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Psicologia Escolar

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Curso Psicologia
Universidade Paulista - UNIP
1
Instituto de Ciências Humanas
Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro
Prof. Dr. Rodnei Pereira
2 Ementa

 Atuação da/o psicóloga/o na interface com a educação em


uma perspectiva crítica em Psicologia.
 Atuação da/o psicóloga/o em relação aos processos
educativos e às demandas escolares que surgem no
contexto clínico, institucional e comunitário.
 Atuação da/o psicóloga/o na clínica ampliada – escola e
processos educativos.
CRONOGRAMA DAS AULAS
3 - mês de agosto -

 OK 16/08 Aula 1. Apresentação do Plano de Ensino. A Psicologia


Escolar na perspectiva crítica.

 OK 23/08 Aula 2. Teorias da Educação e a questão da marginalidade.


Histórico da escolarização brasileira e as implicações em psicologia
escolar.

 OK 30/08 Aula 3. Políticas públicas em Psicologia e Educação no


Brasil: discurso oficial e consequências no processo de escolarização.
CRONOGRAMA DAS AULAS
- mês de setembro -
4

 06/09 Aula 4. Políticas públicas em Psicologia e Educação no Brasil: discurso oficial e


consequências no processo de escolarização.

 13/09 Aula 5. Atuação do psicólogo frente aos problemas de aprendizagem e de comportamento


a partir da visão crítica em Psicologia Escolar: a análise clínica e institucional. Funcionamentos
institucionais e a dinâmica das relações na escola no diagnóstico e intervenção em Psicologia.

 20/09 Aula 6. Atuação do psicólogo frente aos problemas de aprendizagem e de comportamento


a partir da visão crítica em Psicologia Escolar: a análise clínica e institucional. Funcionamentos
institucionais e a dinâmica das relações na escola no diagnóstico e intervenção em Psicologia.

 27/09 Aula 7. Intervenções às queixas escolares segundo um enfoque sistêmico e crítico em


Psicologia Escolar.
Combinados
5

 Câmera ligada (se for possível) e microfone desligado


 Perguntas para professora pelo Chat. As perguntas serão
respondidas pela professora durante ou ao final da aula.
 Materiais da disciplina (slides) serão disponibilizados pela
professora pelo Teams ao final da aula.
 Na última aula do mês será apresentado o cronograma das
aulas do mês seguinte. No cronograma estão indicados os
textos que devem ser lidos.
 Somos 2 professores de Psicologia Escolar que irão ministrar
as aulas de Psicologia Escolar neste semestre – elaboração
comum das aulas e slides, de acordo com o Plano de Ensino.
Critérios para avaliação
6

 O aluno será avaliado ao final do semestre por meio de uma


prova, com 10 (dez) questões objetivas, valendo 1,0 ponto
cada uma, e o valor total da prova é de zero (0,0) a 10,0 (dez).
 Todas as questões da prova serão sobre os conteúdos
ministrados no semestre.
 Não está previsto trabalho individual ou em grupo para essa
disciplina.
 A média do semestre será calculada de acordo com o
Regimento da IES.
7 Bibliografia

 Para cada aula há indicação de bibliografia básica e


complementar. No início e no final de cada aula o professor irá
indicar aos alunos as leituras que devem ser feitas.

 Os materiais das aulas (slides, textos em PDF, links, vídeos)


serão disponibilizados ao final de cada aula pelo professor no
Teams da turma/disciplina.
NA AULA ANTERIOR
 O QUE ACONTECE NO
8
PROCESSO DE
ESCOLARIZAÇÃO QUE FAZ COM
QUE ESTA CRIANÇA NÃO SE
 POR QUE A CRIANÇA NÃO
BENEFICIE DA ESCOLA?
APRENDE?
 Procedimentos críticos em
 Procedimentos diagnósticos Psicologia Escolar.
tradicionais dos problemas  Não aprender é uma denúncia de
de aprendizagem – ‘aluno que algo não está bem na
problema’. instituição escola.
 Tratamentos oferecidos para  Algo ocorre nas relações
as ‘crianças com problemas institucionais que interrompe o
de aprendizagem’. processo de escolarização do
 Críticas a partir dos anos 1970 aluno.
e suas influências para a  Funcionamentos adoecidos e
psicologia escolar brasileira. adoecedores na escola são os
produtores de fracasso escolar – a
queixa escolar é um sintoma.
TEORIAS NÃO TEORIAS CRÍTICO
9 CRÍTICAS REPRODUTIVISTAS

