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Rastreamento:
Importante: exame
Câncer de Mama
● Proliferação maligna das células epiteliais que margeiam os ductos ou os
lóbulos. A proliferação incontrolável de células anormais surge em função
de alterações genéticas, sejam elas hereditárias ou adquiridas, por
exposição a fatores ambientais ou fisiológicos.
● Principal causa de morte por câncer entre as mulheres no mundo
● O câncer de mama demora de 8 a 10 anos para atingir 1 cm - crescimento
lento → diagnóstico tardio
● Metástases → principalmente fígado, pulmão, cérebro e osso
● Estratégia diagnóstica: detecção precoce
Sobrevida
Fatores de risco:
Diagnóstico:
Mamografia:
Câncer de Ovário
● Pior câncer na ginecologia
● Neoplasias maligna → cistos funcionais → predominam no menacme
Fatores de risco:
Diagnóstico:
● Anamnese
● Malignos: descobre com mais ou menos 63 anos
● Se é bilateral - a chance de ser maligno é maior.
● USG ajuda muito - sensibilidade de 80 - 100% → US pélvico, transvaginal e
abdominal.
○ Provável benigno: massa < 8 cm, cápsula fina, unilateral, anecóico,
sem vegetações, etc.
○ Provavelmente maligno: massa na pré-puberdade ou
pós-menopausa, acima de 8cm, cápsula espessa, bilateral,
multilobular, presença de vegetação, septação grosseira, liquido livre
na cavidade (ascite).
Marcadores tumorais:
Estadiamento:
● Só tem uma situação que pode ser tentada cirurgia conservadora: lavado
peritoneal, salpingo-ooforectomia unilateral, linfonodectomia,
omentectomia → apenas no estadio 1A (1 ovário com a cápsula íntegra e
sem lavado peritoneal infectado com células malignas).
Prevenção:
correção de questões
Partograma
● A dilatação cervical é representada por triângulos e a descida da
apresentação por uma circunferência;
CARACTERIZAÇÃO DO PARTO DISTÓCICO (DISFUNCIONAL)
● Conduta: ocitocina
PARADA SECUNDÁRIA DA DILATAÇÃO: caracteriza-se pela persistência da
MESMA DILATAÇÃO evidenciada por dois TVs sucessivos com intervalo de 2 horas
ou mais estando a parturiente em trabalho de parto ativo. causa sofrimento fetal.
● Conduta: cesária
● Conduta: cesárea
● Conduta: ocitocina.
Correção da prova:
Mulher, 24 anos, vai a consulta de pré natal na UBS. Nessa consulta o médico calculou a
idade gestacional em 41 3/7 semanas de acordo com ultrassonografia de 12 semanas de
gestação e encaminhou a paciente para avaliação na maternidade de referência. Exame
físico: bom estado geral, corada, hidratada, anictérica, acianótica. Sinais vitais: pressão
arterial 110 x 75 mmHg, frequência cardíaca 88 bpm. ACV e respiratório sem alterações.
Abdômen: gravídico, altura uterina 34cm, batimentos cardíacos fetais 136bpm, dinâmica
uterina ausente, tônus uterino normal. Exame ginecológico: especular sem alterações;
toque: colo uterino amolecido e anteriorizado, esvaecido 70%, pérvio para 5 cm,
apresentação cefálica, vértice da apresentação na altura 0 de De Lee. Frente ao
descrito assinale qual a conduta mais adequada?
Mulher de 22 anos. Abdômen: gravídico, altura uterina 34 cm, batimentos cardíacos fetais
136bpm, tônus uterino normal, dinâmica uterina presente. Exame ginecológico: especular
sem alterações; toque colo fino, pérvio para 4 cm, bolsa íntegra, apresentação
cefálico. Foi acompanhada pelo partograma abaixo, qual seria o diagnóstico e conduta?
Apresentação cefálica
CARDIOTOCOGRAFIA
DR CONIVADO
● Defina o Risco
● COntrações
● NÍvel
● Variabilidade
● Acelerações
● Desacelerações
● Opinião
● Se for uma atleta por exemplo, sem comorbidades, olhamos de uma forma,
já pacientes obesas, cardiopatas, olhamos de outro jeito.
