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As Principais Técnicas Cognitivas

e Comportamentais

Ricardo Wainer
3º Nível
Identificar 2º Nível
rever Crenças Monitorar Dist.
5º Nível Centrais. Cognitivas 1º Nível
Intervenção Resolução de Identificar e
Ambiental Problemas validar PAs.
ESQUEMA(S)
MENTAL(IS)
-Crenças Processos de
Ativa Interpretação
INPUT
Centrais Pensamento PENSAMENTOS
-Regras
Filtrado Catastrofização AUTOMÁTICOS
Abstração Seletiva

EMOÇÕES

COMPORTAMENTOS

4º Nível
Intervenções Comportamentais
Intervenções Experienciais
1º NÍVEL: Pensamentos Automáticos
• Identificação, validação e checagem de evidências
relacionadas aos PAs.;
• Registro de Pensamentos Disfuncionais (RPD);
• Disputa Racional;
• Psicoeducação do Modelo ABC;
• Tabela de Participação.
2º NÍVEL: Distorções Cognitivas e Erros
de Processamento
• Psicoeducação das Distorções Cognitivas;
• Rotulação Cognitiva;
• Registro de Pensamentos Positivos;
• CD Quest;
• Resolução de Problemas.
3º NÍVEL: Crenças Centrais e Regras
• Identificação, validação e checagem de evidências;
• Seta Descendente;
• Ativação de Esquemas Iniciais Disfuncionais;
• Identificação Vivencial da origem dos EIDs.
4º NÍVEL: Modificação
Comportamental e Emocional
• Técnicas Comportamentais;
• Ativações Parassimpáticas:
• Relaxamentos
• Treinos Respiratórios
• Experimentos Comportamentais;
• Treino de Habilidades Sociais;
• Role Playing.
5º NÍVEL: Intervenção Ambiental
• Experimentos Comportamentais;
• Agenda de Atividades;
• Modelo de Prevenção da Recaída;
• Redução de Danos;
• Treino de Habilidades Sociais.
►RPD: Registro de Pensamentos Disfuncionais

Objetivo: Monitoramento de pensamentos que geram emoções


mais intensas para posteriormente realizar análise de possíveis
distorções cognitivas. Autoconhecimento dos padrões de
pensamento.

Situação PA Emoção Intensidade (0-10) Comportamento


• O PA é o nível mais superficial de cognição e onde,
frequentemente os terapeutas cognitivos iniciam
trabalhando e onde o paciente consegue maior
automonomia de manejo de suas cognições.

• Embora trabalhar as Crenças Subjacentes aos PAs


traga resultados mais significativos e globais, não se
deve ir diretamente a eles na maioria das vezes.

• Solicitar que os pacientes avaliem suas crenças no


início do tratamento, normalmente resulta em
insucesso.
Tipos de PAs a Serem Selecionados
• Que estejam associado ao problema da sessão e/ou
tratamento;
• Que sejam típicos do paciente;
• Que mostrem-se significativamente distorcidos ou
disfuncionais;
• Que tenham vinculação direta com uma importante
crença central;
• Relacionados a afetos negativos.
Passos no Trabalho com os PAs

• Verificar o grau de crença no PA – intelectualmente e


emocionalmente.
• Avaliar o grau de resposta ao PA.
• Utilizar o questionamento padrão – RPD.
• Auxiliar o paciente a se lembrar de uma nova
perspectiva diante do PA no futuro.
Problemas na Modificação dos PAs
• Não percepção da distorção do PA;

• Crenças Centrais Disfuncionais sobre a mudança do PA:


• Se eu modificar meu PA, eu me sentirei melhor – mas se eu
me sentir melhor, alguma coisa de ruim acontecerá.
• Se meus pensamentos estão errados significa que eu sou
defeituoso.
• Se o terapeuta percebe meus PAs errados, significa que não
tenho valor.

• Problemas no trabalho com o PA entre as sessões.


