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Secretaria Municipal de Educação

Atendimento Educacional Especializado


Atendimento Psicopedagógico
TRANSTORNOS DO
NEURODESENVOLVIMENTO NA PRÁTICA

Intervenções e estratégias em sala de aula


PREFEITURA MUNICIPAL DE JACUNDÁ – PA
SECRETARIA MUNICIPAL D E EDUCAÇÃO
SEMED

Objetivo geral
Identificar os sinais dos transtornos do neurodesenvolvimento e subsidiar o trabalho em
sala de aula.

Objetivos específicos
 Identificar os transtornos do neurodesenvolvimento para envio de investigação;
 Dar subsídio ao trabalho em sala de aula;
 Propor ações frente ao processo de aprendizagem e suas dificuldades;
 Identificar e intervir nos possíveis problemas de aprendizagem;
 Entender como os transtornos podem impactar e atrapalhar o processo de
aprendizagem .
DSM-5
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais

Os transtornos do neurodesenvolvimento são um grupo de condições com


início no período do desenvolvimento. Os transtornos tipicamente se manifestam
cedo no desenvolvimento, em geral antes de a criança ingressar na escola, sendo
caracterizados por déficits no desenvolvimento que acarretam prejuízos no
funcionamento pessoal, social, acadêmico ou profissional.
Os déficits de desenvolvimento variam desde limitações muito específicas na
aprendizagem ou no controle de funções executivas até prejuízos globais em
habilidades sociais ou inteligência.
TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO

 Deficiência intelectual;
 Transtorno do espectro autista;
 Transtorno de déficit de atenção hiperatividade/impulsividade - TDAH;
 Transtornos motores do neurodesenvolvimento.

TRANSTORNOS ESPECÍFCOS DE APRENDIZAGEM


 Dislexia ou Transtorno de Leitura: um transtorno que afeta habilidades básicas de leitura
e linguagem. 
 Discalculia ou Transtorno de Matemática - aplica-se para os bloqueios de aprendizagem
envolvendo números e cálculos.
 Disgrafia ou Transtorno de Escrita- o transtorno de aprendizagem que provoca
problemas na escrita.
DEFICIÊNCIA

Conforme definido pela Lei nº 13.146 de 6 de junho de 2015 – Estatuto da Pessoa


com Deficiência.

Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo


prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual em interação com
uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade
em igualdade de condições com as demais pessoas. (Brasil, 2015).
TIPOS DE DEFICIÊNCIAS

Auditivo: impedimento relativo a significativa Mental: impedimento referente aos transtornos


perda auditiva bilateral ou surdez. mentais (psicológicos ou psiquiátricos) que
justifique a oferta de serviços de atendimento
Auditivo-visual: impedimento referente às perdas educacional especializado.
sensoriais significativas dos surdocegos, as quais
são associadas à baixa-visão/cegueira e perda Múltiplos: Associação de dois ou mais
auditiva/surdez. impedimentos de longo prazo, a partir dos quais
são requeridos apoios, serviços e recursos para
Físico-motor: impedimento referente às funções acessibilidade ao currículo e ao espaço escolar. 
e estruturas corporais que afetam a mobilidade, o
movimento e/ou a fala. Visual: impedimento referente à baixa visão ou à
cegueira, o qual demanda o uso de códigos, como
Intelectual: impedimento referente aos déficits o sistema Braille, além de recursos e serviços de
nas funções intelectuais e no comportamento acessibilidade ao currículo, orientação e
adaptativo, manifestados nos domínios mobilidade. 
conceitual, social e prático da vida.
CONSIDERA-SE PÚBLICO-ALVO DO AEE:

ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de


natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade
de condições com as demais pessoas.

ALUNOS COM TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO: aqueles que


apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.

ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO: aqueles que apresentam um


potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano,
isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotora, artes e
criatividade.
LEI Nº 14.254, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021

Dispõe sobre o acompanhamento integral para educandos com dislexia ou Transtorno do


Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou outro transtorno de aprendizagem.

Art. 1º O poder público deve desenvolver e manter programa de acompanhamento


integral para educandos com:

 Dislexia,
 Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)
 ou outro transtorno de aprendizagem.
LEI Nº 14.254, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021

Art. 2º As escolas da educação básica das redes pública e privada, com o apoio da
família e dos serviços de saúde existentes, devem garantir o cuidado e a proteção ao
educando com dislexia, TDAH ou outro transtorno de aprendizagem, com vistas ao seu
pleno desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, com auxílio das redes
de proteção social existentes no território, de natureza governamental ou não
governamental.
TRANSTORNO ESPECÍFICO DA APRENDIZAGEM

Esse transtorno do neurodesenvolvimento manifesta-se,


caracteriza-se por dificuldades persistentes e prejudiciais nas
habilidades básicas acadêmicas de leitura, escrita e/ou
matemática.
 Dislexia ou Transtorno de Leitura
 Discalculia ou Transtorno de Matemática
 Disgrafia ou Transtorno de Escrita
DIFERENÇA ENTRE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

A dificuldade de aprendizagem é uma condição passageira que acontece quando influências


externas atrapalham o processo de aprendizagem.
Diversos fatores podem causar dificuldades de aprendizagem, como questões emocionais,
problemas familiares, alimentação inadequada e ambiente desfavorável.

