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MATERIAL DO CURSO
INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA INFANTIL

APOSTILA
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
OS ASPECTOS EMOCIONAIS E SOCIAIS DOS 6 AOS 12 ANOS DE VIDA

DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL

“Aos 7 ou 8 anos de idade, as crianças costumam ter internalizado a vergonha


e o orgulho. (Papalia, Olds e Feldman, 2008).

Tais emoções afetam diretamente a opinião que tem de si mesma.

De fato, as crianças conscientizam-se de seus próprios sentimentos e dos


sentimentos dos outros à medida que o tempo passa.

Sua expressão emocional em situações sociais e a perturbação emocional são


melhores controladas.

Um aspecto do crescimento emocional é o controle de emoções negativas


(controlam o que a enfurece, o que a amedrontam ou entristece). A empatia e o
comportamento pró-social aumentam.

De acordo com Cória-Sabini (2010), nesta etapa, o processo de socialização


exige que a criança entre no mundo dos adultos, com a aprendizagem de
habilidades que lhe serão úteis no futuro.

A criança descobre que a aceitação ou rejeição social depende de suas


realizações.

Essas experiências, por sua vez, influenciam a formação do autoconceito.

DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL

A criança de idade escolar ainda não se sente capaz de resistir às pressões


externas. Dessa forma, seu autoconceito baseia-se naquilo que os outros
dizem a seu respeito.

Caso eles a comunicarem que ela é esperta e inteligente, ela se sentirá assim
e se comportará de forma a corresponder às expectativas.

A interação professor-aluno e a dinâmica de grupo na escola são muito mais


complexas do que os relacionamentos familiares.

A criança deve aprender a se comportar em um grupo massificador, no qual a


vida de todos é controlada por um relógio. Deve ainda adaptar-se às exigências
do professor, conviver com a competição e as críticas dos colegas.
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL

As crianças desenvolvem sua orientação básica para a vida dentro de suas


casas. Aprendem a aderir aos padrões morais e aos ideais religiosos da
família.

Essa orientação pode ser reforçada ou questionada com conflitos leves ou


intensos, tanto na escola quanto nas interações com os companheiros.

As relações com os pais tornam-se menos abertamente afetivas, com menos


comportamentos de apego, na meninice intermediária. A força do apego parece
permanecer sólida.
As amizades entre os meninos e entre as meninas parecem diferir de maneiras
bem específicas.
As relações com os companheiros tornam-se cada vez mais importantes. A
segregação de gênero nas atividades grupais com amigos está no auge nesses
anos, aparecendo em todas as culturas.
As amizades individuais também se tornam mais comuns e mais duradouras;
quase todas são ditadas pela segregação de gênero.
As relações dos garotos são mais extensivas e “limitadas”, com níveis maiores
de competição e agressividade.
As relações entre as meninas são mais intensas e facilitadoras, com maior
concordância.
A agressão física reduz-se, ao passo que aumentam as agressões verbais e os
insultos.

Os meninos demonstram níveis significativamente maiores de agressividade do


que as meninas, e taxas mais elevadas de desvios de conduta, diferença essa
que, sem dúvida, tem origens biológicas e sociais.

DESENVOLVIMENTO SOCIAL

A baixa autoestima está fortemente associada à depressão nas crianças dessa


idade.

Crianças socialmente rejeitadas caracterizam-se, mais fortemente, por


elevados níveis de agressividade e níveis reduzidos de prestatividade.
Crianças agressivas/rejeitadas estão bem mais propensas a evidenciar
problemas comportamentais na adolescência e uma variedade de distúrbios na
vida adulta.
Crianças rejeitadas estão mais propensas a interpretar os comportamentos
alheios como ameaçadores ou hostis.
Uma grande proporção de crianças cresce na pobreza e vivência maior perigo
e violência.
O estresse associado a esse ambiente é um dos fatores a ser considerado
para um desempenho escolar deficiente.

Várias evidências indicam a existência de um elo entre níveis elevados de


assistência à TV e a agressão atual e futura.

A TV pode trazer alguns efeitos educativos benéficos no ensino de


conhecimentos ou atitudes específicas, mas assistir demais a programas de TV
está associado a níveis mais reduzidos de um bom desempenho escolar em
quase todos os grupos.”

BONS ESTUDOS E FELIZ PROVA-PE


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