Principais formas de Resistência no trabalho com os PAs

• Resistência à Validação
• relutância em falar sobre necessidades; ver necessidades
como fraquezas
• Autoconsistência (previsibilidade e controle;
autojustificativa; custos irrecuperáveis; decisões
conservadoras)
• Resistência Esquemática
• Resistência Moral
• Resistência de Vítima
• Aversão ao Risco
REGISTRO DE PENSAMENTOS DIÁRIOS

Data/Hora Situação Pensamentos / I magens Emoções / Sentimentos Comportamentos / Reações


Situação PA Emoção Intensidade Comportamento
(0-10)
Discussão “Ela nunca faz o Tristeza Tristeza (8) Fiquei sem falar
com minha que quero”. com ela
esposa Raiva Raiva (9)
“Ela sempre
prioriza os
outros”
Situação PA Emoção Intensidade Comportamento
(0-10)
Meu chefe “O que eu fiz de Ansiedade Ansiedade (8) Acabei inventando
me chamou errado?”. uma desculpa e saí
para mais cedo
conversar “Ele vai me
criticar por algo
que eu fiz”
Situação PA Emoção Intensidade Comportamento
(0-10)
Meus amigos “Eles não gostam Tristeza Tristeza (7) Não procurei mais
saíram sem mais de mim” nenhum dos meus
me convidar amigos e me
“Não querem afastei de todos
minha
companhia”
• Registrar situações e pensamentos que geraram
emoções mais intensas.
• De preferência, realizar o registro logo em seguida da
situação, facilitando a identificação do PA.
• Caso o paciente tenha dificuldade de identificar o PA,
realizar os registros inicialmente junto com o
terapeuta.
Exame de Evidências

• Buscar evidências a favor e contra o pensamento


automático ou a interpretação consciente de uma
situação.
• Cuidados:
• Deixar o pensamento na forma de proposição.
• Nunca deixar na forma “E se.....
• Nunca deixar na forma de “Me sinto.....
REGI STRO DE PENSAM ENTOS AUTOM ÁTI COS

1. SI TUAÇÃO 2. ESTADO DE 3. PENSAM ENTOS 4. EVI DÊNCI AS 5. EVI DÊNCI AS Q. 6. PENSAM ENTOS 7. NOVO ESTADO
HUM OR AUTOM ÁTI COS QUE APÓI AM NÃO APÓI AM ALTERNATI VOS DE HUM OR
Quem? O que? Meça novamente o
Quando? Onde? O que sentiu? O que estava passando na Pensamento alternativo ou estado de humor da
Quanto (0-100) sua cabeça antes de sentir- compensatório. coluna 2
se deste modo? Quanto acredita nele?
1.

2.

3.

4.

5.
SIMULAÇÃO
►Modelo ABC

Objetivo: Identificação da relação entre as situações, os


pensamentos e as consequências.

ACONTECIMENTO (ATIVADOR) CRENÇAS (BELIEFS) CONSEQUENCIAS


(COMPORTAMENTAIS E
EMOCIONAIS)
Antecedentes (evento Pensamentos (Beliefs) Conseqüências
ativador)
Primeiro encontro “Eu não sei mais me Encerra o encontro
depois de muitos anos comportar nessas logo cedo
namorando situações”

“Ela vai me achar


ridículo”
Antecedentes (evento Pensamentos (Beliefs) Conseqüências
ativador)
Professor ministra “Eu nunca vou Sai da sala e não assiste
matéria nova na aula aprender isso” mais a aula

“Eu sou muito burro!”


Técnica da Seta
Descendente
Seta Descendente
• A. Quando usar?
• Paciente já trabalhado na identificação e validação de
Pas, e, no momento, tem um PA com carga emocional
grande e que tem vinculação provável com uma Crença
Central de seu funcionamento.
• B. Considerações no uso?
• É aconselhável que já haja boa relação terapêutica, pois
quando o paciente identifica uma Crença Central, tende
a ter forte ativação emocional.
Seta Descendente: Passos da técnica:
• 1. Identificar claramente um Pensamento Automático
vinculado a situação que está sendo trabalhada na sessão.
• 2. Fazer perguntas sobre o significado pessoal do que o
paciente está relatando, buscando identificar a cadeia de
PAs até chegar a Crença Central.
• 3. As perguntas devem ser do tipo:
• O que significa para você.........?
• OK então, e o que É....(último significado dele)?
• Supondo que você tenha razão nisso, o que quer dizer para
você........?
• E ...... Pode levar você a pensar que você é?
• E se isto estiver correto, então isto significa que?
• Se isto estiver correto, revelaria o que sobre você?
Seta Descendente
Passos da técnica (2):
• 5. Levar as perguntas a cabo até chegar na estrutura de
uma crença central e/ou perceber que o paciente se
emociona (as Crenças Central são sempre vinculadas a
forte carga emocional.
• 6. Tendo identificado a C. Central:
• Perguntar quanto o paciente acredita nela;
• Ver que lembranças mais remotas ele associa com esta Crença
(deixar detalhar);
• Validar a Emoção e que tinha sentido pensar aquilo a partir dos
acontecimentos;
• Pedir para o paciente verificar se todos os indicativos atuais
continuam confirmando a crença, ou se, atualmente, poderia
ser viável pensar outra coisa.
• 7. Tranquilizar o paciente. Não terminar a técnica com o
paciente em disforia.
SIMULAÇÃO
Definição de Termos e
Conceitualização X Descrição
• Buscar identificar com o paciente a sua interpretação
do conceito que está se auto-denominando.
• Buscar evitar maximização negativa de termos para si
próprio.
Distinção em Comportamento e Pessoa

