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LINHA DE CUIDADO

DA DERMATOLOGIA
*HANSENÍASE*
HANSENÍASE

 A hanseníase é uma doença infecciosa crô nica , causada por


uma bactéria, Mycobacterium leprae, também denominada
Bacilo de Hansen.

 Se nã o diagnosticada e tratada precocemente pode ser


altamente incapacitante.

 No Brasil ainda é considerada um grave problema de Saú de


Pú blica.
TRANSMISSÃO

 Ocorre principalmente através


das vias aéreas superiores

 Pessoa a pessoa

 Contato pró ximo e prolongado


HANSENÍASE

 Apenas 10% da populaçã o que entra em contato com um


indivíduo multibacilar, sem tratamento, pode desenvolver
a hanseníase, por isso a doença é considerada de baixa
patogenicidade.

 Somente as formas multibacilares da doença sã o


contagiosas.
HANSENÍASE - PATOGENIA

90% não FORMA


adoecem TUBERCULÓIDE

FORMA FORMA
INDETERMINADA DIMORFA
10%
Doente
bacilífero Pessoas adoecem
sem saudáveis
tratamento
FORMA
VIRCHOWIANA
Cura
Cura
espontânea
HANSENÍASE
Considera-se um caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos seguintes sinais:

a) lesã o(õ es) e/ou á rea(s) da pele com alteraçã o de sensibilidade;

b) acometimento de nervo(s) periférico(s), com ou sem espessamento, associado a alteraçõ es


sensitivas e/ou motoras e/ou autonô micas; e

c) baciloscopia positiva de esfregaço intradérmico.

O DIAGNÓSTICO É ESSENCIALMENTE CLÍNICO

OBS : A suspeição diagnóstica pode ser realizada por qualquer


profissional , mas cabe ao médico o diagnóstico da hanseníase
CLASSIFICAÇÕES UTILIZADAS NA FICHA SINAN
PARA HANSENÍASE
 CLASSIFICAÇÃO DE MADRI: Baseada em aspectos clínicos da doença.

Dividida em:

Forma Indeterminada (HI) Forma Tuberculóide (HT) Forma Dimorfa (HD) Forma Virchowiana (HV)
ou Borderline

 CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL: Classificaçã o simplificada, baseada no

nú mero de lesõ es cutâ neas :

paucibacilar (PB) - até 5 lesõ es ou

multibacilar (MB) - >5 lesõ es


ATENÇÃO !
Existem casos de hanseníase sem lesõ es na
pele

Hanseníase Neural Primá ria.


HANSENÍASE
Após o diagnóstico da hanseníase seguir
os seguintes passos:
1° passo: Realizar a notificação da doença;

2º passo: Solicitar baciloscopia do raspado dérmico;

3° passo: Solicitar exames complementares (HMG e hepatograma).

4° passo: Realizar avaliação neurológica simplificada e grau de


incapacidade ( 0, 1 ou 2 ), conforme Anexos E e F das Diretrizes para
vigilância,atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde
pública do MS 2016.
Continuando...
5° passo: Se a unidade possui prontuário eletrônico preencher a aba
referente à hanseníase;

6° passo: Iniciar tratamento conforme classificação

( PQT paucibacilar ou PQT multibacilar), após o resultado dos exames .

7° passo: Solicitar a presença dos contatos domiciliares ( que moram ou


moraram com o paciente, dos últimos 5 anos) e contatos sociais com
convívio prolongado. Para vigilância dos contatos domiciliares
preencher o Formulário de contatos domiciliares (verso da ficha
SINAN ) e indicar a BCG nos casos indicados , conforme orientação
das Diretrizes para Vigilância,Atenção e Eliminação da Hanseníase
como Problema de Saúde Pública do MS 2016.
Continuando...
8° passo: Preencher os boletins de acompanhamento e entregar
à CAP, para atualização dos dados , de 3/3 meses;

9° passo: Mensalmente relatar em planilha os saídos de registro:


alta, óbito, abandono, transferências.
1° Passo :
NOTIFICAÇÃO HANSENÍASE
 Todos os casos de
hanseníase devem ser
notificados.

