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Terapia Cognitiva

Casais e famílias
Alunos:
Aline Gondim
Ana Lúcia
Daiane
Edgerfeson
Edylaine
Elaine
João
Joelma
José Maria
Keyla
Monalisa 1
A VISÃO DE FAMÍLIA NA ABORDAGEM

• Ensinar aos participantes a identificarem


pensamentos automáticos, emoções e
comportamentos associados.
• Intervenções para modificar cognições
distorcidas, crenças e pensamentos
automáticos.

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MECANISMOS DE INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS
ESPECÍFICAS PARA EDUCAR CASAIS E FAMÍLIAS SOBRE
O MODELO COGNITIVO

• É necessário explicar à família sobre os princípios e


métodos da TCC.

• Pode-se solicitar à família que leiam trechos de livros


populares (ex: Love is never enough, de Beck 1988).

• Reforçar a idéia de que os clientes assumam a


responsabilidade por seus próprios pensamentos e
ações.
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Princípios técnicos que sustentam o
trabalho com família dentro da
abordagem cognitiva
• Pré-requisito fundamental: aumentar a
capacidade do casal e membros da família de
identificar pensamentos automáticos
• Ensinar à observar reações emocionais
associadas (ou que o se originou) o
pensamento automático.
• Resignificação de Pensamentos.
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FILÓSOFOS/TEORIAS
• Piaget (1950): teoria de acomodação e
assimilação
• Bowlby (1969): teoria do apego
• Epstein, Schlesinger e Dryden (1988): papel do
indivíduo
• George Kelly (1955): construtos cognitivos

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PROCEDIMENTOS/ROTEIRO
TÉCNICOS/INSTRUÇÕES REALIZADAS

• Reação emocional associada ao pensamento.


• Ás vezes se faz necessário que os pacientes
mantenham à mão em um caderno (diário) e
que, entre as sessões, descrevam as
circuntâncias em que se sentiram
estressados ou se envolveram em conflito.

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DIÁRIO
Incluir uma descrição dos pensamentos
automáticos, bem como da reação
emocional resultante, assim o terapêuta é
capaz de demonstrar aos casais e famílias
como seus pensamentos automáticos
estão ligados às reações emocionais e
comportamentais.

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• Isso ajuda com que casais e famílias,
examinando as cognições associadas,
possam controlar suas reações negativas.
• O terapêuta pede que cada um explore
cognições alternativas que possam
produzir diferentes reações emocionais ou
comportamentais à situação.

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IDENTIFICAR E NOMEAR AS
DISTORÇÕES COGNITIVAS
Lista de distorções cognitivas: dar nomes às
distorções nos pensamentos automáticos que
foram registradas na semana. Ex:
• Inferência arbitrária;
• Leitura de pensamento;
• Abstração seletiva;
• Hipergeneralização;
• Maximização ;
• Minimização; personalização; pensamento
dicotômico e rotulação.
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TESTANDO E REINTERPRETANDO OS
PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
O paciente deve examinar as evidências
referentes à validade de um pensamento.
Ex: De suas experiências passadas ou do que ocorreu
recentemente em sua família, que evidências
apóiam esse pensamento?
Como você poderia obter informações adicionais
para ajudá-lo a julgar se seu pensamento está
correto?

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USO DE IMAGENS, RECORDAÇÕES ANTERIORES
E TÉCNICAS DE ROLE-PLAY

Pode-se pedir ao casal, ou aos membros da


familia que representem o papel um do
outro (inverter os papéis) na recriação de
uma discussão que tiveram recentemente
→ tem como objetivo aumentar a empatia,
pela experiência do outro.

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• O terapeuta pode pedir-lhes que
descrevam suas recordações dos
pensamentos, emoções e comportamentos
durante o período em que se encontraram,
namoraram e desenvolveram sentimentos
amorosos um pelo outro → mostrar que o
casal pode ser capaz de regenerar
interações positivas.

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SETA DESCENDENTE

Utilizada para identificar os pressupostos e


padrões subjacentes aos pensamentos
automáticos.
Ex: E se isso acontecesse, o que significaria para
você?