• Especificar o comportamento que gerou a


hipergeneralização negativo sobre todo o ser do
indivíduo.
Análise Custo-Benefício do PA

• Busca de pensamento alternativo através da testagem


das vantagens e desvantagens do pensamento
original para o indivíduo.
• Deve-se atentar que o paciente deve testar as
consequências de suas crenças quando gosta do
pensamento negativo.
Balança Decisacional
e Plano de Mudança
►Balança Decisacional

Objetivo: Avaliar os prós e contras de determinada ação. Auxiliar o


paciente a analisar custos e benefícios a curto, médio e longo
prazo. Contribuir para a tomada de decisão.
Mudança de hábito alimentar
Continuar a comer como antes Mudar de hábito alimentar
PLANO DE MUDANÇA

* As mudanças que eu vou fazer são...

* As razões mais importantes para mudar são...

* Os passos mais importantes são...

* Como as outras pessoas podem ajudar ?

*Como vou saber se meus planos estão funcionando ?

* O que pode interferir nos meus planos ?


► Continuum Cognitivo
► Continuum Cognitivo
► Continuum Cognitivo

Objetivo: Avaliar os pensamentos extremados e diminuir a


discrepância entre eles. Mudar a perspectiva do pensamento.
Situação: Realizar uma entrevista de emprego

0 100
“Pode não dar certo dessa
“Sempre vai dar “Nunca vai dar
vez, mas gostarem do
certo” certo”
meu trabalho”
Situação: Realizar um intercâmbio e morar fora do país.

0 100
“Vai ser a melhor “Eu posso ter algumas
dificuldades, mas isso não “Eu vou acabar
experiência da minha
significará que não sei desistindo e voltando
vida e vou conseguir
fazer sozinho” antes por não
fazer tudo”
conseguir fazer nada
sozinho”
►Continuum Cognitivo

•“O que poderia acontecer entre o 0 e o 100?”

•“Qual o pior, o melhor e o mais provável de acontecer?”

•“Caso o pior ocorresse, o que você poderia fazer?”

•“Daqui há um ano, que importância isso terá em sua vida?”


SIMULAÇÃO
► Ensaio Cognitivo

Objetivo: Auxiliar os pacientes a experimentarem as situações


temidas imaginando que elas estão ocorrendo naquele exato
momento. Ensaiar através da imaginação respostas mais
adaptativas e assertivas frente a uma determinada situação.
Uma maneira de fazer o ensaio cognitivo é pedir ao paciente
para seguir estes passos:

1.Pense sobre a situação com antecedência.