NA AULA ANTERIOR

Teoria Crítica
• Educação – visa a igualdade
e equalização social
• Educação – produz, reproduz e da Educação
mantém a discriminação social
• Sociedade – homogênea,
• Sociedade – divisão de classes • Somente poderá
harmônica • Marginalidade – constitutiva desta
• Marginalidade – distorção ser formulada a
estrutura social; educação é aquela partir dos
individual; serviços educativos
que gera interesses dos
têm a função de eliminá-la
dominados.
• Superar o poder
Essas teorias da educação Essas teorias não apresentam ilusório e a
apresentam propostas propostas pedagógicas, mas impotência das
pedagógicas para resolver a explicam que a marginalidade é outras duas
questão da marginalidade função da escola, por isso a teorias.
(carácter ilusório) necessidade ideológica de
permanecer como tal
(carácter impotência)
NA AULA DE HOJE
10

• Políticas públicas em Psicologia e Educação no Brasil: discurso


oficial e consequências no processo de escolarização.

Leitura:
SOUZA, M.P.R; SILVA, S.M.C; TOASSA, G. Atuação e Formação de psicólogos
na Educação Básica: pesquisas e propostas para as políticas públicas. In
SOUZA, M. P. R. (org.) Psicologia Escolar e Políticas Públicas para a Educação
Básica na América Latina: pesquisas, impasses e desafios. São Paulo: Editora
do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2021, cap.
15, pp. 203-214.
Disponível: http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/download/602/536/2035-
1?inline=1 Acesso 06/06/2021.
Atuação e Formação de Psicólogos na Educação
Básica: pesquisas e propostas para as políticas
11 públicas. (Cap. 15).

Marilene Proença Rebello de Souza


Silvia Maria Cintra da Silva
Gisele Toassa
Psicologia Escolar e Políticas Públicas
12

 A temática das políticas públicas em educação passou a fazer parte


das preocupações do campo da Psicologia Escolar e Educacional
desde o momento em que a Psicologia Escolar viu-se questionada
em relação aos seus princípios epistemológicos e suas finalidades.
 Tal movimento teve início com a tese de doutorado de Maria Helena
Souza Patto defendida em 1981 e publicada em 1984 no livro
Psicologia e Ideologia: uma introdução crítica à Psicologia Escolar
 Patto além de desnudar as filiações teóricas e as práticas
psicológicas em relação às explicações e ao tratamento dado às
dificuldades escolares, a autora discutia a serviço de quem tais
práticas estariam sendo desenvolvidas e concluía que a atuação
dos serviços de Psicologia pouco contribuía para melhorar a
qualidade da escola, principalmente das crianças de classes
populares.
Psicologia Escolar e Políticas Públicas
13

 A partir desse momento fortaleceu-se no campo da Psicologia Escolar


um conjunto de questionamentos a respeito do papel social dessa
ciência e dos pressupostos que a orientavam, bem como da formação
de psicólogos realizada no Brasil, originando e sustentando um
conjunto de trabalhos que permitiram a análise da atuação da
Psicologia enquanto ciência em uma sociedade de classes.
 Década de 1980 – foi um momento propício para as discussões
teórico-metodológicas, para a construção de propostas de cunho
emancipatório, incluindo a Psicologia, com os movimentos de
trabalhadores metalúrgicos, movimentos de professores, movimentos
pelas eleições diretas, luta pela elaboração da nova constituição de
1988.
Psicologia Escolar e Políticas Públicas
14

 Lessa (2017) localizou, no período de 1991 a 2014, 264 pesquisas realizadas


no Estado de São Paulo, que tiveram como objeto de estudo políticas
públicas, sejam de educação, de assistência, de direitos da criança e do
adolescente, de saúde na sua relação com a educação.
 Destas, 148 foram realizadas no Programa de Psicologia Escolar e
Desenvolvimento Humano, do IP-USP, correspondendo a 56% do total,
destacando-se as seguintes áreas:
 Políticas de Educação Inclusiva, 40;
 Políticas Intersetoriais, 34;
 Melhoria da Educação, 30;
 Formação de Professores, 25;
 Formação e Atuação do Psicólogo Escolar, 15;
 Atendimento à Diversidade, 4.
Psicologia Escolar e Políticas Públicas
15

 A área de Psicologia Escolar e Educacional realizou nesse período ações


importantes no âmbito do Ensino, da Pesquisa e da Extensão e tiveram um
papel político fundamental.
 A crítica que vem sendo construída há três décadas, pelo menos, à
formação e à atuação de psicólogas(os) para atuarem como profissionais
em um projeto ético-político de Psicologia, tem se materializado nas
concepções e enfoques assumidos pelos pesquisadores, seja no campo da
teoria histórico-cultural e histórico-crítica, da teoria da diferença, da
teoria crítica, da psicanálise crítica.
 Tais perspectivas destacam a importância de compreender a formação e a
atuação a partir de perspectivas emancipatórias, reconhecer as raízes
econômicas, sociais, políticas e culturais das desigualdades sociais, e
analisar e trazer elementos para compreender a dimensão da subjetividade
no contexto social e histórico.
Objetos de investigação da Psicologia
16 Escolar nas últimas décadas