O transtorno específico da aprendizagem é uma condição neurológica (interna) que afeta a


aprendizagem e o processamento de informações. Ao contrário da dificuldade de aprendizagem,
o transtorno específico da aprendizagem é persistente.
O QUE É DISLEXIA ?
Indivíduos com dislexia têm dificuldades com a linguagem escrita e, por isso, têm
problemas de leitura, escrita e ortografia. A dislexia foi definida como uma
dificuldade de interpretação da linguagem escrita.

Como posso identificar um


Ajuda individual
aluno com dislexia ?

Como posso ajudar na


Indicadores comuns sala de aula
Diagnóstico
Ele é feito por neurologistas, fonoaudiólogos e
psicólogos geralmente entre os 8 e os 9 anos de idade. No
consultório, o especialista diferencia a dislexia de outros
transtornos, como o déficit de atenção e hiperatividade
(TDAH), além de descartar problemas emocionais.

Tratamento
Embora a dislexia não tenha cura, é possível levar uma vida normal se houver suporte
especializado desde cedo. O tratamento com fonoaudiólogo e psicólogo permite criar
estratégias para superar as dificuldades com as palavras e outras eventuais barreiras no
dia a dia.
COMO POSSO IDENTIFICAR UM ALUNO COM DISLEXIA? Alunos com dislexia irão manifestar
alguns dos indicadores listados a seguir, mas nem todos eles:

• Leitura lenta e muitas vezes imprecisa;


• O aluno nem sempre compreende o que leu, pois está concentrado em decifrar as palavras,
resultando na perda do sentido geral;
• Inverte letras ou algarismos na leitura de palavras ou números, como ao ler friso em vez de
frios ou 28 em vez de 82;
• Dificuldades com a fonologia (ouvir os sons nas palavras) pode não escutar sílabas de
palavras, por exemplo, complemente em vez de completamente
• Pode confundir consoantes , por exemplo, g e q ou d e b.

Ex: Minha filha chamou batatas “ patatas” durante anos!


COMO POSSO IDENTIFICAR UM ALUNO COM DISLEXIA?

• Má qualidade em termos de ortografia e pontuação;


• Dificuldades em organizar pensamentos de forma clara e lógica: portanto, em redações
pode divagar;
• Confunde esquerda com direita e vice-versa;
• Pode ser desencorajado facilmente, o que leva à baixa autoestima
• Dificuldades para lembrar o que escreveu;
• Pode entrar em pânico sob pressão e a mente “dar branco”, mesmo com algo que conheça
bem;
• Pode aprender a grafia de uma palavra num dia e esquecer no outro;
• Letras maiúsculas podem ser usadas aleatoriamente ao longo de um trabalho escrito.
• Alguns alunos com dislexia podem ser bons em matemática, mas cometem erros ao
interpretar questões.
Direitos dos Disléxicos no ENEM 2022
Acessibilidade disponível no ENEM 2022 apara as
pessoas com dislexia são:

•Auxilio para Leitura: Alguém para ajudar na leitura


de textos e descrição das imagens;

•Auxilio para Transcrição: Alguém para transcrever


as respostas das provas objetivas e a redação;

•Tempo Adicional:  olha que incrível, direito à 60


minutos a mais em cada dia de prova (ou seja 1 hora
a mais).
COMO POSSO AJUDAR MEU ALUNO EM SALA DE AULA?

A sua atitude é importante. Seja solidário e otimista e deixe que o aluno com dislexia
saiba que você compreende suas dificuldades.

Diga-lhe que você percebe que ele é inteligente e


espera que alcance os mesmo objetivos que os outros, mas
suas estratégias de aprendizagem podem ter ser um pouco
diferente.
O aluno com dislexia precisa de mais tempo para
interpretar perguntas escritas e escrever repostas, precisa
de tempo extra em testes e exames.
COMO POSSO AJUDAR MEU ALUNO EM SALA DE AULA?

POSICIONAMENTO EM SALA

Colocar o estudante sentado próximo a


você, longe da porta e mante a porta
fechada

• Assim ele poderá ver melhor o quadro,


que auxiliará na leitura.
• É mais provável que se mantenha
envolvido com a tarefas e não se distraia.
• Você pode enxergar o trabalho de
facilmente e saber se está
acompanhando.
COMO POSSO AJUDAR MEU ALUNO EM SALA DE AULA?