2.Identifique possíveis pensamentos automáticos e
comportamentos.
3.Modifique os PA’s fazendo um RPD ou aplicando alguma
outra técnica aprendida na sessão.
4.Ensaie o modo mais adaptativo de pensar e se comportar
em sua mente.
5.Implemente a nova estratégia.
TABELA DE PARTICIPAÇÃO
• A. Quando usar?
• Paciente se Culpa ou não consegue dimensionar
adequadamente sua participação em evento/situação.
• B. Considerações no uso?
• Pode requerer razoável tempo da sessão e ser utilizado
sequencialmente em mais de uma sessão.
Passos da Técnica:
• 1. Inicialmente levar o paciente a identificar o
ponto / questão ESPECÍFICA na qual considera-se
culpado ou responsável em excesso.
• 2. Pedir ao paciente que fale sobre os seus
sentimentos / sofrimento a respeito do tema –
Ativação Emocional.
• 3. Propor uma tarefa para verificar os fatores
envolvidos na situação e o peso de cada um deles,
com objetivo de repensar os envolvidos
/responsáveis pelo acontecimento.
• 4. Tentar transformar o conceito CULPA em
RESPONSABILIDADE.
• 5. Usar o formulário da tabela.
• 6. Pedir, inicialmente, para que o paciente coloque todos
os participantes (tanto pessoas, como situações, como
aspectos externos e tudo mais que possa ter tido
participação) pelo evento e, após o % de
responsabilidade, dizendo que deve fechar 100%.
• 7. Após completar esta 1ª coluna, fazer a mesma coisa
novamente, mas então o terapeuta propõe / sugere
alguns outros fatores. O peso o paciente dá.
• 8. Mesmo procedimento na 3ª e 4ª coluna.
• 9. Checar com o paciente sua percepção ao longo da
realização das novas colunas.
• 10. Investigar possível mudança de sentimento vinculado
aos novos níveis de participação.
TABELA DE PARTICIPAÇÃO

ITENS 01 02 03

100% 100% 100%


SIMULAÇÃO
TREINO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
• A. Quando usar?
• Situações onde o paciente está catastrofizando ou em que
está estagnado para agir no sentido de resolver
praticamente a dificuldade.
• B. Considerações no uso?
• Geralmente requer toda a sessão e o terapeuta tem de ser
sistemático para levar a cabo com êxito todos os passos.
Passos da Técnica

• 1. O método da técnica pressupõe 5 etapas:


• A) Orientação para o Problema em si;
• B) Definição e Formulação Objetiva do Problema;
• C) Levantamento de Alternativas possíveis de solução
• D) Tomada de Decisão sobre qual método a seguir;
• E) Plano de solução e verificação de êxito.
• A) Levar o paciente a só focalizar na situação problema
específica, dando um rótulo para ela (Pagamento contas
do mês; Aceite de Insultos por parte do Chefe). Se forem
várias as situações, criar “Pastas” específicas para os
problemas.
• B) FORMULAÇÃO DO PROBLEMAS:
• O problema deve ser descrito de forma objetiva e concreta.
Não se deve permitir que os sentimentos ou as interpretações
sobre o mesmo apareçam na formulação. Também deve-se
levar o cliente a expor no problema os itens (situações) que
tem de ser modificados.
• Bom problema: Como ajustar o valor das dívidas de cada mês
de forma a pagar todo o valor e sobrar R$ xx?
• Formado a evitar: O que fazer para não sofrer a cada mês com
as contas de casa?
• C) LEVANTAMENTO DE ALTERNATIVAS
• C) LEVANTAMENTO DE ALTERNATIVAS
• Auxiliar o paciente a listar todas as ideias pensadas,
independente de sua viabilidade ou não. Fazer por
escrito.
• Após selecionar as 2 ou 3 melhores ideias vistas por ele.
• Levantar as vantagens e desvantagens da aplicação de
cada uma delas.
• D) TOMADA DE DECISÃO
• Decidir por uma das ideias a partir do comparativo.
• E) IMPLEMENTAÇÃO
• Fazer um Plano de Ação, definindo: quando iniciará o
procedimento; como o fará (o mais específico possível);
quanto tempo manterá até poder avaliar o êxito e definir
os critérios OBJETIVOS de êxito.
SIMULAÇÃO
Curtograma
Curtograma
• A. Quando usar?
• Percebe-se uma dificuldade do paciente em equilibrar as
demandas da vida entre prazeres e deveres.
• B. Considerações no uso?
• É uma técnica que, embora simples e muito simpática ao
paciente, pode gerar forte carga emocional, pois gera
percepção de falhas de focos na sistemática do
cotidiano.
Curtograma
• 1. Introduz-se a técnica, convidando o paciente a
pensar um pouco sobre o equilíbrio entre atividades
prazerosas e deveres de seu cotidiano.
• 2. Apresenta-se a estrutura do Gráfico e se pede que o
paciente preencha com as informações do último ano.
• 3. Após preenchido, vai se analisando com o paciente
outros dados que possam ter sido esquecidos ou
omitidos.
• 4. Pede-se que o paciente faça uma interpretação do
curtograma, tentando “linkar” com suas dificuldades
pessoais atuais.
Curtograma
GOSTA NÃO
GOSTA

