AVALIAÇÃ FUNCIONAL

do comportamento disruptivo:
COMO É E O QUE
realmente funciona?
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5 - ABORDAGENS DE TRATAMENTO

IMPORTANTE FUNDAMENTAL

ENTRE OS COMPORTAMENTOS
DISRUPTIVOS ESTÃO: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONHEÇA OS 5 PASSOS IMPORTANTES

PARA SABER AVALIAR

1 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO

2 - A ENTREVISTA

3 - ANÁLISE FUNCIONAL

4 - INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
INTRODUÇÃO
 AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO DISRUPTIVO: COMO É E O QUE REALMENTE FUNCIONA?

INTRODUÇÃO
Os transtornos disruptivos incluem condições que envolvem problemas no
autocontrole de emoções e de comportamentos e podem surgir na infância
ou adolescência.

Muitos dos sintomas que definem os transtornos disruptivos, do controle de

impulsos e de conduta são comportamentos que ocorrem em alguma medida
em indivíduos com desenvolvimento típico.

Importante que a frequência e a persistência nas situações e o prejuízo

associado aos comportamentos indicativos do diagnóstico sejam
considerados em relação ao que é normal para a idade, o gênero e a cultura da
pessoa antes de se determinar se são sintomáticos de um transtorno. Isto
porque nem todos os comportamentos que são apresentados por estes
indivíduos são desejados socialmente. Porém se o comportamento se torna
uma constante, tipo um padrão, pode ser diagnosticado como transtorno.

Crianças disruptivas geram sentimentos negativos fortes em outras pessoas

como a raiva, frustração e ansiedade.

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IMPORTANTE
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IMPORTANTE
Muitas vezes essas crianças com transtornos disruptivos são
avaliadas como ansiosas, deprimidas e até com TDAH.

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ENTRE OS COMPORTAMENTOS DISRUPTIVOS ESTÃO:

1 Respostas indesejadas emitidas pelas crianças como as birras: se jogam no
chão, gritam, chora;

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ENTRE OS COMPORTAMENTOS DISRUPTIVOS ESTÃO:

2 Agressões: agridem os pares ou figuras de autoridade;

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ENTRE OS COMPORTAMENTOS DISRUPTIVOS ESTÃO:

3 Autolesivos: batem a cabeça, se mordem;

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ENTRE OS COMPORTAMENTOS DISRUPTIVOS ESTÃO:

4 Estereotipias: respostas repetitivas com função autoestimulatória;

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ENTRE OS COMPORTAMENTOS DISRUPTIVOS ESTÃO:

5 Afetam o aprendizado, a interação social, o bem-estar e a saúde das crianças
com autismo.

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CONHEÇA OS 5 PASSOS IMPORTANTES
PARA SABER AVALIAR
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CONHEÇA OS 5 PASSOS IMPORTANTES

PARA SABER AVALIAR

1 PROCESSO DE AVALIAÇÃO
O primeiro passo é uma avaliação minuciosa que traga dados consistentes para
traçar uma linha de base.

Conhecer quem é essa criança, qual sua demanda, sua história de vida, história
de aprendizagem e suas relações nesse contexto escolar e familiar.

Essa avaliação é capaz de estabelecer um diagnóstico funcional, diferencial ao

mesmo tempo em que é possível escolher quais as técnicas mais pertinentes e
eficazes na terapia comportamental.

A avaliação deve ser continua, de modo a estabelecer e focar as metas, verificar

possíveis resultados, restabelecer resultados, intervenções e objetivos.

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2 A ENTREVISTA
Pela entrevista é possível obter dados para a intervenção.

Com ela é possível uma intervenção colaborativa.

A qualidade da entrevista interfere na validade dos dados colhidos e por

consequência no resultado do processo.

É realizada logo na primeira sessão com os pais ou responsáveis.

Posteriormente realizada com a criança ou adolescente.