ATIVIDADES AVALIATIVAS
• Maior tempo de realização.
• Supervisão de mediador.
• Divida em sub atividades.
• Complemente com avaliação oral.
• Enunciados simples.

Maria estava caminhando Maria foi à quitanda,


para a escola e passou pela comprou cinco maçãs e duas
quitanda de Mário. Comprou peras. Quantos frutas Maria
cinco maçãs e duas peras. comprou no total?
Quantos frutas Maria
comprou no total?
COMO POSSO AJUDAR MEU ALUNO EM SALA DE AULA?

COMPORTAMENTOS SOCIOAFETIVOS

• Use gestos discretos para chamar sua atenção.


• Mantenha contato visual.
• Repita o conteúdo sempre que necessário.
• Identifique parceiros de trabalho.
• Seja criativo e afetivo.
• Elogie sempre que possível.
• Deixe as regras claras.
• Estimule ajuda mútua
COMO POSSO AJUDAR MEU ALUNO EM SALA DE AULA?

LEITURA: Lembre-se de que o aluno com dislexia demora mais para ler um texto.

• Ele também pode não ser capaz de processar o conteúdo ao mesmo tempo que lê;
• Precisar ler as instruções lentamente, duas vezes;
• Use uma fonte grande e clara;
• Trechos com perguntas devem está bem espaçados. Evite dar ao aluno com dislexia
perguntas em tamanha reduzido para economizar papel.
• Use companheiro de leitura ou leitura em dupla

LENDO EM VOZ ALTA: isso pode ser um grande fonte de pânico, estresse e
constrangimento para alguns alunos. .

Não peça que ele leia em voz alta. Se for o caso, identifique um trecho que ele possa
examinar antes de ler.
COMO POSSO AJUDAR MEU ALUNO EM SALA DE AULA?

• O ideal é fornecer o conteúdo impresso. Tarefas com lacunas para preencher;


• Se você estiver escrevendo no quadro, certifique-se de que sua caligrafia seja clara, grande e
fácil de ler;
• Use cores diferentes para cada bloco do texto, para que haja menor probabilidade de que os
alunos pulem linhas;
• Ditados devem ser evitados;
• Lembre-se de que é improvável que alunos com dislexia sejam capazes de processar ou
compreender as informações ao mesmo tempo em que estão copiando ou ouvindo;
• Confira o trabalho deles com regularidade, pois é provável que haja muitos erros;
COMO POSSO AJUDAR MEU ALUNO EM SALA DE AULA?

NA MATEMÁTICA
• Leia os exemplos em voz alta, e os escreva também no quadro. Tenha sempre uma
versão impressa;
• Ensine com recursos visuais e de forma multissensorial;
• Indivíduos com dislexia são holísticos e gosta de uma ideia do “todo” antes de
estudar os detalhes;
• Deixe que os alunos conheçam de antemão o texto ou capítulos a serem lidos para
que possam fazê-los antes da aula;
• Tente fazer com que o livro, conteúdo, ganhe vida, seja assimilado pela memória de
longo prazo, promovendo debates, músicas, teatros;
• Lembre-se de que o desleixo pode levar mais tempo para concluir um trabalho;
então, indique o que é essencial;
• Alunos com dislexia severa podem gravar a aula eletronicamente e ouvi-la novamente
mais tarde.
COMO POSSO AJUDAR MEU ALUNO EM SALA DE AULA?

• Passe atividades criativas que permitam que os alunos com dislexia façam uso de seus
talentos;
• Faça uma série de desenhos ou histórias em quadrinhos para ilustrar o trabalho;
• Peça que criem músicas/poemas/propagandas;
• Planeje debate sobre uma conteúdos;
• Prepare uma breve apresentação teatral;
• Filme de curta-metragem;
• Peça para fazerem uma maquete;
• Dê nota sobre o conteúdo, não pela ortografia. Lembre-se de que muitas vezes há
disparidade entre a capacidade acadêmica e a escrita;
AJUDA INDIVIDUAL

Um mentor adulto é de grande valia para alunos com dislexia, reuniões regulares com o
seu mentor são valiosas para apoia o aluno, resolver as dificuldades a media que surgirem,
aumentar sua confianças e celebrar os sucessos.

Um professor especialista em apoio à aprendizagem também pode fornecer suporte


acadêmico inestimável com dislexia.

Softwares especializados para tecnologia assistiva


Hoje em dia existe uma grande variedade de tecnologias assistivas disponíveis para
alunos com dislexia, e isso pode fazer uma enorme diferença em suas vidas e realizações
acadêmicas.

