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Bowlby foi dos primeiros psicólogos a estudar a vinculação entre o bebê e a mãe
Ambos descrevem a vinculação como um uma relação afetiva fortalecida através do tempo
e do espaço, levando em conta as interações entre criança-cuidador, que vão orientar à
imagem (representação mental) que o indivíduo cria acerca de si e do outro.
as crianças são motivadas desde o berço para se relacionarem com os outros e para criarem
um laço com uma figura de vinculação.
Ela cria Representações dessa relação que é internalizada pela criança fazendo com que
esse modelo psíquico persista durante o tempo, influenciando as suas futuras relações
interpessoais.
Existe uma forte ligação emocional a pelo menos um cuidador primário, que é crítica para o
desenvolvimento social e emocional saudável da criança. Problemas no estabelecimento
desta ligação nos primeiros anos de vida resultam em padrões de comportamentos
anormais e em dificuldades na regulação emocional da criança.
Se a criança tiver alguém que cuide dela por um longe periodo de tempo ela tende a
desenvolver uma vinculação com aquele adulto em particular, independente da qualidade
ou da forma desses cuidados (negligente, crítico, restritivo)
A estabilidade do laço afetivo criado com a figura de vinculação não pode ser substituída por
outra. Mas, apesar de estes laços terem um forte impacto e significado para cada indivíduo,
ao longo do desenvolvimento, vários laços podem ser formados, quebrados e
reorganizados. Além disso, a criança forma uma vinculação primária com quem cuida dela
que é insubstituível, independente dos cuidados que essa pessoa oferece.
Descrição da Experiência:
A investigadora colocava uma mãe e o filho com cerca de um ano de idade numa
sala com brinquedos para que o bebé pudesse brincar e observava as interações de
ambos antes e depois da introdução de uma pessoa desconhecida na sala.
A situação estranha incluia momentos em que a mãe saia da sala e deixava o bebé
com o desconhecido, para logo regressar.
Para Ainswoth, a informação mais relevante sobre o vínculo mãe-filho não era
proveniente da reação do bebé quando a mãe saía, mas de como reagia ao seu
regresso, e sugeriu que as reações do bebé depois de voltar a reunir-se com a mãe
indicam três modelos ou tipos de apego.
Tipos de apego
Isso nos mostra que as crianças com um padrão de vinculação inseguro têm que desenvolver mais
esforços para lidar com o medo.
a vinculação é uma relação afetiva que influencia a imagem que a criança tem de si mesma e dos
outros.
Na Infância - A formação do vínculo entre bebês e seus pais começa desde o nascimento. O contato
físico, o cuidado, a alimentação, a atenção e o afeto são componentes essenciais para estabelecer
um vínculo seguro. Além disso, também podem desenvolver vínculos com outros cuidadores, como
avós, irmãos mais velhos ou babás, se estes estiverem envolvidos em sua vida cotidiana. E à medida
que as crianças crescem, começam a desenvolver vínculos com seus pares. Essas amizades
desempenham um papel importante em seu desenvolvimento social e emocional.
Na vida Adulta - Os adultos geralmente estabelecem vínculos profundos com seus parceiros
românticos ou cônjuges. Estes relacionamentos podem envolver amor, intimidade e apoio
emocional. Se tornar pai ou mãe envolve o desenvolvimento de vínculos significativos com os filhos,
que são importantes para o desenvolvimento das crianças. Os adultos continuam a cultivar e
fortalecer vínculos com amigos, familiares e colegas de trabalho. Essas redes sociais desempenham
um papel fundamental na promoção do bem-estar emocional.
Por isso se entende que o desenvolvimento de vínculos ao longo da vida envolve comunicação,
confiança, apoio mútuo e a capacidade de compartilhar experiências emocionais. Esses vínculos
podem ser duradouros e resilientes quando baseados em respeito, empatia e cuidado mútuo. Além
disso, o desenvolvimento saudável de vínculos ao longo da vida é influenciado por fatores como a
qualidade das interações, a segurança emocional e a capacidade de enfrentar desafios e conflitos de
forma construtiva.
No que diz respeito à estabilidade da vinculação da pessoa ao longo do tempo existem duas
perspectivas extremas. A primeira afirma que é improvável que a experiência nos primeiros anos de
vida exerça uma influência tão duradoura, porque ela será apagada pelas experiências mais recentes
na idade adulta. Alguma aparente continuidade na vinculação ao longo da vida é ilusória e ocorre
apenas em situações em que o ambiente se manteve inalterado. Por outro lado, a segunda
perspectiva baseia-se na hipótese do Período Crítico. De acordo com esta hipótese, o tipo de
vinculação é estabelecido nos primeiros anos de vida e tem um caráter fixo, determinando, de uma
forma linear, o comportamento futuro do indivíduo.