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(PRESENCIAL)
DISCIPLINA – COMUM
PSICOLOGIA E INCLUSÃO:
PERSPECTIVAS PRÁTICAS E TEÓRICAS
DOCENTE:
MS. LUIZ CARLOS RABELO
PÓS-GRADUAÇÃO VIEIRA
“LATO SENSU”
TEL:(PRESENC
99121-1419
Novo Endereço
Avenida Rui Barbosa - Nº 1295. Bairro Centro entre a Moraes Sarmento e a 7 de Setembro.
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PSICOLOGIA E INCLUSÃO: PERSPECTIVAS TEÓRICAS E PRÁTICAS
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Seguem dois princípios de Vygotski
A linguagem e o pensamento humano têm origem social. A cultura faz parte do
desenvolvimento humano e deve ser integrada ao estudo e à explicação das funções
superiores.
A consciência e o comportamento são aspectos integrados de uma unidade.
O desafio de Vigotski foi assumido por outros teóricos, entre eles Luria e Leontiev. No
Brasil, essas duas áreas foram influenciadas pela obra de Vigotski na década de 80 — na
Educação, através das teorias construtivistas da aprendizagem, principalmente a partir da
influência de Emília Ferreiro; na Psicologia Social, pela atuação da professora Silvia Lane,
que contribuiu significativamente para a construção de uma Psicologia Social crítica,
permitindo que, ao se pensar o psiquismo humano, se falasse das condições sociais que
são constitutivas deste mundo psicológico.
Hoje, Vigotski é um autor conhecido e seu pensamento é fundamento da corrente
denominada Psicologia Sócio-Histórica ou Psicologia de Orientação Sócio-Cultural.
Essa corrente defende que o indivíduo é construído ao longo de sua vida a partir de
sua intervenção no meio (sua atividade instrumental) e da relação com os outros homens.
Somos únicos, mas não autônomos no sentido de termos um desenvolvimento independente
ou já previsto pela semente de homem que carregamos.
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apreende e materializa o mundo de significações, que é construído no processo social e
histórico.
Vigotski estudou o desenvolvimento infantil. No estudo feito sobre o desenvolvimento
da fala, sua visão fica bastante clara: inicialmente, os aspectos motores e verbais do
comportamento estão misturados. Como a criança está cercada por adultos na família, a fala
começa a adquirir traços demonstrativos, e ela começa a indicar o que está fazendo e de
que está precisando. Após algum tempo, a criança, fazendo distinções para os outros com
o auxílio da fala, começa a fazer distinções para si mesma. E a fala vai deixando de ser um
meio para dirigir o comportamento dos outros e vai adquirindo a função de autodireção.
Essa visão de Vigotski deu o caráter interacionista à sua teoria.
TEORIAS DA APRENDIZAGEM
Encontramos um número bastante grande de teorias da aprendizagem. Essas teorias
poderiam ser genericamente reunidas em duas categorias: as teorias do condicionamento e
as teorias cognitivistas.
Teorias do condicionamento Teorias cognitivistas
Definem a aprendizagem pelas suas Definem a aprendizagem como um
consequências comportamentais e processo de relação do sujeito com o
enfatizam as condições ambientais como mundo externo e que tem consequências no
forças propulsoras da aprendizagem. plano da organização interna do
Aprendizagem é a conexão entre o estímulo conhecimento (organização cognitiva).
e a resposta. Aprendemos a relação entre ideias
Aprendemos praticando. (conceitos) e aprendemos abstraindo de
nossa experiência.
Atenção e memória.
Insight
TEORIA DE DAVID AUSUBEL
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CONECTIVISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM PARA A ERA DIGITAL
RESUMO
O Conectivismo, enquanto Teoria da Aprendizagem de George Siemens, busca que cada
indivíduo, em conexão com o mundo construa e produza conhecimento interativo através do
conceito de Rede. A Rede, na concepção de Siemens é o espaço físico ou não, em que
ocorrem as múltiplas conexões em que cada indivíduo é um “nó”, um link para um novo
conhecimento, uma nova atitude. A contribuição teórica de Siemens tem grande valor na
integração de ideias sócio-interacionistas com vieses na cultura planetária, a qual define os
novos padrões da sociedade chamada Aldeia Global. Cabe ressaltar que essa concepção
teórica, muito embora se fundamente no tecnológico, também não pensa no indivíduo como
um ser a ser moldado, mas como um sujeito historicamente situado. Metodologicamente,
trata-se de uma abordagem bibliográfica que aborda princípios da Teoria Conectivista e sua
base conceitual, além de referenciais que explicitem os novos paradigmas para a educação
no século XXI. Esta abordagem se justifica pelo número reduzido de obras acadêmicas
(Teses e Dissertações) sobre o Conectivismo até o momento, e, por pesquisa, que
realizando um estudo do conhecimento teórico de docentes da Educação Básica sobre o
Conectivismo, constatou que uma parcela considerável desconhecia o conceito de
Conectivismo.
Palavras-chave: Conectivismo; paradigma educacional emergente; redes de
aprendizagem.
RESUMO
Com a popularização da internet, nos anos 90, emergiram outras necessidades sociais. A
velocidade do avanço das tecnologias redimensionou a forma de agir desta época impactou
a sociedade contemporânea. Com a pós modernidade a sociedade da informação é
essencialmente digital e comunicacional. Estabelecer conexões, processar, armazenar e
disseminar informações são tarefas desta nova forma de agir e que, consequentemente,
altera-se a forma de como se aprende. A aprendizagem não se restringe a compartimentar
ou armazenar conhecimento, na verdade, vai muito além e significa aplicar o conhecimento
na prática real de vivências. Estamos em uma sociedade hiperconectada e há uma constante
transformação de dados e de interação em uma sociedade em rede, a qual redimensiona
nossa forma de agir e de aprender. Considerando este contexto, esta pesquisa apresenta a
teoria de aprendizagem do conectivismo e sua relação com as tecnologias, argumentando
sobre o papel das conexões neurais, humanas, físicas e virtuais para a aquisição de
informações e para a construção do conhecimento. Discorre sobre a aplicabilidade desta
teoria na educação e sua influência na escola e na sociedade, bem como para a formação
do protagonismo discente. Apontando ainda para alguns entraves e possibilidades da
aplicação dessa nova teoria no sistema educacional brasileiro.
