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A psicóloga de saúde geral Rosa Hidalgo Torres fala neste artigo sobre a teoria da
vinculação, bem como sobre os principais princípios da teoria da vinculação, aplicações
e perturbações.
A vinculação é a ligação emocional profunda que se forma entre uma pessoa e as suas
figuras de vinculação primárias, normalmente os pais ou os cuidadores primários.
Bowlby, através do seu trabalho durante a Segunda Guerra Mundial com crianças
separadas dos pais e institucionalizadas, encontrou padrões de comportamento e
respostas emocionais específicos que eram comuns a todas elas: uma forte
necessidade de estabelecer e manter a proximidade com os seus cuidadores
primários, especialmente em situações de stress ou perigo.
Os bebés que experimentam uma vinculação segura têm um sistema de stress mais
equilibrado e uma resposta mais eficiente a situações de stress.
Para avaliar se está a educar o seu filho de forma segura, pode procurar os seguintes
sinais e comportamentos:
Ligação emocional próxima: Veja se o seu filho se sente próximo e ligado a si.
Procure sinais de que ele se sente seguro e à vontade para expressar as suas emoções
e necessidades consigo.
Exploração e autonomia: Veja se o seu filho se sente confiante para explorar o seu
ambiente e correr pequenos riscos de forma autónoma. Uma criança com apego
seguro sentir-se-á confiante para explorar e aprender, sabendo que pode voltar a si
para obter apoio, se necessário.
Regulação emocional: Observe como o seu filho lida com as suas emoções. Uma
criança com apego seguro tende a ter uma melhor regulação emocional, mostrando a
capacidade de identificar e expressar emoções adequadamente.
Para promover uma ligação segura com os nossos filhos, é importante considerar
algumas directrizes que os prestadores de cuidados podem seguir:
Ao mesmo tempo, há certas acções ou atitudes que devemos evitar como pais para não
:
interferir na formação de uma ligação segura:
Conclusões
Bibliografia
López, F., Gómez, M., & Fernández, J. (2019). Estudo sobre estilos de apego e sua
relação com o desenvolvimento emocional na infância. Revista de Psicología Infantil,
35(2), 89-104.
Categorias: Neuropsicologia
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