É preciso que o especialista desenvolva algumas habilidades para a entrevista:

empatia, habilidades não verbais, de saber o que e como perguntar, de
operacionalizar a informação, de parafrasear, de resumir, refletir sentimentos,
controle e boa condução da entrevista e manter uma sequência do assunto.

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3 ANÁLISE FUNCIONAL
Análise funcional das interações entre os filhos e os pais.
Construir com os pais e a criança um diário.
Importante que nesse momento já se tenha definido quais comportamentos
especificamente serão trabalhados primeiramente.
Estudar com os pais os antecedentes (o que possibilita o aparecimento do
comportamento indesejado).
Estudar com os pais os comportamentos consequentes (os comportamentos
que ocorrem após a emissão do comportamento, independente de serem
positivos ou negativos.
Fase fundamental, pois somente assim os pais conseguem manter a atenção no
comportamento da criança e compreender que eles fazem parte desse
comportamento.
A avaliação e análise funcional devem ser realizadas na escola também, pois é o
ambiente em que a criança permanece bastante tempo.

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4 INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Um instrumento interessante é o CBCL para crianças ( Child Behavior Checkilist)

e o YSR (Youth Self Report) para vadolescentes.

O CBL é respondido pelos responsáveis e professores da criança com escalas

separadas para cada um.

O YSR é respondido pelo responsável, pelos professores e pelo paciente, com

escalas separadas.

Outros instrumentos importantes que podem ser utilizados: Escalas de

avaliação para professores e pais- (Conners) para Psicopatologia Infantil;
Inventário do comportamento infantil (ECBI); questionário de situações de casa
(HSQ) e questionário de situações escolares (SSQ).

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5 ABORDAGENS DE TRATAMENTO
O melhor tratamento é o multimodal. Tem foco nas crises humanas num amplo
espectro com base no modelo cognitivo comportamental e nas teorias de
aprendizagem social.

O método privilegia a extensão e a profundidade, porque orienta a intervenção

terapêutica em sete dimensões: comportamento, afetividade, sensações, imagens,
cognição, relação interpessoal e histórico de vida e funcional.

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Iniciar com um trabalho psicoeducacional de modo a trabalhar a motivação da

criança é fundamental.

Ensino de habilidades comportamentais básicas para as crianças e responsáveis.

Desenvolvimento de habilidades sociais envolvendo técnicas de empatia e

autoinstrutivas.

Uso de procedimentos cognitivos mais complexos: reatribuição, diminuição de

hostilidades, explorar alternativas.

Aumentar a capacidade de raciocínio moral.

A tarefa de casa é exercitar seu desempenho em outros momentos e locais.

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A escolha de técnicas de intervenção depende muito da análise funcional do

caso. A observação nos diferentes ambientes pelos pais ou responsáveis e
professores é de fundamental importância.

Os pais ou responsáveis, assim como os professores devem passar por um

treinamento para que todo o processo possa ocorrer em uma linha de base e
alcançar os objetivos principais, lembrando sempre de avaliar e reavaliar as
situações, para que seja possível verificar os avanços.
FUNDAMENTAL
Que pais ou responsáveis e professores se comprometam neste objetivo em
prol da criança e trabalhem de forma colaborativa.

Não é simplesmente dar um objeto ou fazer algo para a criança se acalmar,

mas principalmente, saber a causa do comportamento, poder antecipar com
ações que evitem os comportamentos negativos. Isso somente será possível,
quando família e professores conhecerem verdadeiramente a criança. Isso só
é possível por meio da avaliação funcional, da observação continua.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARLETA, J.B. Avaliação e intervenção psicoterapêutica nos transtornos disruptivos: algumas
reflexões. Rev. Bras. De Terapias Cognitivas. 2011, 7(2), pp. 25-31.

KOCK, L.M. GROSS, A.M. Características clinicas e tratamento do transtorno de conduta. In: V.
Caballo; M.A. Simon (orgs). Manual de psicologia clinica infantil e do adolescente: transtornos
específicos (p.23-38). São Paulo: Santos, 2005.

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