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A FAMÍLIA.
RESUMO
1
Mestranda em Ciências da Educação pela CECAP; Especialista em Tecnologias Digitais na Educação
pela FA7; Graduada em Pedagogia pela UFC, e-mail: prisverissimo@yahoo.com.br.
2
Mestranda em Ciências da Educação pela CECAP; Especialista em Gestão Escola, Supervisão e
Coordenação Pedagógica pela Faculdade de Tecnologia de Palmas - FTP; Graduação em Pedagogia pela
UVA, e-mail: giorgiajereissati@yahoo.com.br.
3
Mestranda em Ciências da Educação pela faculdade CECAP, Graduada e Pós-graduada em Pedagogia e
Psicopedagoga pela Universidade Federal do Ceará- UFC, Psicomotricista pela Universidade Estadual do
Ceará- UECE, Neuropsicopedagoga pela Faculdade Kurios-FAK, docente na Educação Infantil da
Prefeitura Municipal de Fortaleza, e-mail: glaudeniaoliveira16@gmail.com.
4
Mestranda em Ciências da Educação pela CECAP; Especialista em Gestão Escolar e Coordenação
Pedagógica pela FA7; Graduada em Pedagogia pela UFC, e-mail: anasandralves@hotmail.com.
5
Mestranda em Ciências da Educação pela faculdade CECAP, Graduada e Pós-graduada em Pedagogia e
Psicopedagoga pela Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA, Neuropsicopedagoga pela Faculdade
Kurios-FAK, docente no Ensino Fundamental da Prefeitura Municipal de Caucaia, e-mail:
valeskathe@gmail.com.
Palavras-chave: Transtornos. TDAH. Infância. Família. Escola.
1 INTRODUÇÃO
Frequentemente, são pais e professores que detectam que algo não está
funcionando adequadamente e solicitam uma avaliação comportamental e emocional,
por isso a observação dos pais e dos professores, assim como a comunicação dos filhos
com os pais e dos alunos com os educadores, são as melhores formas para detectar esses
transtornos.
Segundo Bordin e Offord (2000) o tratamento dos Transtornos de Conduta e
emocionais, não existe uma cura consolidada, mas tratamentos paliativos como a
psicologia, psiquiatria, terapia ocupacional, esportes que trazem resultados positivos no
desenvolvimento do indivíduo. Contudo, para que esses transtornos não retornem, é de
suma importância uma atenção especializada e intensiva desde a infância até a fase
adulta.
Fonte: https://www.psicoedu.com.br
A primeira descrição dos transtornos de atenção surgiu no século XVIII, uma
das referências históricas mais conhecidas na história do TDAH são as descrições feitas
pelo psiquiatra alemão Heinrich Hoffmann (1809 –1894), também médico e habilidoso
escritor e ilustrador.
Em 1845, ele publicou o livro infantil Der Struwwelpeter (publicado no Brasil
como “João Felpudo”, título que foi inspiração para diversas outras obras com o mesmo
nome por aqui). O livro é uma coletânea de nove histórias ilustradas que Hoffman tinha
criado, originalmente, para entreter seu filho. Longe de ser um manual diagnóstico ou
de classificação de transtornos, a obra de Hoffmann destaca alguns comportamentos que
caracterizam hoje o que chamamos de TDAH.
O ponto de partida para o atual conceito de TDAH surgiu na conferência
apresentada pelo pediatra britânico George Frederic Still (1868 – 1941) em Londres, no
ano de 1902. Na conferência, Still apresentou casos em que condições psíquicas
estavam relacionadas com o que ele chamou de defeito do controle moral nas crianças.
Por "controle moral", ele se referia à capacidade da criança controlar seu
comportamento tendo em vista sua conformidade aos valores morais e sociais.
Em 1937, o psiquiatra americano Charles Bradley (1902 – 1979) anunciou a
descoberta de efeitos positivos de um medicamento em crianças com problemas de
comportamento. Bradley descobriu os efeitos do medicamento por acaso, quando
tentava tratar a dor de cabeça de pacientes com a substância benzedrina (o estimulante
mais potente na época). A benzedrina teve pouco efeito nas dores de cabeça, mas
produziu grande melhora no desempenho escolar e no comportamento de muitas
crianças.
Embora a descoberta de Bradley tenha sido publicada em importantes revistas
científicas, seus achados não tiveram influência nem nas pesquisas, nem na prática
clínica por pelo menos 25 anos. Mais tarde, houve um crescente aumento do interesse
pelo uso de estimulantes no tratamento de crianças hiperativas. Atualmente, o
metilfenidato é a droga estimulante mais prescrita para essas crianças. Este composto
foi sintetizado pela primeira vez em 1944, pelo químico italiano Leandro Panizzon.