 Compreender como se constroem as queixas escolares;


 Repensar as relações institucionais e as práticas escolares que produzem o fracasso escolar;
 Identificar e compreender a influência de elementos externos na produção das queixas
escolares como o impacto de políticas públicas na Educação;
 Discutir a questão da prática de atendimento à queixa escolar nas Unidades Básicas de
Saúde;
 Romper com os modelos tradicionais de intervenção;
 Apresentar e discutir práticas críticas em Psicologia Escolar e Educacional
 Necessidade de oferecer caminhos possíveis para uma atuação eficiente do profissional da
Psicologia alocado no cenário escolar;
 Apresentar aos psicólogos novas formas de olhar o fenômeno da queixa escolar, resgatando
a dimensão política, social e institucional da produção dos problemas escolares;
 Expor as bases teóricas, os princípios e o funcionamento de serviços de atendimento à
queixa escolar; e
 Discutir sobre novas formas de se realizar uma avaliação psicológica.
Um marco: Seminário Nacional do Ano da Educação (CFP - 2008/2009)

17

 Discussões entre profissionais em todo o Brasil,


constituindo avanços importantes para uma visão
crítica de Psicologia Escolar.
 “Psicologia: na construção da educação para todos”
– com 5.000 psicólogos participantes das discussões
sobre a Psicologia na Educação enquanto política
pública de Educação.
 Desafio é superar o histórico de reforço das
desigualdades e de produzir exclusão e de transmitir
conhecimento de forma autoritária.
 O compromisso assumido coletivamente passou a
ser a inserção em todos os espaços educacionais,
na construção de um projeto de Educação que
consiga superar o fracasso escolar. Para isso, é
necessário romper com práticas profissionais que
medicalizam esse fenômeno social.
Conquistas dos movimentos da categoria
18
 Lei 13.935/2019 (Projeto de Lei Complementar nº
60/2007) - atuação em perspectiva crítica,
rompendo com a visão patologizante das diversas
formas de expressão de comportamento.
 Contribuições da Psicologia para a CONAE – 2010
(CFP, 2010).
 Referências Técnicas para Atuação de
Psicólogas(os) na Educação Básica, em 2013.
 Congressos Nacionais e Regionais da ABRAPEE.
 Formação de psicólogas/os em Psicologia Escolar.
 Docência em Psicologia nos cursos de Formação
de Professores.
Contribuições da Psicologia Escolar na Formação
19 Docente (inicial e continuada)
 Pesquisas têm reiteradamente mostrado que a
formação de professores está centrada nos clássicos
autores e deixa de levar para a formação o processo
de escolarização, a escola na sua positividade, a
escola que vive desafios para sua democratização,
para o enfrentamento da violência, do preconceito,
das desigualdades, das questões de classe, das
questões étnico-raciais, da inclusão de pessoas com
deficiência, Transtorno Global do Desenvolvimento.
 Portanto, a pesquisa tem apontado a necessidade de
uma participação ativa da Psicologia Escolar na
formação de professores para atuar na Educação
Básica, inserindo uma leitura crítica do conhecimento
https://sepechapa4sg.files.wordpress.com/2012/05/lutarjuntos2.jpg da Psicologia para os educadores que estarão
diretamente em contato com tais contradições e
desafios na rede de ensino.
20
 O analfabeto político
Bertolt Brecht (1898-1956)

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não


ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos
políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço
do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato
e do remédio dependem de decisões políticas. O
analfabeto político é tão burro que se orgulha e
estufa o peito dizendo que odeia a política. Não
sabe o imbecil que, da sua ignorância nasce a
prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o
pior dos bandidos, que é o político vigarista, pilantra,
corrupto e lacaio dos exploradores do povo.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/73/Bertolt-Brecht.jpg
1ª Pesquisa - Atuaçãodo psicólogo na rede pública de educação:
21 práticas, concepções e desafios (2007-2010)

 Objetivos: identificar e analisar práticas desenvolvidas por


psicólogos/as da rede pública frente às queixas escolares e
compreender elementos pertinentes às discussões recentes na área de
Psicologia Escolar e Educacional com vistas a um ensino de qualidade
para todas/os.
 de que modo os profissionais que estão na rede pública de educação
têm se apropriado dos conhecimentos produzidos na esfera
acadêmica?
 tais ações têm acompanhado o percurso da Psicologia Escolar e
Educacional quanto ao compromisso social da/o psicóloga/o com uma
prática efetivamente emancipatória no que se refere à educação de
forma geral e, notadamente, às queixas escolares?
 quais políticas públicas têm sido elaboradas a partir das demandas
escolares postas para a atuação da/o psicóloga/o?
1ª Pesquisa - Atuação do psicólogo na rede pública de educação:
práticas, concepções e desafios (2007-2010)
22

