que está precisando. Após algum tempo, a criança, fazendo distinções para os outros com
o auxílio da fala, começa a fazer distinções para si mesma. E a fala vai deixando de ser um
meio para dirigir o comportamento dos outros e vai adquirindo a função de autodireção.
Essa visão de Vigotski deu o caráter interacionista à sua teoria.

TEORIAS DA APRENDIZAGEM
Encontramos um número bastante grande de teorias da aprendizagem. Essas teorias
poderiam ser genericamente reunidas em duas categorias: as teorias do condicionamento e
as teorias cognitivistas.
Teorias do condicionamento Teorias cognitivistas
Definem a aprendizagem pelas suas Definem a aprendizagem como um
consequências comportamentais e processo de relação do sujeito com o
enfatizam as condições ambientais como mundo externo e que tem consequências no
forças propulsoras da aprendizagem. plano da organização interna do
Aprendizagem é a conexão entre o estímulo conhecimento (organização cognitiva).
e a resposta. Aprendemos a relação entre ideias
Aprendemos praticando. (conceitos) e aprendemos abstraindo de
nossa experiência.
Atenção e memória.
Insight
TEORIA DE DAVID AUSUBEL

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CONECTIVISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM PARA A ERA DIGITAL

CONECTIVISMO PEDAGÓGICO: novas formas de ensinar e aprender no século


XXI
Diego Teixeira Witt, Sandra Cristina Martini Rostirola
Revista Thema, v. 16, n. 4, p. 1012-1025, 2019.

RESUMO
O Conectivismo, enquanto Teoria da Aprendizagem de George Siemens, busca que cada
indivíduo, em conexão com o mundo construa e produza conhecimento interativo através do
conceito de Rede. A Rede, na concepção de Siemens é o espaço físico ou não, em que
ocorrem as múltiplas conexões em que cada indivíduo é um “nó”, um link para um novo
conhecimento, uma nova atitude. A contribuição teórica de Siemens tem grande valor na
integração de ideias sócio-interacionistas com vieses na cultura planetária, a qual define os
novos padrões da sociedade chamada Aldeia Global. Cabe ressaltar que essa concepção
teórica, muito embora se fundamente no tecnológico, também não pensa no indivíduo como
um ser a ser moldado, mas como um sujeito historicamente situado. Metodologicamente,
trata-se de uma abordagem bibliográfica que aborda princípios da Teoria Conectivista e sua
base conceitual, além de referenciais que explicitem os novos paradigmas para a educação
no século XXI. Esta abordagem se justifica pelo número reduzido de obras acadêmicas
(Teses e Dissertações) sobre o Conectivismo até o momento, e, por pesquisa, que
realizando um estudo do conhecimento teórico de docentes da Educação Básica sobre o
Conectivismo, constatou que uma parcela considerável desconhecia o conceito de
Conectivismo.
Palavras-chave: Conectivismo; paradigma educacional emergente; redes de
aprendizagem.

CONECTIVISMO: aprendendo a partir das conexões


Ivânia Almeida Pilonetto, Daiane Padula Paz, Lilian Rodrigues
Revista Mundi Engenharia, Tecnologia e Gestão, v. 4, n. 1, 2019.

RESUMO
Com a popularização da internet, nos anos 90, emergiram outras necessidades sociais. A
velocidade do avanço das tecnologias redimensionou a forma de agir desta época impactou
a sociedade contemporânea. Com a pós modernidade a sociedade da informação é
essencialmente digital e comunicacional. Estabelecer conexões, processar, armazenar e
disseminar informações são tarefas desta nova forma de agir e que, consequentemente,
altera-se a forma de como se aprende. A aprendizagem não se restringe a compartimentar
ou armazenar conhecimento, na verdade, vai muito além e significa aplicar o conhecimento
na prática real de vivências. Estamos em uma sociedade hiperconectada e há uma constante
transformação de dados e de interação em uma sociedade em rede, a qual redimensiona
nossa forma de agir e de aprender. Considerando este contexto, esta pesquisa apresenta a
teoria de aprendizagem do conectivismo e sua relação com as tecnologias, argumentando
sobre o papel das conexões neurais, humanas, físicas e virtuais para a aquisição de
informações e para a construção do conhecimento. Discorre sobre a aplicabilidade desta
teoria na educação e sua influência na escola e na sociedade, bem como para a formação
do protagonismo discente. Apontando ainda para alguns entraves e possibilidades da
aplicação dessa nova teoria no sistema educacional brasileiro.
Palavras-chave: Conectivismo. Aprendizagem. Educação.