Em 1954, a companhia farmacêutica onde o químico trabalhava passou a
comercializar a droga com o nome de "Ritalina", em homenagem ao nome da esposa de
Panizzon, Marguerite, cujo apelido era Rita. A Ritalina ocupa um lugar de destaque na
história do TDAH.
Acredita-se hoje que, o TDAH é um transtorno neurobiológico de
desenvolvimento, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente
acompanha o indivíduo por toda sua vida. Tem como característica os sintomas de
desatenção, inquietude e impulsividade. É reconhecido oficialmente por vários países e
pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Estudos científicos apontam a predisposição genética e a ocorrência de
alterações nos neurotransmissores (dopamina e noradrenalina), que estabelecem as
conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro como as principais causas do
transtorno do déficit de atenção.
É geralmente percebido na fase infantil, quando a criança é inserida na escola e,
encaminhado para os profissionais competentes. Quando não é devidamente tratado, o
TDAH pode abrir portas para comorbidades, como dificuldades de aprendizagem, como
a disgrafia, dislexia e disfasia, depressão, transtorno opositor desafiador (TOD), além do
baixo rendimento nas notas, podendo levar à evasão escolar, baixa autoestima, prejuízos
na vida social, escolar, entre outros.
Há três tipos de TDAH:
a) TDAH com predomínio de desatenção, o desatento - O tipo com predomínio
de sintomas de desatenção é mais frequente no sexo feminino e apresenta
conjuntamente com o tipo combinado, uma taxa mais elevada de prejuízo acadêmico. É
marcado também pelas seguintes características: dificuldade na percepção quanto à
passagem do tempo; dispersão em tarefas que exigem grande concentração; distração
acentuada; a criança é tímida; não termina o que começa; não costuma dar trabalho na
escola; tem dificuldade de se organizar; se distrai com qualquer estímulo externo.
b) TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade - As
crianças com o com TDAH com predomínio de sintomas de
hiperatividade/impulsividade são mais agressivas e impulsivas, tendendo a apresentar
alta taxa de rejeição pelos colegas e impopularidade.
c) TDAH combinado (déficit de atenção e hiperatividade). O tipo combinado
apresenta um maior prejuízo no funcionamento global. É marcado por inquietude,
agitação, dificuldade em aguardar a vez, esperar, parte considerável delas evolui para o
quadro opositor.
Contudo, existe o lado positivo do TDAH, que segundo o psiquiatra norte-
americano Edward Hallowell, autor de "Tendência à distração" corresponde ao fato de
os TDAH's, em geral:
Demonstrarem ter pensamentos originais e ideias brilhantes;
Possuírem talentos criativos, que geralmente vêm à tona a partir do momento em
que se trata o transtorno;
Tendem a adotar um jeito diferenciado de encarar a própria vida, pois quando
controlado o transtorno a tendência é que se destaquem naquilo que fazem,
saindo bem em diferentes áreas;
Possuem como características marcantes tanto a persistência quanto a
flexibilidade;
Geralmente são extremamente afetivos e de comportamento generoso;
E com frequência demonstram ser intuitivos e ter uma inteligência acima da
média.
A primeira dúvida que vem à cabeça dos pais, quando seus filhos demonstram
acentuada agitação infantil, é se esse comportamento é inerente à idade ou não,
existindo incerteza entre agitação e hiperatividade.
Há uma diferenciação entre hiperatividade e agitação que pode ser sim difícil de
estabelecer. A hiperatividade, sintoma do TDAH, é uma atividade motora excessiva
quando comparada com crianças/pessoas que vivem no mesmo ambiente. Geralmente
há uma dificuldade para manter o ritmo, a persistência, controle dos seus movimentos e
ações.
Neste contexto, o que se deve levar em conta é se a pessoa se comporta assim
todo o tempo e em todos os contextos (escola, família, trabalho, relacionamentos).
Existem características que diferenciam a hiperatividade da agitação (tabela 2).
HIPERATIVIDADE AGITAÇÃO
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LÓPEZ, Félix. Problemas afetivos e de conduta na sala de aula. In: COLL, C.;
MARCHESI, A,; PALACIOS, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação - Vol.3:
Transtornos de Desenvolvimento e necessidades educativas especiais. Tradução
Fátima Murad. 2.ed.: Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.
RESENDE, Eduardo de. História completa do TDAH que você não conhecia.
Disponível em: https://www.psicoedu.com.br/2016/11/historia-origem-do-tdah.html.
Acesso em: 09 jul. de 2020.