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Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico

Professor (a): Fernanda C. J. Marques

LEILANE ALMEIDA SANTOS CERQUEIRA


TDAH NA ESCOLA: O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO ESCOLAR E O
TRABALHO COM EDUCANDOS COM TDAH.

Feira de Santana – BA
2022.2
LEILANE ALMEIDA SANTOS CERQUEIRA
Trabalho apresentado ao CEFAP Educacional, como requisito
obrigatório do componente curricular METODOLOGIA DO
TRABALHO CIENTÍFICO do curso de PSICOPEDAGOGIA
CLÍNICA E INSTITUCIONAL.

Orientador (a): FERNANDA C. J. MARQUES

Feira de Santana – BA
2022.2

SUMÁRIO:
1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVO
3.1OBJETIVOS GERAIS
3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
4. REFERENCIAL TEORICO
5. METODOLOGIA
6. CONSLUSÃO

1. INTRODUÇÃO
O presente projeto tem por objetivo visar de maneira clara expor uma reflexão sobre
O PAPEL DA PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR E O TRABALHO COM OS
EDUCANDOS COM TDAH. O seu modo operacional nas instituições de ensino tendo em
vista que o referido transtorno começa a ser manifestado nas escolas pelos alunos, mais o
conteúdo em questão visa a necessidade de oferecer aos professores de maneira clara de como
adotar sugestões de ações de um acompanhamento psicopedagógico e os recursos que eles
podem adotar para o trabalho com alunos que apresentem os Transtornos de Déficit de
Atenção ( TDAH), onde através deste poderá ser ampliado o processo de aprendizado do
aluno e também é de grande importância o acompanhamento do coordenador pedagógico e da
família pois juntos terão uma grande contribuição para que a criança assim possa superar as
dificuldades de aprendizagem e da vida social.
“A psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e
suas dificuldades, e a numa ação profissional deve que
englobar vários campos do conhecimento, integrando-os e
sintetizando-os”. (Scoz, aput. Bossa. 2000: 19).

Bossa (2000) fala-nos que a Psicopedagogia tem como objeto de estudo da


aprendizagem humana, o como se dá o aprender, suas variações e os fatores implicados, como
ocorrem as alterações na aprendizagem e como preveni-las, ou tratá-las. Para tanto, a
Psicopedagogia recorre a diferentes áreas como Filosofia, Neurologia, Sociologia,
Linguística, e Psicanálise, a fim de melhor compreender seu objeto de estudo e nortear sua
prática. A Psicopedagogia é uma área de estudos e de aplicação específica, uma vez que busca
conhecimentos em outros campos, mas cria seu próprio objeto de estudo e delimita seu campo
de atuação.
A análise sobre o tema dentro da área de educação vem preocupando os profissionais
que trabalha dentro das escolas, principalmente os que estão diariamente presentes na sala de
aula.
Por isso concentramos os estudos nas vantagens que o curso de psicopedagogia pode
contribuir atuando com estratégia, orientações e intervenções na aprendizagem do aluno com
TDAH.
Temos ciência que este trabalho não sessará as soluções para os inúmeros problemas
que serão apresentados ao decorrer deste projeto, mas procuraremos explanar de forma crítica,
algumas saídas favoráveis para poder ajudar aqueles que tem responsabilidade de querer fazer
um trabalho consciente e com seriedade na área de educação com qualidade.

2. JUSTIFICATIVA
Com a elaboração desse projeto de pesquisa foi observado que, os que apresentam
TDAH são na sua maioria crianças.
“ Ele deve variar a cada momento suas estratégias não
somente porque cada sujeito mais ainda porque ele
mesmo deve aprender no processo, numa permanência
crítica de seus procedimentos, como interagir com esse
sujeito idêntico somente a si mesmo” ( Caidry. 2001;
p.77).

Compete ao profissional de educação procurar resposta, estudar incessantemente, se


dedicar, compreender o aluno com TDAH, conhecer histórico familiar do aluno que é o ponto
principal cuja a construção ressaltará necessariamente numa nova aprendizagem.
3. OBJETIVO
Este projeto tem como objetivo de compreender o TDAH e os que portam a
síndrome, entender e procurar diminuir os problemas desse transtorno mais comuns nos dias
de hoje nas escolas.

3.1. OBJETIVO GERAL


Entender o transtorno do déficit de atenção/ hiperatividade (TDAH) como sintomas
de um transtorno e procurar minimizar os problemas ocasionados a esse transtorno tão comum
nos dias de hoje nas escolas e orientar o profissional de educação a adquirir conhecimentos
para poder ter a melhor alternativa quanto ao ensino-aprendizagem.