 Caso o paciente venha


transferido de outra unidade é
necessário nova notificação
do SINAN.

 A ficha SINAN deverá ser


preenchida nos dois lados e
encaminhada para a CAP.
2° PASSO : SOLICITAR BACILOSCOPIA DO
RASPADO DÉRMICO

O que é a baciloscopia?

 Exame realizado com o objetivo de detectar bacilos no


raspado dérmico de quatro sítios (lóbulos da orelha D e E,
cotovelos D e E ( ou lesão). Resultado varia de 0 a 6+.

 Baciloscopia negativa não exclui o diagnóstico.


COMO SOLICITAR A
BACILOSCOPIA DO RASPADO DÉRMICO ?

 A solicitação deve ser realizada em guia própria da baciloscopia ou


na Requisição de Exames Complementares da SMS (subpav.org),
preenchendo o nome do paciente, nome da mãe , data de
nascimento, especificando qual a lesão onde deve ser coletado o
raspado dérmico.
 Se na Unidade ainda não existir profissional habilitado para coleta
de baciloscopia, entrar em contato com a unidade executante de
referência da CAP, e marcar a realização do exame .
 A baciloscopia deve ser inserida no sistema GAL .
LOCAIS ONDE REALIZAR A COLETA DO RASPADO
DÉRMICO

AP UNIDADE DE SAÚDE

AP1.0 CMS Marcolino Candau, CMS Oswaldo Cruz e CMS Ernesto Zefferino Tibau

AP2.1 HM Rocha Maia

AP2.2 Policlínica Hélio Pellegrino, CMS Maria Augusta Estrella

AP3.1 Policlínica José Paranhos Fontenelle, CMS Maria Cristina Paumgarten, CMS José Breves, CMS
Necker Pinto

AP3.2 CMS MF Magarão, CMS Eduardo A. Vilhena


Policlínica Rodolfo Rocco

AP3.3 Pol. A. Amaral Peixoto, CMS Clementino Fraga, CMS Sylvio F. Brauner

AP4.0 CMS Jorge S. B. Mello

AP5.1 CMS Waldir Franco, Pol. Manoel Guilherme da Silveira; CMS Dr. Henrique Monat e CMS Dr. Eithel
P. O. Lima, CMS Prof. Masao Goto

AP5.2 CMS Belizário Penna, Pol Carlos A Nascimento, CF Antônio Gonçalves, CMS Manoel de Abreu,
CMS Alvimar de Carvalho, CMS Maia Bittencourt e CF Alkindar Soares; CMS Vila do Céu e CF Ana
Gonzaga

AP5.3 Policlínica Lincoln de Freitas Filho

OBS: Após coleta, enviar material ao laboratório de referência para leitura


Laboratórios de referência para realização da
leitura da baciloscopia
Laboratórios de referência AP

Pol. Hélio Pellegrino AP 1.0, 2.2 e 3.2

HM Rocha Maia AP 2.1

CF Felipe Cardoso e HM Loreto AP 3.1 e 3.3

HM Raphael P. Souza AP 4.0

Pol. Manoel Guilherme da Silveira AP 5.1

CMS Vila do Céu AP 5.2

Pol. Lincoln de Freitas Filho AP 5.3


ATENÇÃO!!!!
 Baciloscopia negativa não afasta o diagnóstico da hanseníase.

 Baciloscopia positiva classifica o paciente como multibacilar,


independente do número de lesões.

 Não é necessário esperar o resultado da baciloscopia para


iniciar o tratamento
Como realizar a baciloscopia?
 Em pacientes com lesões cutâneas visíveis ou áreas com alteração
de sensibilidade, a coleta deverá ser feita em lóbulo auricular direito
(LD), lóbulo auricular esquerdo (LE), cotovelo direito (CD) e lesão
(L).

OBS: Vídeo explicativo disponível na plataforma Subpav.