 Participação de sete estados brasileiros: Acre, Rondônia, Bahia, Minas


Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina; em 915 municípios.
 1ª fase: questionário aplicado a 278 psicóloga/os para realizar:
caracterização inicial das/os profissionais, com a solicitação de dados
profissionais como formação inicial e continuada; público com que
trabalha; modalidades de atuação; projetos desenvolvidos; referencial
teórico; concepções sobre Educação; contribuições da/o psicóloga/o à
Educação.
 2ª fase: entrevistas com as/os psicóloga/os que apresentavam
indicativos de uma atuação em uma perspectiva inovadora e que
contemplassem os avanços teórico metodológicos da área de
Psicologia Escolar e Educacional.
Estados Participantes
23 •Acre •São Paulo
•Rondônia •Paraná
•Bahia •Santa
•Minas Catarina
Gerais

Brasil

915 municípios
contatados
• 278 psicólogos
participantes

23
Livro: “Atuação do psicólogo na Educação Básica:
práticas, concepções e desafios”
24 (Souza, Silva, Yamamoto - 2014)

 “Há um movimento de avanço em direção à construção de práticas


profissionais no campo da educação que anunciam uma
apropriação, por parte das/os psicólogas/os que estão na
Educação Pública, dos conhecimentos que vêm sendo produzidos
pela academia no que se refere a uma atuação que denominamos
crítica em Psicologia Escolar e Educacional”. (Souza, 2014, p.
293)”.
 “E, para o psicólogo em exercício, sugerimos propostas de
formação continuada que podem se dar por meio de supervisões,
projetos de pesquisa e outras modalidades que não se restrinjam a
ações imediatistas e de curto alcance, mas que acompanhem os
profissionais em seu cotidiano na Secretaria”. (Facci & Silva, 2014,
p. 282).
2ª Pesquisa - Formação do psicólogo escolar e as Diretrizes Curriculares em Psicologia:
concepções teóricas, bases metodológicas e atuação profissional (2010-2014)
25

 Objetivo geral da pesquisa foi analisar a


formação dada aos futuros psicólogos nos
Cursos de Graduação em Psicologia, quanto à
ênfase nos processos educativos, tendo em
vista as Diretrizes Curriculares Nacionais (2004
e 2011) vigentes em Psicologia e os desafios
propostos para a prática profissional na
Educação.
2ª Pesquisa - Formação do psicólogo escolar e as Diretrizes Curriculares em Psicologia:
concepções teóricas, bases metodológicas e atuação profissional (2010-2014)
26

Metodologia:
(A) Levantamento da literatura produzida a partir dos anos 2000 na área da Psicologia
Escolar e Educacional e que redefinia a formação/atuação do psicólogo no campo
educacional em uma perspectiva multiprofissional, educativa e em consonância com as
DCNs para os Cursos de Graduação em Psicologia;
(B) Levantamento e análise de documentos oficiais que detalhavam o projeto
pedagógico, programas e disciplinas oferecidas nos cursos de Psicologia pesquisados;
(C) Levantamento das disciplinas que se referem a processos educativos por meio de
palavras-chave;
(D) Elaboração dos instrumentos de coleta de dados na pesquisa de campo
(questionário padronizado e entrevistas semiestruturadas e gravadas);
2ª Pesquisa - Formação do psicólogo escolar e as Diretrizes Curriculares em Psicologia: concepções
teóricas, bases metodológicas e atuação profissional
27

Metodologia:
(E) Levantamento e análise dos discursos de coordenadores/as de cursos de 
Graduação em Psicologia
(F) Levantamento e análise dos discursos dos professores que ministrassem
disciplinas e estágios curriculares vinculados à ênfase em “processos educativos  e
à atuação do psicólogo no campo da educação”;
(G) Levantamento e análise dos discursos de alunos/as do 4º e 5° anos dos cursos
de Graduação em Psicologia quanto aos elementos que compõem o  pensamento e
a prática docente universitária no que se refere à atuação do psicólogo no campo
da educação;
(H) Realização de grupo focal com coordenadores/as de cursos de Psicologia
participantes da pesquisa, para contribuir com a análise dos dados da pesquisa.
2ª Pesquisa - Formação do psicólogo escolar e as Diretrizes Curriculares em Psicologia: concepções teóricas,
28 bases metodológicas e atuação profissional (2010-2014)
2ª Pesquisa - Formação do psicólogo escolar e as Diretrizes Curriculares em Psicologia:
concepções teóricas, bases metodológicas e atuação profissional (2010-2014)
29