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UMA VISÃO HISTÓRICA, PSICOLÓGICA E PEDAGÓGICA SOBRE O FRACASSO
ESCOLAR
Vera Lucia Xavier da Silva Marcato; Mário Molari
Rev. Ens. Educ. Cienc. Human., v. 17, n. 3, p. 276-284, 2016.

RESUMO
O presente artigo busca demonstrar como as concepções do fracasso escolar vêm sendo
construída ao longo da história da educação por meio de teorias psicológicas e pedagógicas que
buscam justificá-lo. Os aspectos pedagógicos: avaliação, currículo escolar e metodologias
adotadas na prática em sala de aula servem para manutenção dos mitos e preconceitos que o
envolvem. A formação profissional inicial e continuada dos professores e os fatores envolvendo
a família e a sociedade são investigados procurando desmitificar a culpabilização dos agentes
envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. A criação da escola para o povo, mas que
evidencia a cultura dominante, procura homogeneizar o pensamento, os saberes e o
comportamento das crianças oriundas das classes populares, preterindo sua cultura,
distanciando de sua realidade, rotulando-os como alunos com problemas de aprendizagem por
meio de diagnósticos e teste clínicos ou ainda, como patologizantes de problemas psicológicos
advindos da família “desestruturada”. O aluno ideal, desejado pelo professor, é minoria na escola
pública, provocando uma frustração no docente que possuí um ideário sobre o discente que não
se apresenta de fato. As considerações finais evidenciam que os estereótipos que tendem
culpabilizar a criança, a família, o professor e a instituição são reflexos de uma sociedade
capitalista, individualista que naturaliza a exclusão social em benefício da modernização e da
globalização dos interesses econômicos.
Palavras-chave: Fracasso Escolar. Família. Preconceito.

AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: fatores que implicam no fracasso escolar


Aratrícia Maria Martins Freire
Anais do Congresso Nacional de Educação, 2019.
RESUMO
Essa pesquisa surgiu da inquietação de entender como alunos da educação infantil, adentram
aos anos iniciais com tantas dificuldades de compreender suas atividades escolares. Atualmente
observamos o avanço das dificuldades de aprendizagem dos alunos nas escolas em todos os
níveis, principalmente nos anos iniciais, mediante a esse crescimento quantitativo, a escola
passa a ser apontada como a principal responsável pela falta de aprendizagem do aluno, nesse
sentido ela busca fortalecer vínculos junto as famílias para que possam encurralar essas
barreiras. Portanto o objetivo dessa pesquisa é ponderar as dificuldades no ensino e
aprendizagem nos anos iniciais. O estudo foi realizado com base em pesquisa bibliográfica,
qualitativa com referencial teórico. Buscando compreender questões de fundamentais
importâncias sobre o que acarreta a falta de aprendizagem dos alunos, para que compreenda
possíveis causas do fracasso escolar e encontrar subsídios que melhorem os resultados diante
da complexidade da pesquisa. Encontramos divergências na tentativa de explicar os processos
e mecanismo particulares para o ensino/aprendizagem. O ponto de partida principal seria a
investigação com a família e o aluno. O educador passa a investigar o tipo de problema que o
aluno está enfrentando, mas nem sempre consegue êxito pois essa tarefa é árdua e necessita
de competências que muitas vezes não são encontradas nas teorias estudadas. Portanto, há um
grande número de alunos que tem dificuldades de aprendizagem, principalmente na escrita, na
leitura e na interpretação de textos, isso acarreta o desestimulo em aprender conteúdos, em ir
para escola o que gera evasão escolar, a ausência do acompanhamento familiar, infelizmente
tudo isso contribui para o insucesso no processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
Palavras-chave: Dificuldades de Aprendizagem, Família, Fracasso escolar.

