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CURSO DE PSICOLOGIA
ANDRÉ MARCEL FERREIRA
GUILHERME AUGUSTO CARVALHO
GUILHERME BUENO DE ABREU
THAMIRES DE SOUZA ALVES
Goiânia – GO
2022
6.1INTRODUÇÃO
Identificar 3 casos de alunos: 1 aluno sem traços específicos de tdah (grupo
controle) 2 aluno bem estereotipado ( senso comum ) 3 aluno um caso real de tdah
Trazer informações, estudo de casos 3
Pedir aos professores a responder um questionário, tod, tdah, ansiedade,
associado as dificuldades e transtornos.
Questões de identificação e como esses professores lidam com os alunos
1.1. TEMA
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É importante esclarecer que o TDAH não afeta partes do cérebro responsáveis pela
inteligência. As crianças com este transtorno são tão inteligentes quanto qualquer outra
criança, porém as características do transtorno podem acarretar problemas na aprendizagem e
podem ainda estar associados a outras comorbidades, como: dislexia, Transtorno Opositor
Desafiador (TOD), Transtorno de Conduta (TC), Discalculia, Disortografia e outras. Associa-
se a esse quadro uma grande dificuldade nas relações interpessoais e na socialização. Dessa
forma Brown (2007) comenta:
A síndrome do TDAH é complicada. Inclui dificuldades crônicas nas múltiplas
funções cognitivas. Além disso, aqueles com essa síndrome têm, muitas vezes,
dificuldades com outros aspectos do seu aprendizado, regulação emocional,
funcionamento social ou comportamento. [...] O TDAH tem taxas
extraordinariamente altas de co-morbidades (BROWN, 2007, p. 138).
Atualmente, o diagnóstico de TDAH tem sido uma das explicações mais coerentes
para transtornos ligados aos problemas de comportamento e ao fracasso escolar. Os maiores
desafios encontrados hoje nas escolas não estão ligados ao aluno, e sim ao professor, que
muitas vezes por falta de orientação e conhecimento, não está preparado para solucionar as
questões pertinentes à inclusão e acomodação acadêmica do aluno com TDAH.
Visto as dificuldades encontradas em sala de aula, o primeiro passo para tentar
contornar esta realidade é a busca pelo conhecimento. De acordo com Rohde (1999) a
presença de professores compreensivos e que dominem o conhecimento a respeito do
transtorno, a disponibilidade de sistemas de apoio e a oportunidade para se engajar em
atividades que conduzem ao sucesso na sala de aula são imprescindíveis para que um aluno
com TDAH possa desenvolver todo o seu potencial. Partindo deste ideal é possível perceber
que o TDAH é um transtorno que afeta muitas crianças em idade escolar e prejudica muito
sua aprendizagem, e que o professor tem um papel fundamental no primeiro diagnóstico. Por
isso, o processo de ensino e aprendizagem depende da relação professor-aluno e suas relações
positivas ou negativas.
Diante da amplitude do tema, surgem os seguintes questionamentos: Como é a
percepção do professor dentro de sala de aula em relação aos alunos que apresentam TDAH ?
Quais as características do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade?, Quais
estratégias de ensino o professor utiliza na sala de aula do Ensino regular para obter êxito no
processo ensino aprendizagem? Qual deverá ser o papel da escola, especificamente do
professor, no processo ensino aprendizagem do aluno hiperativo?
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6.2PROBLEMA
2.1. HIPÓTESE
De acordo com o projeto a ser elaborado com o tema proposto, seguem as hipóteses a
serem verificadas, juntamente com a interação das variáveis estudadas:
O professor possui baixa percepção em relação aos alunos com TDAH;
Professors apresentar dificuldade de manejos de acordo com as limitaçoes dos
alunos
Os alunos conseguem se identificar com TDAH;
A questão socioeconômica está relacionada com o diagnóstico de TDAH;
6.3OBJETIVOS
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em relação ao Transtorno de Déficit de Atenção por Hiperatividade no contexto da
instituição de ensino regular.
4. JUSTIFICATIVA
5. REFERENCIAL TEÓRICO
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Ainda dentro da década de 1990, foram publicados estudos com maior rigor utilizando
estimulantes antidepressivos para verificar a sua ação de controle em pacientes com TDAH.
Esses estudos confirmaram as especulações clínicas iniciais da década de 1970, bem como as
conclusões de estudos menores de Paul Wender e seus colegas, realizados nas décadas de
1970 e 1980 de que esses medicamentos eram eficazes para o transtorno em adultos. Assim,
verificou-se que a forma adulta do TDAH não apenas compartilhava muitos padrões de
sintomas e transtornos co-mórbidos com a forma infantil, como também respondia bem aos
mesmos medicamentos que se mostraram tão proveitosos no controle do TDAH infantil
(Wilens., 1994).
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dos professores já tem muito do conhecimento e das habilidades que eles precisam para
ensinar de forma inclusiva. O que lhes falta é confiança em sua própria competência”
(MITTLER, 2003). Este fator pode decorrer, muita das vezes, pela falta de cursos específicos
que abordem esta questão. Ainda por conta de várias crianças serem, serem matriculadas em
escolas especiais onde os professores receberam formação peculiar para esse atendimento.
Nessa vertente é inegável pensar que “formar o professor, então, é muito mais que
informar e repassar conceitos; é prepará-lo para outro modo de educar, que altere sua relação
com os conteúdos disciplinares e com o educando” (Almeida, 2007, s/p).