4º Passo: Olhar as variações a cada batimento que a linha de base ela sofre
● Variabilidade
● Normal = 06-25 bpm de amplitude
● Observa-se um minuto da linha de base, pega-se o maior batimento e o
menor. A diferença entre os dois valores é a variabilidade.
5º Passo: Olhar as acelerações - 15 bpm por 15 seg
● São além da linha de base tenho queda dos batimentos de 15 bpm por pelo
menos 15 seg - caracterizado uma desaceleração transitória
● Podem ser precoces, variáveis e tardias
Categoria II - Indeterminada
categoria 1 -
● Esse número precisamos decorar (do HAPO) → 75g (92 → 180 → 153) teste oral
da glicose.
● 1 ponto alterado já é diagnóstico de DM
● Diabetes Gestacional
○ GJ ≥ 92 mg/dl e ≤ 125 mg/dl
○ Pelo menos 1 valor do TTOG 75g alterado
○ Jejum: ≥ 92 mg/dl
○ 1h: ≥ 180 mg/dl
○ 2h: ≥ 153 mg/dl e ≤ 199 mg/dl
● Tratamento: mudança do estilo de vida, controle do peso, controle de
dislipidemia, Antecipação do parto: via obstétrica. Se tiver intercorrência faz
cesárea.
● Se a glicemia da gestante estiver alta em jejum → insulina NPH
● Se a glicemia pós prandial estiver alta → insulina regular
Abortamento
● Abortamento: Perda de conceptos até 20 semanas completas, 500g ou
16,5cm desde que tenha feto.
● Se perder mais do que 20 semanas → Parto Prematuro. Antes de 20
semanas → aborto.
Tipos de Abortos:
Aborto Evitável
● O Colo uterino tem que estar fechado (impérvio) para para ser um aborto
evitável.
● Sangramento uterino antes das 20 semanas
● Conduta: Repouso, abstinência sexual, analgesicos, buscopan composto e
progesterona.
Aborto Inevitável
Gravidez ectópica
● Gravidez em que o embrião implanta e desenvolve fora da cavidade uterina
● Pode ser no útero sem ser na cavidade uterina (ex: corno do útero, cervical).
● 90 - 95% dos casos é na tuba uterina
● Sinais clínicos: atraso menstrual, dor abdominal, sangramento genital,
toque com dor discreta na palpação do anexo
● Diagnóstico: Pensar sempre quando tiver dor abdominal → suspeitar de
gravidez ectópica → pedir bHCG e USG transvaginal.
● Tratamento:
○ Cirúrgico radical ou conservador → Quando a gestação está com
sinais vitais instáveis ou hemoperitônio; Gravidez ectópica avançada
○ Tratamento medicamentoso → Fármaco Metotrexato
○ Conduta expectante
Mola
● Mola completa: Feto, cordão e membranas sempre ausentes → mais
intensa
● Mola parcial: Um feto + uma mola.
● Diagnóstico Clínico:
○ Amenorreia
○ Ausência de mov. fetais
○ Hemorragias e sangramentos indolores, intercalados com
corrimento branco, amarelado de odor intenso,
○ Útero num volume maior que o esperado
● Tratamento: Esvaziamento uterino (AMIU, aspiração, CTG), Histerectomia.
Placenta Prévia
● Implantação total ou parcial de qualquer parte da placenta no segmento
inferior do útero após 28 semanas de gestação
● Sangue vivo, sem outros sintomas associados, sem nenhum motivo, de
início súbito e pode ser reincidente.
● Conduta:
○ Placenta Prévia Total: sempre cesárea
○ Placenta Prévia Parcial: cesariana
○ Placenta Prévia Marginal: parto vaginal é permitido (atentar-se a
quantidade de sangramento)
Rotura Uterina
● Consiste no rompimento parcial ou total do miométrio durante a gravidez
ou no momento do parto
● Quadro Clínico: Quadro de abdome agudo grave, Intensa dor, Hemorragia,
Irritação peritoneal, Pode evoluir para choque hipovolêmico, Alteração da
vitalidade fetal.
● Conduta: Estabilização hemodinâmica, Cirurgia.