Resultados:
 “entre os pontos mais críticos no ensino superior encontra-se a formação
científica (algo presente na pesquisa de 1988) e as competências para trabalhar
com unidades de análise mais complexas que não o indivíduo, tais como grupos
e organizações” (BASTOS; GONDIM; BORGES-ANDRADE, 2010, p. 268)
 Os estudantes também consideraram frágil a formação para coletar dados e
elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, além de atuar inter
profissionalmente, competências essas que se referem a campos de atuação
em grupos, instituições e políticas públicas de modo geral, não apenas ao da
psicologia escolar/educacional.
2ª Pesquisa - Formação do psicólogo escolar e as
30 Diretrizes Curriculares em Psicologia: concepções
teóricas, bases metodológicas e atuação profissional

Resultados:
 A pesquisa identificou sinais consistentes de mudança das propostas de
disciplinas referentes a processos educativos, cujo foco, antes, reduzia-se a
problemas de aprendizagem, e, a partir das DCNs, foi ampliado para questões
de âmbito institucional.
 Entrevistas com os/as coordenadores/as mostraram as múltiplas
determinações envolvidas na estruturação de um projeto político de curso,
sendo que as DCNs influenciam tal processo em conjunto com outros aspectos
essenciais, como a percepção dos envolvidos sobre as condições de inserção
futura dos profissionais no mercado de trabalho na região de abrangência da
Universidade, e também as condições do corpo docente de assumir os
conteúdos acadêmicos selecionados para o curso (SOUZA et al., 2020).
2ª Pesquisa - Formação do psicólogo escolar e as Diretrizes Curriculares em
Psicologia: concepções teóricas, bases metodológicas e atuação profissional
31

Resultados:
 Nos diversos estados participantes, pôde-se constatar um avanço dos
referenciais críticos (no comentário dos/as entrevistados/as sobre as principais
referências utilizadas), mas ainda há necessidade de uma formação que
proporcione novos conteúdos, que transmitam aos alunos a realidade vivida
no Brasil (TOASSA; SOUZA; SILVA, 2020).
 Necessidade de aproximar a Psicologia das políticas intersetoriais, das
práticas interdisciplinares, de articulação com os conhecimentos das áreas das
ciências humanas e sociais aplicadas: antropologia, filosofia, sociologia,
geografia humana, arquitetura, economia, história, educação.
 Psicologia Escolar e Educacional se constitui em uma área que apresenta sua
face multiprofissional e interdisciplinar.
Livro: “Diretrizes Curriculares e
32
Processos Educativos” 2020.

 Muitos entrevistados frisaram a


importância da formação em
educação ao longo do curso, ponto
importante se considerarmos que
vêm crescendo as possibilidades de
intervenção em outros espaços
educativos para além da escola,
ilustrando a concepção de que os
processos educativos se fazem
presentes nas mais diversas áreas
de atuação dos psicólogos
(TOASSA; SOUZA; SILVA, 2020).
Quais são os desafios da Psicologia?
33

LUTA PELA DEMOCRACIA

LUTA PELAS POLÍTICAS


PÚBLICAS PARA O
ENFRENTAMENTO DA
DESIGUALDADE SOCIAL E A
DEFESA DOS DIREITOS
HUMANOS
A LUTA PELA DEMOCRACIA
34

 Avanços dos movimentos sociais organizados no Brasil

 Constituição de políticas públicas em Saúde, Educação,


Direitos Humanos, Direitos da Criança e do
Adolescentes centradas na participação e na
descentralização

 Organização da Psicologia em torno de finalidades


emancipatórias e articulada com os movimentos sociais
As lutas sociais e a Legislação
35
 ANOS 1980
 Constituição Brasileira (1988)
 Luta Antimanicomial (1987)
 Saúde e Saúde Mental / SUS (1988)

 ANOS 1990
 Direitos da Criança e do Adolescente / ECA 1990
 Declaração de Salamanca (1994)
 Educação / LDBEN (1996)

 ANOS 2000
 Estatuto do Idoso (2003)
 Assistência Social / SUAS (2005)
 Estatuto da Juventude (2013)
 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (2014)
As lutas sociais e a Legislação
36
 ANOS 2010-2020
 Lei 13.935/19
 FUNDEB
 PNEE
 BNCC
 Formação Docente
37 O que são Políticas Públicas?

 Conjunto de ações coletivas voltadas para a


garantia dos direitos sociais, configurando um
compromisso público que visa dar conta de
determinada demanda, em diversas áreas.

 Política pública está relacionada com questões


de liberdade e igualdade, ao direito à satisfação
das necessidades básicas, como emprego,
educação, saúde, habitação, acesso à terra,
meio ambiente, transporte etc.
38
O que são Políticas Públicas?