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INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

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PRÁTICA EDUCATIVA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Paulo César Brum Antunes
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/pratica-educativa-na-sociedade-
contemporanea.htm

Resumo
O presente ensaio sobre a responsabilidade e a importância do educador na formação do cidadão
como um todo, ressalta o ser e não o ter, evidenciando que a educação vai muito além do transmitir
informações e que este possa diminuir a distância entre a tecnologia, pedagogia e a pratica no seu
dia a dia. Também que forme pessoas críticas capazes de sobressair-se sobre as novas tecnologias
e ideologias que são impostas a cada período, tornando esta pessoa responsável pelos
conhecimentos adquiridos
Palavras-chave: educador-tecnologia-ideologia

O conceito de educador engloba a todas as pessoas e instituições que realizam a


função de educar com o objetivo de desenvolver o educando como ser. A função dos mestres
é insubstituível, não existem materiais didáticos ou métodos capazes de educar sem o auxílio
de professores. Com base nesta realidade é que buscamos uma educação que visa o
desenvolvimento social, igualitário, justo, economicamente viável, ambientalmente
sustentável e solidário em relação ao ambiente capaz de atingir o cidadão, a família e a
natureza. E todas estas iniciativas vêm ao encontro das necessidades de investimentos na
escola, visando à qualidade da educação.
Portanto, sonhamos e trabalhamos por uma escola aberta, melhor estruturada
tecnologicamente, agradável, mais comprometida com o cidadão e sempre responsável
pedagogicamente assumindo a sua função social e transformadora valorizando o ser,
oportunizando momentos de aprendizagem para que as pessoas possam viver e tornarem-
se mais críticas.
Segundo Morin (2004), no século XXI, a educação, muito além de transmitir
informações tem como desafio formar cidadãos que saibam transformar a informação em
conhecimento, que saibam usar esses conhecimentos em benefício próprio e de sua
comunidade.
A escola, que ao longo do tempo se distanciou da vida cotidiana, busca diminuir estas
distâncias e é neste sentido que o uso da tecnologia na educação vem contribuir, ou seja,
preencher a lacuna formada entre sociedade e escola, desenvolvendo competências e
habilidades (capacidade de síntese, de raciocínio, de verbalização de ideias) que viabilizem
as comunidades escolares, condições de realizar um projeto de vida e de sociedade melhor.

Se a pedagogia se propõe a capacitar os seres humanos para ir além de suas


predisposições “inatas”, devem transmitir “a caixa de ferramentas” que a cultura tem
desenvolvido para fazê-los (ARROYO, 2000, pg 181).

No processo que envolve a tecnologia, mais importante que a produção que se faz a
partir do uso dos meios, são as relações que os sujeitos/atores sociais estabelecem nesse
processo de construção. O diálogo, o comunicar, a expressão livre de ideias, as formas de
participação, a inclusão dos elementos e a valorização das identidades culturais são
elementos significativos e expressivos nesse processo.
Nos dias de hoje, o homem tem o privilégio de passar por uma profunda
transformação no que se refere a seus valores. No momento em que o homem foca o ser e
não o ter ele torna-se um cidadão consciente da importância da sua realização pessoal, sem
precisar renunciar suas conquistas técnicas. Tem-se que perceber o educador como um
homem que busca uma realidade mais humana, e que resolva seus problemas com