Bastos (2001) afirmar que
O que se deve ter em mente é que, para a inclusão de alunos com necessidades
educativas especiais no ensino regular, aqui trazendo especificamente as com
TDAH, há que se contar com professores preparados para o trabalho docente que se
estribem na perspectiva de diminuição gradativa da exclusão escolar e da
qualificação do rendimento do alunado, ao mesmo tempo em que, dentro dessa
perspectiva, adquiram conhecimentos e desenvolvam práticas específicas
necessárias para a absorção de crianças com necessidades educativas especiais
(Bastos, 2001 p. 18).
Para Almeida (2007) uma educação inclusiva implica em tomada de posições radicais,
que afeta o processo educativo escolar e contesta práticas tradicionais, tanto do ponto de vista
organizacional e político quanto didático-pedagógico. Não basta uma legislação para garantir
a inclusão de pessoas com necessidades especiais e, nem tampouco, realizar matrículas na
escola regular de ensino. A ideia de uma educação inclusiva requer um conjunto de ações
consistentes, que venham assegurar ao indivíduo deficiente o direito de se beneficiar dela.
De acordo com Brzezinski (2010) ao abordar sobre as políticas de formação de
professores, não especificamente para a inclusão, mas de forma geral, apresenta a proposta de
diversas transformações necessárias à sua efetiva aplicação, dentre elas, destaca-se aqui
especialmente três, que são:
A formação inicial presencial na universidade; a formação continuada presencial ou a
distância de qualidade; uma política global que articule formação, valorização e
profissionalização docente garantida por mecanismos adequados de formação inicial e
contínua, de melhoria das condições de trabalho, de uma carreira do magistério estimulante e
de salários dignos (Brzezinski., 2010).
Percebe-se a necessidade de adequá-los a um novo conceito de ensinar e aprender cuja
necessidade nesse novo século é aparente. Barbosa in Parolin (2009) diz que:
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a escola é um lugar de gente que pensa sobre o que faz e faz aquilo que pensa, de
forma verdadeira, para que as pessoas se humanizem e aprendam, sem realizar
contagens regressivas, mas desenvolvendo a vontade de avançar, conquistar, de
transformar informações em conhecimento e em sabedoria, para poder se
transformar e, com isso, transformar a parte que lhe compete do mundo, objetivando
a continuidade da vida. (Barbosa, 2009, p. 27).
6. METODOLOGIA DE PESQUISA
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Neste projeto será adotado o delineamento transversal, desenvolvido por meio da
pesquisa descritiva, com metodologia qualitativa para conhecimento da percepção dos
professores em relação às crianças com TDAH. Cabe ressaltar, que essa pesquisa é de caráter
quase-experimental, uma vez que a variável independente permitirá avançar no que se refere à
identificação das reais contribuições de uma dada intervenção, neste caso o grau de percepção
do professor em relação ao transtorno estudado. A amostra será constituída por 12 professores
e 180 adolescentes na faixa etária de 11 a 15 anos.
A pesquisa descritiva foi escolhida neste trabalho por ser umas das principais a
descrever uma realidade de um determinado grupo, tornando-se seu resultado como uma
alternativa para tomada de decisão.
A pesquisa bibliográfica permitirá compreender o conceito de diferentes autores sobre
o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Já a pesquisa de campo e
questionários permitirá entender qual o nível de conhecimento por parte do professor a
respeito da identificação do aluno com TDAH. Como é a postura didática frente à patologia,
aprendizado e por final, qual é o trabalho pedagógico realizado em decorrência de seu
diagnóstico.
Estes resultados serão disponibilizados para a unidade de ensino a fim de serem
aplicadas na retroalimentação dos conteúdos para a formação continuada de professores.
6.5 LOCALIZAÇÃO
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abertas e fechadas para os alunos e professores, observação em campo e entrevistas
estruturadas com os professores regentes. Os questionários serão desenvolvidos
especificamente para este estudo, utilizando como base os critérios estabelecidos pelo Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM -V.
Outras variáveis coletadas serão os dados socioeconômicos e demográficos dos
adolescentes que frequentam a instituição de ensino. A análise será realizada por meio de
estatísticas descritivas utilizando-se testes estatísticos apropriados às variáveis estudadas.
Os horários serão marcados de acordo com a direção/coordenação da escola, de modo
a interferir o mínimo possível na dinâmica das aulas.
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7. ORÇAMENTO
8. CRONOGRAMA
ATIVIDADE SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO
Levantamento
x x
Bibliográfico
Coleta de Dados x
Processamento de
x
Dados
Entrega do
x
Material
9. REFERÊNCIAS
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BARBOSA, M. C. S. Práticas Cotidianas na Educação Infantil: Bases para a reflexão sobre as
orientações curriculares. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Coordenação geral de Educação Infantil. UFGRS – Universidade Federal do Rio Grande
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BIEDERMAN, J., SPENCER, T., LOMEDICO, A., DAY, H., PETTY, C. R., & FARAONE,
S. V. Deficient emotional self-regulation and pediatric attention deficit hyperactivity disorder:
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CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. São Paulo: Gente, 2001.
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H., … HOLGUÍN, J. Prevalencia del trastorno por déficit de atención-hiperactividad en niños
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DIAS, Irineu. Preconceito x Desconhecimento de causa: uma luta de classes. In: Ciranda da
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15
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MITTLER PETER. Educação Inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed 2003.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro. Estágio e docência. São Paulo:
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ROHDE, L. A., SZOBOT, C., POLANCZYK, G., SCHMITZ, M., MARTINS, S., &
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16
WILENS, T. E., BIEDERMAN, J., & SPENCER, T. A clonidina para distúrbios do sono
associados com transtorno de déficit de atenção hiperatividade. Jornal da Academia
Americana de Psiquiatria Infantil e Adolescentes. 1994
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