• Software de reconhecimento de voz;


• Software de conversão de texto em fala;
• Digitalizadores.
PONTOS CHAVES

• A dislexia é um problema com leitura, escrita e ortografia;


• Afeta cerca de 10% da população;
• Não tem relação com a inteligência global;
• Habilidades organizacionais também podem ser ruins;
• Alunos com dislexia podem aprender estratégias de enfretamento para
contornar suas dificuldades;
• Técnicas de ensino multissensoriais são importantes;
• Professores com sensibilidade podem fazer uma enorme diferença.
A dislexia pode ser confundida com estresse visual ou rastreamento ocular.
O rastreamento ocular é a capacidade de coordenar os dois olhos para seguir as palavras impressa.
O estresse visual os olhos não trabalham corretamente juntos e isso pode ocasionar fusão de letras ou salto
de linhas. Isso pode causar grande dificuldade na leitura.

optometrista
comportamental
O QUE É DISCALCULIA?
A discalculia é como a dislexia, só que com números. Indivíduos com dificuldades
para pensar, refletir, avaliar ou raciocinar atividades relacionadas à matemática.

Como posso identificar um


Ajuda individual
aluno com discalculia ?

Como posso ajudar na


Indicadores comuns sala de aula
Quando a discalculia aparece
A condição pode aparecer entre 4 a 5 anos de
idade. No entanto, o diagnóstico costuma ser feito
por volta dos 7 anos.

Tratamento
O tratamento mais eficaz para discalculia, é um diagnóstico precoce.. Quanto antes o
problema é identificado, antes a criança que sofre esse transtorno vai aprender a usar as
ferramentas necessárias para ajudá-las a se adaptar aos novos processos de aprendizagem.
COMO POSSO IDENTIFICAR UM ALUNO COM DISCALCULIA?
.
COMO POSSO IDENTIFICAR UM ALUNO COM DISCALCULIA?
.
COMO POSSO IDENTIFICAR UM ALUNO COM DISCALCULIA?

• Fique atento ao aluno que parece ser articulado e inteligente, que tem um bom desempenho
verbalmente e em trabalhos escritos, mas é surpreendentemente ruim em tarefas que
envolvam números e cálculos. Ele também pode ser impreciso para se recordar de números,
inseguro em matemática e tenta evitar trabalhar com números.

• Falta ao aluno uma compreensão intuitiva dos números: ele não sabe automaticamente qual o
número é maior ou menor do que outro.

• Tem dificuldades para arredondar os números para cima ou para baixo;


COMO POSSO IDENTIFICAR UM ALUNO COM DISCALCULIA?

• Não consegue fazer cálculos de cabeça;


• Dificuldade em compreender e interpretar gráficos;
• Tem dificuldades em lembrar fórmulas para resolver problemas com área,
volume, massa, velocidade aceleração, densidade;
• Saber as horas pode ser um verdadeiro problemas. Os alunos podem ter
dificuldades em ler um relógio analógico, ler e compreender quadro de horários
ou mapas com referência de grade.
• Inverte números, por exemplo, 350 ao invés de 305;
COMO POSSO AJUDAR MEU ALUNO EM SALA DE AULA?

• A sua atitude é importante. Seja sensível, compreensivo e solidário e deixe que os


alunos com discalculia saibam que você está ciente de suas dificuldades e que não
acha que eles não são inteligentes ou preguiçosos. Isso fará uma grande diferença
para auto estima deles.

• Você irá precisar de uma abordagem mais multissensorial para transmitir ideias;

• Não cause constrangimentos;

• Mantenha os alunos com discalculia sentados nas cadeiras da frente. Isso


contribuirá para o envolvimento e também permite que você fique de olho no
progresso deles;
COMO POSSO AJUDAR MEU ALUNO EM SALA DE AULA?

• A discalculia afeta as percepções acerca da matemática, por isso é importante que as


atividades sejam contextualizadas. Além disso, os estudantes discalcúlicos devem ter
um tempo maior na resolução das tarefas.

• Suponha que precise apresentar a sala o tema de sequência numérica, dessa forma,
crie abordagens que façam os alunos enxergarem o assunto no cotidiano deles. Pode
ser utilizando as idades, as alturas, os valores de produtos etc.

• Leia em voz alta a comanda da atividade e use materiais concretos.


COMO POSSO AJUDAR MEU ALUNO EM SALA DE AULA?

• Dê instruções breves e claras;


• Dê instruções tanto verbais como escritas.