 Diretrizes, princípios norteadores de ação


do poder público, regras e procedimentos
para relações entre poder público e
sociedade, mediações entre atores da
sociedade e do Estado.
 São explicitadas, sistematizadas ou
formuladas em documentos (leis,
programas, linhas de financiamento) que
orientam ações que normalmente
envolvem aplicações de recursos
públicos.

Teixeira, 2002, Cadernos AATR-BA


Temas
emergentes
39
para as
políticas
públicas
educacionais
brasileiras

https://www.pstu.org.br/wp-content/uploads/2020/04/escolas_p%C3%BAblicas.jpg
Temas emergentes para as políticas públicas
40 educacionais brasileiras
 Novo FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Lei n. 14.113 de 25/12/2020).
 BNCC – Base Nacional Comum Curricular (Lei n.13.145 de 16/02/2017)
 Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Ed. Inclusiva
(Decreto 10.502 de 30/09/2020)
 Base Nacional Comum – Formação de Professores (inicial)
(Resolução CNE n.2 de 10/11/2019).
 Base Nacional Comum – Formação Continuada de Professores
(Resolução CNE n.1 de 27/10/2020).
 Matriz Nacional Comum de Competências do Diretor Escolar
 Pandemia de COVID-19 e seus efeitos na educação

Fonte: http://www.mt.gov.br/-/4945275-comissao-discute-politicas-publicas-para-estudantes-com-transtornos-
de-aprendizagem
Importância e objetivos do FUNDEB
41
 Combater a desigualdade de recursos entre as redes
de ensino. E é muito importante, pois faz com que a
diferença entre a rede que mais investe por aluno e a
que menos investe caia consideravelmente.
 De acordo com o Estudo Técnico 24/2017 da Câmara
dos Deputados, sem a política de fundo, a
desigualdade seria de 10.000%. Com as regras em
vigência até dezembro/2020, a distância é de 564%. 
 Oferecer segurança financeira aos municípios e
estados para expandirem seu número de matrículas e
orientar o cumprimento de suas responsabilidades
com a Educação.
https://portalamm.org.br/wp-content/uploads/novo-fundeb-750x440-1.jpg
 Dessa maneira, municípios são incentivados a se
concentrarem na Educação Infantil e nos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, e os estados, nos Anos Finais
do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
Aplicação dos gastos do FUNDEB
42

 O dinheiro do FUNDEB pode ser usado no


financiamento de todos os níveis da Educação
Básica.
 Os estados e municípios podem usar livremente
os recursos entre as etapas e modalidades,
mesmo que eles tenham sido distribuídos por
conta da matrícula em um determinado nível de
ensino.
 Não há obrigatoriedade para que o dinheiro
originário de uma matrícula em creche em um
https://apeoc.org.br/wp-content/uploads/2020/07/WhatsApp-
município seja usado necessariamente nessa
Image-2020-07-21-at-22.35.25-1280x640.jpeg etapa.
Aplicação dos gastos do FUNDEB
43
 PODE: Pelo menos 60% do dinheiro do
FUNDEB deve ser aplicado no pagamento
do salário dos professores da rede pública
na ativa. O dinheiro também pode ser
usado na remuneração de diretores,
orientadores pedagógicos e funcionários, na
formação continuada dos professores, no
transporte escolar, na aquisição de
equipamentos e material didático, na
construção e manutenção das escolas. 
 O QUE NÃO PODE: Não pode, contudo,
ser utilizado para pagar merenda escolar,
para remunerar profissionais da Educação
em desvio de função (por exemplo, um
professor que vai trabalhar no gabinete do
prefeito) e em outras despesas
especificadas pelo Art. 71 da LDB.
LEI 13.935/ 2019
Art. 1º As redes públicas de educação básica contarão com serviços de psicologia e de serviço
social para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de educação, por meio
de equipes multiprofissionais.
39 • § 1º As equipes multiprofissionais deverão desenvolver ações para a melhoria da
qualidade do processo de ensino-aprendizagem, com a participação da comunidade escolar,
atuando na mediação das relações sociais e institucionais.
• § 2º O trabalho da equipe multiprofissional deverá considerar o projeto político-pedagógico
das redes públicas de educação básica e dos
seus estabelecimentos de ensino.

Art. 2º Os sistemas de ensino disporão de 1 (um) ano, a partir da data de publicação desta Lei,
para tomar as providências necessárias ao cumprimento de suas disposições.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 11 de dezembro de 2019; 198º ano da Independência e 131º ano da República.


