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SÍNTESE MODULO 9

JOSIANE TOMÉ DA SILVA

Teoria do apego

Neste modulo, se começa falando sobre as bases fundamentais da


teoria do apego, a professora deste modulo, inicia apontando para o psiquiatra e
psicanalista John Bowlby, que iniciou a teoria do apego, que foi no pós guerra, onde
ele foi analisando as crianças que tiveram que ficar em abrigos longe de seus pais,
as pesquisas surgiram a partir daí, ele foi influenciado pela teoria do imprinting ou
estampagem, no bebe humano ele segue a figura protetiva, seja a mãe ou quem
estiver com ele logo após o nascimento, a teoria do apego segue esta linha de
raciocínio, que o bebe ele se apega logo por aqueles que estão presentes no teu
nascimento e que mantei o contato visual e físico com ele, sendo assim o cuidado e
mantendo o vivo. A teoria do apego tem um amplo estudo em diversas áreas que o
embasam e dão força. O bebê ele sente a necessidade deste apego, para se manter
vivo, já que ele precisa de alguém para cuidar de suas necessidades físicas e
biológicas quando ainda bebê. Quando este apego não é realizado de forma segura,
ou seja, apego seguro, ele com o decorrer do tempo, pode vir a acarretar diversas
disfunções emocionais e mentais no sujeito ao longo da vida.

Somo biologicamente para buscar a proximidade como uma fonte de


cuidado e prazer, sendo assim temos a necessidade de buscar a figura da mãe, ou
seja de quem irá cuidar e proteger, essa capacidade se estende com o tempo, a
outros membros da família, e assim até a socialização da criança, pois esta fonte de
cuidado e prazer se estende até as escolas, aonde a criança também irá buscar por
pessoas que deem esta aproximação de afetos e proteção a ela, mas infelizmente
muitas instituições não estão preparadas para ter essa relação com a teoria do
apego seguro.

Houve um experimento que deu embasamento aos tipos de apego,


diante deste experimento, o comportamento das crianças variava, entre os tipos de
apegos, como no apego seguro, no padrão inseguro, resiste ou ambivalente, o
padrão inseguro Evitativo, e o padrão desorganizado e desorientado.
No apego seguro, a criança tem segurança com a presença da
pessoa cuidadora, no qual ela sente que tem uma base segura, um lugar que pode
sempre voltar. No inseguro, o estilo resistente e/ou ambivalente, é quando a criança
gera uma falta de confiança nos cuidadores, se sente inseguro mesmo que a pessoa
cuidadora esteja neste ambiente, isto porque, existe não só ausência no cuidado,
como também falta de consistência nestes cuidados. O padrão inseguro evitativo, é
quando a criança evita os cuidados dos cuidadores, e não procuram ajuda quando
precisam, isto porque em algum determinado momento a criança se sentiu rejeitada
e então parou de buscar por estes cuidadores. O padrão desorganizado, é o mais
grave de todos, nela se desenvolve grande e graves atrasos no desenvolvimento
infantil, desenvolvimento de transtornos na criança, e está ligada a desorganização
dos cuidadores em não oferecer cuidados básicos a esta criança, por algum motivo.

Estratégias que as crianças buscam para lidar e sobreviver aos tipos


de apegos inseguros, se a criança busca incansavelmente por um apego seguro e
não é lhe dado este tipo de apego, ou seja ele não encontra a prontidão parental, ela
acaba por desativar este comportamento de busca, o que pode gerar nela a apatia,
o sentimento de desamparo. Outro meio que ela pode buscar ter o apego segura é
ela imperativa o sistema de cuidado, estes tipos de pagos, podem perpetuar ao
longo da vida nas demais interações da criança na vida adulta, podendo mudar de
relações, como apego seguro para inseguro, e inseguro para seguro. Existe uma
“entrevista de apego adulto” que pode ajudar no campo clínico para realizar
perguntas que ajudam a identificar o tipo de apego, as estratégias dos adultos para
lidar com seus apegos, é basicamente os mesmos dos das crianças.

É preciso respeitar os pais, acolher e entender, os pais sempre


buscam agir da melhor maneira, mas nem sempre sabem como fazer isto, até
porque já foram crianças e tiveram seus tipos de apegos aprendidos, muitas vezes
precisam lidar com apegos inseguros e ainda estão aprendendo sobre o apego
seguro, é preciso respeitar o limite de cada pai (ou mãe e cuidador), usar o
conhecimento e atualizar estes pais, e validar e empoderar eles na criação da
criança.

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