Maria estava caminhando Maria foi à quitanda,


para a escola e passou pela comprou cinco maçãs e duas
quitanda de Mário. Comprou peras. Quantos frutas Maria
cinco maçãs e duas peras. comprou no total?
Quantos frutas Maria
comprou no total?
DICA PARA O PROFESSOR
PONTOS-CHAVE

• A discalculia é uma Dificuldade Específica de Aprendizagem;


• É um problema com números e aritmética;
• Afeta cerda de 5% da população;
• Ensino multissensorial e exemplos concretos e cotidianos são úteis;
• Professores sensíveis podem fazer uma enorme diferença.
O QUE É TDAH ?
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento definido por níveis prejudiciais de desatenção,
desorganização e/ou hiperatividade-impulsividade.

Como posso identificar um


Ajuda individual
aluno com TDAH ?

Como posso ajudar na


Indicadores comuns sala de aula
DSM-5
DSM-5 - mA
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais

O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento definido por


níveis prejudiciais de desatenção, desorganização e/ou hiperatividade-
impulsividade.
Desatenção e desorganização envolvem incapacidade de permanecer
em uma tarefa, aparência de não ouvir e perda de materiais em níveis
inconsistentes com a idade ou o nível de desenvolvimento.
Diagnóstico
O déficit de atenção é considerado um distúrbio de difícil diagnóstico. Além da
necessária atenção para não confundi-lo com a agitação natural das crianças, também
é preciso diferenciá-lo dos traços sintomáticos comuns a outros distúrbios
psicológicos.
O tratamento de crianças em idade pré-escolar (entre 4 e 5 anos) é recomendável,
porém qualquer indivíduo entre 4 e 18 anos de idade, que apresentar problemas
acadêmicos ou comportamentais, além dos sintomas de desatenção, hiperatividade
ou impulsividade, deve ser aconselhado a buscar por orientações e diagnóstico
médico.
Tratamento
Durante o tratamento para déficit de atenção, o paciente deverá passar por psicoterapia
e, em alguns casos, poderá ser medicado. O tratamento em crianças exige cuidado
multimodal, combinando medicamentos, apoio terapêutico, orientação a pais e professores
e, se necessário, reforço escolar. 
CARACTERÍSTICAS DO TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO HIPERATIVIDADE

TDAH com predomínio de sintomas de desatenção:

• Não dar atenção aos detalhes;


• Dificuldade para manter o foco;
• Mante-se desatento ou ausente;
• Relutância em lidar com tarefas
• Falha para concluir tarefas;
• Desorganização;
• Facilidade para perder objetos;
• Distração com estímulos alheios;
• Facilidade para esquecer compromissos.
COMO POSSO IDENTIFICAR UM ALUNO COM TDAH?

TDAH com predomínio de sintomas de desatenção:

• Dificuldade para manter-se sentado;


• Correr ou escalar objetos em momentos e espaços inapropriados;
• Dificuldade para manter-se em silêncio;
• Falar muito;
• Dificuldade para comunicar-se com calma;
• Interromper as frases dos outros;
• Tendência a interromper as atividades que os outros estão fazendo;
• Dificuldade para esperar a sua vez
COMO POSSO IDENTIFICAR UM ALUNO COM TDAH?

TDAH com predomínio de sintomas de HIPERATIVIDADE:

• Mantêm as mãos inquietas e as pernas agitadas quando estão sentado.


• Aparentam estar irrequietos e distraídos;
• Saem com frequência do assento durante a aula;
• Podem fazer palhaçadas e ser exibir;
• Falam excessivamente;
• São incapazes de relaxar e ficar calmos;
• Apresentam conduta caótica; chegam atrasados sem os livros ou materiais corretos.
COMO POSSO IDENTIFICAR UM ALUNO COM TDAH?

TDAH com predomínio de sintomas de Impulsividade:

• Gritam em sala de aula


• São impacientes
• São irritadiços
• Acham difícil esperar sua vez
• Interrompem e se intrometem nas conversar de outras pessoas
• Podem ser ansiosos e agitados
• Reagem emocionalmente, não racionalmente
• Podem ficar com raiva e agressivos
• Assumem risco; são rebeldes
PONTOS FORTES DO TDAH

• Mostram grande entusiasmos


• Tem ideias inovadoras
• Apresentam muita disposição
• Enxergam de uma perspectiva diferente por
serem criativos
• Voluntariam-se prontamente
• Podem sem excelentes em atuação, dança ou
esporte
• Geralmente querem se sair bem e ter amigos
• Podem ter paixão por um determinado assunto.
COMO AJUDAR EM SALA DE AULA ?

Lembre-se de que a maioria dos alunos com TDAH gostaria de se sair bem
e ficam tristes e irritados quando as coisas dão errado e o próprio comportamento o
decepciona. Você pode ajuda-los bastantes demonstrando compreensão e sendo
positivo e proativo em sua abordagem;

• Deixe-o saber que você acredita nele e em suas capacidades;


• Tenha regras de disciplinas claras e justas;
• Seja acessível, mas firme;
• Seja coerente em seu comportamento e conduta;
• Deixe-o saber que ele pode buscar ajuda individual com você;
COMO AJUDAR EM SALA DE AULA ?

