TEORIA DO APEGO

DE BOWLBY
Alunas: Carolina, Eloisa, Kamila, Luísa e Nicole
 Quem foi Bowlby?
◦ Psiquiatra e psicanalista inglês formado em Cambridge;
◦ Trabalhou com crianças delinquentes e desajustados;
◦ Fez residência em Londres;
◦ Formou-se em medicina com 26 anos;
◦ Formou-se em psiquiatria adulta em 1937
◦ aos 30 anos;
◦ Qualificando-se como psicanalista
◦ Trabalhou na guerra na evacuação de crianças judaicas de Londres.

◦ John Bowlby
◦ 1907-1990
 O que levou a criação da teoria

Trabalho com as Inicio da teoria

Guerra
crianças
Teoria do apego de Bowlby
◦ Criada entre as décadas de 50 e 60;
◦ Procurando explicar :
◦ como ocorre;
◦ quais implicações para a vida adulta;
◦ Fortes vínculos afetivos entre o bebê e seu cuidados primário;
◦ Obteve relatos e fez observações entre a interação mãe e bebê
◦ Os dados obtidos indicaram uma direção diferente da ideia principal da época,
sendo o impulso primário que associava a alimentação a razão pela qual a criança
desenvolvia um forte laço com sua mãe.
Pilares da teoria
1- Especificidade

◦ Acreditava no desenvolvimento de apenas um vinculo primário importante, comumente a mãe;

◦ Na falta ou rompimento desse vinculo primário haveria consequências negativas na formação social e
emocional.
2- Duração
◦ Era de extrema necessidade a criança possuir uma figura de apego durante os primeiros anos de vida;
◦ A maternidade torna-se praticamente inútil a partir dos 3 anos de idade, causando consequências
irreversíveis em sua formação emocional;
3- Envolvimento emocional

◦ Rompimento ou afastamento da sua figura de apego;

◦ Retorno da figura de apego.
 4- Ontogenia

◦ Identificação da criança com as atitudes do cuidador principal, pois apresenta maior influencia sobre o
comportamento da mesma;
◦ A qualidade do vinculo entre os dois influencia diretamente em como será a personalidade.
5- Aprendizagem

◦ As recompensas ou punições desenvolvem um papel secundário na formação da personalidade da

criança.
◦ O apego pode se desenvolver apesar de diversas punições vindo da figura de apego.
6- Organização
O comportamento de apego organizado é dividido por dois tipos de condições:

Ativadoras: Terminais:

◦ Estranhamento; ◦ Visão da figura de apego;

◦ Cansaço; ◦ Som da figura de apego;
◦ Qualquer fator que assuste a criança. ◦ Interação da figura de apego.
7- Função Biológica

◦ O comportamento de apego ocorre nos jovens de quase todas as espécies de mamíferos e em algumas
espécies perdura durante toda a vida adulta;
◦ Sugere que esse comportamento surge a partir do valor de sobrevivência;
◦ A função do comportamento é a proteção, principalmente contra predadores.
Fases do apego
1- Pré apego

◦ Desenvolvido entre 0 e 6ª semana;

◦ O bebê ainda não reconhece a figura do cuidador;
◦ Reconhece somente o cheiro e a voz da figura materna;
◦ Não há qualquer apego.
2- Formação do apego

◦ Desenvolvido entre a 6ª semana ao 8º mês;

◦ Recusa estranhos;
◦ Prefere pessoas a qual está acostumado a interagir;
◦ Possui uma privilegiada interação com a figura materna.
3- Apego bem definido

◦ Desenvolvido do 8º mês ao 18º mês;

◦ Quando a figura de apego se afasta causa ansiedade da separação;
◦ Possui medo do desconhecido;
◦ Busca segurança na figura de apego.
4- Formação de uma relação recíproca

◦ A relação com a figura de apego evolui de acordo com a evolução da criança, pelas novas
capacidades mentais e linguísticas adquiridas pela criança;
◦ A criança entende que a figura de apego continua existindo, mesmo que não esteja junto a ela.
Tipos de apego
1- Apego Inseguro

◦ Crianças que não obtiveram segurança, por vários motivos como negligência, abusos e falta de proteção
são propensas a desenvolverem apegos inseguros.
◦ Se tornam evitantes ou ansiosos à partir das demandas;
◦ Pode haver distorção no comportamento cognitivo.
2- Apego seguro
◦ Para obtermos um desenvolvimento saudável, é necessário termos recebido cuidado, afeto e validações
na infância;
◦ Pessoas que desenvolveram apego seguro possuem a marca de flexibilidade;
◦ As informações que recebem são entendidas concretamente, sem haver distorção no processamento
cognitivo;
◦ Tendem a manter relações estáveis e duradoras.
3- Apego inseguro evitante

◦ A pessoa se sente mais confortável mantendo distância e sendo autossuficiente;

◦ Possui a preferência por não ser dependente de ninguém;
◦ Desenvolve maior dificuldade de entrar em contato com as emoções e com afeto;
◦ Têm tendência de romper as relações mais facilmente.
4- Apego inseguro preocupado

◦ Pessoas que sofrem do apego inseguro preocupado, procuram o conforto nas relações;
◦ Podendo sofrer com sentimentos de raiva por não receberem a atenção que gostaria, ou pelo medo da
rejeição e da perda;
◦ Muitas das vezes criam estratégias, impondo regras, que envolvem proximidade assim afastando outras
pessoas.
 Bibliografia
◦ DALBEM, Juliana; DELL‘AGLI, Débora. Teoria do apego: bases conceituais e desenvolvimento dos
modelos internos de funcionamento. A TEORIA DO APEGO: CONCEITOS BÁSICOS, [S. l.], p. 1-13, 17
jun. 2006. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/arbp/v57n1/v57n1a03.pdf. Acesso em: 21 mar. 2022.
◦ PIMENTA, Tatiana. Teoria do Apego: descubra quais são os tipos de vínculo: Características da Teoria do
Apego. In: Teoria do Apego: descubra quais são os tipos de vínculo: Características da Teoria do Apego.
[S. l.], 28 nov. 2019. Disponível em: https://www.vittude.com/blog/teoria-do-apego/. Acesso em: 21 mar.
2022.
◦ BENETTI, Silvia; GOLIN, Gabriela. Acolhimento Precoce e o Vínculo na Institucionalização. Universidade
do Vale do Rio dos Sinos, [S. l.], p. 1-8, 8 maio 2013. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ptp/a/tFKMj5QhDtLdtnQyG5zcggr/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 21 mar. 2022.
◦ QUAL É O SEU ESTILO DE APEGO: SEGURO, ANSIOSO OU ESQUIVO?. [S. l.: s. n.], [000]. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/ptp/a/tFKMj5QhDtLdtnQyG5zcggr/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 21 mar.
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