FAZ

NÃO FAZ
► Experimento Comportamental

• Visa colocar em práticas o teste de hipóteses


realizado cognitivamente para que o paciente
comprove empiricamente o que pensava.
“Não consigo me divertir em uma festa se eu
não beber”

• Escolha da crença;
• planeja o experimento;
• implementação;
• avaliação dos resultados
• possibilidade de modificação da crença.
► Dessensibilização sistemática
• Diz respeito a um conjunto de técnicas de
exposição/apromimação a algo aversivo para o
paciente, envolvendo três etapas básicas:

1)treinamento do cliente ao relaxamento físico


2) estabelecimento de uma hierarquia de ansiedade em
relação ao estímulo fóbico
3)contracondicionamento do relaxamento como uma
resposta ao estímulo temido
► Dessensibilização sistemática
• Criar junto com o paciente uma hierarquia de situações
temidas
• Treino em técnicas de relaxamento
• Planejamento de exposição gradual as situações temidas
• Iniciar exposição imaginária, seguida de respiração
diafragmática
• Pareamento de eventos eliciadores de ansiedade com o
relaxamento e técnicas de distração
• Permanência na situação é fundamental para a habituação.
Medo de seringas (fobia específica)
Ansiedade Situação
0 Olhar de longe uma figura de seringa
10 Olhar de perto uma foto de seringa
20 Ver uma seringa de longe
30 Ver uma seringa de perto
40 Olhar uma foro de alguém sendo picado por uma agulha

50 Olhar um vídeo de alguém sendo picado por uma


seringa
60-70 Imaginar sendo picado por uma seringa
80-90 Ir até um local de coleta e ver ao vivo alguém sendo
picado
100 Ser picado por uma seringa
► Role-play
• Técnica que pode ser utilizada quando paciente racionalmente
compreende a inutilidade de sua crença, mas emocionalmente
continua ligados a ela.

• Nesta técnica terapeuta propõe ao paciente que eles


dramatizem uma situação na qual o paciente inicialmente fará
a parte racional e o terapeuta a parte emocional.

• Pode estar associada a diversas técnicas e possui diferentes


maneiras de ser executada.
► Respiração diafragmática

• Padrões inadequados de respiração conduzem a


hiperventilação e a sintomas fisiológicos como:
tontura, sufocação, taquicardia.

Exercícios de respiração – treino em padrões de baixas taxas


de respiração, inspiração-expiração profundas e amplas e
respirações diafragmáticas. Esse treino distrai o paciente,
dando-lhe sensação de controle sobre o organismo.
► Respiração diafragmática

• Período de 2 a 3 minutos.
• Respiração lenta e profunda.
• Percepção corporal.
• Utilização do diafragma.
• Colocar a mão acima do estômago para sentir a expansão e a
contração do diafragma e do abdômen.
• Inspirar lentamente pelo nariz, contando até 3 bem devagar.
• Prender a respiração, contando também até 3 bem devagar.
• Exalar lentamente o ar pela boca, contando até 6 bem
devagar.
• Fazer com que o ar passe pelo diafragma, estufando o
abdômen durante a inspiração.
• Fazer com que o ar que exalado deixe o abdômen cada vez
mais encolhido.
► Agenda de Atividades

• Consiste na programação de atividades diárias na


semana do paciente que visam aumento da sensação
de prazer e motivação.

Turno Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom


Manhã
Tarde
Noite
► Agenda de Atividades
• Colocar ao lado da atividade prevista uma nota de zero a 10
para prazer e habilidade esperados.
• Paciente anota as atividades que efetivamente realizou e a
nota do prazer e habilidade de fato obtidos.
• Tempo deve ser estrategicamente preenchido e monitorado.
• Tarefas de baixo custo: atividade física, ler um livro, lavar o
carro/casa, cozinhar, levar os filhos em um parque,
caminhadas, etc..
► Modelagem

• Reforçamento diferencial de respostas por


aproximações sucessivas
• Baseada nos preceitos de condicionamento
operante de Skinner.
• Visa moldar o comportamento do paciente.
Paciente com dificuldade de iniciar a conversação
durante a terapia.

• A cada aproximação do comportamento


esperado (paciente relatar a semana) o
clínico o reforça para que ele se fortifique e
se mantenha.

• Demonstrar mais atenção, preocupação e


empatia quando ele consegue relatar a
semana.
(51) 3332.3249 | (51) 99523.7689
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