Palavras-chave: Conectivismo. Aprendizagem. Educação.
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UMA VISÃO HISTÓRICA, PSICOLÓGICA E PEDAGÓGICA SOBRE O FRACASSO
ESCOLAR
Vera Lucia Xavier da Silva Marcato; Mário Molari
Rev. Ens. Educ. Cienc. Human., v. 17, n. 3, p. 276-284, 2016.
RESUMO
O presente artigo busca demonstrar como as concepções do fracasso escolar vêm sendo
construída ao longo da história da educação por meio de teorias psicológicas e pedagógicas que
buscam justificá-lo. Os aspectos pedagógicos: avaliação, currículo escolar e metodologias
adotadas na prática em sala de aula servem para manutenção dos mitos e preconceitos que o
envolvem. A formação profissional inicial e continuada dos professores e os fatores envolvendo
a família e a sociedade são investigados procurando desmitificar a culpabilização dos agentes
envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. A criação da escola para o povo, mas que
evidencia a cultura dominante, procura homogeneizar o pensamento, os saberes e o
comportamento das crianças oriundas das classes populares, preterindo sua cultura,
distanciando de sua realidade, rotulando-os como alunos com problemas de aprendizagem por
meio de diagnósticos e teste clínicos ou ainda, como patologizantes de problemas psicológicos
advindos da família “desestruturada”. O aluno ideal, desejado pelo professor, é minoria na escola
pública, provocando uma frustração no docente que possuí um ideário sobre o discente que não
se apresenta de fato. As considerações finais evidenciam que os estereótipos que tendem
culpabilizar a criança, a família, o professor e a instituição são reflexos de uma sociedade
capitalista, individualista que naturaliza a exclusão social em benefício da modernização e da
globalização dos interesses econômicos.
Palavras-chave: Fracasso Escolar. Família. Preconceito.
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INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
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PRÁTICA EDUCATIVA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Paulo César Brum Antunes
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/pratica-educativa-na-sociedade-
contemporanea.htm
Resumo
O presente ensaio sobre a responsabilidade e a importância do educador na formação do cidadão
como um todo, ressalta o ser e não o ter, evidenciando que a educação vai muito além do transmitir
informações e que este possa diminuir a distância entre a tecnologia, pedagogia e a pratica no seu
dia a dia. Também que forme pessoas críticas capazes de sobressair-se sobre as novas tecnologias
e ideologias que são impostas a cada período, tornando esta pessoa responsável pelos
conhecimentos adquiridos
Palavras-chave: educador-tecnologia-ideologia
No processo que envolve a tecnologia, mais importante que a produção que se faz a
partir do uso dos meios, são as relações que os sujeitos/atores sociais estabelecem nesse
processo de construção. O diálogo, o comunicar, a expressão livre de ideias, as formas de
participação, a inclusão dos elementos e a valorização das identidades culturais são
elementos significativos e expressivos nesse processo.
Nos dias de hoje, o homem tem o privilégio de passar por uma profunda
transformação no que se refere a seus valores. No momento em que o homem foca o ser e
não o ter ele torna-se um cidadão consciente da importância da sua realização pessoal, sem
precisar renunciar suas conquistas técnicas. Tem-se que perceber o educador como um
homem que busca uma realidade mais humana, e que resolva seus problemas com
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originalidade e criatividade distanciando-se do comodismo e utilizando a tecnologia como
ferramenta de suporte.
A cada nova ideologia, nova moda tecnológica, políticas ou econômicas, pedagógicas
e acadêmicas, cada novo governante, gestor ou tecnocrata se julgam no direito de nos dizer
o que não somos e o que devemos ser, de definir nosso perfil, de redefinir nosso papel social,
nossos saberes e competências, redefinir o currículo e a instituição que nos formarão através
de um simples decreto. Podemos denunciar tudo isso e cair num jogo de forças para impor
outro olhar, outra política, mas senão sairmos dessa lógica continuará no mesmo jogo e na
mesma visão de que a categoria de professores não passa de transmissor de
conhecimentos.
Problematizar-nos a nós mesmos, pode ser um bom começo, sobretudo se nos leva
a desertar das imagens de professor que tanto amamos e odiamos. Tem-se em levar em
conta as características essenciais das pessoas, suas individualidades, usando a liberdade
com responsabilidade, desenvolvendo a capacidade de comunicação.
Como nos diz Arroyo (2000), fazer o percurso à procura do ofício de mestre, artífice,
artista que há em nós reaprender saberes e artes, recuperar a imagem bela que estamos
construindo nas últimas décadas.
Referências
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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA LDB
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia
de:
III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a
todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de
ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
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Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de
caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação
exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.
Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do
atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de ensino, independentemente
do apoio às instituições previstas neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de
2013)
ATIVIDADE AVALIATIVA
PSICOLOGIA E INCLUSÃO: PERSPECTIVAS TEÓRICAS E PRÁTICAS
Caro Aluno, não esqueça de transcrever o comando para o trabalho a ser entregue. Não
esqueça das informações básicas, como seu nome completo, curso, disciplina e docente.
Elabore a capa bem como o corpo do trabalho segundo as normas da ABNT.
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