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Nome: Felipe Matias Melo

Matéria: Desenvolvimento II

Atividade:

Caso 1: Gabriel e sua crise de identidade poderiam ser abordados da seguinte forma:

As primeiras sessões seriam utilizadas para conhecer o mesmo e aliviar seus anseios
quanto ao que a sociedade pensava do tal. Depois que eu tivesse uma base interessante,
eu começaria a fazer exercícios onde eu poderia mostrar para ele um reflexo conciso de si
mesmo e assim sanar suas dúvidas quanto a própria identidade.

Caso 2: Diana e sua confiança debilitada com os pais seriam abordadas assim:

Eu criaria um vínculo com a mesma e ajudaria a lidar com suas dúvidas. Primeiro eu criaria
um ambiente seguro para ela se abrir e depois começaria a incentivá-la a se abrir mais com
os pais. Em momento algum iria trair o vínculo que temos, visto que caso sua família volte a
ser um problema, isso não iria prejudicar a terapia.

Caso 3: Arthur e sua ansiedade poderiam ser abordados assim:

Como terapeuta, eu ia ajudar o garoto a investigar a origem de toda essa ansiedade. Ao


mesmo tempo, iria incentivá-lo a sair de sua zona de conforto aos poucos, de modo a se
acostumar com situações onde antes estaria ansioso. Com o progresso de ambas as
partes, eu imagino que conseguiria cessar toda essa angústia do rapaz.

Pesquisa:

A teoria do Apego por John Bowlby se volta quase que completamente para as estruturas
dos laços emocionais humanos, observando de forma maior os laços de criança e cuidador.

Bowlby identificou quatro características principais do apego:

1. Proximidade: As crianças são motivadas a buscar proximidade física com suas


figuras de apego, especialmente em situações de estresse ou perigo.
2. Segurança: O apego fornece uma sensação de segurança e conforto para a criança,
permitindo-lhe explorar o ambiente com confiança.
3. Refúgio seguro: As figuras de apego atuam como um refúgio seguro para a criança,
onde ela pode buscar conforto e proteção quando se sente ameaçada ou ansiosa.
4. Base segura: O apego proporciona uma base segura a partir da qual a criança pode
explorar o mundo ao seu redor.
Bowlby também identificou diferentes estilos de apego com base na qualidade das
interações entre a criança e seus cuidadores:

1. Apego seguro: As crianças com um estilo de apego seguro sentem-se confortáveis e


confiantes na presença de seus cuidadores. Elas buscam a proximidade quando se
sentem ameaçadas, mas também são capazes de explorar o ambiente de forma
independente.
2. Apego evitativo: Crianças com um estilo de apego evitativo podem evitar ou
minimizar a proximidade com seus cuidadores, muitas vezes agindo como se não
precisassem de ajuda ou conforto.
3. Apego ambivalente/resistente: Crianças com um estilo de apego ambivalente ou
resistente podem alternar entre buscar proximidade e resistir à mesma. Elas podem
parecer ansiosas ou indecisas em relação ao contato com seus cuidadores.
4. Apego desorganizado: Este estilo de apego é caracterizado por uma falta de
estratégia coesa para lidar com a separação ou reunião com o cuidador. As crianças
com um apego desorganizado podem parecer confusas ou desorientadas em
relação aos cuidadores.

A Teoria do Apego de John Bowlby é amplamente aplicada no entendimento e na


intervenção terapêutica com pacientes adolescentes. Aqui estão algumas maneiras pelas
quais a teoria do apego é utilizada nesse contexto:

1. Compreensão das relações familiares: Terapeutas que trabalham com adolescentes


frequentemente usam a teoria do apego para compreender as dinâmicas familiares
subjacentes. Isso inclui examinar os padrões de apego entre o adolescente e seus
pais ou cuidadores, como esses padrões influenciam o comportamento do
adolescente e como as experiências de apego passadas podem estar afetando o
relacionamento atual.
2. Identificação de padrões de apego: Ao reconhecer os diferentes estilos de apego
(seguro, evitativo, ambivalente ou desorganizado), os terapeutas podem ajudar os
adolescentes a identificar seus próprios padrões de apego e como esses padrões
impactam seus relacionamentos e seu bem-estar emocional.
3. Exploração das experiências passadas: A teoria do apego também pode ser usada
para explorar as experiências de apego do adolescente durante a infância. Isso pode
incluir examinar como experiências precoces de cuidado e relacionamentos
afetaram o desenvolvimento emocional do adolescente e influenciaram seus
padrões de relacionamento atuais.
4. Promoção de relacionamentos saudáveis: Os terapeutas podem ajudar os
adolescentes a desenvolver relacionamentos mais saudáveis e seguros ao fornecer
um ambiente terapêutico seguro e apoiador. Isso pode envolver a construção de
relações terapêuticas seguras e confiáveis, que sirvam como um modelo para
relacionamentos futuros.
5. Intervenção terapêutica: Com base na teoria do apego, os terapeutas podem
empregar diferentes estratégias de intervenção para ajudar os adolescentes a lidar
com questões relacionadas ao apego, como dificuldades de confiança, medo de
abandono, problemas de separação-individuação e problemas de relacionamento.
Isso pode incluir técnicas como terapia de reparação de apego, terapia familiar,
terapia de grupo e intervenções baseadas em mindfulness.

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