● SÍNDROME HELLP
○ Hemólise, Elevação Enzimas Hepáticas, Baixa contagem de
plaquetas
○ É uma complicação grave da pré-eclâmpsia
○ Se essa vasoconstrição for no fígado → Isquemia hepática por má
perfusão (a isquemia começa nos espaços periportais) → o fígado
entra em falência → necrose → Ruptura hepática
○ Conduta: internar a paciente grávida
SÍFILIS
● Doença transmitida por contato sexual
● Sífilis adquirida, sífilis na gestante, sífilis congênita
● Bactéria espiroqueta → Treponema pallidum
● Sífilis primária: Formação do Cancro duro → lesão única, indolor, que tem a
borda bem delimitada, base endurecida e fundo limpo e não dói, não tem
sinais flogísticos.
○ Some sozinha (3 - 8 semanas). Se tratar, some mais rápido.
○ Altamente infectivas
○ Período de incubação = exposição, infecção, tempo para manifestar
sintoma.
○ Janela Imunológica = exposição, infecção e tempo para aparecer
anticorpos.
● Sífilis secundária:
○ Aparece de 6 semanas a 6 meses depois da resolução do cancro
duro
○ Doenças exantemáticas agudas ou síndromes mono like
○ Síndrome Mono-like = conjunto de sintomas → faringite,
linfonodomegalia e mal estar geral (febre)
○ Rash Cutâneo → erupção cutânea, maculopapular, eritematosa, em
ambos os membros, pode pegar face, e principalmente em palmas e
plantas dos pés.
○ Alopecia e madarose
○ Sífilis secundária se não tratar → sífilis latente.
● Sífilis latente:
○ Esses casos, em até 25%, podem dar um quadro de novos episódios
de sífilis secundária (que passa sozinho).
○ Esses novos episódios tendem a ser menos sintomáticos (mais
fracos)
○ Depois de 1 ano, 2 anos - para reativar o secundarismo.
● Sífilis terciária:
○ É uma doença órgão-específica
○ A sífilis terciária acontece quando o paciente não é tratado
○ Não melhora espontaneamente → doença que dá sequelas
progressivas e destrutivas
○ Manifesta 2-40 anos após infecção primária
○ Principais órgãos:
■ Cardiovascular - aorta torácica
■ Sistema Nervoso Central (principal) → Lesão no corno posterior
da medula → tabes dorsalis (degeneração dos neurônios do
corno posterior da medula responsáveis pela informação
sensorial)
■ Pele (Goma Cutânea)
○ Manifestações Terciárias
■ Cutâneas: goma sifilítica
■ Aneurisma de aorta → pode ocorrer dissecção de aorta ou
insuficiência de válvula aórtica
■ Alterações neurológicas → pode dar goma sifilítica no cérebro
● Avaliação: Testar outras IST → HIV (anti-HIV), hepatite B, C e A (HBV, HCV,
HAV) → Muito importante para diagnosticar, imunizar ou tratar essas outras
IST’s
● Diagnóstico:
○ A primeira sorologia a vir positiva é o teste treponêmico → cerca de 7
dias após o cancro duro
○ O segundo teste que vem positivo é o teste não treponêmico →
detectam anticorpos não específicos do treponema → é quantitativo
→ titulação (mas não infere tempo de infecção ou gravidade)
● Treponêmicos: teste rápido, teste treponêmico (identifica o treponema)
● Não treponêmicos:
○ VDRL (Mostra atividade da doença)
○ Titulações: Geralmente vai até 1:1024 (a partir disso o laboratório só
coloca maior que 1:1024) → Isso significa que quanto maior a titulação
(mais diluída dando reagente) mais anticorpos têm.
● 3 situações de falso negativo no não treponêmico: janela imunológica,
sífilis muito tardia e fenômeno de prozona (anticorpos atrapalham a
reação de aglutinação).
● Diagnóstico de Neurossífilis: VDRL positivo no líquor + Alterações de
celularidade (> 10 células)
Tratamento
Incontinência Urinária
● Incontinência Urinária = perda involuntária de urina
● Incontinência de esforço: quando é submetida a esforço a pessoa perde
urina → tosse, espirro, fazer força
● Incontinência relacionada à urgência → A pessoa sai correndo porque se
não faz xixi na roupa → muito comum no climatério
● Tem pessoas que têm incontinência mista → urgeincontinência
● Incontinência urinária contínua → Lesão da bexiga por fístula (traumas, CA
de bexiga, cirurgias..)