3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

1. Identificar as principais dificuldades encontradas pelos pais e portadores de TDAH


2. Relatar as dificuldades e progressos dos profissionais de educação na lida com
portadores de TDAH
3. Mostrar através de estudos de caso, os resultados alcançados com o tratamento do
TDAH.
4. Investigar a maneira como os profissionais de educação resolvem situações de
conflito e as dificuldades na sala de aula
5. Refletir sobre a metodologia dos profissionais de educação e a maneira como lidar
com a criança hiperativa. Apresentar sugestões e orientações com recursos técnicos e
materiais.
4 REFERENCIAL TEÓRICO
4.1. COMO O TDAH SE DESENVOLVE
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma síndrome, um
distúrbio que tem mais frequência em crianças.
É uma deficiência neurobiológica de origem genética com um descontrolado motor
acentuado fazendo com que a criança tenha movimentos bruscos e inadequados, mudanças de
humor e instabilidade afetiva e tem dificuldade de concentração.

{...} Algumas crianças, entretanto, podem apresentar


sintomas de hiperatividade como resultado de ansiedade,
frustração, depressão ou de uma criação imprópria. (Sam
Goldstein-Michael Goldstein).

Estudos científicos apontam que a área mais atingida por esse transtorno é a região
frontal e suas ligações com o resto do cérebro.
Uma das causas que podem fazer a criança desenvolver o TDAH segundo as
pesquisas realizadas por todo o mundo apontou que a hereditariedade é uma das causas, outra
causa é na gravidez, sofrimento fetal, problemas familiares e também a exposição ao chumbo
onde poderá causas no recém-nascido uma grande probabilidade de desenvolver esse
transtorno.
O TDAH é um transtorno de “base orgânica” associada a uma disfunção em áreas do
córtex cerebral, conhecido como lobo pré-frontal.

{...} Este transtorno é considerado uma doença


relacionada a essência de produção de determinado
neurotransmissores que são substancias produzidas no
sistema nervoso central e regula o funcionamento do
mesmo. ( Dr. Dinizar de Araújo Filho 2003).

Quando o seu funcionamento está sendo comprometido, ocorrem dificuldades de


concentração, memória, hiperatividade e impulsividade normalmente em atividades como
estudo, leitura ou outros que exijam concentração.

4.2 TDAH E AS DIFICULDADES NO AMBIENTE ESCOLAR

O papel do psicopedagogo é avaliar quais os fatores interferem na aprendizagem dessa criança