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Intervenções para modificar os
padrões de comportamento
• A) Treinamento em comunicação:
Facilitar a expressão de pensamentos e emoções, bem
como de ouvir uns aos outros. (um dos tipos mais comuns
de intervenções)

Ressaltar a importância em demonstrar atenção por atos


não verbais (ex:contato visual), aceitação pela mensagem
do falante, compreender a perspectiva do outro.

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• B) Treinamento na resolução de problemas;

Cada um da família deve avaliar as vantagens e as


desvantagens de cada solução alternativa e
selecionar uma que pareça atraente à todos os
envolvidos.

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• C) Acordos para mudança de comportamento.

O objetivo é que cada pessoa identifique e apresente


o comportamento específico que provavelmente
seria agradável aos outros membros da família.

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REGISTROS DE PENSAMENTOS
DISFUNCIONAIS
Assim que possível, anote o pensamento ou a
imagem mental na coluna de pensamento
automático.

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data situação Pensamen- emoções distorção Resposta Resulta-
e tos alterna- do
hora automáticos tiva

descreva: Descreva os Descreva: 1- 1- 1-


1-Evento real pensamen- Especifi- Pensamento Descreva reavalie
tos que se tudo ou uma o quanto
Que causa
automáticos triste, nada
Emoção resposta vc
que ansioso, 2- emocio- acredita
Desagradável precedem as zangado, hipergener
Ou emoções alização
nal ao no
Etc.
2-sensações pensa- pensa-
2- avalie 2- 3-filtro
Físicas quanto que mental
mento mento
classifi-
vc acredita automá- automá-
desagradáveis que o 4-tirar
nestes grau de conclusões tico tico 0-
pensamen- emoção 0- precipita- 2- avalie 100
tos 0-100 100% das quanto Especifi-
5-rotulação vc que e
6-etc acredita avalie as
na emoções
resposta subse-
0-100% qüentes
0-100

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PERGUNTAS PARA FORMULAR UMA
RESPOSTA ALTERNATIVA
• Quais as evidências de que o pensamento automático é
verdadeiro?
• Existe uma explicação alternativa?
• O que de pior poderia acontecer?
• Eu sobreviveria a isso?
• O que de melhor poderia acontecer?
• Qual é o resultado mais realista?
• Que efeito tem o fato de eu acreditar no pensamento
automático?
• Qual poderia ser o efeito de mudar minha forma de pensar?
• Se o fulano de tal estivesse nessa situação e tivesse esse
pensamento, o que eu diria a ele?

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SEMELHANÇAS COM A ABORDAGEM
SISTÊMICA
Habilidade dos familiares para resolver
conflitos e tensões em suas vidas depende em
parte de mudar as crenças enraizadas dos
membros da família sobre o funcionamento
individual e familiar.

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CASO CLÍNICO

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REFERÊNCIAS:
• Dattilio, F. M (2004). Casais e família. Em: P. Knapp (Org). Terapia cognitivo-
comportamental na prática clínica psiquiátrica (pp. 377-401). Porto Alegre: Artmed.
• DATTILIO, Frank M. Reestruturação de esquemas familiares. Rev. bras.ter. cogn.
[online]. jun. 2006, vol.2, no.1 [citado 26 Fevereiro 2009], p.17-34. Disponível na
World Wide Web: <http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1808-56872006000100003&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1808-
5687.
• Diniz Neto, O. & Feres Carneiro, T. (2005). Psicoterapia de casal na pós-modernidade:
Rupturas e possibilidades.Estudos de Psicologia, 22, 133-141.
• Epstein, N. & Schlesinger, S. E. (1995). Problemas conjugais. Em: F. M. Dattilio & A.
Freman (Orgs.). Estratégias cognitivo-comportamentais para intervenção em crises (pp.
343-365). Campinas: Editorial Psy II.
• Hawton, K. & Kirk, J. (1997). Resolução de problemas. Em: K. Hawton; P. M.
Salkovskis; J. Kirk & D. M. Clark (Orgs.). Terapia cognitivo-comportamental para
problemas psiquiátricos: um guia prático (pp. 575-604). São Paulo: M. Fontes.
• MAGALHÃES, Fernando Lima. Modelos Teóricos e de Intervenção em Psicologia:
Alguns dos modelos que explicam o nosso funcionamento psicológico. Disponível em:
< http://www.fernandomagalhaes.pt/modelospsicologia.html > Acesso em 06, nov de
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