Neste modulo, se começa falando sobre as bases fundamentais da
teoria do apego, a professora deste modulo, inicia apontando para o psiquiatra e psicanalista John Bowlby, que iniciou a teoria do apego, que foi no pós guerra, onde ele foi analisando as crianças que tiveram que ficar em abrigos longe de seus pais, as pesquisas surgiram a partir daí, ele foi influenciado pela teoria do imprinting ou estampagem, no bebe humano ele segue a figura protetiva, seja a mãe ou quem estiver com ele logo após o nascimento, a teoria do apego segue esta linha de raciocínio, que o bebe ele se apega logo por aqueles que estão presentes no teu nascimento e que mantei o contato visual e físico com ele, sendo assim o cuidado e mantendo o vivo. A teoria do apego tem um amplo estudo em diversas áreas que o embasam e dão força. O bebê ele sente a necessidade deste apego, para se manter vivo, já que ele precisa de alguém para cuidar de suas necessidades físicas e biológicas quando ainda bebê. Quando este apego não é realizado de forma segura, ou seja, apego seguro, ele com o decorrer do tempo, pode vir a acarretar diversas disfunções emocionais e mentais no sujeito ao longo da vida.
Somo biologicamente para buscar a proximidade como uma fonte de
cuidado e prazer, sendo assim temos a necessidade de buscar a figura da mãe, ou seja de quem irá cuidar e proteger, essa capacidade se estende com o tempo, a outros membros da família, e assim até a socialização da criança, pois esta fonte de cuidado e prazer se estende até as escolas, aonde a criança também irá buscar por pessoas que deem esta aproximação de afetos e proteção a ela, mas infelizmente muitas instituições não estão preparadas para ter essa relação com a teoria do apego seguro.
Houve um experimento que deu embasamento aos tipos de apego,
diante deste experimento, o comportamento das crianças variava, entre os tipos de apegos, como no apego seguro, no padrão inseguro, resiste ou ambivalente, o padrão inseguro Evitativo, e o padrão desorganizado e desorientado. No apego seguro, a criança tem segurança com a presença da pessoa cuidadora, no qual ela sente que tem uma base segura, um lugar que pode sempre voltar. No inseguro, o estilo resistente e/ou ambivalente, é quando a criança gera uma falta de confiança nos cuidadores, se sente inseguro mesmo que a pessoa cuidadora esteja neste ambiente, isto porque, existe não só ausência no cuidado, como também falta de consistência nestes cuidados. O padrão inseguro evitativo, é quando a criança evita os cuidados dos cuidadores, e não procuram ajuda quando precisam, isto porque em algum determinado momento a criança se sentiu rejeitada e então parou de buscar por estes cuidadores. O padrão desorganizado, é o mais grave de todos, nela se desenvolve grande e graves atrasos no desenvolvimento infantil, desenvolvimento de transtornos na criança, e está ligada a desorganização dos cuidadores em não oferecer cuidados básicos a esta criança, por algum motivo.
Estratégias que as crianças buscam para lidar e sobreviver aos tipos
de apegos inseguros, se a criança busca incansavelmente por um apego seguro e não é lhe dado este tipo de apego, ou seja ele não encontra a prontidão parental, ela acaba por desativar este comportamento de busca, o que pode gerar nela a apatia, o sentimento de desamparo. Outro meio que ela pode buscar ter o apego segura é ela imperativa o sistema de cuidado, estes tipos de pagos, podem perpetuar ao longo da vida nas demais interações da criança na vida adulta, podendo mudar de relações, como apego seguro para inseguro, e inseguro para seguro. Existe uma “entrevista de apego adulto” que pode ajudar no campo clínico para realizar perguntas que ajudam a identificar o tipo de apego, as estratégias dos adultos para lidar com seus apegos, é basicamente os mesmos dos das crianças.
É preciso respeitar os pais, acolher e entender, os pais sempre
buscam agir da melhor maneira, mas nem sempre sabem como fazer isto, até porque já foram crianças e tiveram seus tipos de apegos aprendidos, muitas vezes precisam lidar com apegos inseguros e ainda estão aprendendo sobre o apego seguro, é preciso respeitar o limite de cada pai (ou mãe e cuidador), usar o conhecimento e atualizar estes pais, e validar e empoderar eles na criação da criança.
A Mãe não Grita: Manual prático sobre como ser escutado e prevenir a birra Esquecer a raiva e o stress. Aplicação da Disciplina Positiva para Educar e Criar Crianças Confiantes