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originalidade e criatividade distanciando-se do comodismo e utilizando a tecnologia como
ferramenta de suporte.
A cada nova ideologia, nova moda tecnológica, políticas ou econômicas, pedagógicas
e acadêmicas, cada novo governante, gestor ou tecnocrata se julgam no direito de nos dizer
o que não somos e o que devemos ser, de definir nosso perfil, de redefinir nosso papel social,
nossos saberes e competências, redefinir o currículo e a instituição que nos formarão através
de um simples decreto. Podemos denunciar tudo isso e cair num jogo de forças para impor
outro olhar, outra política, mas senão sairmos dessa lógica continuará no mesmo jogo e na
mesma visão de que a categoria de professores não passa de transmissor de
conhecimentos.
Problematizar-nos a nós mesmos, pode ser um bom começo, sobretudo se nos leva
a desertar das imagens de professor que tanto amamos e odiamos. Tem-se em levar em
conta as características essenciais das pessoas, suas individualidades, usando a liberdade
com responsabilidade, desenvolvendo a capacidade de comunicação.
Como nos diz Arroyo (2000), fazer o percurso à procura do ofício de mestre, artífice,
artista que há em nós reaprender saberes e artes, recuperar a imagem bela que estamos
construindo nas últimas décadas.

Referências

ARROYO, Miguel G. Ofício de Mestre: imagens a auto-imagens Petrópolis:Vozes, 2000.


BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. 08. Brasília, MEC/SEF, 1997.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 21ª ed., 1979.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo. Ed. Cortez,
Brasília, DF: UNESCO, 2004.
WERNECK, Hamilton. Ensinamos demais, aprendemos de menos, Petrópolis, Vozes. 1995.
http://www.redeambiente.org.br/Opiniao.asp?artigo=47

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA LDB
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia
de:
III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a
todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de
ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

CAPÍTULO V - DA EDUCAÇÃO ESPECIAL


Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de
educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular,
para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for
possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na
educação infantil e estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art. 4º e o
parágrafo único do art. 60 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.632, de 2018)
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para
atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para
a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para
concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a
integração desses educandos nas classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em
sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de
inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem
como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual
ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis
para o respectivo nível do ensino regular.
Art. 59-A. O poder público deverá instituir cadastro nacional de alunos com altas
habilidades ou superdotação matriculados na educação básica e na educação superior, a
fim de fomentar a execução de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento pleno das
potencialidades desse alunado. (Incluído pela Lei nº 13.234, de 2015)
Parágrafo único. A identificação precoce de alunos com altas habilidades ou
superdotação, os critérios e procedimentos para inclusão no cadastro referido
no caput deste artigo, as entidades responsáveis pelo cadastramento, os mecanismos de
acesso aos dados do cadastro e as políticas de desenvolvimento das potencialidades do
alunado de que trata o caput serão definidos em regulamento.

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Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de
caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação
exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.
Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do
atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de ensino, independentemente
do apoio às instituições previstas neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de
2013)

ATIVIDADE AVALIATIVA
PSICOLOGIA E INCLUSÃO: PERSPECTIVAS TEÓRICAS E PRÁTICAS
Caro Aluno, não esqueça de transcrever o comando para o trabalho a ser entregue. Não
esqueça das informações básicas, como seu nome completo, curso, disciplina e docente.
Elabore a capa bem como o corpo do trabalho segundo as normas da ABNT.

1. COMENTE A TEORIA PSICOGENÉTICA DE LEV SEMENOVITCH VYGOTSKI, BEM


COMO A IDEIA DE ZDP.

2. CONSIDERANDO O CONECTIVISMO (TEORIA DA APRENDIZAGEM PARA A ERA


DIGITAL), PROMOVA A RELAÇÃO DOS DOIS RESUMOS PRESENTES NA PÁGINA 5.

3. CONSIDERANDO AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E O CONTEXTO DE


FRACASSO ESCOLAR, PONTUE OSS PRINCIPAIS DESAFIOS PRESENTES NA
ESCOLA DIANTE DOS RESUMOS NA PÁGINA 6.

4. COMENTE SOBRE A PRÁTICA EDUCATIVA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA,


DIANTE DO TEXTO DE PAULO CÉSAR BRUM ANTUNES, E O CONTEXTO DO
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA LDB.

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