 Protocolo da técnica de coleta e leitura:

Guia de procedimentos técnicos: baciloscopia em hanseníase

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
guia_procedimentos_tecnicos_corticosteroides_hanseniase.pdf
3º PASSO: SOLICITAR EXAMES
COMPLEMENTARES
 Hemograma

 Hepatograma

Quando possível, oferecer :

 EPF

 EAS

 Teste rápido para hepatite, sífilis, HIV


4° PASSO : AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
SIMPLIFICADA E
GRAU DE INCAPACIDADE

 A avaliação neurológica e o grau de incapacidade deverão


ser avaliados a cada 3 meses até a alta por cura;

 ou ser realizada quando o paciente apresentar qualquer


queixa que indica acometimento de nervo periférico ( perda
de força, dormência, dor etc );

 Preencher Anexos E e F das Diretrizes para


vigilância,atenção e eliminação da Hanseníase como
problema de saúde pública do MS 2016.
5º PASSO: Se a unidade possui sistema
informatizado, preencher aba do prontuário
eletrônico / Hanseníase
6° PASSO : TRATAMENTO
 O tratamento da hanseníase é realizado com a poliquimioterapia
(PQT) padrão, preconizada pelo Ministério da Saúde /OMS.
 Os medicamentos devem ser solicitados mensalmente, pelo
farmacêutico da Unidade de Saúde (US), ao NAF da CAP,
através de planilha, após notificação do paciente.
 Esquemas: PQT paucibacilar ( Dapsona e Rifampicina) e PQT
multibacilar( Dapsona, rifampicina e clofazimina).
 A apresentação dos medicamentos é confeccionada em blisters ,
que se dividem em duas partes:
-parte superior – dose supervisionada que deve ser administrada por
profissional de saúde a cada 28 dias e
-parte inferior será autoadministrada diariamente pelo paciente
CARTELA
PAUCIBACILAR
Dose Rifampicina
supervisionada 300 mg (RFP)

Auto- Dapsona 100 mg (DDS)


administrada
CARTELA MULTIBACILAR

Dose Clofazimina 100


supervisionada mg (CFZ)

Rifampicina
300 mg
Auto- (RFP)
administrada
Dapsona 100 mg
(DDS)

Clofazimina
FLUXOGRAMA HANSENÍASE
CASO DE
HANSENÍASE

CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL

PB (≤5 lesões) MB (> 5 lesões)

-Iniciar PQT PB - Iniciar PQT MB


-Notificação - Notificação
-Avaliação do Grau de - Avaliação do Grau de
incapacidade Incapacidade
6 doses ( 6 meses 12 doses (12 meses até
até 9 meses) 18 meses)

ALTA ALTA

Casos de baciloscopia positiva, considerar como


multibacilar independemente do número de lesões
Atenção!!

Após a primeira dose do


tratamento, o paciente
multibacilar, na maioria dos casos
deixa de transmitir a doença.
O QUE ORIENTAR AOS PACIENTES QUANTO AOS
EFEITOS COLATERAIS DA PQT?
 Pode ocorrer urina avermelhada ou alaranjada, 24 a 48 h após ingestão
da Rifampicina

 Existe diminuição da ação do anticoncepcional pela Rifampicina.


Ofertar ao paciente outros métodos opcionais.

 Pode ocorrer cefaléia, intolerância gástrica,vômitos, anemia (Dapsona) .


Tratar com sintomáticos.

 Pode ocorrer xerose (ressecamento cutâneo), alteração da coloração


da pele constipação (clofazimina). Podemos utilizar o creme de ureia
10% em mãos e pés e/ou óleo mineral no corpo.
O QUE FAZER QUANDO OCORREM EFEITOS
COLATERAIS GRAVES DA PQT ?
 No caso de reaçõ es graves:

- Síndrome de Steven Jonhson


- Síndrome Sulfona
- Anemia Hemolítica grave
- Metemoglobilenemia
Síndrome
Steven Jonhson
- Síndrome Pseudogripal
- ou qualquer outra situaçã o de risco ;
SOLICITAR VAGA ZERO.
7º PASSO VIGILÂNCIA DE
CONTATOS
 Compreende a realização do exame dermatoneurológico dos contatos e orientação sobre a transmissão e
sinais e sintomas da hanseníase e aplicação de BCG nos casos indicados.

