Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Sumário
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 22
1
NOSSA HISTÓRIA
2
INTRODUÇÃO
3
âmbito social, comportamental e cognitivo do indivíduo, possibilitando uma
compreensão multiperspectival a qual envolve o adoecimento. Como visto, a
psicoeducação pode ser empregada em diferentes locais e problemáticas, sendo
seu uso de significativa importância, pois tem como objetivo realizar prevenção,
promoção e educação em saúde.
4
de pertença a um grupo socialmente amplo e diverso que realiza outras
atividades com repercussão educacional. (MARTÍN, 2004)
5
atentos ao projeto institucional e suas influências, desmistificando o caráter
clínico das dificuldades encontradas, pois como diz Colello, o que se deve ter é
uma visão da intervenção educativa como ato pedagógico:
6
Além disso, um dos pilares fundamentais dessa abordagem, está
relacionado ao reconhecimento da importância das relações de confiança para
que se tenha uma boa saúde mental. Podemos também ressaltar as
contribuições de seus seguidores para a compreensão da natureza humana.
Agosto Aichorn, Stack H. Sullivan, Karen Horney, e Carl Jung criaram o ponto de
vista da “psicodinâmica” que se concentrava na análise e tratamento psiquiátrico.
Mas foi Erik Erikson, considerado pelo autor sucessor de Freud e Alfred Alder
que causaram os maiores impactos sobre o modelo psicoeducacional. Este
último, acreditava que o comportamento humano é fortemente influenciado pelas
relações entre os indivíduos. Já Erik Erikson foi o responsável por desenvolver
uma das teorias dos “estágios do desenvolvimento” que trouxe à tona a infância
e a adolescência dentro do maior ciclo da vida. Erikson nos diz que, dependendo
das experiências vividas nessas fases, essa influência pode agir sobre a
personalidade da pessoa e sobre sua visão de mundo. (BÄUML, 2006)
7
coautor do livro “Conflito na sala de aula” de seu aluno Nicholas Long. Long por
sua vez desenvolveu um modelo que busca explicar por que os professores
estão em constante batalha com seus alunos, onde considera que “o ciclo de
conflito” entre os indivíduos, que são divergências de opinião, podem gerar
resultados produtivos.
8
nos resultados, para assim pensar em ações que favoreçam seu
desenvolvimento, como cita o artigo. (BÄUML, 2006)
9
ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO PARA A REVERSÃO DOS
QUADROS INSATISFATÓRIOS
10
Em um segundo plano o autor aborda a estratégia de adaptação de
objetivos, que compartilha com a estratégia acima citada, de que não são todos
os alunos que reúnem as capacidades necessárias para se alcançar
determinados níveis de aprendizagem. Como forma compensatória, propõe
objetivos conteúdos diferenciados para atingir estas capacidades diversas. Estas
alternativas podem gerar sobre este aluno uma influência negativa se partirmos
do pressuposto de que a partir da capacidade atual de aprendizagem dele, ele
só poderá seguir por um caminho formativo, caminho este na maioria das vezes
imposto. A aplicabilidade desta estratégia deveria então seguir uma linha que
conseguisse abranger a diversificação de vias produtivas o menos tardiamente
possível e que esta escolha ou imposição pudesse se apoiar em um sistema
adequado de orientação, dando a este aluno a garantia de escolha do caminho
a trilhar de acordo com sua preferência.
11
caráter relevante mas não é suficiente para explicar os índices de rendimento
dos alunos, o que importa é como alunos e professores utilizam este tempo.
12
Em quinto e último lugar, encontramos a proposta de estratégia de
adaptação dos métodos de ensino. Esta por sua vez opõe-se a estratégia de
neutralização quando suscita a ideia de estender a adaptação do ensino a todos
os alunos e atividades escolares. Considerando sempre as características
individuais dos alunos, busca um ajuste maior entre o ensino e as características
dos alunos, com a finalidade de que a ação educacional ocorra sem exceções e
sem restrições. Esta concepção é à base do “ensino adaptativo” que liga as
características individuais e as propostas educacionais a procedimentos
estáticos. Na visão pedagógica esta estratégia opera em dois níveis, o do
planejamento e da aplicação na sala de aula, esta é considerada a concepção
mais abrangente, pois engloba os desafios que a diversidade dos processos
escolares demanda. (COLL 2004, p.232)
13
considerado o impacto destes no desenvolvimento do indivíduo. Esses fatores
se caracterizam como:
14
• Universal: beneficia um grande grupo ou pessoas, sem diferenciar
o risco que os indivíduos estejam expostos (por exemplo as ações que estimulam
a prática de exercícios físicos, aprendizado acadêmico, relações sociais, lazer
etc.), ou seja, definem-se enquanto intervenções que aumentam o conhecimento
da população.
15
Nesse sentido, as práticas promotoras de saúde contemplam e melhor
respondem as críticas à prevenção, pois requerem ações integradas com a
proposta pedagógica da escola (LIMBERGER; MELLA; DE OLIVEIRA DUARTE,
2014; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002) e, por sua vez, visam ações que
estimulam a potencialidade de uma pessoa ou grupos em busca de
fortalecimento de aspectos saudáveis (BRESSAN et al., 2014). Em síntese, as
estratégias promotoras de saúde remetem ao cultivo de aspectos pessoais e
ambientais potencialmente positivos.
16
Tais propostas e estratégias promotoras de saúde devem ser desenvolvidas
e mediadas pelo psicólogo escolar, enfatizando o acesso à educação, conforme
apresentado pelo Ministério da Saúde (2002):
17
Limberger, Mella e de Oliveira Duarte (2014) destacam que programas de
promoção de habilidades de vida (que incluem autoconhecimento, empatia,
comunicação assertiva, manejo de emoções e sentimentos, manejo de tensões
e estresse, pensamento crítico, tomada de decisão e relações interpessoais)
podem constituir um importante campo de intervenção do psicólogo escolar.