• Informações segmentadas e seriadas.


• Utilização de material concreto.
• Atividades com diferentes estilos de aprendizagem.
• Recursos visuais chamativos.
• Manter na lousa apenas as informações importantes.
• Trabalhar com mapa mentais e resumos sintéticos.
• Maior tempo de resolução das atividades.
COMO AJUDAR EM SALA DE AULA ?

PLANEJANDO AS AULAS
• Esboce o objetivo da aula e o modo que será organizada;
• Mantenha as instruções breves e claras;
• Indique a maneira como o tempo será dividido durante a aula;
• Torne o conteúdo o mais relevante possível para problemas da vida real;
• Use uma abordagem multissensorial para manter os níveis de interesse e
aprendizado.
• Passe as informações em pequenas partes.
COMO AJUDAR EM SALA DE AULA ?

Tenha em mente que ao desenvolver um plano de aula, não devemos focar


nas dificuldades dos alunos, pelo contrário, devemos focar nas metodologias
e potencialidades.
Quando focamos em criar materiais que contenham recursos de
aprendizagens diversificados (auditivo, visual, cinestésico), conseguimos
atender maior número de alunos.
.
COMO AJUDAR EM SALA DE AULA ?

• Forneça estrutura, rotina, previsibilidade e consistência.

• Assegure-se de que as expectativas comportamentais sejam claras.

• Sente-os perto de você, entre alunos concentrados e atentos.

• Faça contato visual frequente.

• Certifique-se de que suas carteiras estejam livres de distrações;


COMO AJUDAR EM SALA DE AULA ?

• Proporcione uma área de trabalho silenciosa ou uma “sala privada” para a qual os
alunos podem ir para se concentrar melhor.

• Deixe usar fones de ouvidos para bloquear os barulhos durante trabalhos realizados
sentados ou em outras situações que demandem concentração.

• Proporcione oportunidades para que os alunos se movam de maneira autorizada (p.


ex., nas pausas dos exercícios você pode propor pequenos afazeres).
COMO AJUDAR EM SALA DE AULA ?

• Alunos com TDAH não gostam de mudanças na rotina, pois isso os deixa “sem
.
chão”. Se você tomar conhecimento de que haverá uma interrupção em sua aula,
como um visitante, um professor substituto. É importante um aviso prévio para
.
este aluno.

Responsabilidade em aula
• Alunos com TDAH podem carecer de autoconfiança e isso, às vezes, pode ser um
pouco amenizado atribuindo-lhe uma função de responsabilidade.

Horários do intervalo
• O aluno pode virar alvo de piadas ou ser provocado por outros alunos. Os
funcionários em serviço devem está atentos a atitudes que denotem bullying
COMO AJUDAR EM SALA DE AULA ?

.
PROVAS
. Alunos com TDAH podem necessitar de providencias especiais para a

realização de provas. Pode ser um tempo extra, intervalos para descanso ou uso
de tecnologia. Pode ser apropriado ter uma sala separada. Longe de outras
distrações, o que também permite que o aluno se movimente livremente para
auxiliar na concentração.
COMO AJUDAR EM SALA DE AULA ?

• Use contato físico para aumentar a atenção (p. ex., uma mão no ombro).
• Desenvolva sinais individuais para ajudar a aumentar a atenção.
• Facilite as transições entre atividades fornecendo pistas e avisos.
• Use reforço positivo e técnicas de modificação de comportamento.
• Modifique as tarefas:
• Reduza o volume de trabalho escrito.
• Fragmente a tarefa em partes menores.
• Dê mais tempo para a realização de tarefas ou testes.
COMO AJUDAR EM SALA DE AULA ?

. envolver os alunos quando eles estão prestando atenção; ao chamá-los, use


• Tente
. seus primeiros nomes.
• Proporcione acesso a um computador com um teclado e instruções para uso de um
editor de texto; não retire o computador como forma de punição

• Ajude com a organização (p. ex., blocos de avisos; listas de verificação; cadernos
com cores diferentes para cada matéria; pastas de arquivos para folhas soltas).
COMO AJUDAR EM SALA DE AULA ?