 Condutas:

Sem lesões de Avaliação da


hanseníase cicatriz BCG

Com Iniciar
hanseníase tratamento Crianças <1 ano de idade
com uma cicatriz de BCG
não necessitam da 2ª dose
Crianças >1 ano de idade 
esquema igual ao adulto.
Lesão suspeita Avaliação do
de hanseníase médico ESF ou
especialista

Diretrizes para vigilância,atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública do


MS 2016.
7º PASSO VIGILÂNCIA DE
CONTATOS

CONSIDERAÇÕES:
 TODOS os contatos intradomiciliares deverão ser avaliados .

 Os contatos sociais deverão ser avaliados quando houver


convívio próximo e prolongado.

 Nesses casos, deverão ser montadas estratégias para não


vincular a doença ao indivíduo, evitando discriminação e possíveis
penalidades.

 Poderá ser feita, por exemplo, ação coletiva.

Diretrizes para vigilância,atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública do


MS 2016.
8° PASSO: PREENCHER OS BOLETINS
DE ACOMPANHAMENTO

Anexo V , PORTARIA 3.125, Ministério da Saúde 2010.

• O ANEXO DEVERÁ SER EMITIDO PELO BANCO DE DADOS SINAN


MENSALMENTE PELAS CAPs E ENVIADO ÀS UNIDADES PARA
ATUALIZAÇÃO.
• O ANEXO DEVERÁ SER DEVOLVIDO À CAP, APÓS PREENCHIMENTO.
9º PASSO : REGISTRO DAS
SAÍDAS
 MENSALMENTE RELATAR EM PLANILHA OS CASOS
SAÍDOS DE REGISTRO (SE HOUVER): ALTA, ÓBITO,
ABANDONO, TRANSFERÊNCIAS.
 ENVIAR PARA CAP.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Reações Hansênicas
 São reações inflamatórias que podem acometer o paciente antes,
durante ou após o tratamento com a poliquimioterapia (PQT)
padrão, representando uma urgência.

 Pode ser desencadeada por: infecções, stress físico ou emocional,


cirurgias, traumas, vacinação, gestação...

Pacientes com reação devem ser encaminhados para referência da área.


Reações Hansênicas
Podem ser de 2 tipos :

1) Tipo 1 ou reação reversa

ocorre inflamação súbita das lesões pré existentes e/ou


surgimento de novas lesões.

2) Tipo 2 -

a manifestação mais comum é o eritema nodoso hansênico.


Pode haver:
 aparecimento súbito de nódulos (caroços) vermelhos e doloridos;

 piora do quadro geral com febre, mal estar, feridas e


adenomegalias; dor e vermelhidão nos olhos;
 diminuição súbita da acuidade visual; edema de mãos, pernas, pés
e face.
NEURITE

É uma inflamação aguda do nervo periférico que pode


evoluir com sequelas se não for detectada
precocemente.
Pode ocorrer na reação do tipo 1, tipo 2 ou se apresentar
isoladamente
QUANDO SUSPEITAR?
 Paciente apresentando dor aguda, principalmente em nervos
de face, mãos e/ou pés;

 Piora da sensibilidade de mãos e pés;

 Perda súbita da força muscular ou surgimento de paralisias


em face, mãos e pés

O QUE FAZER?
 Encaminhar o paciente para referência da área:
Dermatologista e Terapeuta Ocupacional.
REFERÊNCIAS EM PREVENÇÃO DE
INCAPACIDADES
Com Terapeutas Ocupacionais
CAP Unidades de Saúde
1.0 CMS Ernesto Zeferino Tibau Jr
2.1 CMS Píndaro de Carvalho Rodrigues
2.2 Centro Municipal de Reabilitaçã o Oscar Clark
3.1 Pol. José Paranhos Fontenelle; CMS Mª Cristina R. Paugartten;

Pol. Newton Alves Cardoso


3.2 Centro Municipal de Reabilitaçã o do Engenho de Dentro
3.3 CMS Alberto Borgerth; CMS Augusto Amaral Peixoto;

CMS Clementino Fraga


4.0 CMS Newton Bethlen
5.1 CMS Waldyr Franco; Pol. Manoel G. Silveira Filho
5.2 CMS Belizá rio Penna; CMS Má rio Rodrigues Cid ; CMS Má rio Vitor de Assis
Pacheco
5.3 Pol. Lincoln de Freitas Filho
Quando indicar biópsia de pele na
Hanseníase?
 O diagnóstico da hanseníase , na maioria dos casos é clínico,
mas em algumas situações é necessário a realização de biópsia
para fechar o diagnóstico, que deve preferencialmente, ser
indicada pela referência.

