FLUXO PARA ATENDIMENTO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA PARA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR

Paciente com LESÃO LESÃO SUSPEITA

SUSPEITA¹ procura 1. Quais lesões são suspeitas? Indivíduo com presença de
A
atendimento em UBS/EAP lesões de pele ulceradas ou não com 3 semanas ou mais de
evolução em paciente residente ou exposto à área de trans-
missão. As lesões podem também estar presentes em mucosa
de vias aéreas superiores, principalmente nasal. A apresenta-
Avaliação médica mantém ção clássica inicia com pápulas, que evoluem para úlceras com
B suspeita para Leishmaniose fundo granuloso e bordas infiltradas em moldura, podendo
ser únicas ou múltiplas e indolores;
.

Abrir/Preencher ficha de IMPORTANTE!

investigação para 2. Na impossibilidade de se coletar a biópsia na unidade de
C Leishmaniose Tegumentar
atenção primária, referenciar para serviço de pequenos
via SINAN
procedimentos via central de especialidades;
3. A guia de liberação ao laboratório APC pode ser emitida
pela unidade de atenção primária. Orientar o paciente a levar
o material até o laboratório;
4. São diagnósticos diferenciais importantes para investigar:
paracoccidioidomicose, esporotricose, cromomicose,
Realizar biópsia da
neoplasia de pele e tuberculose cutânea;
margem da lesão2 + 5. A referência é para o serviço de infectologia da central de
raspagem do NEGATIVO Investigar especialidades do município;
exsudato da lesão e 6. Lesão única menor que 3 cm pode ser trada com aplicações
D encaminhar o
diagnósticos
diferenciais4 intralesionais de isetionato de pentamidina. Exceto em lesões
material para análise
no lab. APC ³
localizadas na cabeça ou articulares;
. 7. Caso o agente isolado seja L. guayanensis, tratar com
isetionato de pentamidina (4mg/kg/dia EV ou IM 3 doses com
intervalos de 72 horas);
Obs. Paciente que deu entrada com biópsia já realizada por
outro serviço de saúde deve ter sua ficha de investigação
POSITIVO
preenchida via SINAN e dar sequência ao fluxo a partir do item
Encaminhar ao serviço E.
NÃO de referência DÚVIDAS OU INFORMAÇÕES:
A lesão é cutânea
E (ambulatório de
E localizada ? Vigilância Epidemiológica (45) 3378-8387
infectologia da central
de especialidades) 5
Ambulatório de infectologia (45) 3055-8700

SIM Solicitação da medicação

A unidade deverá encaminhar ao setor de epidemiologia a
seguinte documentação:
1.ficha de notificação;
O paciente tem
2.receita médica;
idade > 50 anos, Tratar com Anfotericina
SIM B lipossomal (2- 3.cópia de exame comprobatório da doença.
DRC, cardiopatia,
F 3mg/kg/dia EV até Aguardar a chegada da medicação para aplicação na própria
hepatopatia ou está
melhora da lesão) unidade
gestante?

AUTORES
Acadêmicos:
NÃO Henrique Thomé
Juliano Xavier
Tratar com Antimoniato de Karina Inoue
G meglumina (10-20mg/kg/dia EV Laércio Rafael Paltanin
ou IM por 20 dias)6,7 Infectologista:
José Eduardo Panini
Diretora Depto APS:
Sirlene Delatorre
Diretor geral:
Fernando Pedrotti

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GABRIELA ALMEIDA KUCHARSKI RAVACHE Versão 1
Secretária Municipal da Saúde