• O ideal para o aluno com TDAH sente-se na frente da sala


de aula, se possível sempre no mesmo lugar;
.
• Ele deve sentar afastado de distrações, como uma janela,
.
porta, coisa penduradas na parede

• Não perca a paciência, tente permanecer calmo e


emocionalmente equilibrado

• Sinalize com clareza se você sentir que o comportamento


dele está se tornando inaceitável

• Tente não guardar rancor, mesmo que o aluno tenha sido


grosseiro com você. Lide com a disciplina com calma e
firmeza, mas tente não levar para o lado pessoal. Faz
parte de sua condição e ele nem sempre pode evitar
PONTOS-CHAVES

• O TDAH é uma condição médica permanente que afeta o comportamento. É caracterizado por
desatenção, hiperatividade e impulsividade
• O TDAH afeta cerca de 5% da população;

• O TDAH hiperativo é mais comum em meninos, em meninas é mais propensas a desatenção;

• O método de ensino precisa ser dinâmico e multissensorial, pois eles têm baixa capacidade de
concentração;

• Alunos com TDAH precisarão de ajuda com organização e planejamento.

JAMAIS FAÇA ISSO: não adote punições; não parta do princípio de que os alunos são
preguiçosos; e o mais importante não desista.
O QUE É TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA ?

Como posso identificar um Ajuda individual


aluno com dislexia ?

Como posso ajudar na


Indicadores comuns sala de aula
DSM-5
DSM-5 - mA
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais

O transtorno do espectro autista caracteriza-se por déficits persistentes na


comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits
na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados
para interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender
relacionamentos.
Além dos déficits na comunicação social, o diagnóstico do transtorno do
espectro autista requer a presença de padrões restritos e repetitivos de
comportamento, interesses ou atividades.
COMO POSSO IDENTIFICAR UM ALUNO COM TEA?

CONVERSAÇÃO

• Acha difícil ter uma conversa leve;


• Não sabe quando começar ou parar de falar, pode interromper os outros ou iniciar um
monólogo
• Prefere conversar com adultos
• Interpretação muito literal de palavras e frases;
• Não capta informações passadas por meio de expressões faciais ou de linguagem
corporal;
• Acha difícil entender piadas ou trocadilhos;
• Acha as reações das pessoas imprevisíveis e confusas;
COMO POSSO IDENTIFICAR UM ALUNO COM TEA?

INTERAÇÃO SOCIAL

• Alunos com TEA podem considerar outras pessoas confusas e imprevisível, pois acham
difícil entender as normas sociais padrões de comportamento informais.
• Tem dificuldades em compreender contextos sociais e entender como os outros
pensam;
• Pode haver falta de contato visual, o que é desconcertante e resulta em falta de sinais
faciais, ou contato visual demais, o que parece intimidador;
• Não sabe como reagir à emoção nos outros e pode responder de maneira inadequada;
• Pode ter interesse muito diferentes do grupo de colegas
COMO POSSO IDENTIFICAR UM ALUNO COM TEA?

Tema de interesse pessoal

• Tem um interesse especial que geralmente se encontra em um campo limitado


• Irá investigar o assunto profundamente e pode ser excepcionalmente bem
informado sobre ele;
• Pode trocar de temas de interesse especiais à medida que amadurecem
• Fala excessivamente sobre um interesse especial a ponto de aborrecer outras
pessoas;
• Gosta de passar o tempo fazendo o que é de seu interesse especial, já que é
ordenado, relaxante e seguro.
COMO POSSO IDENTIFICAR UM ALUNO COM TEA?

COORDENAÇÃO

• Nem todos os alunos com TEA tem problemas de coordenação, mas muitos sim.
• Um jeito de andar incomum;
• Dificuldade de coordenação motora;
• Problemas de coordenação motora grossa – equilíbrio, pegar uma bola, andar de
bicicleta;
• Caligrafia e coordenação motora fina podem lhe causar dificuldades;

SENSIBILIDADE
• Alunos com TEA podem ser ou extraordinariamente supersensíveis ou insensíveis a
certo estímulos (luz, som, olfato, paladar, tato)
Trabalhando com outros indivíduos na escola

• Trabalhar com os outros não é fácil para os alunos com TEA. Isto é devido a uma
combinação de fracas habilidades sociais e uma atitude inflexível;
• Sente fortemente que suas ideias estão corretas;
• Gosta de estar no comando e pode ser tornar mandão ou parecer arrogante;
• Tem dificuldades em ver o ponto de vista de outra pessoa;
• Tem problemas em compartilhar recursos;
• Acha situações de grupo cansativas, por isso sente a necessidade de um tempo
tranquilo sozinho.
ORDEM E ROTINA

• Gosta de rotinas, quadros de horários e ordem;


• Terá rotinas pessoais, como seguir o mesmo trajeto para uma sala de aula e gosta de
sentar no mesmo lugar;
• Não gosta de mudança e imprevisibilidade - pode ter crises com alteração súbita de
rotina;
• Organiza item de uma maneira exata ou particular, ficará desproporcionalmente
perturbado se isso for alterado;
• Pode achar “lugares movimentados”, como corredores ou vestiários, estressantes
• Pode ter certos padrões de comportamento repetitivos;
• Pode ter movimentos corporais incomuns e repetitivos (tiques), que podem ser
tornar mais pronunciados em situações estressantes.
COMO POSSO AJUDAR EM SALA DE AULA