 O material deve ser encaminhado em formol a 10%, em frasco de


boca larga, acompanhado do formulário de solicitação de exame
histopatológico para a referência da CAP.

 Solicitar no pedido de exame histopatológico, coloração para


BAAR.
REFERÊNCIAS PARA
HISTOPATOLÓGICO
CAP REFERÊNCIA LABORATÓRIO
CONTRATADO
1.0 ********** AFIP
2.1 H M JESUS DASA
2.2 H M JESUS DASA
3.1 H FEDERAL AFIP
BONSUCESSO
3.2 ********** AFIP
3.3 ********** AFIP
4.0 H M LOURENÇO DASA
JORGE
5.1 H M JESUS DASA
5.2 H M JESUS DASA
5.3 H M JESUS DASA
HANSENÍASE EM
MENORES DE 15 ANOS

Casos notificados em <15 anos:


além da notificação SINAN,
deve ser preenchido o
Protocolo de Investigação
Diagnóstica de Casos em
Menores de 15 anos (Anexo
C) das Diretrizes para
vigilância,atenção e eliminação da
Hanseníase como problema de
saúde pública do MS 2016.
Casos de Recidiva

Casos notificados como recidiva:

ATENÇÃO:
Além da notificação, deve ser preenchida a Ficha de
Investigação de Suspeita de recidiva (Anexo D) , das
Diretrizes para vigilância,atenção e eliminação da
Hanseníase como problema de saúde pública do MS 2016.
Resumo para acompanhamento
dos casos paucibacilares

1a 2a 3a 4a 5a 6a ALTA
DOSE SUPERVISIONADA

28/28 dias
Blister PB X X X X X X X

Baciloscopia X

Avaliação neurológica simplificada e do grau X X X


de Incapacidade

Notificação SINAN X Informar dados no Boletim Informar


alta por
de Acompanhamento de cura
Casos
Hemograma X

U CR TGO TGP FA X

EAS / EPF X

Regularidade: 6 cartelas em até 9 meses


Esquema simplificado para acompanhamento
dos casos multibacilares

1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9a 10a 11a 12a A LTA


DOSE SUPERVISIONADA

28/28 dias

Blister MB X X X X X X X X X X X X X

Baciloscopia X

Avaliação neurológica X X X X X
simplificada e do Grau de
Incapacidade

Informar dados no Boletim de


Notificação SINAN X Informar
alta por
cura
Acompanhamento de Casos
Hemograma X

U CR TGO TGP FA X
ƍGT

EAS, EPF X

CRITÉRIO DE REGULARIDADE: 12 DOSES EM ATÉ 18 MESES


Bibliografia
 PORTARIA GM/MS 3.125 de 7 de outubro de 2010 -
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/talidomida/legis/portaria_n_3125_hanseniase_2010.pdf

 Cadernos de Atenção Básica N 21 – Vigilância em Saúde -


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_vigilancia_saude.pdf

 Guia de procedimentos técnicos: baciloscopia em hanseníase


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_procedimentos_tecnicos_corticosteroides_hanseniase.pdf

 Manual de Prevenção de Incapacidades

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_prevencao_incapacidades.pdf

 Orientações para uso: corticosteroides em hanseníase


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_para_corticosteroides_hanseniase.pdf
Equipe

Coordenadora de Doenças Transmissíveis:
Patrícia Durovni – pdurovni@gmail.com

Gerente da Dermatologia Sanitária


Cristiane Saad – cristianesaad.sms@gmail.com

Técnicas do Programa de Dermatologia Sanitária


Maria Edilene Lopes


Maria Cristina Dias
Mariana França
Rachel Tardin

Contato: 3971-1796/1639/1665
dermatologiario.rj@gmail.com

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