Tal proposta, devido à amplitude e abrangência de habilidades contempladas,
possibilita a percepção de diferentes visões que os alunos têm sobre conflitos
que ocorrem na escola e da própria violência decorrente da dificuldade em lidar
e manejar esses conflitos no cotidiano (LIMBERGER; MELLA; DE OLIVEIRA
DUARTE, 2014).
18
Nessa perspectiva de desenvolvimento de habilidades positivas do aluno,
destacam-se as propostas de promoção de autoeficácia acadêmica em sala de
aula, a fim de melhorar o processo de ensino- aprendizagem.
19
aquisição de habilidades, desenvolverem crenças mais positivas em relação às
suas próprias capacidades de realização, se faz necessário manter crenças
motivacionais mesmo quando a realização é baixa, considerando a influência
dessas crenças na produção e interação dos alunos.
20
A possibilidade de criar um espaço para discutir saúde e qualidade de vida
permite reduzir sentimentos de isolamento, gerar rede de suporte social,
envolvendo empatia e cooperação para o enfrentamento de situações
estressantes no contexto de trabalho. Por meio de discussões em grupo,
propõem-se possíveis soluções, reflexões e ações geradas em busca de
alternativas para possíveis modificações (CARLOTTO, 2014).
21
REFERÊNCIAS
22
Marinho-Araújo, C. M.; Almeida, S. F. C. Intervenção Institucional:
Possibilidades De Prevenção Em Psicologia Escolar. In: Marinho-Araújo, C. M.;
Almeida, S. F. C. Psicologia Escolar: Construção E Consolidação Da Identidade
Profissional. Campinas: Editora Alínea, 2014.
Marinho-Araújo, C. M.; Almeida, S. F. C. Psicologia Escolar: Recriando
Identidades, Desenvolvendo Competências. In: Martínez, A. M. (Org.).
Psicologia Escolar E Compromisso Social: Novos Discursos, Novas Práticas.
Campinas: Editora Alínea, 2015. P. 105-127.
Martinez, A. M. Psicologia Escolar E Educacional: Compromissos Com A
Educação Brasileira. Psicologia Escolar E Educacional, São Paulo, V. 13, N. 1,
P. 169-177, 2009.
Medeiros, P. C.; Loureiro, S. R.; Linhares, M. B. M.; Marturano, E. M. O
Senso De Auto-Eficácia E O Comportamento Orientado Para Aprendizagem Em
Crianças Com Queixa De Dificuldade De Aprendizagem. Estudos De Psicologia,
Natal, V. 8, N. 1, P. 93-105, 2003.
Ministério Da Saúde. Secretaria De Políticas De Saúde. A Promoção Da
Saúde No Contexto Escolar. Revista De Saúde Pública, [S.L.], V. 36, N. 2, P.
533-5, 2002.
Oliveira, C. B. E.; Marinho-Araújo, C. M. Psicologia Escolar: Cenários
Atuais. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, [S.L.], V. 9, N. 3, P. 648-663, 2009.
Paiva, F. S.; Rodrigues, M. C. Habilidades De Vida: Uma Estratégia
Preventiva Ao Consumo De Substâncias Psicoativas No Contexto Educativo.
Estudos E Pesquisas Em Psicologia, [S.L.], V. 8, N. 3, P. 672-684, 2008.
Rodrigues, M. C.; Itaborahy, C. L.; Pereira, M. D.; Gonçalves, T. M. C.
Prevenção E Promoção De Saúde Na Escola: Concepções E Práticas De
Psicólogos Escolares. Gerais: Revista Interinstitucional De Psicologia, [S.L.], V.
1, N. 1, P. 67-78, 2008.
Bäuml, Josef; Froböse Teresa; Kraemer Sibylle; Rentrop Michael & Walz,
Gabriele Pitschel-Psychoeducation: A Basic Psychotherapeutic Intervention For
Patients With Schizophrenia And Their Families. Schizophrenia Bulletin, 32 (1),
2006, P. S1-S9, 2006.
Colello, Silvia M. G. Educação E Intervenção Escolar. Revista
Internacional D'humanitats, Barcelona, V. 4, P. 47-56, 2001.
Coll, César; Martí, Eduardo. Aprendizagem E Desenvolvimento: A
Concepção Genético-Cognitiva Da Aprendizagem. In: Coll, César; Marchesi,
Álvaro E Palacios, Jesús (Org.). Desenvolvimento Psicológico E Educação. 2 Ed.
Porto Alegre: Artmed, 2004. Pp. 45-59
Ide, Sahda Marta. O Jogo E O Fracasso Escolar. In: Kishimoto, Tisuko
Morchida (Org.).Jogo, Brinquedo, Brincadeira E A Educação. 9. Ed. São Paulo:
Cortez, 2006.
Martín, Elena; Solé. Isabela. A Aprendizagem Significativa E A Teoria Da
Assimilação. In: Coll, César; Marchesi, Álvaro E Palacios, Jesús (Org.).
Desenvolvimento Psicológico E Educação. 2 Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Pp.
60- 80.
Martín, Elena; Solé. Isabela; Mauri, Teresa. As Instituições Escolares
Como Fonte De Influência Educacional. In: Coll, César; Marchesi, Álvaro E
Palacios, Jesús (Org.). Desenvolvimento Psicológico E Educação. 2 Ed. Porto
Alegre: Artmed, 2004. Pp. 389- 402.
23