• Evite falar indireta ou divagações; defina objetivos claramente;


• Use frases curtas e claras;
• Entenda que é improvável que as expressões faciais e a linguagem corporal sejam
registradas;
• Tenha rotina clara na sala de aula;
• Tenha em mente que alguns alunos podem ser hipersensíveis a certos estímulos
• Esteja ciente dos sinais de crises. Caso aconteça dê um “tempo para si”;
• Perceba que a integração de alunos TEA em atividade de grupo pode causar
atritos, o professor deve ficar atento.
APOIO ESPECIALIZADO – EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Para definir o diagnóstico é fundamental uma


equipe multidisciplinar a fim de avaliar e mapear
as habilidades cognitivas e socioemocionais da
criança e/ou adolescente. De uma forma geral, o
médico auxilia e finaliza o diagnóstico a partir de
exames e de avaliações da equipe
multidisciplinar.
APOIO ESPECIALIZADO – EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
• Psicólogo: atenção, memória, raciocínio, habilidades sociais, apego, estilos parentais,
bullying, humor, características específicas de personalidade – (Saúde mental).
• Neuropsicólogo: realiza o mapeamento do funcionamento cognitivo e socioemocional.
• Fonoaudiólogo: avalia a área de aspectos da comunicação humana, bem como a linguagem
oral e escrita, fala e as funções cognitivas associadas a essas habilidades.
• Terapeuta ocupacional: avalia o desempenho da vida diária e quais fatores cognitivos,
motores, emocionais, sociais e ambientais podem estar relacionados à sua evolução escolar.
• Psicopedagogo: avalia as habilidades relacionadas ao processo de aprendizagem escolar e na
vida diária considerando as estimulações pregressas e atuais fornecidas pelo ambiente.
• Professor do AEE: Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos,
de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos aluno.
TRANSTORNO DISRUPTIVOS, DO CONTROLE DE IMPULSOS E DA CONDUTA

TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE – TOD

Os transtornos disruptivos, do controle de impulsos e da conduta incluem


condições que envolvem problemas de autocontrole de emoções e de
comportamentos.
Enquanto outros transtornos também podem envolver problemas na regulação
emocional e/ou comportamental, esses problemas se manifestam em
comportamentos que violam os direitos dos outros (p. ex., agressão, destruição de
propriedade) e/ou colocam o indivíduo em conflito significativo com normas sociais
ou figuras de autoridade.
TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE – TOD

Transtorno infantil caracterizado


por comportamento

Desafiador e Desobediente
TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE – TOD

De acordo com DSM- 5 é um padrão de humor raivoso/irritável, de comportamento


questionador/desafiante ou índole vingativa com duração de pelo menos seis meses, como
evidenciado por pelo menos quatro sintomas de qualquer das categorias seguintes e
exibido na interação com pelo menos um indivíduo que não seja um irmão.

Humor Raivoso/Irritável

1.Com frequência perde a calma.

2.Com frequência é sensível ou facilmente incomodado.

3.Com frequência é raivoso e ressentido.


TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE – TOD

Comportamento Questionador/Desafiante

4.Frequentemente questiona figuras de autoridade ou, no caso de crianças e


adolescentes, adultos.

5.Frequentemente desafia acintosamente ou se recusa a obedecer a regras ou pedidos


de figuras de autoridade.

6.Frequentemente incomoda deliberadamente outras pessoas.

7.Frequentemente culpa outros por seus erros ou mau comportamento.

Índole Vingativa
TRATAMENTO

O tratamento do TOD é multidisciplinar e


depende de três eixos: medicação,
psicoterapia comportamental e suporte
escolar.

O tratamento do TOD deve ser algo bastante minucioso. Isso significa que os
especialistas prescrevem medicações que têm a finalidade de reduzir a raiva e a
agressividade excessiva, características de quem convive com o TOD.
 A medicação auxilia em boa parte dos pacientes e melhora a autorregulação
de humor frente às frustrações;

 A psicoterapia deve centrar em mudanças comportamentais na família com


medidas de manejo educacional (dar bons exemplos, dialogar com a criança,
ter paciência ao falar, explicar o motivo das ordens dadas;

 Suporte escolar, deve-se oferecer apoio, reforço e abertura para um bom


diálogo, pois esta abertura melhora o engajamento do aluno opositor às regras
escolares e a se distanciar de maus elementos.
MEU ALUNO TEM TOD?

O QUE FAZER ?
MEU ALUNO TEM TOD?

O QUE FAZER ?
Secretaria Municipal de Educação
Atendimento Educacional Especializado
Atendimento Psicopedagógico

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