JAIR MESSIAS BOLSONARO
Publicado no D.O.U., de 12.12.2019
Lei 13.935/2019
45
 A Lei no 13.935/2019 cria a prestação de serviços de psicologia e de serviço social
nas redes públicas de educação básica. A política pública de educação terá a
possibilidade da inserção de Psicólogas/os e Assistentes Sociais em equipes
multiprofissionais nas redes de ensino de educação básica, com o objetivo de
contribuir para o atendimento integral e de qualidade nos processo ensino e
aprendizagem.
 A equipe multiprofissional atuará numa lógica de organização do trabalho coletivo na
esfera educacional, dentro das escolas, nas unidades gerenciais, bem como em
articulação com outras políticas setoriais e, desta forma, contribuirá principalmente
na promoção dos processos de ensino-aprendizagem, no desenvolvimento pleno
dos sujeitos, em uma perspectiva inclusiva e na busca da emancipação de todas/os
as/os envolvidas/os no processo educacional.

Fonte:
http://centraldeinteligenciaacademi
ca.blogspot.com
Controle Social do FUNDEB
46

 Os valores repassados podem ser consultados nos sites da


Secretaria do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil. É possível
acessar e acompanhar os repasses por estado ou município, por
origem dos recursos e por mês ou dia.
 Os municípios e estados só publicizam o quanto destinam para
“pagamento dos profissionais do magistério” e quanto vai para
“outras despesas”.
 Se você tem interesse em participar de um acompanhamento social
mais detalhado deve fazê-lo por meio dos Conselhos de
Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (CACS).
 Acompanhamento pelos Tribunais de Contas.
A BNCC – perspectivas atuais
47

 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o documento que


regulamenta quais são as aprendizagens essenciais que todo
aluno, seja ele de escola pública ou particular, deve desenvolver. A
BNCC é o instrumento que pretende promover a qualidade e a
equidade, garantindo que toda criança e jovem brasileiro tenha os
mesmos direitos de aprendizagem, independentemente de onde
estuda. Além disso, a Base é o que irá nortear os currículos dos
estados e municípios de todo o Brasil.

Fonte: http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com
48
Por que ter uma base nacional?
 Muitos países que apresentem os melhores resultados educacionais
do mundo contam com um documento curricular nacional de referência
que enunciam o que os alunos devem aprender ao longo de suas
trajetórias escolares.
 Os principais exemplos são Austrália, Chile, EUA, Portugal, Finlândia e
Singapura. A BNCC estava prevista na Constituição Federal, Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN) e Plano Nacional de Educação (PNE).
 A BNCC foi uma construção conjunta do MEC em parceria com
estados e municípios, e contando com mais de 12 milhões de
contribuições de educadores e especialistas nacionais e internacionais.

Fonte:
http://centraldeinteligenciaacademic
a.blogspot.com
49
A implementação da BNCC
 Estruturação da governança – organização procedimentos para
implementação da BNCC.
 Da implementação
 Estudo das referências curriculares
 (Re)elaboração curricular
 Formação continuada gestores e docentes
 Revisão dos Projetos Pedagógicos das Escolas
 Materiais didáticos
 Avaliação e acompanhamento da aprendizagem
De que qualidade estamos falando?
50

 Aspectos históricos da educação brasileira


 Dualidade acesso e permanência
 Quantidade X Qualidade
 Qual qualidade para a educação?
 Devemos percorrer a qualidade social da educação: educar com
equidade
 Educação com qualidade social, então, é para todas e todos,
incorpora as diversidades, considera as desigualdades
socioeconômicas históricas de nossa sociedade e pressupõe a
participação e a influência da sociedade civil na definição das
políticas públicas como fator de qualificação.

Fonte: http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com
Política Nacional de Educação Especial
51
na Perspectiva da Ed. Inclusiva
 Dispõe sobre o atendimento educacional à pessoas com
deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
 Pressupõe a inclusão total dos estudantes brasileiros em todos os
níveis e modalidades de educação (básica, superior, ensino técnico
e profissionalizante, EJA, educação indígena e quilombola).
 Institui o Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Fonte:
http://centraldeinteligenciaacademi
ca.blogspot.com
Para pensar...
52
Desafios para a formação inicial e continuada
53
 Base Nacional Comum – Formação de Professores (inicial)
(Resolução CNE n.2 de 10/11/2019).
 Base Nacional Comum – Formação Continuada de Professores
(Resolução CNE n.1 de 27/10/2020).