e contribuindo para que sua aprendizagem se efetive através da criação e estratégias que
levem esta criança a desenvolver sua aprendizagem de forma autônoma e eficiente. Neste
sentido o psicopedagogo pode estar na escola ou fora dela, contribuindo com o trabalho do
professor e garantindo uma educação mais prazerosa para esta criança (BOSSA, 2000).
Após estudos e pesquisas em livros e sites especializados, o presente trabalho visa
expor de maneira clara o que é, quais os sintomas, tratamentos e acompanhamento
psicopedagógico do Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade. O TDAH como
é conhecido, é um transtorno no cérebro que provoca falta de atenção, de
concentração, dificuldade de relacionamentos
é evidenciado por uma série de sintomas e pela intensidade com que ocorrem. Caracterizam-
se pela dificuldade de concentração, impulsividade e hiperatividade. Com base nesses fatores,
este trabalho através de pesquisa bibliográfica tem por objetivo apresentar alguns conceitos,
bem como seu desenvolvimento, características, causas, diagnóstico e tratamento. Além de
articular algumas reflexões sobre o TDA/H no âmbito escolar e a importância da intervenção
psicopedagógica. Palavras-chave: Transtorno do déficit de atenção; Hiperatividade; Escola;
Psicopedagogia.
Até pouco tempo atrás não se tinha as informações que encontramos hoje, no entanto, apesar
do aumento das informações, nota-se ainda muitos professores se queixando da dificuldade
em lidar com alunos com TDA/H, que por sua vez é um dos distúrbios que ocorre com mais
frequência em crianças. Hoje, no entanto, temos mais recursos para entender a situação e
poder ajudar tanto os adultos, como as crianças, público este no qual se baseia este trabalho.
Pensando em uma melhora na qualidade de vida e garantia de um melhor desempenho escolar
para as crianças com TDA/H, é necessário que haja uma parceria entre escola, família e
especialistas. Pois é fundamental que a criança se sinta segura e confiante com a possibilidade
de saber lidar com os sintomas apresentados. Já que seu relacionamento com professores,
amigos e os próprios familiares ficam comprometidos. Porém, ao se tratar do TDA/H é
necessário que se perceba a presença dos sintomas, pelo menos em um período de seis meses
e que os mesmos se manifestem em mais de um ambiente. A partir de tal observação,
iniciando um tratamento multidisciplinar a criança pode obter mais sucesso.
Nos tempos atuais o ritmo de vida da sociedade está muito acelerado, tendo mudado bastante
se comparado com alguns anos atrás. Essa mudança trouxe muitos benefícios, mas também
alguns desafios, inclusive dentro do campo da educação. Assim como a sociedade mudou,
nossas crianças também mudaram. Percebemos isso principalmente no ambiente escolar, onde
estas passam grande parte do seu tempo. A educação sempre foi e será um desafio, pois cada
ser é único e carrega consigo suas particularidades. Dentro de uma sala de aula temos
reunidos uma diversidade de alunos, cada um com seu jeito próprio de ser e de aprender,
cabendo ao professor a tarefa de buscar metodologias que atendam a todos, sem distinção.
Mas, percebemos que na atualidade os desafios enfrentados pelo professor são cada vez
maiores, visto que as salas de aula estão cada dia mais cheias. Na escola em que trabalho, são
em média de 30 a 40 alunos, sendo que dentre esses, alguns possuem algum tipo de limitação
física, neurológica, ou psicológica, e nem sempre existe um professor de apoio para esses
alunos. Porém, o assunto trabalhado nessa pesquisa não se refere às limitações físicas.
Atualmente, sou professora do 4º ano do Ensino Fundamental Básico de uma escola pública
Estadual. Também já trabalhei em escolas particulares com os 4º e 5º anos. Percebi durante
minha trajetória profissional, que independente da escola ser pública ou particular,
encontramos em ambas um grande número de alunos com sérias dificuldades de
aprendizagem e também comportamentais. São alunos que por mais que o professor tente,
explique, insista, não conseguem ultrapassar a barreira do conhecimento, exigindo do
professor um “algo a mais”. Muitos desses alunos são “diagnosticados” com Transtorno do
Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH, sendo que este diagnóstico nem sempre é dado
por um profissional especializado. Tornou-se comum ouvirmos dos professores relatos a
respeito de seus alunos que não aprendem ou não querem aprender. Alguns acreditam na
existência do transtorno, outros dizem ser falta de limite em casa. Mas o que sabemos é que
esses alunos não aprendem como deveriam e por vezes ficam esquecidos num canto da sala,
deixando de fazer as tarefas e sendo levados continuamente para a direção por mau
comportamento. Seja qual for a causa, o fato é que o problema existe e devemos buscar
solução para ele.
Com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), e se o professor não buscar
conhecimento para transpassar essa barreira, a inclusão destes alunos no ambiente escolar vai
ficando cada vez mais difícil. Vejo a importância dessa pesquisa, por tratar de um assunto que
está presente em quase todas as salas de aula. Não é raro ouvirmos reclamações e lamentações
dos profissionais da educação por causa deste ou daquele aluno que não “faz nada” e ainda
“atrapalha”. Mas por que ele age assim? Será que é por vontade própria? E o que nós
professores podemos fazer para mudar essa realidade? Será que reclamar do aluno e puni-lo
com ocorrências e notas baixas é a melhor forma para se resolver o problema, ou estamos
contribuindo para que esses alunos “passem” pela escola, levando consigo as marcas do
preconceito e da discriminação?
5. METODOLOGIA

Para desenvolver esse projeto o objetivo proposto foi a pesquisa bibliográfica, que
possibilitará uma construção teórica sobre entender a importância do que é o TDAH-
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e em como a criança pode ser auxiliada
dentro do processo educativo pelo profissional de educação.
Essa pesquisa tem como objetivo procurar garantir a busca de informações, em uma
investigação com a intenção de descobrir conhecimentos, buscando a melhor compreensão e
aproximação com o assunto e procurando soluções para o mesmo.
Este trabalho constitui em um estudo sobre vários aspectos desse transtorno, buscando uma
maior compreensão dos sintomas e apresentando uma proposta para a educação de crianças
com a síndrome do TDAH e atividades que poderão ajuda-las para que seja implantado nas
escolas, despertando das necessidades do conhecimento sobre o assunto por parte dos
profissionais de educação.
6. CONCLUSÃO

Este projeto teve como o objetivo de apresentar o papel do psicopedagogo no ambiente


escolar e a importância que a família e a escola podem contribuir na vida desses sujeitos e
como o psicopedagogo pode contribuir no tratamento do TDAH.
Ficou claro que nas instituições de ensino, as avaliações são indispensáveis para o trabalho
psicopedagógico.
A psicopedagogia vem como uma facilitadora para o tratamento do TDAH. O psicopedagogo
fará intervenções direcionadas para o desenvolvimento do sujeito, criando estratégia com a
família e a escola para que juntos eles possam auxiliar e tornar o ensino-aprendizagem da
criança mais prazerosa e satisfatória.
Desta forma a psicopedagogia colabora e muito na elucidação de causas e estratégias certas
para a superação de dificuldades escolares bem como a melhoria da qualidade de vida de
forma elucidativa e a melhora da qualidade de vida dos portadores de TDAH, onde tem um
destaque importante na escola,pois ela permite conhecer a situação do processo de
aprendizagem do aluno com a intenção de melhorias e atuações sobre ele.

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