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CURITIBA - PR
ABRIL - 2018
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA CRIANÇAS COM TDAH
CURITIBA - PR
ABRIL - 2018
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SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................03
1.1
OBJETIVOS...........................................................................................................................05
1.1.1 OBJETIVOS
GERAIS........................................................................................................05
1.1.2 OBJETIVOS
ESPECÍFICOS.............................................................................................05
2.
JUSTIFICATIVA....................................................................................................................06
3. REVISÃO DE
LITERATURA.............................................................................................07
4. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO
Crianças e adolescentes que possuem o transtorno por diversa vezes são prejudicadas
na escola. Seja por conta da dificuldade de concentração nas aulas e consequentemente a
queda das notas. Ou pela falta de de pedagogos, psicólogos e pais para darem o apoio
pedagógico, psicológico e afetivo.
Além disso, essas crianças e adolescentes são rejeitados pelos colegas por conta das
suas características. Quando há acompanhamento e tratamento por profissionais, as crianças
conseguem se comportar igual aos colegas melhorando o convívio.
Quanto mais cedo ocorrer o diagnóstico e iniciar o tratamento melhor será para a o
futuro da criança. O TDAH por não se tratar de uma doença não há cura portanto deverá ser
acompanhado durante toda a vida.
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1.1 OBJETIVOS
2. JUSTIFICATIVA
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O interesse pelo estudo surgiu a partir do desejo em aprofundar os conhecimentos da
prática pedagógica de dificuldades específicas, neste caso o TDAH .
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3. REVISÃO DE LITERATURA
Geralmente em atividades como estudo, leitura ou outras que exijam uma maior
concentração, o cérebro eleva os níveis de ativação, para assim dar conta da demanda de
exigências esperadas. Porém na maioria dos casos de TDAH, a característica psicofisiológica
mais comum é a hipofunção / hipoativação do córtex pré-frontal, na qual uma quantidade
significativa de neurônios pulsa mais devagar que o esperado, especialmente quando as
circunstâncias exigem maior esforço mental e, portanto, maior ativação. A região frontal é
responsável pela capacidade de prestar atenção, organização, planejamento, memória e
autocontrole.
Porém se faz necessário saber que não é somente o questionário que certifica se há ou
não o transtorno. Em média se leva 6 meses para se chegar a um diagnóstico conclusivo. Esse
diagnóstico é feito através de conversas, análises, testes e consultas feitas pelos profissionais
capacitados para que possa ser concluído .
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De acordo com Rohde e Benczik (1999), TDAH possui três características básicas: a
distração, a agitação e a impulsividade. Para Amorim (2010, p.1-2), existem diversos tipos de
TDAH:
Tipo Desatento: Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado, tem
dificuldade em manter a atenção, parece não ouvir, sente dificuldade em seguir instruções,
tem dificuldade na organização, não gosta de tarefas que exigem um esforço mental
prolongado, frequentemente perde os objetos necessários para uma atividade, distrai-se com
facilidade e tem esquecimento nas atividades diárias.
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Nós podemos dividir as desordens de comunicação em três categorias:
De um modo geral crianças com TDAH são impacientes preferindo fazer atividades
menores com resultados imediatos e recompensas imediatas do que algo maior e mais
trabalhoso, por mais que a recompensa seja melhor pelo trabalho mais difícil. Existem
sintomas para cada fase da vida, os principais são:
Bebês: estes sentem mais cólicas, ficam irritados com frequência, são difíceis de serem
consolados, tem dificuldades para dormir e também para se alimentar.
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Adolescência: costumam ser inquietas, dificuldade para manter o foco, tem problemas
de memorização, são muito impulsivas e em muitos casos usam drogas. Adultos: cometem
diversos erros em atividades que necessitam concentração, são impacientes e desastrados,
perdem prazos, compromissos, se distraem muito facilmente, perdem o interesse em
determinado assunto muito facilmente e são inquietos.
Outra preocupação que o educador deve ter é a de fazer atividades que ajudem a
criança com TDAH à interagir mais de modo a formar um alicerce para que ela possa
futuramente conviver bem e exercer funções em sociedade.
[...] Uma vez diagnosticado o TDAH, esse aluno deve ser considerado como uma
criança com necessidades educacionais especiais, pois para que tenham garantidas as mesmas
oportunidades de aprender que os demais colegas de sala de aula, serão necessárias algumas
adaptações visando diminuir a ocorrência dos comportamentos indesejáveis que possam
prejudicar seu progresso pedagógico [...] (REIS, 2011 p.8).
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● Adaptar quantidade de tarefas em sala à capacidade de atenção da criança.
● Modificar estilo de ensino e currículo (ex. incluir atividades que envolvem
participação).
● Utilizar regras externas (ex. posteres, auto-verbalizações).
● Fornecer reforçamento freqüente e utilizar custo de resposta.
● Utilizar conseqüências imediatas para o comportamento.
● Utilizar reforços de maior magnitude (ex. sistema de fichas).
● Estabelecer limite de tempo para conclusão de tarefas.
● Estabelecer hierarquia para custo de resposta em sala de aula.
● Se as estratégias anteriores não forem efetivas, considerar reunião com pais e
encaminhamento da criança.
● Coordenar as estratégias utilizadas na escola com aquelas utilizadas pelos pais
em casa.
● Controlar o próprio estresse e frustração ao lidar com a criança.
O professor tem papel primordial na vida desses alunos pois estes precisam de uma
atenção a mais pois será ele quem irá auxiliar e guiar esse aluno como cita Reis, 2011: [...] o
professor tem papel fundamental no desenvolvimento das habilidades e controle do
comportamento da criança com TDAH. Desse modo, ele deve ser instruído, tanto na formação
inicial como na continuada, como também deve ser auxiliado em sua prática pedagógica e
deve ter conhecimento sobre o transtorno e as estratégias adequadas em sala de aula para que
esses alunos sejam efetivamente inclusos na escola (REIS, 2011, p.7).
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4. REFERÊNCIAS
BROMBERG, M. C. TDAH e a escola. São Paulo. 2008. Disponível em: . Acesso em: 7 mar.
2018.
Paul, George J. Du e Gary Stoner. TDAH nas escolas. Estratégias de avaliação e intervenção.
M. Book.
Rohde, L. A., Barbosa, G., Tramontina, S., & Polanczy, K. G. (2000). Transtorno de déficit
de atenção/hiperatividade. Revista Brasileira de Psiquiatria, 22, (Supl II), 7-11.
Silva, A. B. B. (2003). Mentes inquietas: entendendo melhor o mundo das pessoas distraídas,
impulsivas e hiperativas. Rio de Janeiro: Napedes.
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