 Fortalecer coordenadores pedagógicos


 Formador, articulador e transformador das práticas nas escolas
 Estudar as práticas dos professores e discuti-las
 Utilizar estratégias metodológicas de formação diversificadas
 Conhecer e dominar referenciais de atuação docente alinhadas com a
BNCC (BNC - FI; BNC - FC e Matriz de Competências do Diretor)
Impactos da Pandemia da COVID 19
54
nas políticas educacionais
 A pandemia provocou evasão e abandono escolar
 1,5 bilhões de estudantes ficaram sem contato com
a escola no mundo
  O fechamento das escolas foi importante para
conter a disseminação do vírus?
 Quais as consequências desse fechamento?
 Como as escolas podem promover o aprendizado
para todos, diante da diversidade de contextos
socioeconômicos da população e de dificuldade de
acesso de alguns para o ensino remoto e para a
educação a distância?
 Quais ações podem ser realizadas?
https://segurancadopaciente.com.br/wp-content/uploads/2021/01/
AdobeStock_325315214-768x488.jpeg
 O que fazer no pós-pandemia?
55

Quais são os desafios da


Psicologia no campo
ético- político?
Como a Psicologia tem participado das
56 lutas sociais?
 Inserção de referenciais críticos no
campo da Psicologia e da Psicologia
Escolar/produção de práticas críticas.
 Organização da Psicologia pela via dos
Conselhos de Classe, Associações e
Sindicatos.
 Organização de um sistema de
representação e de articulação nacional
de Entidades Nacionais de Psicologia.
 Articulação com a América Latina e
Países de Língua Portuguesa.
57
Lutar pela democratização do
processo de elaboração e de
implementação de políticas públicas

Buscar estratégias de ação


Lutar pelo investimento em
visando a superação de melhores condições de
explicações individuais para os estrutura e de trabalho
fenômenos humanos

Buscar estratégias de ação visando a


superação de visões preconceituosas em
relação ao pobre e à pobreza
Constituição de políticas intersetoriais:
58 educação, saúde e assistência

Trabalhar pela
Compor com demais
articulação da
profissionais na
Psicologia com os
constituição de
conhecimentos
políticas
construídos em
intersetoriais:
outras áreas na
educação, saúde e
implementação de
assistência
políticas públicas
59
LUTAR PELA INSERÇÃO
NACIONAL DO PSICÓLOGO
EDUCACIONAL E ESCOLAR
COMO MEMBRO DA EQUIPE
ESCOLAR
AMPLIAR A
PARTICIPAÇÃO EM LUTAR PELA
POLÍTICAS INSERÇÃO DA
PÚBLICAS PSICOLOGIA NO
EDUCACIONAIS ENSINO MÉDIO
LUTAR PELA MELHORIA
DA QUALIDADE DA
EDUCAÇÃO BÁSICA
60

AMPLIAR A
ARTICULAÇÃO DAS
ENTIDADES DA
AMPLIAR A PSICOLOGIA QUE
PARTICIPAÇÃO ATUAM NO CAMPO
DE PSICÓLOGOS EDUCACIONAL
EM ENTIDADES
DE PSICOLOGIA
61

Organização política e científica de


psicólogos no Brasil
Avanços da Psicologia na Educação Básica
62 como profissão

 Organização dos profissionais em Associações


Nacionais (ABRAPEE) e no Fórum de Entidades
Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB).
 Ampla discussão sobre a atuação de psicólogos na
Educação.
 Pesquisas e publicações sobre a atuação de
psicólogos na Educação.
 Constituição de ações para a implementação da Lei
13.935/2019.
https://institutoinclusaobrasil.com.br/wp-content/uploads/2017/02/P
 Produção de documentos e ações para a formação e
SI.jpg
atuação de psicólogos/as na Educação Básica.
ARTICULAÇÕES COM AS ENTIDADES DE
63
PSICOLOGIA
ABRAPEE
64
65

 www.medicalizacao.org.br

 www.facebook.com/forumsobremedicalizacao/
Para pensar
66

A implementação da Lei 13.935/2019 é importante para as escolas


brasileiras, pois:

a) Dispõe sobre a distribuição de recursos financeiros para as


escolas.
b) Dispõe sobre a formação continuada do magistério.
c) Dispõe sobre a formação continuada do gestor escolar.
d) Dispõe sobre as políticas educacionais em momentos de crise
social.
e) Dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço
social nas redes públicas de educação básica.
Para pensar
67

A implementação da Lei 13.935/2019 é importante para as escolas


brasileiras, pois:

a) Dispõe sobre a distribuição de recursos financeiros para as


escolas.
b) Dispõe sobre a formação continuada do magistério.
c) Dispõe sobre a formação continuada do gestor escolar.
d) Dispõe sobre as políticas educacionais em momentos de crise
social.
e) Dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço
social nas redes públicas de educação básica.
68

Thiago de Mello - O Estatuto do Homem


69

ATÉ SEMANA QUE VEM!!!


Psicologia Escolar

Curso Psicologia
Universidade Paulista - UNIP
70
Instituto de Ciências Humanas
Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro
Prof. Dr. Rodnei Pereira

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