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COMPONENTES DO GRUPO:

 Aucilene Silva de Queiroz;

 Deandrison de Oliveira Amaral;

 Mara Lúcia do Prado Gorzoni;

 Sara Cristina Saraiva Pinto;

 Valzilene Sales Jerônimo.


BREVE HISTÓRICO
No final do século XIX, o psiquiatra francês Philippe
Pinel utilizou o termo idiotismo para designar um tipo
de alienação mental de base orgânica.

Jean Etienne Esquirol, que foi discípulo de Pinel,


modificou o termo – de idiotismo para idiotia.

 Século XX, sobressaíram-se as ideias do psiquiatra


Jaspers Kreapelin. Este propôs um sistema de
classificação que compreendia a debilidade mental
como um estado de fraqueza psíquica.
• A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2004), atualmente
coexistem dois modelos de compreensão da deficiência:
o modelo médico e o modelo social.

• o campo da medicina tem concebido a deficiência intelectual


como um transtorno mental ou do comportamento, seguindo
as definições propostas pela Classificação Internacional de
Doenças – CID 10 (OMS, 1993) e pelo Manual Diagnóstico e
Estatístico dos Transtornos Mentais – DSM-IV (APA,
2003),porem ocorreu uma mudança na nomenclatura do
DSM-5 (APA, 2014).

• A Classificação Internacional da Funcionalidade,


Incapacidade e Saúde – CIF (OMS, 2004) e Associação
Americana sobre Deficiência Intelectual do
Desenvolvimento AAIDD.
DEFINIÇÃO
A Associação Americana de Deficiência Intelectual e
do Desenvolvimento (AAIDD, 2011) define deficiência
intelectual como um funcionamento intelectual (QI) infe­
rior à média, havendo limitações significativas das
competências práticas, sociais e emocionais, além de
limitações adaptativas em pelo menos duas das
seguintes habilidades: comunicação, autocuidado, vida
no lar, interação social, saú­de e segurança, uso de
recursos da comunidade, autodeterminação, funções
acadêmicas, lazer e trabalho.
DIFERENÇA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL X
DEFICIÊNCIA MENTAL

Na Deficiência Intelectual a pessoa apresenta um


atraso no seu desenvolvimento, dificuldades para
aprender e realizar tarefas do dia a dia e interagir com
o meio em que vive. Ou seja, existe um
comprometimento cognitivo, que acontece antes dos
18 anos, e que prejudica suas habilidades
adaptativas.
Já a doença mental engloba uma série de
condições que causam alteração de humor e
comportamento e podem afetar o desempenho da
pessoa na sociedade. Essas alterações acontecem
na mente da pessoa e causam uma alteração na
sua percepção da realidade. Em resumo, é uma
doença psiquiátrica, que deve ser tratada por um
psiquiatra, com uso de medicamentos específicos
para cada situação.
FATORES QUE PODEM CAUSAR
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

A Deficiência Intelectual é resultado, quase


sempre, de uma alteração no desempenho
cerebral, provocada por fatores genéticos,
distúrbios na gestação, problemas no parto ou
na vida após o nascimento.

Os fatores de risco e causas que podem levar


à Deficiência Intelectual podem ocorrer em
três fases: pré-natais, perinatais  e pós-natais.
QUAIS SÃO AS DEFICIÊNCIAS
INTELECTUAIS?
Síndrome de Down – alteração genética
que ocorre na formação do bebê, no início da
gravidez.
O grau de deficiência intelectual provocado
pela síndrome é variável, e o coeficiente de
inteligência (QI) pode variar e chegar a
valores inferiores a 40.
A linguagem fica mais comprometida, mas a
visão é relativamente preservada.
As interações sociais podem se
desenvolver bem, no entanto podem
aparecer distúrbios como hiperatividade,
depressão, entre outros.
SÍNDROME DO X-FRÁGIL

Alteração genética que provoca atraso


mental. A criança apresenta face alongada,
orelhas grandes ou salientes, além de
comprometimento ocular e comportamento
social atípico, principalmente timidez. 
SÍNDROME DE PRADER-WILLI 

O quadro clínico varia de paciente a


paciente, conforme a idade. No período
neonatal, a criança apresenta severa
hipotonia muscular, baixo peso e pequena
estatura.
Em geral a pessoa apresenta problemas de
aprendizagem e dificuldade para
pensamentos e conceitos abstratos.
SÍNDROME DE ANGELMAN

 Distúrbio neurológico que causa deficiência


intelectual, comprometimento ou ausência de fala,
epilepsia, atraso psicomotor, andar desequilibrado,
com as pernas afastadas e esticadas, sono
entrecortado e difícil, alterações no comportamento,
entre outras. 
SÍNDROME WILLIAMS

 Alteração genética que causa deficiência intelectual


de leve a moderada. A pessoa apresenta
comprometimento maior da capacidade visual e
espacial em contraste com um bom desenvolvimento
da linguagem oral e na música.
 ERROS INATOS DE METABOLISMO

Alterações metabólicas, em geral


enzimáticas, que normalmente não
apresentam sinais nem sintomas sugestivos
de doenças.
São detectados pelo Teste do Pezinho, e
quando tratados adequadamente, podem
prevenir o aparecimento de deficiência
intelectual.
DIAGNÓSTICO

Funcionamento cognitivo ou intelectual: capacidade


do cérebro da pessoa para aprender, pensar,
resolver problemas, encontrar um sentido no mundo.

Funcionamento ou comportamento adaptativo:


competência necessária para viver com autonomia e
independência na comunidade em que se insere.
TRATAMENTO
Seu tratamento consiste em reforçar e favorecer o
desenvolvimento dessas habilidades e
proporcionar o apoio necessário às suas
dificuldades (APAE SP, 2008).
REFERÊNCIAS

APA. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais- DSM-


5. 5°ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

APAE São Paulo. O que é Deficiência Intelectual? 2008. Disponível


em:<http://www.apaesp.org.br/SobreADeficienciaIntelectual/Paginas/O-
que-e.aspx>. Acesso em 30 de abr. 2016.

BRASIL, Instituto Federal do Rio Grande do Sul – IFRS. Projeto de


Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Núcleo de Inclusão e
Acessibilidade. Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia. Rio
Grande do Sul. 2010. Disponível
em:<http://www.ifrs.edu.br/site/conteudo.php?cat=31&sub=7>. Acesso
em 30 de abr. 2016.
REFERÊNCIAS

DIAS, Sueli de Souza; OLIVEIRA, Maria Cláudia Santos Lopes de.


Deficiência intelectual na perspectiva histórico-cultural: contribuições ao
estudo do desenvolvimento adulto. Revista Brasileira de Educação
Especial, Marília, v.19, n.2, p.169-182, abr./jun. 2013. Disponível
em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
65382013000200003&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 30 de abr. 2016.

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