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A sexualidade na

deficiência
JULIANA FONSECA

Psicóloga – CRP 04-38066

Especialista em Terapia Cognitivo - Comportamental

Pós graduada em Terapia Cognitivo – Comportamental com Crianças e Adolescentes

Pós graduada em Educação Especial e Inclusiva


O que é sexualidade?

 A sexualidade é uma energia que nos motiva para


encontrar amor, contato, ternura e intimidade.

 Integra o modo como nos sentimos, movemos, tocamos e


somos tocados.

 A sexualidade influência também a nossa saúde física e


mental.
Mas então, qual a relação entre sexualidade e
deficienciências?

 Adolescentes com nessecidades especiais, como qualquer outro jovem, tem


necessidade de expressar e vivenciar a sua sexualidade, ainda que por vezes, de
uma forma muito própria.

 É importante que estes tanham a oportunidade de compreender tendo em conta


as suas dificuldades, o que é adequado e quando é apropriado.

 A expressão da sexualidade devidamente orientada , permitirá melhorar o


desenvolvimento afectivo e favorecerá a sua capacidade de se relacionar
melhorando a sua auto-estiam e a adequação á sociedade.
 Estes adolescentes, com necessidades especiais, vivenciam as mesmas
mudanças físicas e hormonais relacionadas com a puberdade e os mesmos
desejos e interesses face á sexualidade , tal como ocorre com os jovens em
geral.

 No entanto as suas dificuldades específicas no desenvolvimento da maturidade


social, auto-controle emocional, comunicação social, pensamento abstracto e
competências na resolução de problemas , não lhes permite ler e compreender
os pensamentos complexos e emoções das outras pessoas e a expressar
adequadamente os seu sentimentos.
Questões a trabalhar com os jovens :

 Noção de privacidade ( diferença entre comportamento público e privado).

 Estabelecimento de limites face a si próprio e aos outros.

 Questões emocionais e afectivas relacionadas com a vivência da sexualidade .

 Relações interpessoais e namoro.

 Uso coreto dos métodos contraceptivos.

 Intimidade e proximidade física.


 É importante também reforçar a auto-estima e valorizar a imagem corporal.

 Trabalhar as competências da comunicação de sentimentos e necessidades


sexuais.

 Promover atitudes positivas e não culpabilizantes face aos seus sentimentos e


comportamentos sexuais.

 Reforçar atitudes de entendimento e aceitação dos sentimentos e


necessidades dos outros.

 Desenvolver conhecimentos e atitudes adequadas no domínio da sexualidade.


Mitos a serem descontruídos:

 Pessoas com deficiência são asexuadas: não tem sentimentos, pensamentos e


necessidades sexuais;

 Pessoas com deficiência são pouco atraentes, indesejaveis e incapazes para


manter um relacionamento amoroso e sexual ;

 Pessoas com deficiência são hipersexuadas: seus desejos são incontrolaveis e


exarcerbado.
E a escola?

 A educação sexual na escola deve estar voltada ao bem-star, á saúde , a uma


visão positiva com relação ao corpo, á segurança e a igualdade entre meninos
e meninas, respeitando as diferenças que os constitui.

 Trabalahar com os aspectos relacionados com à higiene .

 Trabalhar com a idéia de que a sexualidade está presente em todas as


pessoas e que não é algo sujo ou vergonhoso.

 Compreender que algumas partes do corpo dizem respeito á intimidade e


devem ser guardadas ao espaço privado.
 A sexualidade e a deficiência é uma temática da vida quotidianados
portadores de deficiência física como se esta actividade não existisse ou como
um tabu.

 A sexualidade na deficiência promove o desenvolvimento afectivo, facilitando


a capacidade de relacionamento, melhora á auto-estima e facilita a inserção
na sociedade.

 Por desconhecimento, uma série de suposições não verdadeiras é realizada,


são criadas e visões esteriotipadas, além do preconceito.
Obrigada pela atenção!
Juliana Fonseca
Psicóloga CRP 04-38066
jmarciafonseca@gmail.com

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