● Prolapso: Descida, queda ou saída de órgãos da sua posição normal.
● Diagnóstico: Estudo Urodinâmico Computadorizado = Padrão ouro
● Tratamento clínico (conservador): medicamentoso e fisioterapia
(reabilitação perineal). Ter bons hábitos.
● Cirurgia: rede - material sintético que suspende
● Injeção de silicone periuretral - para fechar o esfíncter uretral
● Laser Vaginal - está sendo muito usado agora
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP)
● É uma consequência da vulvovaginite
● É uma doença que causa inflamação dos órgãos pélvicos
● trichomonas, neisseria ou clamídia, que não foi vista ou não foi tratada →
inflamação da trompa (salpingite) = doença inflamatória pélvica - trompa
estará hiperemiada, edemaciada e com dor.
● Via da infecção: cervicite → endometrite → salpingite/ooforite/ATO →
peritonite
● O que ela realmente precisa ter para eu saber clinicamente que ela está
com DIP: critério maior → dor em baixo ventre espontânea, dor à
palpação anexial, dor à mobilização cervical → faço exame especular:
pode ou não ter corrimento
● USG = para avaliar se tem abscesso no tubo ovariano → se tiver abcesso tem
que drenar e dar antibiótico.
● Se internou e não melhorou: tem que abrir pra ver se tem peritonite, sepse
● Se tiver DIPS de repetição: RM ou TC para ver se tem algo que não vemos
no USG
● Se souber que é por aderências → laparoscopia
● Tratamento:
○ Se for salpingite: casa com antibiótico VO
○ Se não melhorar = interna
● Se avaliou clinicamente, pediu US e veio com abcesso → interna: 4-5h de
antibiótico EV = laparoscopia para retirar o abcesso.
● Se tiver 48h de antibiótico em não e não melhorou → interna – antibiótico
EV por 48h → se melhorar: VO em casa.
Questões
● Abortamento inevitável.
Correção P3
Mulher de 26 anos, procura a UBS para consulta de rotina. Realizou pela primeira
vez, a citologia oncológica na consulta anterior e veio para o resultado. Ela tem
vida sexual ativa há 5 anos e teve 3 parceiros sexuais nesse período. Nega
antecedentes pessoais de outras doenças e cirurgias. Exame físico: bom estado
geral, ativa, contactuante, eupneica. Sinais vitais: pressão arterial 100/70mmHg,
frequência cardíaca 78bpm, frequência respirtória 14IR/min. ACV e respiratório
sem alterações. Abdômen: plano, RHA presentes, ausência de VCM, indolor a
palpação superficial e profunda, DB negativo. Exame ginecológico sem alterações.
O resultado da citologia revela a presença de lesão intraepitelial escamosa de
alto grau. Qual a conduta preconizada?
Mulher de 17 anos, vem à UBS para consulta de rotina. Quer iniciar vida sexual e
pretende usar como método contraceptivo, anticoncepcionais orais combinado. A
paciente quer saber como age a pílula. Considere os mecanismos de ação para
marcar (V), se verdadeiro ou (F), se falso nas seguintes situações: (V) Bloqueio da
ovulação. (F) Proliferação endometrial. (F) Aumento da aflição do muco cervical.
(V )Modificação da contratilidade tubária. A sequência CORRETA é
● V,F, F, V
● Inibidores de prostaglandinas.
Jovem, sexo feminino, 16 anos, vem à consulta na UBS. Refere que as colegas da
mesma idade, todas já tiveram a menstruação e ela ainda não. Nega
tabagismo, uso de drogas. Desenvolvimento escolar normal. Nega relações
sexuais. Nega comorbidades. Antecedentes familiares: pais saudáveis. Ao exame
físico: bom estado geral, ativa, contactuante. Altura de 165 cm, 53 Kg. Sinais vitais:
pressão arterial 110/70 mmHg, pulso 80 bpm. ACV e respiratório sem alterações.
Abdômen: plano, RHA presentes, flácido, indolor à palpação superficial e
profunda, DB negativo. Exame ginecológico: mamas: aréola e papila formam
montículo secundário (M4 de Tunner); inspeção vulvar: pêlos pubianos com
formação igual à de adulto (P4 de Tunner); especular e toque não realizados. Qual
a hipótese diagnóstica mais adequada?